sexta-feira, 10 de abril de 2015

Preço do m² cresce em três das 33 cidades analisadas pelo DMI-VivaReal

Índice DMI-VivaReal aponta valorização real no preço do m² em apenas três das 33 cidades analisadas no 1° trimestre de 2015

Brasília teve maior aumento no valor do imóvel para venda, em aluguel as principais altas foram na Região Sul


O VivaReal, portal de anúncios de imóveis líder no Brasil, apresenta o DMI-VivaReal, com análises referentes a indicadores do setor imobiliário no 1º trimestre de 2015. Neste trimestre, a amostra contemplou 33 cidades em diferentes regiões do País. Entre os mercados analisados, apenas Brasília (+10,4%), Balneário Camboriú (+ 4,4%) e Goiânia (+3,8%) apresentaram valorização real para venda no período - acima do IPCA acumulado para o primeiro trimestre de 2015 (3,50%).

O DMI (Dados do Mercado Imobiliário) é o levantamento realizado pelo portal com sua base de mais de 3 milhões de classificados. O índice também teve como destaques em valorização do preço mediano de venda Florianópolis (+3,2%), Vitória (+ 2,7%) e Salvador (+2,6%). Em relação à desvalorização, seis cidades tiveram queda nominal no valor médio do metro quadrado do imóvel: Joinville (-5,2%), Porto Alegre (- 1,5%), Belo Horizonte (-0,4%), Londrina (- 0,3%), Fortaleza (-0,2%) e Barueri (-0,2%).

Mesmo com a desaceleração da economia e com o impacto já percebido no mercado imobiliário neste primeiro trimestre de 2015, Lucas Vargas, vice-presidente Comercial do VivaReal, defende que o consumidor não deve esperar por uma queda brusca nos preços para comprar seu imóvel. “Apesar de ter ocorrido queda real no valor mediano do metro quadrado em algumas cidades, não vemos variações que justifiquem que os valores dos imóveis venham a ter uma grande redução nos próximos meses", afirma Vargas.

No período analisado, Brasília (R$ 8.400,00/m²), Rio de Janeiro (R$ 7.394,03/m²) e Balneário Camboriú (R$ 6.875,00/m²) apresentaram os preços medianos do m² mais caros. Os mais baratos foram em cidades do interior, como Novo Hamburgo (R$ 2.833,33/m²), São Leopoldo (R$ 3.012,42/m²) e Sorocaba (R$ 3.103,44/m²).

Aluguel: Região Sul é destaque para valorização do m²

No primeiro trimestre do ano, a Região Sul teve três das cinco cidades com maior valorização no preço mediano do m² para aluguel. Em primeiro lugar ficou Balneário Camboriú, com +27,7% de valorização – a cidade também ficou entre as cinco mais valorizadas para venda
. Em seguida podemos apontar Londrina (+8,6%) e Canoas (+4,9%). Além disso, se destacaram Jundiaí (+ 3,8%) e Guarulhos (+3,7%) entre as mais valorizadas. O cenário de aluguel se mostrou mais positivo que o de venda, uma vez que 13 entre as 33 cidades estudadas apresentaram crescimento acima do IGP-M acumulado (1,04%).

As principais desvalorizações ocorreram em Natal - com queda de -4,5%, seguida por João Pessoa (-4,4%), Rio de Janeiro (-2,8%), Vitória (-1,75%) e Barueri (-1,33%). As cinco cidades com o m² mais caro para aluguel são: Rio de Janeiro (R$ 42,86/m²), São Paulo (R$ 36,76/m²), Brasília (R$ 33,19/m²), Barueri (R$ 31,01/m²) e Santos (R$ 29,85/m²).

Sobre o DMI

O DMI- VivaReal (Dados do Mercado Imobiliário) é um estudo realizado pelo portal VivaReal desde 2013. O objetivo do levantamento é disponibilizar informações de preço, oferta e demanda de imóveis para consumidores e profissionais do setor, tornando mais transparente o processo de aquisição/locação de um imóvel e aumentando a eficiência do mercado imobiliário.

A metodologia considera apenas zonas e bairros cujo inventário de imóveis é significativamente relevante. Como referência para todos os dados de preço, utilizamos valores medianos dos imóveis usados ofertados no site e nos aplicativos móveis do VivaReal.

Para realizar simulações ou baixar o relatório completo, acesse www.vivareal.com.br/ dmi.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Veja quais são as responsabilidades de inquilino e proprietário do imóvel

Quem mora em casa ou apartamento alugado costuma ter dúvidas sobre quando é a hora de transferir alguma conta para o proprietário do imóvel.
Contas de manutenção e conservação do imóvel pesam no bolso do inquilino (Foto: Shutterstock)
Para as locações feitas no Brasil, normalmente o inquilino paga, além do aluguel, o IPTU, as tarifas cobradas pelos serviços de utilidade pública (como energia e gás), a manutenção e conservação do imóvel e também as despesas do condomínio e seguro contra incêndio, caso viva em apartamento.
O proprietário, por sua vez, fica responsável pelos investimentos de capital no imóvel – inclusive as despesas extraordinárias de condomínio.
O advogado Marcelo Valença, responsável pela área de Direito Imobiliário do escritório Aidar SBZ Advogados, diz que se o problema a ser resolvido estiver em uma coluna de sustentação do prédio ou num encanamento que leva água do térreo até a caixa d´água, a responsabilidade será do proprietário.
Valença alerta que se há um defeito na fiação elétrica entre o poste e o quadro de força da casa quem deve arcar com a despesa é o dono do imóvel. Por outro lado, se o pepino estiver nas telhas, canos ou fios que saírem das colunas ou troncos principais, a conta vai para o locatário.
Veja abaixo o que mais é de responsabilidade do inquilino e o que diz respeito ao proprietário:

Cupim
Quando a infestação começa após a locação, o inquilino deve contratar e pagar pela dedetização. Se o foco já existia antes do contrato, a responsabilidade é do dono.

Encanamento e fiação
Caso as instalações apresentem problemas antes da locação, a troca deve ser providenciada pelo locador. Entupimentos, vazamentos, curtos e outros danos causados pelo inquilino devem ser pagos por ele.

Fachada
Caso a assembleia do condomínio decida reformar a fachada do prédio (com pintura, por exemplo), a conta vai pesar no bolso do proprietário. Se optar apenas por lavar a fachada, ou seja, fazer uma manutenção, o custo vai para o inquilino.

Despesas do condomínio
São de responsabilidade do inquilino todas as despesas de manutenção, como limpeza, conservação e pintura das instalações e dependências de uso comum. Consumo de água, luz, esgoto, manutenção e conservação dos jardins, elevadores, bombas hidráulicas, interfones, portões, segurança, equipamentos de lazer, piscina e sala de ginástica também pesam no bolso do morador.
Despesas extraordinárias de condomínio, como obras de reformas de melhorias ou que interessem à estrutura integral do imóvel, vão parar na conta do proprietário, assim como obras de manutenção destinadas a repor as condições de habitabilidade do edifício, pintura da fachada e esquadrias externas, compra e instalação de equipamentos em geral e decoração e paisagismo nas áreas comuns.

Transforme o quarto de empregada em uma área útil. Veja ideias

Quarto de empregada pode se tornar mais útil e organizado, como um closet para o quarto (Foto: Shutterstock)
Quarto de empregada pode se tornar mais útil e organizado, como um closet para o quarto (Foto: Shutterstock)
Está cada vez mais difícil achar apartamentos novos com quarto de empregada. Antigamente era tratado como um quesito necessário para as famílias, mas hoje em dia as pessoas preferem contratar diaristas, dispensando a presença de uma doméstica integralmente. Mas e os apartamentos antigos que possuem este cômodo e que não é mais utilizado? O que fazer?
Geralmente o quarto de empregada passa a ser o “quartinho da bagunça” ou uma dispensa, mas ele pode ser facilmente transformado em um ambiente extra, diferente e divertido. Basta ter ideias criativas e aplicar o trabalho.
Para as arquitetas Natália Meyer e Danielle Cortez, cada canto do imóvel é importante para a concepção do projeto. “O quarto pode ser explorado de acordo com as necessidades de cada cliente”, dizem.
Mas lembre-se, antes de tudo é necessário estudar a planta do imóvel, recomenda a arquiteta Christiane Roy. “É importante avaliar as possibilidades de inverter aberturas ou ampliar ambientes vizinhos, aproveitando esse cômodo”.
Fitness em casa – Estes cômodos, geralmente, são bem reduzidos. A ideia da arquiteta Gil Almeida é utilizar equipamentos versáteis, como o TRX, que acoplado à laje serve como fonte de diversos exercícios funcionais. Ela sugere, ainda, colocar espelhos para ampliar o ambiente e ajudar na malhação.
É possível fazer uma academia em casa em um espaço pequeno (Foto: Shutterstock)
É possível fazer uma academia em casa em um espaço pequeno (Foto: Shutterstock)
“É importante também incluir barras para alongamento, prateleiras aéreas para os demais acessórios como pesinhos, bolas de alongamentos e acessórios para yoga. Outra dica legal é a instalação de um som ambiente e uma TV que podem acrescentar mais animação ao ambiente”, sugere Gil.
Outra ideia é acrescentar o uso de sancas com luzes de LED, que podem ser utilizadas para a cromoterapia, além de proporcionar um efeito diferente no quarto. “Assim, no lugar de um espaço sem utilidade, você terá um ambiente de exercícios e relaxamento individual totalmente no conforto do seu lar e ainda pode ficar muito charmoso e atraente, assim não terá desculpas na hora de se exercitar”, completa a arquiteta.
Amplie um ambiente – Para fazer a ampliação, Christiane aconselha primeiramente a verificar a possibilidade de aumentar aberturas, invertendo portas ou criar janelas internas para tornar o uso dentro do quarto de empregada mais agradável.
“Como este ambiente é pequeno, vale investir em marcenaria planejada, pois otimiza o espaço e o custo não é tão alto”, diz Christiane.
Se a planta do apartamento permitir, é possível ampliar a cozinha e transformá-la no estilo americano (Foto: Pinterest)
Se a planta do apartamento permitir, é possível ampliar a cozinha e transformá-la no estilo americano (Foto: Pinterest)
Caso seja necessário tornar este espaço em um lugar onde o morador irá de fato passar parte do seu tempo, é muito importante garantir ventilação e iluminação. Se o uso for somente para manter organizados livros e papeis, com uso rápido e esporádico, uma boa marcenaria resolve, acrescenta a arquiteta.
“Como os apartamentos novos tem dormitórios cada vez menores, e por consequência, poucos armários, dependendo de onde este cômodo se localiza na planta, é possível inverter aberturas, transformando-o em closet ou roupeiro. Para este uso não é necessário preocupação com janelas”, finaliza Christiane.
Cantinho do hobby – Pensar em um espaço para trabalhos manuais ou para coleção de materiais pode ser uma boa dica, comentam Natália e Danielle. “Colecionar itens pode necessitar de algum espaço, que muitas vezes, não encontramos nas salas dos apartamentos”.
Para organizar, as arquitetas aconselham colocar uma bancada de trabalho e diversos organizadores instalados nas paredes, deixando tudo a mão para facilitar o trabalho.
“A iluminação adequada, a escolha de um piso mais aconchegante ou um tapete e uma poltrona confortável deixarão o ambiente mais agradável e funcional”, completam Natália e Danielle.
Por que não transformar o "quartinho da bagunça" em um espaço de trabalho organizado? (Foto: Pinterest)
Por que não transformar o “quartinho da bagunça” em um espaço de trabalho organizado? (Foto: Pinterest)

Saiba como e onde montar seu home-office

home-office
Aproveite o cômodo vazio para fazer um home-office (Fotos: Shutterstock)
Hoje em dia é cada vez mais comum para alguns profissionais fazer home-office algumas vezes por semana. Para isso, é preciso ter um local preparado para atender a essa necessidade, oferecendo conforto e ergonomia.
“Os home-offices são espaços que podem ser criados em áreas já preestabelecidas, como em um dormitório que não está sendo utilizado, ou pode ser improvisado utilizando espaços livres do apartamento ou da casa que não atrapalhem a circulação, como embaixo de escadas, em corredores com largura maior que 1,10cm, nos próprios dormitórios, com uma marcenaria bem elaborada, e até na varanda se a área tiver fechamento em vidro”, opinam as arquitetas Erica Mare e Juliana Junqueira.
Para o arquiteto Gerson Fernandes Brancalião, tudo vai depender do tamanho do local que se tem disponível para montar o home-office. “O ideal é que seja em um espaço entre 7 e 9 m², mas é possível também montar m lugares menores”, diz.
home-office embaixo da escada
O vão da escada é um bom lugar para montar um escritório em casa
Se o home-office for montado em um quarto vago da casa, as adaptações são menores. Um dormitório vago é ideal para isso, mas vale ressaltar que não dá para fazer reuniões com clientes ou fornecedores neste espaço, alerta Brancalião.
O primeiro passo é verificar se há tomadas suficientes no local para ligar aparelhos eletrônicos. Depois, deve ser providenciada uma boa bancada de trabalho, que deve atender às necessidades de quem vai trabalhar no local, além de uma estante e armários para guardar livros e documentos.
Se o home-office for em uma dependência de empregada ou na varanda, que tem um tamanho mais reduzido, além da preocupação com tomadas e iluminação, a sugestão é colocar uma mesa retrátil dentro de uma estante, já que assim é possível ganhar mais espaço no local.
home office varanda
Varanda pode ganhar ares de home-office e facilitar a vida de quem trabalha em casa (Foto: Reprodução/Pinterest)
A mesma ideia de mesa retrátil na estante pode ser usada em uma sala ou corredor, por exemplo, assim o móvel não fica à vista e o espaço fica bem mais confortável.
“Não aconselho que seja feito um home-office no dormitório, já que pode atrapalhar o sono. Imagine um casal em que o marido gosta de trabalhar de madrugada e a mulher levanta cedo? Isso pode ser bem incômodo. Mas se for um quarto grande, é possível montar um espaço para escritório. O importante é tentar manter a privacidade de quem quer dormir e o conforto para quem quer trabalhar”, argumenta Brancalião.
home-office no corredor
Corredor também pode servir para um pequeno home-office (Foto: Reprodução/Pinterest)
Independentemente do local, para Erica Mare e Juliana Junqueira, para ter um home-office o essencial é ter organização para que o espaço de trabalho seja aconchegante e prático e não atrapalhe a rotina dos moradores.
“Prateleiras ou móveis altos são uma boa sacada na hora de armazenar pastas e papéis. Caixinhas e organizadores deixam a mesa ou bancada de trabalho sempre livres, em ordem e com bom visual”, afirmam.
Segundo elas, uma cadeira ou poltrona aconchegante e uma luminária de mesa são itens necessários para tornar o trabalho mais produtivo. “Outra dica é montar esse espaço com objetos que tragam boas memórias, como fotos de viagens, livros, quadros e imagens de referências, tudo para deixar seu cantinho com personalidade e especial”, finaliza Erica.
home-office aconchegante
Home-office deve ser aconchegante por um melhor bem-estar

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Veja como decorar um quarto de casal de filhos de sexos e idades diferentes

quarto dos filhos
Aposte nas cores para dividir o quarto de uma menina e um menino (Foto: Reprodução/Pinterest)
Decorar um quarto de casal de filhos, ou para três, com sexos e idades diferentes é um desafio. Segundo o arquiteto Anderson Schmidt, em primeiro lugar, é preciso entender cada um dos filhos e conhecer seus comportamentos e preferências.
“Nesses casos trabalhamos as cores e texturas, usando objetos pessoais de cada um como decoração e roupas de cama diferenciadas para que o ambiente seja dividido visualmente”, afirma.
Uma dica da arquiteta Gisleide Santos Oliveira é colocar duas camas de solteiro, uma de cada lado do quarto, e decorar cada lado com as cores preferidas dos filhos, como rosa do lado dela e azul do lado dele, por exemplo.
“Caso não queira pintar as paredes, é possível comprar camas com cabeceiras customizadas para ele e para ela”, avisa.
cabeceira colorida
Cabeceira colorida é outra opção para separar o espaço de cada um (Foto: Reprodução/Pinterest)
“Trabalhar com alturas diferentes de camas também é uma solução para separar os dois mundos”, diz Schmidt. Ele acredita que, entendendo cada filho, é possível integrar harmoniosamente o espaço somente utilizando técnicas de projeto e construtivos, como marcenaria, ergonomia e estética.
Gisleide recomenda manter as paredes em tons neutros e abusar dos acessórios e da decoração. Se o espaço for pequeno pode-se colocar um beliche e investir em acessórios e prateleiras com os objetos dele e dela separados.
“Também é interessante ousar em roupas de cama para ele e para ela. O importante é que, mesmo dividindo o quarto, os irmãos consigam manter sua individualidade e retratar, naquele espaço, a sua personalidade e o que gostam”, conclui a arquiteta.
quarto de um casal de filhos
Os beliches são ótimos opções para separar os “dois mundos” (Foto: Shutterstock)

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Vagas de garagem é fator decisivo no preço do imóvel

Vagas-de-garagem
Os imóveis estão cada vez mais parecidos, diga-se de passagem, todos atendem um padrão. A diferença está em outros itens: tamanho, localização, capricho no local e o número de vagas de garagem. No Rio de Janeiro, por exemplo, a diferença de preço entre imóveis com ou sem garagem chega a 23%.
Hoje a garagem é qualificada como uma área fundamental do apartamento. Para o comprador, a falta de garagem é um problema grave. Logicamente, o custo da construção é adicionado ao valor total do imóvel. Mais uma vez, a lei de oferta e demanda influencia no preço. Quanto menor o número de espaços para estacionamento na região, maior será o preço da vaga.
A falta de investimentos no transporte público e o aumento dos financiamentos para a compra de veículos foram decisivos para ampliar a necessidade de garagens. Além disso, com o boom imobiliário, muitos terrenos usados como estacionamentos foram vendidos para a construção de apartamentos.
Ao negociar um imóvel em um local com poucas opções de estacionamento, o corretor de imóveis deve evidenciar esse dado. Se o imóvel possui mais de uma vaga, certamente, seria um boa ideia informar isso nos anúncios. Atualmente, ter duas ou mais vagas de garagem é um luxo para poucos.
Se o corretor negociar um imóvel com alguém que não ocupe a vaga, o profissional pode ajudar o comprador a alugar a vaga para um terceiro. O valor mensal de uma vaga custa entre R$50 a R$200 dependendo das características do local.
William Cruz – Colunista do PortaisImobiliários.com.br, uma rede de portais de imóveis, como o portal de Imóveis em Almirante Tamandaré| imoveisalmirantetamandare.com, presente em mais de 260 cidades do Brasil.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Hortas em casa para quem gosta de cultivar plantas e ter temperos sempre à mão

Horta com puxadores para facilitar o deslocamento das plantas para outro local da casa  (Foto: Divulgação)
Horta com puxadores para facilitar o deslocamento das plantas para outro local da casa (Foto: Divulgação)
Rio de Janeiro – Da vivência no interior Mariana Guimarães trouxe o gosto pelo cultivo de plantas. Depois de se mudar para a capital carioca, a arte-educadora resolveu criar um cantinho em seu apartamento de Laranjeiras para ter cebolinha, alecrim e pimenta. Quem gosta de ter temperos frescos sempre à mão tem na horta caseira uma boa dica. E essa delícia pode ser desfrutada em ambientes pequenos de forma bem criativa.
“Um ponto importante é com relação à criação de espaços para o cultivo já que os apartamentos são cada vez menores. É possível aproveitar cantinhos, paredes e grades de varanda. Mas, é preciso que o lugar para a instalação da horta receba pelo menos duas horas diárias de sol. Isso aumenta a produtividade da planta. Como a horta demanda também atenção é importante que fique próxima. Para uma cliente, moradora de um apartamento grande, criei um carrinho de chá que podia ser levado da varanda para sala ou cozinha”, explica a paisagista Ana Paula Souza, responsável pelo projeto de horta de Mariana Guimarães e proprietária da Hortinha.
 
Para um apartamento compacto, Ana Paula projetou uma hortinha em canteiros móveis, na janela, com puxadores para facilitar a movimentação da janela para a bancada. Os vasos foram embutidos em cachepôs, evitando serem colocados diretamente sobre a madeira.
Fazer hortas produtivas em um apartamento é sempre um desafio. É preciso conciliar espaço reduzido com facilidade de acesso e conforto para a manutenção. Com este propósito, em Ipanema, a arquiteta Sophia Galvão colocou na varanda um biombo de bambu com jardineiras, onde um aparador debaixo do painel foi projetado junto com uma cadeira em madeira para a pessoa poder sentar e trabalhar. 
 
“O local da instalação da horta deve ter boa luminosidade e água disponível em quantidade e próxima ao lugar. Além disso, cada espécie de planta precisa de um tratamento específico, porque cada uma tem um ciclo diferente de crescimento. Por esse motivo é recomendável sempre buscar informações antes do cultivo”, lembra a arquiteta.
Inventividade é o que não falta. No projeto do arquiteto Duda Porto, uma hortinha foi criada na cozinha em caixas de madeira presas a um trilho na parede, que podem ser soltas e apoiadas na mesa. O manjericão ocupa o primeiro andar, enquanto o alecrim assume o segundo e pimentas o terceiro. 
Horta removível em cozinha
Horta removível em cozinha
“Criamos um trilho de madeira com prateleira para apoiar caixas, feitas de compensado naval e revestidas de laminado freijó, que podem ser removidas seja para a mesa da cozinha ou para onde houver maior incidência de sol. Para valorizar a horta, colocamos um espelho bronzeado e para que ela se mantenha sempre viçosa, aconselho que as plantas sejam regadas duas vezes por semana e borrifadas com água todos os dias’, diz o arquiteto Duda Porto.
Tempero é que não vai faltar, numa decoração onde cheiro e sabor também fazem parte do ambiente. Além disso, a horta caseira é livre de agrotóxicos e a variedade de temperos sempre à mão incentiva o preparo de pratos criativos. A comida acaba ficando mais cheirosa e saborosa com hortaliças frescas.

Aproveite melhor os espaços da sua casa

Um corredor largo com um vão vazio, uma parede extensa ou um quarto de empregada sem utilização. Já pensou em aproveitar esses ou outros espaços aparentemente sem serventia para organizar sua casa e torná-los mais funcionais em seu dia-a-dia?
Segundo o arquiteto Augdan de Oliveira Leite, os espaços que mais sobram em uma residência são os do corredor, da varanda e do quarto de empregada. “Quando o corredor for mais largo que 90 cm (o padrão do mercado) pode-se utilizar uma parte para um pequeno home office”, diz.
Para aproveitar melhor os espaços, o ideal é ter em mente qual será exatamente o seu uso, indicam os especialistas (Fotos: Adriana Victorelli)
Leite também sugere que haja um olhar especial sobre a varanda. “Especialmente as varandas de apartamento antigo, que são menores e não podem servir como espaço gourmet”, diz.
O arquiteto sugere a colocação de vidros nesse tipo de varanda para que seja possível transformar o ambiente em um home office com uma mesinha para computador e cadeira no canto. Trabalhar olhando a paisagem é sensacional”, diz.
Outra dica de Leite é transformar essa varanda em uma saleta de jogos. “Basta investir em uma mesinha d e dupla função que sirva também como um tabuleiro de jogos”, aconselha.
Outro exemplo é utilizar um espaço no corredor para fazer um escritório com portas de armário
No quarto de empregada é possível potencializar a serventia do armário utilizando uma parte para guardar produtos de limpeza e a outra para organizar material de escritório. “Nesse ambiente, seria interessante usar uma parte da parede com armário e a outra preencher com uma estante”, comenta Augdan.
Outra ideia do arquiteto é colocar uma escrivaninha atrás do sofá que terá a função de aparador e de uma estação de trabalho. A arquiteta Adriana Victorelli diz que, para aproveitar melhor os espaços, o ideal é ter em mente qual será exatamente o seu uso.
“Quem gosta de fazer bolo e cozinhar, por exemplo, seria interessante investir em uma bancada na cozinha para colocar a batedeira, um armário para guardar as asssadeiras e providenciar um forno compatível”, diz Adriana.
A utilização do espaço embaixo da escada, no caso de residências, também é outra alternativa
Ela conta que, em um projeto cujo cliente gostava de jogos de cartas, inseriu na sala de jantar uma mesa de dupla função, que serve para refeição, mas se transforma em uma mesa para jogos. Outro exemplo dado por Adriana foi um projeto que utilizou um espaço no corredor para fazer um escritório com portas de armário. Sendo assim, quando o espaço não está sendo utilizado pode ficar fechado, dando a impressão, para quem está do lado de f ora, de que se trata de um armário.
Já a arquiteta Laurimar Coelho dá o exemplo da utilização do espaço embaixo da escada, no caso de residências. “Mas o que colocar ali vai depender de qual ambiente onde fica a escada”, explica.
Atualmente, Laurimar está executando um projeto em um apartamento onde mudou todo o layout do banheiro. “Dessa mudança surgiu uma sapateira que dá para o quarto do casal”, conta.

Saiba como organizar o cantinho dos animais de estimação

Você mora em casa ou apartamento e tem um animal de estimação? Então você deve saber que ele precisa ter um espaço só dele, um local adequado para comer, descansar, dormir, fazer necessidades e até mesmo brincar.
O cantinho dedicado aos gatos deve estar sempre limpo e organizado (Fotos: Mon Liu)
Afinal, quando você está triste, ele é o primeiro a consolá-lo, ficando por perto sempre carinhoso e solidário. É ele que dá o alerta quando percebe algo errado ou pressente o perigo…
Na opinião da designer de interiores Mon Liu, os gatos nunca vêm para a sua vida por acaso. “São independentes, delicados e extremamente sensitivos. Adoram tapetes e almofadas aconchegantes. O gato pertence à casa. Gostam de cantinhos apertados, seguem uma rotina, estranham pessoas que não conhecem”, diz.
Segundo Mon, os felinos, que não obedecem a comandos quando não estão com vontade, precisam sempre de água limpa e um pote com areia para as necessidades básicas. O cantinho onde ficam precisa estar limpo, organizado e arrumado. “Eles se irritam com facilidade. Precisam de um arranhador. Os brinquedos são os mais simples possíveis, como novelo de lã e bolinha de papel”, acrescenta.
Os cachorros são mais dependentes que os gatos. Afetivos, protetores, muito amigos dos seres humanos. Gostam de interação e brincadeiras, sentem ciúmes e escolhem um dono na casa. Têm facilidade de serem adestrados, servindo de guia para portadores de necessidades especiais. A fidelidade e a lealdade são características deles e cada raça tem o seu temperamento.
Casinha do cachorro foi adaptada embaixo da escada
O arquiteto Augdan de Oliveira Leite, que tem cachorro no apartamento onde mora, procura deixá-lo na lavanderia. “Eu acho melhor delimitar o espaço do cachorro. Para dormir, ele tem o cestinho ou caminha. Os potes de água e ração têm o lugar certo, longe de onde ele faz as necessidades”, afirma.
Alguns veterinários aconselham que três principais locais de uso do animal devem ser pré-estabelecidos pelo dono: onde irá dormir, onde irá comer e onde será seu banheiro. Esses locais, como estão dentro da casa ou do apartamento, devem ser em áreas distintas. O animal deve se alimentar em local sempre distante da área onde ele fará suas necessidades.
O pote de ração pode ficar na cozinha, na copa ou na área de serviço. As vasilhas de alimento e água devem ser higienizadas depois que o animal comer.
O local onde o animal faz suas necessidades, onde fica seu jornal, tapete higiênico ou caixinha de areia, deve ser mantido sempre limpo. É recomendável que seja um local fácil de limpar, como a lavanderia. Quem mora em casa com quintal ou que tenha área de serviço externa pode colocar o banheiro do animal ali.
O ideal é que o animal tenha como aproveitar as áreas externas
Não é recomendado que o animal durma na cama com seus donos e, se possível, é melhor evitar que ele fique até no mesmo quarto. A caminha pode ser colocada na sala ou em algum quarto extra da casa. O ideal é que o animal tenha uma almofada, colchonete, cesto, manta ou qualquer material que possa protegê-lo do frio, calor ou umidade que possa vir do piso.
Também é importante que o bichinho tenha um espaço para seus brinquedos e, no caso do gato, o arranhador. É bom deixar um ou dois dos brinquedos preferidos do pet dentro de sua casinha ou onde ele passa mais tempo, como na sala. Ao manter o cão entretido, os brinquedos ajudam a evitar que filhotes mordam e estraguem móveis da casa.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Entenda como funcionam as bandeiras tarifárias de energia

19/02/2015
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou na última sexta-feira (6) uma proposta de aumento nas taxas extras das contas de luz. Segundo a proposição, os aumentos serão de 66% e 83% nas cobranças extras referentes às chamadas bandeiras tarifárias amarela e vermelha, respectivamente. O texto será debatido em consulta pública e, depois, volta à diretoria da agência. Se mantido, o aumento valerá a partir de 1º de março.
As "bandeiras tarifárias" indicam o custo da energia elétrica no país e permaneceram vermelhas em todas as regiões nos meses de janeiro e fevereiro, indicando elevação dos preços. Você entende como funcionam as tarifas de energia? Confira abaixo:
Bandeira1
O que são as bandeiras tarifárias? 
O sistema de bandeiras tarifárias cria uma relação entre o valor pago pelo consumidor e o custo atualizado pago pelas geradoras. Além de indicar que o custo de geração de energia está elevado, por conta do acionamento de termelétricas para poupar água nos reservatórios, o sistema de bandeiras repassa mensalmente às tarifas parte dos custos adicionais na geração. Com isso, a receita que as distribuidoras tiverem com o pagamento será descontada do cálculo do reajuste tarifário anual. 
Como funcionam as bandeiras tarifárias? 
Elas são classificadas por cores - verde, amarela e vermelha - e indicam, a cada mês, se a energia custará mais ou menos em função do custo extra das distribuidoras com o uso de termelétricas. As bandeiras tarifárias funcionam como um semáforo de trânsito: a bandeira verde significa custos baixos para gerar a energia, portanto, a tarifa de energia não terá nenhum acréscimo naquele mês. A bandeira amarela indicará um sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando. Já a bandeira vermelha mostra que o custo da geração está mais alto, por exemplo, com o maior acionamento de termelétricas. As bandeiras amarela e vermelha apresentarão custos extras nas contas de luz  para cada 100 quilowatts-hora consumidos. 
Uma vez por mês, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)  calcula o Custo Marginal de Operação (CMO)  nas reuniões do Programa Mensal de Operação (PMO) - quando também é decidido se haverá ou não a operação das usinas termelétricas e o custo associado a essa geração. Após cada reunião, com base nas informações do ONS, a Aneel aciona a bandeira tarifária vigente no mês seguinte. Para janeiro e fevereiro, a bandeira tarifária foi a vermelha, o que significa um acréscimo de R$ 3 a cada 100 kW/h consumidos.
Bandeiras2
De quanto será o aumento em março? 
Os aumentos são de 66% e 83%, para a cobrança extra das bandeiras amarela e vermelha. Para a bandeira verde, não haverá acréscimo. Para a amarela, quando as condições estão menos favoráveis, o valor atual é de R$ 1,5 a cada 100 kWh consumidos. Pela proposta da Aneel, passará para R$ 2,5.  Para a vermelha, situação atual e que tem a energia mais cara, o valor deve passar dos atuais R$ 3 a cada 100 kWh para R$ 5,5. Os novos valores, aprovados pela Aneel, ficam em consulta pública até o dia 20 de fevereiro e começam a ser aplicados a partir de 1º de março, caso mantido o texto original. 
Como a sociedade pode participar da discussão? 
As contribuições podem ser enviadas para o e-mail: ap006_2015@aneel.gov.br ou para o endereço: ANEEL – SGAN Quadra 603 – Módulo I Térreo/Protocolo Geral, CEP 70.830-110, Brasília–DF. 
Por que as bandeiras foram criadas? 
As bandeiras tarifárias são uma forma diferente de apresentar um custo que hoje já está na conta, mas geralmente não é percebido. Elas informam o custo mensal de geração da energia elétrica, dando ao consumidor a oportunidade de ajustar seu consumo ao seu preço real da energia. A energia elétrica o Brasil é gerada predominantemente por usinas hidrelétricas. Para funcionar, essas usinas dependem das chuvas e do nível de água nos reservatórios.
Quando há pouca água armazenada, usinas termelétricas podem ser ligadas com a finalidade de poupar água nos reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, o custo de geração aumenta, pois essas usinas são movidas a combustíveis como gás natural, carvão, óleo combustível e diesel. Por outro lado, quando há muita água armazenada, as térmicas podem ser menos utilizadas e o custo de geração é menor. 
Quando começou a valer esse sistema de tarifas?
As bandeiras estão em vigor desde janeiro deste ano. De acordo com a Aneel, com as bandeiras, o consumidor pode identificar qual bandeira do mês e usar a energia elétrica de forma mais consciente, sem desperdício. 
O custo nas contas de luz aumenta com o sistema de bandeiras tarifárias?
Segundo a Aneel, as bandeiras tarifárias não representarão maior custo na conta de energia, porque a receita adicional obtida pelas distribuidoras com a aplicação das bandeiras tarifárias amarela ou vermelha será considerada como redutor no momento do cálculo das tarifas da concessionária. 
Fonte: Portal EBC

"Segurança 24 Horas" é o Serviço mais valorizado pelos solteiros na hora de optar por um imóvel


A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013 diz que o Brasil tem 49,2% de solteiros declarados, um crescimento de 3,6% em relação a 2012. Trata-se de um segmento da população que reúne mais de 77 milhões de brasileiros, um novo perfil de consumidor que tem atraído a atenção de vários setores da economia, entre eles, claro, o mercado imobiliário.
Um levantamento feito com esse público, pelo portal de anúncios de imóveis VivaReal, mostrou que quando se fala de serviços importantes que o imóvel deve oferecer, em primeiro lugar aparece “segurança 24h”, item que é relevante para 75% dos entrevistados. Em seguida, vêm “possibilidade de ter animais de estimação”, com 48%.
Serviços pay per use, oferecidos em empreendimentos lançados nos últimos anos para esse público, também apareceram na pesquisa com maior peso para quem mora só, tais como faxina (18%) e lavanderia (7%).
A pesquisa mostra também que o preço ainda é o fator mais importante para quem quer comprar ou alugar (88%), no entanto, a localização é determinante para fechar o negócio. Para 77% dos entrevistados a localização do bairro, seguida pela proximidade ao transporte público (68%) são considerados altamente relevantes na hora de escolher um imóvel. A metragem foi o terceiro item mais avaliado por aqueles que pretendem comprar, enquanto para quem vai alugar, a proximidade ao trabalho ou instituição de ensino são mais importantes do que o tamanho do imóvel.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

10 dicas para deixar sua casa mais segura enquanto você viaja

Contrate uma empresa especializada ou equipe residência com itens de segurança
Contrate uma empresa especializada ou equipe sua residência com itens de segurança
As 10 dicas mais importantes para proteger sua casa enquanto você viaja vão te deixar tranquilo na hora de colocar o pé na estrada. Nos meses de dezembro e janeiro muitas pessoas viajam para descansar. Mas antes de fazer as malas e aproveitar o sossego, é importante tomar alguns cuidados para deixar a casa ou o apartamento em segurança.

Em São Paulo, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, quadrilhas organizadas atacam uma residência a cada 3 dias. Na cidade do Rio de Janeiro, os roubos a casas cresceram 87%. Uma casa vazia se torna, fatalmente, mais vulnerável a esse tipo de crime.

Por isso, para evitar essas ocorrências, Fernando Moreira, gerente comercial da Instalarme diz que existem algumas medidas básicas que deixam sua casa mais protegida enquanto você viaja:

1 – Caso não possua dispositivos de segurança, como câmeras e alarme, tente adquíri-los, os preços são acessíveis. Procure os equipamentos nas lojas de matérias para construção ou no varejo especializado em segurança.
2 – Não comente sua viagem com pessoas estranhas.
3 – Comunique sua ausência a um vizinho de confiança. Telefone para ele de vez em quando, para saber se está tudo bem.
4 – Em ausências prolongadas, peça a um parente para visitar sua casa, para demonstrar a presença de pessoas – abrindo janelas, regando jardins, entrando com o carro na garagem. No caso de apartamento, deve-se deixar uma autorização por escrito, com anuência do síndico, para que a pessoa possa entrar no prédio.
5 – Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso poderá denunciar a saída dos moradores.
6 – Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem tocá-la apenas para verificar se há alguém em casa.
7 – Feche as portas com trincos e trancas. Reforce a porta da frente com fechaduras auxiliares.
8 – Não deixe joias ou dinheiro dentro de casa, mesmo dentro de cofres. Utilize cofres de bancos.
9 – Se sua casa possuir jardim, contrate ou peça para alguém mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono.
10 – Se a viagem for longa, deixe 2 jogos de chaves com pessoas de confiança para facilitar qualquer emergência.

“Nos dias de hoje, a instalação de alarmes não é mais um luxo e sim uma necessidade para desestimular os assaltantes. Em geral, eles agem por impulso, e quando vêem uma casa com sistema de alarmes, geralmente eles desistem e procuram outro imóvel semelhante, mas sem equipamentos de segurança”, conta Fernando.

NOS CONDOMÍNIOS – Além dos cuidados acima, os síndicos devem preparar esquema especial para evitar surpresas durante as férias – quando muitos apartamentos ficam vazios.

A Lello recomenda aos síndicos a inspeção do sistema de segurança, verificando o funcionamento do circuito de alarmes e TV interna do condomínio. Em edifícios com grandes áreas externas, os funcionários devem fazer rondas periódicas, especialmente no período noturno. Caso os condomínios tenham contratos com empresas de segurança patrimonial, é fundamental solicitar a intensificação das rondas na porta do edifício.

Os funcionários devem estar sempre atentos ao que acontece nas imediações do condomínio. Carros parados por um longo período, pessoas estranhas observando o movimento ou qualquer outro fato estranho deve ser comunicado imediatamente ao zelador, à empresa responsável pela segurança ou mesmo à polícia. E antes de abrir o portão da garagem, o porteiro deve procurar identificar quem está dentro do veículo.

“Vale lembrar que essas dicas são válidas não só para o período de festas, pois qualquer feriado prolongado exige cuidados redobrados. E nunca é demais lembrar a mais básica das recomendações: verificar cuidadosamente as fechaduras de portas, janelas e sacadas”, diz o gerente de relações humanas da Lello Condomínios, José Maria Bamonde.