quinta-feira, 27 de junho de 2013

Antes de vender um terreno vamos entender o que é o EVT (Estudo de Viabilidade Técnica)

Muitas vezes recebemos terrenos para vender e a pessoa não sabe o que pode ser aprovado naquele local ou nem mesmo se é possível construir lá uma loja, torre comercial ou uma indústria. O ideal, ou seja, o melhor dos mundos, seria a contratação de um estudo de viabilidade técnica, popularmente chamado de EVT, que é nada mais do que um “raio X” do que pode ser construído efetivamente naquele terreno.
São levados em consideração índices como taxas de ocupação, coeficiente de aproveitamento, recuos, zoneamentos (define uso e ocupação do solo para cada área da cidade), gabaritos (alturas máximas permitidas), entre outros. O EVT completo permitirá também checagem nos órgãos públicos que analisam os chamados “melhoramentos” (desapropriações e benfeitorias publicas), além de órgãos do Patrimônio Histórico (Tombamentos).
terrenos
Um bom profissional que realiza o EVT trabalha também em parceria com assessores da área do Meio Ambiente, como engenheiros ou arquitetos especializados no ‘‘Verde”, que poderão checar, por meio de levantamento planialtimétrico e arbóreo, o tipo de vegetação e suas interferências.
Um EVT de uma área numa cidade onde existe uma Lei de Zoneamento e todas as informações claras leva-se de 15 a 30 dias para a sua execução. Já um EVT para uma gleba fora das capitais, onde será desenvolvido um loteamento residencial, por exemplo, é um pouco mais complexo, pois envolve consultas na Prefeitura, Estado e Órgãos Federais. Logo o prazo para conclusão é maior, podendo chegar a 90 dias.
A dica que fica para quem for trabalhar com terrenos, antes de qualquer coisa, é contratar um profissional para fazer este estudo. O investimento é baixo e a segurança é alta. Caso não seja possível, se este terreno à venda for na cidade (não for rural), solicite ao dono a capa do IPTU do ano atual e sempre uma cópia da matrícula do imóvel (uma espécie de “carteira de identidade do imóvel”).
Com estes documentos já é possível iniciar alguns estudos de zoneamento e solicitar a quadra fiscal (documento público que representa a localização exata de um imóvel de acordo com o seu número de inscrição na Prefeitura -cadastro de contribuinte, popularmente conhecido como número de IPTU) junto à Prefeitura, onde podemos analisar a configuração do lote à venda e vizinhos.
Estas informações permitirão à pessoa que comprar um imóvel analisar o uso do local, se poderá abrir uma clínica, uma escola ou até mesmo morar no local, ou se uma incorporadora poderá construir um prédio comercial, por exemplo.
Vale lembrar que somos profissionais do ramo imobiliário e como técnicos temos que ter embasamento do que realmente pode ou não pode, e quanto mais sabemos sobre o que estamos vendendo, mais chances de efetivar a venda.

sábado, 22 de junho de 2013

Liderança compartilhada

Conta-se que Alexandre, o Grande, conduzia seu exército para casa, depois da grande vitória contra Porus, na Índia. Cruzavam por uma região árida e deserta e os soldados sofriam terrivelmente com o calor, a fome e, mais que tudo, a sede.
Os lábios rachavam e as gargantas ardiam devido à falta de água. Muitos estavam prestes a se deixar cair no chão e desistir.
Por volta do meio-dia, o exército encontrou um destacamento de viajantes gregos. Vinham montados em mulas e carregavam alguns recipientes com água.
Um deles, vendo o rei quase sufocar de sede, encheu um elmo com água e o ofereceu a ele.
Alexandre pegou o elmo nas mãos e olhou em torno de si. Viu os rostos sofridos dos soldados, que ansiavam, tanto quanto ele, por algo refrescante.
Obrigado, mas pode ficar com a água, disse ele, pois não tem sentido matar a minha sede sozinho, e você não tem o suficiente para todos
Devolveu a água sem tomar uma gota. Os soldados, aclamando seu rei, puseram-se de pé e pediram que o líder continuasse a conduzi-los adiante.
*   *   *
O rei Alexandre deu um grande exemplo de verdadeira liderança. De uma liderança que compartilha, que divide, que caminha lado a lado, diferente do autoritarismo, que centraliza o poder e inibe a ação e a iniciativa dos seus liderados.
Esse modelo de líder que estabelece regras para os outros e que não as cumpre, já está ultrapassado pelo novo modelo de liderança compartilhada.
Para ser um bom líder é preciso estar disposto a seguir à frente para abrir o caminho, para dar o exemplo, para orientar e conduzir sua equipe.
Hoje não há mais lugar para aquele modelo de líder que ficava no alto do seu trono dando ordens e exigindo que fossem cumpridas.
O que realmente funciona é o tipo de líder que serve mais, que abre caminhos, que descobre meios de superar obstáculos junto com a equipe.
É o líder que incentiva, que desperta a motivação e o entusiasmo e que está sempre disposto a ouvir e a corrigir o passo, se for necessário.
O verdadeiro líder é aquele que não espera pelos outros e não escolhe as tarefas, mas realiza tudo o que está ao seu alcance.
O líder seguro é naturalmente respeitado pela sua autoridade intelecto-moral e não pela prepotência que geralmente afasta os companheiros de equipe e espalha o temor, ao invés de despertar o respeito.
Ademais, quem está investido da responsabilidade de conduzir outras pessoas é alguém que tem a tarefa de oferecer o melhor de si, de ser uma lição viva, mas uma boa lição viva, capaz de conduzir ao bem e à liberdade.
Esse modelo de liderança também é válido para os pais e educadores em geral. Quem consegue despertar em seu time o desejo de envolvimento e comprometimento com as tarefas ou com as metas que deverão ser atingidas, está a um passo da vitória.
Assim, se você está investido na função de chefia, seja ela em que nível for, lembre-se sempre do exemplo de Alexandre, o Grande, e considere cada membro da sua equipe tão importante quando você mesmo. E isso, independente da função que cada um ocupe.
*   *   *
Você está no lugar correto, com as pessoas certas e na melhor situação que as Leis Divinas lhe permitem estar.
Se hoje você ocupa a posição de líder é porque precisa aprender a liderar com sabedoria para que possa crescer e promover o crescimento dos que lhe seguem os exemplos.
Se você está sob a coordenação de alguém, é porque precisa aprender a aceitar orientações com o firme propósito de colaborar, dando o melhor de si.
Tanto uma posição quanto a outra são excelentes oportunidades de crescimento e regeneração que Deus oferece a quem tem o desejo sincero de elevar-se na escala evolutiva, rumo à felicidade tão sonhada.
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita,com base em história do livro Os donos do futuro, de Roberto Shinyashiki, ed. Infinito.
Em 13.11.2010.

Conflitos e Emoções

A sociedade em que vivemos é tensa, empresas nem se fala, são cenários de conflitos individuais, coletivos e as conseqüências são visíveis. Eles surgem em todos os níveis, por diversas razões e em função do ajustamento entre o que queremos versus o que é permitido e com o que fazemos. Devemos considerar os modelos mentais como a base dos nossos pensamentos e comportamentos. O que acreditamos que é o certo, o que nos ensinaram na vida familiar, social, nem sempre correspondem com a realidade em que vivemos. Ao mesmo tempo, surgem também, os conflitos do próprio negócio, com clientes, concorrentes, mercado, etc.. O que mais percebemos fortemente nas empresas são os conflitos de interesses, os pessoais sobrepondo-se o da empresa, da coletividade, como também aqueles que surgem frente ao sucesso, inveja e o jogo de vaidade. A administração de conflitos é acima de tudo lidar favoravelmente neste cenário, situações adversas e com a diversidade. Ela gera conflitos, porém é ela que quando provocada corretamente, busca a solução.
Considero os conflitos como maiores motivadores e quando ignoramos deixamos de aprender com eles. Escondemos debaixo do tapete e não enxergamos a possibilidade de criar, inovar, progredir e gerar o bem estar.
Ele é positivo quando discutimos a respeito, seus sentimentos provocados, forma de pensar, desejos, realizações e frente a ele surgem idéias, soluções inovadoras, descobertas.
Quando a liderança favorece o livre pensar, apresentar soluções, respeita a individualidade e atua coletivamente tudo fica mais fácil.
Passa a ser nocivo, quando é encobertado, ignorado, favorecendo mais as frustrações do que realizações. Como resultados podem observar vários problemas, exemplo: doenças psicossomáticas, estresse, perdas para os negócios e sociedade.
Independente do cargo ou da relação como chefe, subordinados, pares, clientes internos ou externos a questão está centrada em três aspectos: saber ouvir, como lidar com a diversidade e a inovação como ferramenta de solução. Para isso é importante:
Ouvir incondicional - Vejo o diálogo como ponto de partida, agora, escutar é diferente de ouvir. Muitas vezes escutamos pensando na resposta isso não é ouvir incondicional. É ler os sentimentos, reconhecê-los, entendê-los e não escutar somente o que desejamos. O Quoeficiente da Adversidade ( QA)é fundamental, nos ajuda a buscar respostas para várias perguntas e a lidar com o inesperado. É ele que nos convida a pensar: Se pudesse melhorar um pouco essa situação o que faria?
A diversidade - Cada um tem a sua forma de sentir, pensar, agir e em alguns casos poderá ser divergente. Cada pessoa vê as coisas com os olhos que tem, diz o ditado popular, ou seja, sentimos, pensamos e agimos de acordo com o nosso modelo mental, que é único, particular. Além desta questão cada ser humano tem a sua inteligência predominante, alguns possuem inteligência lógica, outro lingüística, interpessoal, intrapessoal, ou seja, o funcionamento cerebral também é particular, permitindo com que as pessoas percebam o mesmo estímulo de forma diferente. Lidar com a essa diversidade é reconhecer estas diferenças aproveitá-las da melhor forma possível.
A Inovação - Tenho percebido os resultados efetivos nos meus clientes diante da prática e do uso da criatividade e da inovação na solução de conflitos. Elas favorecem juntar situações, idéias opostas. O principio da dialética da criatividade é pensar com a cabeça na lua, mas com os pés no chão, buscar a interatividade é solucionar problemas. O pensamento criativo permite dar respostas diferentes a antigos e novos problemas com pares, superiores, clientes e negociadores. Pense nisso e até breve!
Maria Inês Felippe – Coordenadora dos cursos de MBA em Gestão Estratégica de T&D

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Famílias do Minha Casa Minha Vida terão até R$ 5 mil para financiar móveis e eletrodomésticos


O governo federal lançou, nesta quarta-feira (12/06), uma linha de crédito especial de R$ 18,7 bilhões para a aquisição de móveis e eletrodomésticos por beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida. As famílias poderão financiar até R$ 5 mil, com taxa de juro de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar. O financiamento foi chamado Minha Casa Melhor. Haverá desconto de 5% na nota fiscal sobre os preços à vista. As prestações poderão ser pagas por meio de boleto bancário ou débito em conta. A expectativa do governo é que o financiamento beneficie 3,7 milhões de famílias. 

Entre os itens que poderão ser adquiridos com a linha especial de crédito estão geladeira, fogão, lavadora de roupas automática, computador, TV digital, guarda-roupa, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras e sofá. 

'O objetivo é oferecer condições à família — que saiu do aluguel — a dar o segundo passo: montar sua casa e, assim, melhorar a qualidade de vida', informou o Ministério das Cidades. 

Os beneficiários farão as compras por meio de um cartão magnético, emitido pela Caixa Econômica Federal, que opera o programa. O crédito estará disponível por 12 meses, a partir da emissão do cartão, para que as compras possam ser planejadas, com pesquisa de preço. Cada produto tem um limite máximo de preço. 

O beneficiário poderá contratar o crédito a partir da entrega das chaves do imóvel e precisa estar em dia com as prestações. Se não estiver em dia, precisa regularizar o pagamento e, após dez dias, solicitar o cartão de compras. O cartão deve ser pedido pelo telefone 0800-726-8068 e será entregue em domicílio, podendo ser utilizado em mais de 12 mil lojas credenciadas em todo o país. 

AGÊNCIA BRASIL 

sábado, 1 de junho de 2013

Dicas de vestuário para corretores de imóveis

O marketing pessoal é extremamente indispensável quando o assunto é o sucesso profissional, independente da área de atuação da pessoa. E para os corretores de imóveis não é diferente.


Isso porque todo ser humano é extremamente visual e estão sempre julgando uns aos outros pela aparência. Por isso na hora do negócio boa aparência e elegância contam muito para conquistar um cliente. 
Vestir-se bem é o primeiro passo para criar empatia entre o corretor e o cliente, porque uma pessoa bem arrumada gera ótima impressão a todos.
Por isso aqui estão algumas peças que muitas vezes os homens já têm no armário, mas não sabem como usá-las:
- Terno azul-marinho;
- Blazer preto ou marinho;
- Paletó esportivo (verde e bege);
- Terno liso ou príncipe de Gales;
- Calça Bege;
- Camisas: branca e azul;
- Gravata azul marinho com listas;
- Gravata vinho com pequenos desenhos (ou petit-pois);
- Um par de sapatos pretos e um par e marrom;
- Um cinto preto e um marrom;
- Meias azul-marinho, cinza e bege.
Algumas dicas preciosas para não errar:
- Gravatas com desenhos divertidos, coloridas demais devem ficar de fora, pois são inadequadas e fora de moda;
- As meias devem ser combinadas com o sapato ou a calça que estiver vestindo, combinações com a camiseta só pode ser feita com trajes esportivos.
- Camisas coloridas estão em alta, mas em caso de eventos prefira as cores neutras.
- A manga do paletó deve ser um centímetro mais curta que a da camisa.
Fonte: Blog do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo
Foto: reprodução