domingo, 13 de abril de 2014

Renove a decoração da sua casa gastando pouco dinheiro

Confira dicas simples e fáceis para deixar a casa mais acolhedora e charmosa

A correria do dia-a-dia e as contas para pagar geram, por vezes, falta tempo e dinheiro para se pensar na decoração da casa. Porém, com algumas dicas simples e rápidas, qualquer pessoa pode deixar o lar mais aconchegante e alegre, e o melhor: gastando pouco dinheiro.
Uma das formas mais fáceis e rápidas para dar um toque de requinte na casa é usar flores. Vasos transparentes pedem espécies vibrantes, mesmo em um local mais sóbrio. Para ambientes com mais cor, é bom utilizar apenas um tipo de flor. Já nos mais “cleans”  é possível utilizar diversos tipos e de várias cores.
Flores são bem-vindas em quase todos os cômodos. O importante é limpar o recipiente e trocar a água com frequência (Fotos: ThinkStock)
Flores são bem-vindas em quase todos os cômodos. O importante é limpar o recipiente e trocar a água com frequência (Fotos: ThinkStock)
Outra dica é a compra de almofadas e prateleiras.  Almofadas coloridas, estampadas ou com mistura de tons, dão um ar requintado ao ambiente, deixando-o acolhedor e diferenciado. E as prateleiras levam geometria ao local, tornando-o mais chique, além de ser um objeto útil.
Almofadas dão um ar requintado ao ambiente
Almofadas dão um ar requintado ao ambiente
Ainda na linha de objetos geométricos, os quadros de foto são artigos de decoração baratos e bonitos. Bem utilizados, eles podem transformar um ambiente em uma mostra de momentos pessoais, se tornando ainda mais receptivo. Pequenos espelhos também ajudam nestas questões.
Porta retratos tornam os ambientes mais receptivos
O arquiteto André Bove, da empresa Raduan Arquitetura, dá algumas outras dicas para mudar um cômodo da casa. “Reformar o ambiente com cores ousadas dá uma nova vida ao espaço. Pequenos detalhes fazem total diferença, como uma cor diferente ou algum adesivo decorativo, fácil de instalar e útil. Lojas de objetos usados ou ‘família vende tudo’ são opções acessíveis. Reformar mobiliário, como sofás e cadeira, apenas o tecido ao invés da peça toda, é uma alternativa a se pensar. Madeiras antigas, rústicas por exemplo, com um simples tratamento, como a patina, estão sendo muito usados e dão um toque a mais ao ambiente”, completa.
Madeiras rústicas dão um toque a mais ao ambiente (Foto: Divulgação)
André também oferece sugestões para a compra de plantas. “Para ambientes internos, algumas plantas não são muito recomendadas (espécies que precisam de luz do sol, por exemplo). Dependendo da planta, e do ambiente, no caso de locais mais clean e com tons claros, recomendados peças que deem contraste nesse. Para ambientes externos, como varandas, recomendamos mais cores, pois dá outra cara ao local. Nesse caso, pode-se usar uma vegetação mais imponente”, afirma.
Flores com toque de romantismo para o quarto do casal
*Revista Icasei.

Deixe sua casa mais charmosa com telefones antigos

Dia do telefone é celebrado no dia 10 de março
Quem nunca ouviu falar em Graham Bell? Nesta segunda-feira, dia 10 de março, é celebrado o dia do telefone, meio de comunicação que trouxe facilidades para as pessoas de diferentes regiões a partir do ano de 1876.
Aparelhos antigos oferecem requinte à decoração (Thinkstock)
Graham Bell foi o grande inventor do telefone, que muitos anos depois se desdobrou em diversos tipos de aparelhos, fixos e móveis. Com a invenção, a troca de informação ficou mais ágil e aproximou as pessoas.
Além disso, os aparelhos antigos se tornaram também uma forma de decoração para casa. Os mais antigos guardam com carinho aqueles telefones no estilo castiçal, imperador e nelphone. É fácil encontrá-los em antiquários e os preços podem variar de acordo com o modelo.
Confira abaixo:
Barão de coluna: telefone artesanal feito em madeira com peças de metal e campainha mecânica. O discador é embutido e o cordão pode ser em espiral ou tecido. O produto, do site de vendas Telefone Antigo, custa R$ 499. (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Barão de coluna: telefone artesanal feito em madeira com peças de metal e campainha mecânica. O discador é embutido e o cordão pode ser em espiral ou tecido. O produto, do site de vendas Telefone Antigo, custa R$ 499. (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Telefone do Conde: aparelho também feito em madeira com peças de metal e campainha mecânica. Pode ser adquirido nas cores preto envelhecido, imbuia e mogno. O telefone custa R$ 329,99 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Telefone do Conde: aparelho também feito em madeira com peças de metal e campainha mecânica. Pode ser adquirido nas cores preto envelhecido, imbuia e mogno. O telefone custa R$ 329,99 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Imperador: telefone de madeira com peças de metal e o discador fica embutido neste modelo. O aparelho custa R$ 349,99 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Imperador: telefone de madeira com peças de metal e o discador fica embutido neste modelo. O aparelho custa R$ 349,99 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Orelhão: este telefone lembra os antigos orelhões e pode ser instalado na parede ou em mesas. É ideal para jardins e áreas de lazer e funciona como um telefone normal, sem a necessidade de inserir ficha. Este orelhão custa R$ 499 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Orelhão: este telefone lembra os antigos orelhões e pode ser instalado na parede ou em mesas. É ideal para jardins e áreas de lazer e funciona como um telefone normal, sem a necessidade de inserir ficha. Este orelhão custa R$ 499 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Pitoco digital: aparelho feito em madeira com peças de metal e com teclado digital. A manivela é decorativa e serve apenas como enfeite. O bocal é móvel e pode ser ajustado de acordo com a altura do usuário. Vendido apenas na cor preto envelhecido, custa R$ 199 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Pitoco digital: aparelho feito em madeira com peças de metal e com teclado digital. A manivela é decorativa e serve apenas como enfeite. O bocal é móvel e pode ser ajustado de acordo com a altura do usuário. Vendido apenas na cor preto envelhecido, custa R$ 199 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Usar energia solar em casa vale a pena?

Saiba o que é preciso e quanto custa para transformar o calor do sol em energia elétrica
Embora seja um país tropical, o Brasil ainda não aproveita como poderia um de seus principais recursos naturais: o calor do sol. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) lista apenas 27 mini ou micro-estações geradoras de energia solar no País. Três delas são pontos comerciais e 24 são residências.
O tempo médio para retorno do investimento é de 16 anos (Foto: Shutterstock)
Na opinião da engenheira Lourdes Printes, diretora técnica da LCP Engenharia & Construções, uma das pioneiras na construção sustentável residencial no Brasil, em primeiro lugar é preciso que todos tenham a consciência de que a utilização correta e racional, tanto de energia elétrica como de água, é fundamental.
“Nestes últimos dias, com a enorme seca e o nível baixo de nossos reservatórios, percebemos o quão importante é a maior conscientização de toda a população para que cuidemos de nossos recursos”, avalia.
“Quando recebemos uma solicitação de projeto, imediatamente comunicamos ao cliente a importância da incorporação de metodologias que promovam o uso eficiente da energia e da água no projeto”, afirma. Ela cita algumas das opções que podem ser implementadas na fase de concepção do projeto:
- Projeto arquitetônico adequado às nossas condições climáticas, se possível com grandes aberturas para a entrada deluz. Porém, com proteção de brises ou aplicação de películas nos vidros, pois, da mesma forma que entra luz para os ambientes, também entra muito calor. O motivo é o fato de o vidro não possuir condição para ser usado como isolamento térmico entre os ambientes;
- Ventilação cruzada no projeto arquitetônico;
- Utilização de materiais construtivos eficientes, como o painel de argamassa armada com miolo de EPS para formar as paredes estruturais, que substituirão as alvenarias tradicionais (tijolo ou bloco). Isto proporciona isolamento térmico e acústico aos ambientes internos. Como consequência, há redução do uso de energia com equipamentos de refrigeração e ventiladores;
- Utilização de lâmpadas eficientes. São mais caras na compra, contudo, possuem custo pago em menos de um ano;
- Utilização de eletrodomésticos com selo Procel;

- Construir seguindo as boas técnicas da construção sustentável e os manuais e referenciais para o segmento residencial;
- Instalação de sistema de painéis solares para o aquecimento de água para os banhos. Isto é muito importante porque a energia gasta em chuveiros elétricos é um custo que pode ser evitado e reduzido nas residências;
- Instalação de painéis fotovoltaicos para a produção de energia, que é sempre feita de forma contínua, pois o sol sempre brilha e, por isso, temos claridade durante o dia. Portanto, essa energia gerada pode ser direcionada no projeto elétrico da residência para ambientes específicos, onde há muitos eletrodomésticos, como as cozinhas, por exemplo. Pode também ser direcionada para a iluminação de áreas externas.
A utilização de lâmpadas eficientes favorece muito o bolso (Foto: Thinkstock)
Custo e vantagens - Segundo a engenheira, em uma instalação do porte de 5,0 Kwp, o custo total de projeto, equipamento, instalação e contrato com a concessionária local é de aproximadamente R$ 60.000. “Não existem desvantagens, apenas a necessidade de inspeções preventivas periódicas e conservação. A principal vantagem é ter um sistema sustentável. O tempo médio para retorno do investimento é de 16 anos, independentemente do porte da instalação”, explica.
De acordo com Lourdes, em algumas das obras realizadas pela empresa em imóveis com cerca de 300 a 400 metros quadrados de área construída, a economia de energia foi de 73.106,80 MWh ao ano.
Para utilizar o sistema em uma casa já construída, é preciso que haja espaço disponível para a instalação da bateria de placas, que devem ficar voltadas para o norte, e que o local tenha ótima incidência solar todo o ano. “A energia fotovoltaica gerada não precisa estar voltada para pontos de consumo determinados, pois interage com o sistema da concessionária, gerando créditos que poderão ser consumidos em até noventa dias, não havendo necessidade de baterias”, detalha Lourdes.
Segundo Lourdes, uma maior capacidade instalada gera economia mensal maior. “A portaria 482 da Aneel permite que qualquer cidadão gere energia e conecte-se à rede pública de energia pagando a diferença entre a gerada e a consumida, se esta última for maior”, explica.

Transforme sua geladeira com adesivos ou pintura

Esses recursos podem deixar o eletrodoméstico com o seu estilo
Eles já foram muito usados alguns anos atrás e agora estão voltando. Os adesivos de geladeira podem trazer estilo e dar um toque pessoal à decoração da cozinha.
Os preços não são altos (Fotos: Divulgação)
Eles são vendidos em diversos tamanhos, cores e com variados estilos. Os que têm tema de natureza estão entre os mais usados atualmente. São apliques com desenhos de pássaros, flores, plantas e animais de estimação.
Outros modelos usados são adesivos com frases de escritores famosos, como Fernando Pessoa, Machado de Assis, Vinícius de Moraes, entre outros. Também há opções com motivos futuristas, que agradam às pessoas mais modernas.
Há diversas desenhos e frases para agradar todo tipo de gente
Os preços não são altos. É possível encontrar adesivos com 46 cm x 65 cm por R$ 35 na Color e Decore, com temas que vão dos tradicionais pinguins a outros animais, como vacas e galinhas, ou frutas.
Aplicação deve ser feita de baixo para cima
Cuidados – Embora seja prático de aplicar, é necessário ter alguns cuidados e atenção na hora colocar o adesivo. O visual pode ser prejudicado se eles forem enrugados ou se criarem bolhas de ar. Lembre-se, caso o adesivo de geladeira estrague, não há como reaproveitá-lo. A solução é comprar outro.
Antes de colocar o adesivo, defina a posição correta em que deseja que ele fique colado na geladeira. Se der, faça marcações na porta da geladeira para que o adesivo não fique torto ou com bolhas de ar. A aplicação deve ser feita de baixo para cima.
Descole uma pequena parte do adesivo de geladeira e cole em sua superfície utilizando um pano úmido por cima da parte fixada. Isto dá maior aderência e evita que o adesivo enrugue ou que entre ar, criando bolhas.
Para limpar a porta da geladeira, use um pano bem úmido, evitando sempre o uso de produtos químicos.
Caso você queira remover o adesivo da geladeira, retire-o cuidadosamente. Se restar um pouco de resíduo de cola, passe um pano com álcool ou com algum produto que não danifique a pintura da geladeira.

Pintura
 – Outra opção para personalizar sua geladeira é contratar um artista plástico para pintá-la. A artista plástica Thamy Carvalho já fez esse trabalho. “Usei caneta Posca, indicada para esse tipo de pintura, e criei um desenho abstrato, minha especialidade, em toda a geladeira”, explica. Segundo ela, é um trabalho mais demorado do que adesivar, mas fica mais personalizado. Pelo trabalho, a artista cobrou R$ 1.500.

Saiba como adaptar um jardim para portadores de necessidades especiais

É preciso ter cuidados com o piso, móveis e plantas para que o deficiente circule com segurança
Jardim para cadeirantes deve ser trabalhado de maneira especial (Foto: Thinkstock)
Jardim para cadeirantes deve ser trabalhado de maneira especial (Foto: Thinkstock)
Para fazer um jardim que seja 100% acessível aos portadores de necessidades especiais, como cadeirantes, primeiramente deve-se seguir à risca a NBR9050, segundo o arquiteto Eduardo Ronchetti.
Um dos cuidados diz respeito aos revestimentos, pois os pisos devem ser antiderrapantes. Hoje em dia existe uma gama de opções muito vasta no mercado. Ronchetti cita como um revestimento nobre e belo o piso de pedra natural travertino com acabamento flameado. “É como se a pedra não recebesse o polimento, ficando com porosidades que o ajudam a ser antiderrapante”, explica.
Piso antiderrapante é a melhor opção para locomoção dos cadeirantes (Foto: Thinkstock)
Piso antiderrapante é a melhor opção para locomoção dos cadeirantes (Foto: Thinkstock)
Outra opção é o piso fulgê, bastante poroso e antiderrapante, mas é preciso ter o cuidado de especificar que o material seja executado com certo limite de irregularidade, pois a trepidação deve ser muito leve para não prejudicar a circulação do cadeirante.
Para mobiliário não existe uma linha específica, tudo poderá ser utilizado, contanto que sejam seguidas as dimensões ideais estabelecidas na NBR9050. Os móveis devem estar dispostos no ambiente de forma que não atrapalhem a circulação. Caso o cadeirante queira se transferir para uma cadeira, por exemplo, o móvel deve ter a altura de 46 cm.
Cadeiras devem estar na altura ideal para que o cadeirante tenha mais facilidade (Foto: Thinkstock)
Cadeiras devem estar na altura ideal para que o cadeirante tenha mais facilidade (Foto: Thinkstock)
Para as plantas também não existe algo específico, segundo Ronchetti. “Mas sempre procuramos buscar com nossos fornecedores materiais mais texturizados, a fim de aguçar as sensações de uma pessoa com deficiência visual, por exemplo”, orienta. Além disso, é necessário procurar plantas que não atrapalhem a circulação, que não se transformem em obstáculos suspensos ou com raiz muito grande.
A arquiteta Laurimar Coelho complementa que o piso não pode ter interferências, deve ser plano para a cadeira circular livremente. O espaço deve ser largo para a manobra da cadeira. “Algo de, no mínimo, 1,5 metro quadrado para o cadeirante poder fazer curvas”, aconselha.
“As plantas escolhidas devem ser arbustos que tenham altura média na fase adulta para que o indivíduo possa apreciá-la e tê-las ao alcance das mãos. Pode-se fazer um jardim sensorial, com plantas das mais variadas texturas cores e aromas”, recomenda Laurimar.
Jardim deve ser livre de plantas que atrapalhem o caminho de deficientes visuais (Foto: Thinkstock)
Jardim deve ser livre de plantas que atrapalhem o caminho de deficientes visuais (Foto: Thinkstock)
Ela lembra ainda que plantas de folhas pontiagudas e com espinhos, de copas baixas e largas devem ser evitadas para não machucar o cadeirante.
“Para quem gosta de lidar com a terra, a dica é investir em jardineiras suspensas. Dessa forma, a base das plantas fica mais ao alcance das mãos.”
Horta deve ser suspensa para o manuseio do cadeirante (Foto: Shutterstock)
Horta deve ser suspensa para o manuseio do cadeirante (Foto: Shutterstock)
Quanto aos móveis, Laurimar lembra que algumas espreguiçadeiras são baixas e desconfortáveis para fazer a transferência da cadeira para o assento. “Opte por cadeiras do tipo padrão, mas que sejam apropriadas para jardins, mais resistentes à chuva e ao sol”, ensina. Segundo a arquiteta, há vários fabricantes especializados em mobília para áreas externas, com jardins e piscinas. “São móveis leves e há ainda as camas de jardim, que são muito confortáveis”, diz.

Prepare o seu jardim para o outono

Saiba quais são os cuidados a tomar para que suas plantas fiquem bonitas e saudáveis

O outono começa no dia 20 de março. Durante o verão, quando os termômetros registraram altos índices de temperatura, além das pessoas, que sofreram com o calor, quem mais sofreu foi o seu jardim.
Aposte em espécies que suportem o frio (Fotos: Thinkstock)
Com a chegada do outono surgem dias mais frios. Com as baixas temperaturas, é possível apostar em espécies que suportem o frio, como a azaléia, a sálvia e a quaresmeira.
Segundo Anselmo Augusto de Castro, professor do curso técnico em Paisagismo do Senac Santa Cecília, algumas plantas precisam ficar protegidas do vento e do frio.
“Crie barreiras contra o vento para as espécies recentemente plantadas”, orienta. Castro também explica que essa é a época limite para fazer o transplante de árvores e arbustos grandes.
Período é ótimo para realizar a limpeza e adubação no jardim
O momento também é ótimo para realizar a limpeza e adubação no jardim. Elimine insetos e ervas daninhas que possam ter invadido os canteiros e vasos. Folhas e galhos secos devem ser retirados. Uma boa poda é bem-vinda, inclusive a de manutenção de cercas vivas. É recomendável também dividir e replantar as touceiras muito grandes.

Castro recomenda retirar plantas de verão de ciclo curto, como petúnia e zínia. Folhas caídas devem ser recolhidas para preparar adubo verde (composto orgânico).
Limpe sempre a superfície de lagos ornamentais pois levam muita matéria orgânica à água
“Limpe sempre a superfície de lagos ornamentais. Retire o excesso de folhas, pois podem trazer muita matéria orgânica à água, propiciando o aparecimento de algas”, adverte. Ralos e calhas também devem ser limpos.
É preciso fazer a adubação de plantas perenes que florescem na estação
O professor explica que o final da estação é a melhor época para o plantio da maioria das plantas de bulbo que florescem no final do inverno e começo da primavera, como o narciso. Também deve ser feita a adubação de plantas perenes que florescem na estação, caso da flor-de-maio, e no inverno, como áster, azulzinha, boca-de-leão e calêndula.

Mantenha seu ar-condicionado limpo e evite problemas de saúde

Filtro do aparelho deve ser higienizado, pelo menos, uma vez por mês
Ar-condicionado é um aparelho indispensável em regiões que predominam o calor (Fotos: Shutterstock)
Ar-condicionado é um aparelho indispensável em regiões que predominam o calor (Fotos: Shutterstock)
Durante os dias quentes o ar-condicionado se torna o principal companheiro das famílias. Em empresas, o aparelho é quase obrigatório. A falta de limpeza e higienização é um dos principais responsáveis pela proliferação de doenças respiratórias, alergias, irritações e disseminação de odores desagradáveis no ambiente.
Segundo o diretor da empresa especializada em limpeza de ar-condicionado Doutor Clima, Alessandro de Castro, o aparelho capta o ar do próprio ambiente e passa por um filtro, normalmente de nylon lavável, para deixar o ar mais fresco. E é aí que mora o perigo.
“O filtro retém parte da sujeira e, quando o aparelho seca, nós temos a umidade com sujeira e calor. Esse é o principal combustível para a criação de microrganismo”, afirma Castro.
Com a higienização, o ambiente climatizado fica mais saudável, reduz o custo de energia, prolonga a vida útil do equipamento e evita a queima de compressores e motores, que têm alto custo para conserto.
De acordo com Castro, o cuidado básico é fazer a lavagem do filtro de ar, apenas com água, pelo menos uma vez por mês. Para isso, não há necessidade de pagar uma empresa para a realização do serviço, já que é um trabalho simples e de fácil manuseio.
Para ter um ar-condicionado ainda mais limpo e livre de bactérias, o ideal é fazer a limpeza completa duas vezes por ano. O Doutor Clima desenvolveu um método, feito na própria casa do cliente, que esteriliza e elimina os fungos e bactérias que se criam em ar-condicionado.
“Nós aplicamos água e um produto bactericida, não vendido em mercado, que elimina esses microrganismos”, diz o diretor.
A limpeza do ar-condicionado é necessária para evitar problemas de saúde
A limpeza do ar-condicionado é necessária para evitar problemas de saúde
De acordo com Castro, para o modelo Split é necessário limpar o filtro, a serpentina, a bandeja de água, que depois que seca vira bolor, e o ventilador. A Doutor Clima cobra por uma limpeza completa, realizada em todas as marcas e em apenas 45 minutos, o valor de R$ 149. Já os aparelhos maiores, de empresas, tem o custo de R$ 349.
Veja algumas dicas básicas para melhorar a qualidade do ar em sua casa e, também, em ambientes de trabalho:
1 – Proibir o fumo em ambiente climatizado fechado;
2 – Melhorar a renovação do ar. Para isso, basta deixar frestas nas janelas para entrada de ar no ambiente. Este simples procedimento melhora a qualidade do ar e evita a proliferação de doenças no ambiente;
3 – Deixar copiadoras e impressoras a laser de grande porte em um lugar separado e com sistema de exaustão exclusivo;
4 – Melhorar os procedimentos de limpeza. É recomendado não varrer superfícies fixas. A melhor solução é aspirar carpetes e promover a limpeza dos ambientes com produtos anti-bactericidas;
5 – Evitar vasos com plantas em excesso, que podem trazer problemas. Plantas e terra úmida favorecem a infestação de microrganismo no ambiente;
6 – Não utilizar ar-condicionado em obras e reformas. É imprescindível isolar o aparelho com plástico para evitar sua contaminação;
7 – Corrigir vazamentos e infiltrações de água. Focos de umidade contribuem para a proliferação de microrganismo;
8 – Limpar e higienizar o sistema de ar-condicionado pelo menos uma vez por mês.
Saúde - É inegável que o ar-condicionado climatiza, evita malefícios e deixa o ambiente mais agradável, mas também pode ser o principal motivo para algumas doenças. As pessoas sensíveis têm alergia, coceira na pele, sinusite, bronquite, asma e irritação nos olhos. Segundo Ciro Kirchenchtejn, pneumologista da Unifesp, os ambientes climatizados se tornam mais secos.
Higienização completa deve ser feita duas vezes por ano, com o auxílio de profissionais da área
Higienização completa deve ser feita duas vezes por ano, com o auxílio de profissionais da área
“Isso pode secar os olhos e dar mucos na traqueia, garganta e nariz. Se a pessoa usa lentes de contato, por exemplo, ela precisa pingar mais colírio. O ideal é tomar bastante água para manter a hidratação das vias aéreas”, afirma o pneumologista.
É comum ver ar-condicionado em regiões predominantemente quente. Para dormir, Kirchenchtejn sugere o uso de soro fisiológico para hidratação do nariz, evitando a entrada de bactérias.
“A pessoa que tem doença respiratória, como asma e rinite, pode ter mais crises pelo choque térmico e ressecamento quando o ar não está bem filtrado”, diz Kirchenchtejn. Outra dica é deixar a temperatura regulada entre 20 e 22 graus para manter a umidade do ambiente.

sábado, 12 de abril de 2014

Saiba qual é o cachorro de estimação ideal para cada imóvel

Morador também deve avaliar se o grau de atividade do animal condiz com seu estilo de vida

Muitos lares brasileiros não abrem mão de ter um cãozinho correndo pelos quatro cantos da casa e alegrando a vida da família. Porém, além de tempo e cuidado, algumas raças necessitam viver em ambientes adequados ao seu perfil e condições físicas. É por isso que até o tamanho ou a estrutura do imóvel pode influenciar a escolha do morador por um determinado cachorro.
Cães da raça Golden são ótimas companhias para donos de casas com quintais ou de apartamentos grandes (Fotos: Shutterstock)
De acordo com a veterinária Giuliana Tessari, da clínica Pet Center Marginal, os cães da linhagem Teckel devem ser evitados em casas que possuem escada, pois a raça tem predisposição a desenvolver problemas de coluna devido ao corpo alongado e as patas curtas. Logo, a tarefa de subir e descer os degraus pode prejudicar a saúde desse animal.
Donos de cães da raça Teckel também devem impedir que o animal tenha problemas de sobrepeso, já que esse fator acirra os problemas de coluna
Já o Shih Tzu e a Lhasa são recomendados para apartamentos com ou sem crianças, pois os bichinhos, além de brincalhões, são mais silenciosos, característica que pode evitar problemas com os vizinhos.
A veterinária Karina Apude, da Planet Dog Resort, diz que o morador sempre deve considerar se o grau de atividade do animal condiz com seu estilo de vida.  Cães da raça Border Collie, por exemplo, não são recomendados para apartamentos, pois costumam ser hiperativos. Logo, vivem melhor em casas com áreas externas amplas e com donos dispostos a encarar toda essa energia.
Cachorros da raça Border Collie têm energia de sobra e precisam de donos dispostos a oferecer passeios, alimentações diárias e banhos quinzenais
Para Giuliana, quem mora em apartamentos amplos podem arriscar um pouco mais e adquirir filhotes de porte médio e grandes, desde que sejam de raças silenciosas, como Goldens, Whippet, Dalmata e Chowchow. Karina completa a lista com Cocker Spaniel, Bulldog Inglês e Bulldog Francês.
O Bulldog Frances exige pouca atividade física e é uma boa opção para quem mora em apartamentos grandes

Sociável, o Cocker Spaniel precisa de passeios, mas vive bem dentro de casa
Os moradores de apartamentos compactos ou de casas sem quintais também contam com boas opções de cães de pequeno porte, como Malteses, Shih Tzu, Lhasa, Teckel e Spitz. Esses cachorros têm poucas chances de sofrer com o confinamento ou com o estresse.
O Spitz é um cãozinho que se satisfaz com atividades em casa ou pequenos passeios

O Shih Tzu e a Lhasa se adaptam bem a apartamentos e são ótimas companhias para as crianças

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Comprar imóvel em Inventário

É possível comprar imóveis que fazem parte de um inventário por morte do proprietário. 

Entretanto, faz-se necessário um cuidado maior com a documentação e o comprador deve estar ciente, também, de que só poderá fazer o registro do imóvel para o seu nome após o término do inventário.

A listagem dos bens da pessoa falecida (cujo termo técnico jurídico são as "primeiras declarações"), dependendo da quantidade de imóveis e outros bens pode demorar em razão de vários fatores,como organização dos documentos; se os imóveis estão ou não legalizados; se a pessoa falecida tinha a escritura de comprar e venda registrada ou somente a promessa de compra e venda ou mesmo apenas a posse sobre o imóvel; o que pode fazer com que o processo de inventário leve anos para chegar ao final. Dessa forma, o comprador fica inseguro até o fim do processo.

Há duas formas de inventário: o judicial e o extrajudicial. Ambas exigem a assistência de advogado, que apresenta as primeiras declarações e partilha dos bens do falecido entre os herdeiros, que serão entregues no cartório judicial (vara de órfãos e sucessões ou varas de família, se o processo tramitar em fórum regional) ou extrajudicial (ofício de notas). A partilha é a forma como será distribuída a parte de cada herdeiro a que tem direito sobre o espólio (acervo de bens da pessoa falecida). A diferença entre as duas formas de inventário (judicial e extrajudicial) é o tempo que leva para terminar. Enquanto o extrajudicial pode ser finalizado em 30 dias, a forma judicial pode levar meses ou, até, anos, pois pode envolver herdeiros menores de idade, incapazes; herdeiros que morem fora do Estado ou do país; pode haver imóveis fora do Estado onde faleceu o proprietário; pode haver testamento para ser cumprido antes da abertura do inventário, por exemplo.

É importante que se procure a assistência jurídica de um advogado especialista em inventários. O advogado não pode garantir ao cliente um prazo máximo ou mínimo para que o inventário termine, uma vez que não depende dele o trâmite do processo. O comprador deve ficar atento a alguns detalhes: 1) Verificar a situação do processo; que fases e documentação ainda falta serem apresentadas no processo; a situação dos herdeiros (se são todos maiores de idade; capazes; estado civil; se há dívidas do espólio; se toda a documentação do imóvel está regular perante o registro de imóveis e prefeitura; se há ações judiciais contra o falecido ou o espólio, principalmente, ações de execução fiscal (na justiça federal ou estadual) ou ação trabalhista ou ação cível (até mesmo de ação de vara de família) que possam levar o imóvel à penhora, pois, quem compra acaba pagando as dívidas que existem sobre o imóvel.



A compra de um imóvel que esteja em um processo de inventário por morte do proprietário exige a concordância de todos os herdeiros. A compra pode, até, ser negociada diretamente com os herdeiros, mas, é imprescindível a autorização judicial. O que traz uma segurança para o comprador. É o que os advogados especialistas em direito orfanológico recomendam, mesmo que a transação de compra e venda do imóvel que faz parte do acervo do espólio seja negociado antes da abertura do inventário entre o pretenso comprador e os herdeiros. A melhor forma e recomendável é que a transação seja judicialmente, com a autorização do juiz do inventário, pois se tem a garantia do bem.

O surgimento de um herdeiro, em algum momento da fase processual do inventário judicial, por exemplo, pode colocar em risco andamento do processo de inventário, pois a pessoa pode querer a parte dela e reclamar que o bem que ela tem direito foi vendido, chegando a requerer a anulação do processo de inventário.

É de suma importância que os herdeiros informem ao advogado do processo de inventário toda as informações referentes a todos os parentes, até mesmo aquelas consideradas irrelevantes, se o falecido tinha algum filho, fruto de relação extraconjugal; um dívida que exista e precisa ser paga, por exemplo. A maior dificuldade é se houver um contrato de venda particular do imóvel que os herdeiros não saibam e a pessoa que comprou tem uma posse/direito e ação sobre o bem, que não esteja averbada em cartório de registro de imóveis.