quarta-feira, 3 de julho de 2013

Querem criar mais uma taxa obrigatória para os corretores de imóveis, além das já existentes.


Compareceram nesta tarde (28.06.2013), à Câmara Federal em especial ao gabinete do deputado federal Izalci Lucas PSDB-DF, os  Corretores de Imóveis  Eduardo Rodrigues diretor dos Corretores Associados e  Geraldo Nascimento –CRECI-858-DF, presidente do Sindimóveis-DF com o objetivo de confrontar os interesses de quem se diz defensores dos corretores de imóveis tentando as escuras criar além do que os Corretores obrigatoriamente já pagam, mais uma taxa batizada com o codinome de  CACI. De acordo com o projeto de lei nº   ..........que acrescenta o art.5°-a Lei n° 6.530 de 12 de maio de 1978,para criar a Caixa de Assistencial dos Corretores de Imóveis.( mais um engodo)

No paragrafo 3° diz: Compete ao Conselho Regional fixar contribuição  OBRIGATÓRIA devida por seus inscritos, destinadas à manutenção de disposto no paragrafo anterior, incidente sobre os atos decorrentes do efetivo exercício da corretagem.

Eduardo Rodrigues explicou para o deputado que se o projeto fosse aprovado, todos os corretores do país teriam que pagar 50%  a mais do que já pagam para o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) que é a maior  anuidade de todas as profissões com nível técnico.

Para  o  Presidente Geraldo Nascimento, o projeto volta a Câmara maquiada de benefícios para a categoria,  uma vez que o mesmo projeto já foi rejeitado pela casa como está escrito: A mobilização contrária dos dirigentes dos sindicatos dos Corretores de Imóveis de todo Brasil, fez com que o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), pedisse a retirada em caráter definitivo do projeto de lei nº 142/2006, de sua autoria. O projeto modificava a lei nº 6.530 de 12 de maio de 1978, que regulamenta a profissão de corretor de imóveis. Na ocasião ao tentar  a criação da  Caixa de Assistência dirigida de maneira centralizada, pelo Conselho Federal, de participação compulsória, acrescentava na anuidade 20% (vinte por cento),  na verdade se aprovado este projeto de Lei apresentado pelo Deputado Izalci será mais uma taxa criada pelo próprio conselho. De acordo com Gestor Imobiliário Eduardo  Rodrigues, no art.5° paragrafo 6° a coisa torna-se de fato ainda mais perigosa para os profissionais uma vez que: Somente O conselho Federal, mediante voto de dois terços de seus membros, pode intervir na caixa de assistência dos Corretores de Imóveis, no caso de descumprimento de suas finalidades, designando diretoria, enquanto durar a intervenção.

Os corretores não precisam de mais uma taxa diz Geraldo, precisa sim de atenção, desconto na anuidade e participação mais efetiva no Sindicato,  que por força estatutária assiste aos seus filiados e já conta inclusive com Policlínica, convênios com planos de saúde e dezenas de  parcerias que beneficia  toda a categoria no DF.

Esclarece  o Presidente do Sindimóveis-DF, Geraldo Nascimento, que em 2006, o PL, 142, repetia praticamente a Lei 6.530, para suplantar nas entrelinhas a tal Caixa de assistência, que bem sabemos a quem assistiria, alem de criação de um fundo inconstitucional. Tudo isto sem nem um controle por parte dos compelidos pagadores.

Na ocasião o Deputado Izalci afirmou que vai solicitar ao Deputado relator para convocar audiência pública para ouvir as partes envolvidas,( Conselho Federal, Regional e o Sindimóveis representado a categoria), ocasião em que solicitamos  comparecimento do maior numero possível de corretores demonstrando repudio por tal iniciativa.

Fonte: Eduardo Rodrigues

terça-feira, 2 de julho de 2013

Os riscos de fixar faixas na fachada do imóvel

Dois são os motivos que não trazem vantagens em fixar faixas, banners ou placas nas fachadas dos imóveis:

A primeira situação, e a mais preocupante, é a vulnerabilidade dos moradores do imóvel, caso a propriedade esteja habitada. A placa de vende-se na frente do imóvel  facilita a ação de criminosos. É como se por trás da placa indicativa de venda estivesse escrito: pode entrar, este imóvel tem acesso facilitado para assalto. Desta forma, aconselho não colocar em risco seus clientes e familiares.

Certamente que você pode colocar faixas e, em acordo com o proprietário do imóvel, aconselhá-lo que não atenda clientes e nem abra a porta da casa, principalmente a pessoas estranhas, sem a companhia do corretor, mesmo que o dito cliente esteja bem vestido e aparente ser uma boa pessoa. Lembre-se: as aparências enganam. Para evitar que o proprietário caia em tentação, esquecendo-se do conselho de não abrir a porta a pessoas estranhas, colocando seus familiares em risco, não coloque faixas na frente do imóvel.

A segunda questão é, se um possível cliente conhecer o imóvel sem a presença do corretor, o proprietário pode enxergar a possibilidade de realizar a venda sem ter que pagar pelo o honorário do profissional. Aí você, corretor, pode se questionar: mas se eu tenho a exclusividade de intermediação imobiliária, não estou tranquilo? Eu respondo: não, não há garantia de que o proprietário irá lhe pagar o honorário, mesmo que você possua exclusividade.

O proprietário pode apresentar o imóvel ao cliente sem comunicar ao corretor, assinarem uma promessa de compra e venda e, após a vigência do contrato terminar, ir ao cartório e assinar a Escritura Pública. Obviamente que o proprietário não agirá corretamente, mas não podemos nos iludir. Essas atitudes desonestas, por parte do proprietário do imóvel, podem acontecer.

Somente coloque faixas ou placas indicativa de venda quando o imóvel estiver desocupado. Com isso, você ajuda a preservar a integridade da família e evita passar por situações delicadas e constrangedoras.

Por: Rodrigo Barreto

Fonte: Redimob

Clientes evitam comprar imóveis usados que estejam bagunçados e desorganizados

"A primeira impressão é a que fica"; especialista afirma que organização e limpeza fazem diferença na hora de vender imóvel usado

Encantar com os olhos é o segredo para qualquer segmento que tenha relações de compra e venda com o cliente. Isto porque, a visão influencia na hora de aguçar sentimentos de prazer, alegria, entre outros. Divulgar fotos dos imóveis reflete este despertar do interesse nos compradores. Mas após analisar alguns casos de desistência na compra, o corretor e coordenador de vendas, Gustavo Araújo, afirma que imóveis bagunçados podem dificultar a venda.

"Muitas vezes, a desorganização não permite que o cliente consiga visualizar um ambiente onde possa se instalar e colocar seus pertences. Já vi casos de clientes que visitam um imóvel com uma ótima planta, porém mal organizado e bagunçado. Depois, conhecem outro com uma planta não tão boa, mas arrumado e bem decorado. Por essa razão, se interessam pelo último e muitas vezes acabam pagando um preço até maior por ele”, relata Araújo.

E nem sempre é preciso gastar dinheiro com reformas. Uma boa arrumação da casa pode melhorar a impressão do local. “A apresentação da moradia aos clientes é o diferencial para fechar negócio, pois quando o local está bem organizado, a impressão é diferente. Ele consegue ter uma noção de como poderá se organizar naquele espaço, isto traz uma boa impressão ao cliente e de fato o influencia na hora da escolha. As construtoras adotam muito esta estratégia com os espaços decorados de seus lançamentos", destaca o corretor.

A transformação não precisa ser cara. É possível tornar um imóvel mais agradável apenas ouvindo o que a experiência dos corretores tem a dizer. "Já vi casos de clientes que investem na reforma do imóvel de tal maneira que fica impossível recuperar o valor gasto na venda. Porém, muitas vezes conseguimos obter melhores resultados apenas mudando um móvel de posição, por exemplo".

Retirar objetos que mostrem muito a personalidade do vendedor, como fotografias de família e diplomas na parede também pode ajudar o comprador a se visualizar morando no local. Com estas peças, ele não consegue se ver ali, o espaço fica muito vinculado à família que ainda habita no imóvel. Já com o imóvel vazio, vale retirar a sujeira constantemente, deixar banheiros e cozinha limpos, além de colocar interruptores e bocais de luz. "Isso acaba com a impressão de abandono do local e agrada o comprador', explicou.

Fonte: Lugar Certo

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Antes de vender um terreno vamos entender o que é o EVT (Estudo de Viabilidade Técnica)

Muitas vezes recebemos terrenos para vender e a pessoa não sabe o que pode ser aprovado naquele local ou nem mesmo se é possível construir lá uma loja, torre comercial ou uma indústria. O ideal, ou seja, o melhor dos mundos, seria a contratação de um estudo de viabilidade técnica, popularmente chamado de EVT, que é nada mais do que um “raio X” do que pode ser construído efetivamente naquele terreno.
São levados em consideração índices como taxas de ocupação, coeficiente de aproveitamento, recuos, zoneamentos (define uso e ocupação do solo para cada área da cidade), gabaritos (alturas máximas permitidas), entre outros. O EVT completo permitirá também checagem nos órgãos públicos que analisam os chamados “melhoramentos” (desapropriações e benfeitorias publicas), além de órgãos do Patrimônio Histórico (Tombamentos).
terrenos
Um bom profissional que realiza o EVT trabalha também em parceria com assessores da área do Meio Ambiente, como engenheiros ou arquitetos especializados no ‘‘Verde”, que poderão checar, por meio de levantamento planialtimétrico e arbóreo, o tipo de vegetação e suas interferências.
Um EVT de uma área numa cidade onde existe uma Lei de Zoneamento e todas as informações claras leva-se de 15 a 30 dias para a sua execução. Já um EVT para uma gleba fora das capitais, onde será desenvolvido um loteamento residencial, por exemplo, é um pouco mais complexo, pois envolve consultas na Prefeitura, Estado e Órgãos Federais. Logo o prazo para conclusão é maior, podendo chegar a 90 dias.
A dica que fica para quem for trabalhar com terrenos, antes de qualquer coisa, é contratar um profissional para fazer este estudo. O investimento é baixo e a segurança é alta. Caso não seja possível, se este terreno à venda for na cidade (não for rural), solicite ao dono a capa do IPTU do ano atual e sempre uma cópia da matrícula do imóvel (uma espécie de “carteira de identidade do imóvel”).
Com estes documentos já é possível iniciar alguns estudos de zoneamento e solicitar a quadra fiscal (documento público que representa a localização exata de um imóvel de acordo com o seu número de inscrição na Prefeitura -cadastro de contribuinte, popularmente conhecido como número de IPTU) junto à Prefeitura, onde podemos analisar a configuração do lote à venda e vizinhos.
Estas informações permitirão à pessoa que comprar um imóvel analisar o uso do local, se poderá abrir uma clínica, uma escola ou até mesmo morar no local, ou se uma incorporadora poderá construir um prédio comercial, por exemplo.
Vale lembrar que somos profissionais do ramo imobiliário e como técnicos temos que ter embasamento do que realmente pode ou não pode, e quanto mais sabemos sobre o que estamos vendendo, mais chances de efetivar a venda.

sábado, 22 de junho de 2013

Liderança compartilhada

Conta-se que Alexandre, o Grande, conduzia seu exército para casa, depois da grande vitória contra Porus, na Índia. Cruzavam por uma região árida e deserta e os soldados sofriam terrivelmente com o calor, a fome e, mais que tudo, a sede.
Os lábios rachavam e as gargantas ardiam devido à falta de água. Muitos estavam prestes a se deixar cair no chão e desistir.
Por volta do meio-dia, o exército encontrou um destacamento de viajantes gregos. Vinham montados em mulas e carregavam alguns recipientes com água.
Um deles, vendo o rei quase sufocar de sede, encheu um elmo com água e o ofereceu a ele.
Alexandre pegou o elmo nas mãos e olhou em torno de si. Viu os rostos sofridos dos soldados, que ansiavam, tanto quanto ele, por algo refrescante.
Obrigado, mas pode ficar com a água, disse ele, pois não tem sentido matar a minha sede sozinho, e você não tem o suficiente para todos
Devolveu a água sem tomar uma gota. Os soldados, aclamando seu rei, puseram-se de pé e pediram que o líder continuasse a conduzi-los adiante.
*   *   *
O rei Alexandre deu um grande exemplo de verdadeira liderança. De uma liderança que compartilha, que divide, que caminha lado a lado, diferente do autoritarismo, que centraliza o poder e inibe a ação e a iniciativa dos seus liderados.
Esse modelo de líder que estabelece regras para os outros e que não as cumpre, já está ultrapassado pelo novo modelo de liderança compartilhada.
Para ser um bom líder é preciso estar disposto a seguir à frente para abrir o caminho, para dar o exemplo, para orientar e conduzir sua equipe.
Hoje não há mais lugar para aquele modelo de líder que ficava no alto do seu trono dando ordens e exigindo que fossem cumpridas.
O que realmente funciona é o tipo de líder que serve mais, que abre caminhos, que descobre meios de superar obstáculos junto com a equipe.
É o líder que incentiva, que desperta a motivação e o entusiasmo e que está sempre disposto a ouvir e a corrigir o passo, se for necessário.
O verdadeiro líder é aquele que não espera pelos outros e não escolhe as tarefas, mas realiza tudo o que está ao seu alcance.
O líder seguro é naturalmente respeitado pela sua autoridade intelecto-moral e não pela prepotência que geralmente afasta os companheiros de equipe e espalha o temor, ao invés de despertar o respeito.
Ademais, quem está investido da responsabilidade de conduzir outras pessoas é alguém que tem a tarefa de oferecer o melhor de si, de ser uma lição viva, mas uma boa lição viva, capaz de conduzir ao bem e à liberdade.
Esse modelo de liderança também é válido para os pais e educadores em geral. Quem consegue despertar em seu time o desejo de envolvimento e comprometimento com as tarefas ou com as metas que deverão ser atingidas, está a um passo da vitória.
Assim, se você está investido na função de chefia, seja ela em que nível for, lembre-se sempre do exemplo de Alexandre, o Grande, e considere cada membro da sua equipe tão importante quando você mesmo. E isso, independente da função que cada um ocupe.
*   *   *
Você está no lugar correto, com as pessoas certas e na melhor situação que as Leis Divinas lhe permitem estar.
Se hoje você ocupa a posição de líder é porque precisa aprender a liderar com sabedoria para que possa crescer e promover o crescimento dos que lhe seguem os exemplos.
Se você está sob a coordenação de alguém, é porque precisa aprender a aceitar orientações com o firme propósito de colaborar, dando o melhor de si.
Tanto uma posição quanto a outra são excelentes oportunidades de crescimento e regeneração que Deus oferece a quem tem o desejo sincero de elevar-se na escala evolutiva, rumo à felicidade tão sonhada.
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita,com base em história do livro Os donos do futuro, de Roberto Shinyashiki, ed. Infinito.
Em 13.11.2010.

Conflitos e Emoções

A sociedade em que vivemos é tensa, empresas nem se fala, são cenários de conflitos individuais, coletivos e as conseqüências são visíveis. Eles surgem em todos os níveis, por diversas razões e em função do ajustamento entre o que queremos versus o que é permitido e com o que fazemos. Devemos considerar os modelos mentais como a base dos nossos pensamentos e comportamentos. O que acreditamos que é o certo, o que nos ensinaram na vida familiar, social, nem sempre correspondem com a realidade em que vivemos. Ao mesmo tempo, surgem também, os conflitos do próprio negócio, com clientes, concorrentes, mercado, etc.. O que mais percebemos fortemente nas empresas são os conflitos de interesses, os pessoais sobrepondo-se o da empresa, da coletividade, como também aqueles que surgem frente ao sucesso, inveja e o jogo de vaidade. A administração de conflitos é acima de tudo lidar favoravelmente neste cenário, situações adversas e com a diversidade. Ela gera conflitos, porém é ela que quando provocada corretamente, busca a solução.
Considero os conflitos como maiores motivadores e quando ignoramos deixamos de aprender com eles. Escondemos debaixo do tapete e não enxergamos a possibilidade de criar, inovar, progredir e gerar o bem estar.
Ele é positivo quando discutimos a respeito, seus sentimentos provocados, forma de pensar, desejos, realizações e frente a ele surgem idéias, soluções inovadoras, descobertas.
Quando a liderança favorece o livre pensar, apresentar soluções, respeita a individualidade e atua coletivamente tudo fica mais fácil.
Passa a ser nocivo, quando é encobertado, ignorado, favorecendo mais as frustrações do que realizações. Como resultados podem observar vários problemas, exemplo: doenças psicossomáticas, estresse, perdas para os negócios e sociedade.
Independente do cargo ou da relação como chefe, subordinados, pares, clientes internos ou externos a questão está centrada em três aspectos: saber ouvir, como lidar com a diversidade e a inovação como ferramenta de solução. Para isso é importante:
Ouvir incondicional - Vejo o diálogo como ponto de partida, agora, escutar é diferente de ouvir. Muitas vezes escutamos pensando na resposta isso não é ouvir incondicional. É ler os sentimentos, reconhecê-los, entendê-los e não escutar somente o que desejamos. O Quoeficiente da Adversidade ( QA)é fundamental, nos ajuda a buscar respostas para várias perguntas e a lidar com o inesperado. É ele que nos convida a pensar: Se pudesse melhorar um pouco essa situação o que faria?
A diversidade - Cada um tem a sua forma de sentir, pensar, agir e em alguns casos poderá ser divergente. Cada pessoa vê as coisas com os olhos que tem, diz o ditado popular, ou seja, sentimos, pensamos e agimos de acordo com o nosso modelo mental, que é único, particular. Além desta questão cada ser humano tem a sua inteligência predominante, alguns possuem inteligência lógica, outro lingüística, interpessoal, intrapessoal, ou seja, o funcionamento cerebral também é particular, permitindo com que as pessoas percebam o mesmo estímulo de forma diferente. Lidar com a essa diversidade é reconhecer estas diferenças aproveitá-las da melhor forma possível.
A Inovação - Tenho percebido os resultados efetivos nos meus clientes diante da prática e do uso da criatividade e da inovação na solução de conflitos. Elas favorecem juntar situações, idéias opostas. O principio da dialética da criatividade é pensar com a cabeça na lua, mas com os pés no chão, buscar a interatividade é solucionar problemas. O pensamento criativo permite dar respostas diferentes a antigos e novos problemas com pares, superiores, clientes e negociadores. Pense nisso e até breve!
Maria Inês Felippe – Coordenadora dos cursos de MBA em Gestão Estratégica de T&D

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Famílias do Minha Casa Minha Vida terão até R$ 5 mil para financiar móveis e eletrodomésticos


O governo federal lançou, nesta quarta-feira (12/06), uma linha de crédito especial de R$ 18,7 bilhões para a aquisição de móveis e eletrodomésticos por beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida. As famílias poderão financiar até R$ 5 mil, com taxa de juro de 5% ao ano e prazo de até 48 meses para pagar. O financiamento foi chamado Minha Casa Melhor. Haverá desconto de 5% na nota fiscal sobre os preços à vista. As prestações poderão ser pagas por meio de boleto bancário ou débito em conta. A expectativa do governo é que o financiamento beneficie 3,7 milhões de famílias. 

Entre os itens que poderão ser adquiridos com a linha especial de crédito estão geladeira, fogão, lavadora de roupas automática, computador, TV digital, guarda-roupa, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras e sofá. 

'O objetivo é oferecer condições à família — que saiu do aluguel — a dar o segundo passo: montar sua casa e, assim, melhorar a qualidade de vida', informou o Ministério das Cidades. 

Os beneficiários farão as compras por meio de um cartão magnético, emitido pela Caixa Econômica Federal, que opera o programa. O crédito estará disponível por 12 meses, a partir da emissão do cartão, para que as compras possam ser planejadas, com pesquisa de preço. Cada produto tem um limite máximo de preço. 

O beneficiário poderá contratar o crédito a partir da entrega das chaves do imóvel e precisa estar em dia com as prestações. Se não estiver em dia, precisa regularizar o pagamento e, após dez dias, solicitar o cartão de compras. O cartão deve ser pedido pelo telefone 0800-726-8068 e será entregue em domicílio, podendo ser utilizado em mais de 12 mil lojas credenciadas em todo o país. 

AGÊNCIA BRASIL 

sábado, 1 de junho de 2013

Dicas de vestuário para corretores de imóveis

O marketing pessoal é extremamente indispensável quando o assunto é o sucesso profissional, independente da área de atuação da pessoa. E para os corretores de imóveis não é diferente.


Isso porque todo ser humano é extremamente visual e estão sempre julgando uns aos outros pela aparência. Por isso na hora do negócio boa aparência e elegância contam muito para conquistar um cliente. 
Vestir-se bem é o primeiro passo para criar empatia entre o corretor e o cliente, porque uma pessoa bem arrumada gera ótima impressão a todos.
Por isso aqui estão algumas peças que muitas vezes os homens já têm no armário, mas não sabem como usá-las:
- Terno azul-marinho;
- Blazer preto ou marinho;
- Paletó esportivo (verde e bege);
- Terno liso ou príncipe de Gales;
- Calça Bege;
- Camisas: branca e azul;
- Gravata azul marinho com listas;
- Gravata vinho com pequenos desenhos (ou petit-pois);
- Um par de sapatos pretos e um par e marrom;
- Um cinto preto e um marrom;
- Meias azul-marinho, cinza e bege.
Algumas dicas preciosas para não errar:
- Gravatas com desenhos divertidos, coloridas demais devem ficar de fora, pois são inadequadas e fora de moda;
- As meias devem ser combinadas com o sapato ou a calça que estiver vestindo, combinações com a camiseta só pode ser feita com trajes esportivos.
- Camisas coloridas estão em alta, mas em caso de eventos prefira as cores neutras.
- A manga do paletó deve ser um centímetro mais curta que a da camisa.
Fonte: Blog do Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo
Foto: reprodução

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Como descobrir quanto vale o seu imóvel

Veja quais são os recursos que podem ser usados para definir um valor para o seu imóvel


Existem algumas maneiras de avaliar o preço do seu imóvel. Umas são mais apuradas e indicadas para quem deseja estipular um valor mais preciso ao colocar o imóvel à venda. Outras, mais superficiais, podem ser indicadas para quem apenas quer ter uma noção sobre o valor do seu patrimônio. Confira a seguir o que fazer para precificar seu imóvel.

 Consulte um corretor

Para quem precisa definir um valor para o imóvel porque tem o objetivo de vendê-lo, o melhor caminho é a consulta a um corretor de imóveis.

Quando o imóvel é colocado à venda em uma imobiliária o mais comum é que ela faça a avaliação sem cobrar nada por isso. Mas, caso o proprietário queira consultar um corretor apenas para isso, ele cobrará um valor à parte pelo serviço.

Os Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis divulgam em seus sites uma tabela com os honorários dos principais serviços executados por corretores, como os percentuais de comissões por venda, locações e avaliações do valor do imóvel. Em São Paulo, uma avaliação por escrito é fixada em 1% do valor do imóvel e um parecer verbal custa, no mínimo, uma anuidade do Creci, que em 2013 é de 456 reais.

Segundo o presidente do Creci, José Augusto Viana Neto, na maioria dos casos os corretores visitam o imóvel e sugerem o valor ao proprietário verbalmente. Mas, também é possível solicitar uma avaliação documentada, o chamado “Parecer técnico de avaliação mercadológica”. “Esse documento fornece um valor para o imóvel e explica em detalhes porque foi determinado aquele preço. Ele inclui dados da estrutura do imóvel, comparativos de imóveis semelhantes vendidos na região e informações sobre zoneamento, infraestrutura e de mobilidade urbana”, diz.

Qualquer corretor pode opinar sobre o valor de uma propriedade, mas para elaborar o parecer técnico, o profissional precisa ter o título de avaliador imobiliário, que é garantido a corretores que têm diploma de curso superior em gestão imobiliária ou de especialista em avaliação imobiliária concedido por cursos do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci). É possível consultar a lista dos corretores com título de avaliador imobiliário no Cadastro Nacional de Avaliadores Imobiliários (CNAI), no site da Cofeci.

Viana explica que o documento é essencial em situações nas quais parentes ou cônjuges em processo de divórcio discordam sobre o valor de um imóvel herdado ou compartilhado prestes a ser vendido. Também é usado em permutas de imóveis ou em caso de inadimplência, quando o imóvel é tomado por um banco e o proprietário considera que a propriedade tem um valor maior do que aquele indicado pela instituição.

Para proprietários que não se encontram nessas situações, o parecer técnico pode ser apenas uma maneira de se resguardar nas negociações. “O parecer técnico é muito bom para que a pessoa não tenha ansiedade ao fazer o negócio, porque o proprietário passa a conhecer o preço de mercado do seu imóvel e entende exatamente se está o vendendo por um preço acima ou abaixo do seu valor”, afirma o presidente do Creci.

Ele acrescenta que, no caso da venda de imóveis usados, como a negociação é permeada por muitas contrapropostas, o parecer técnico é apresentado para dar base ao valor estipulado pelo vendedor.

Engenheiros e arquitetos também podem definir valores para imóveis, ou elaborar pareceres técnicos. Mas, segundo Viana Neto, a consulta a corretores é fundamental porque eles estão intimamente envolvidos com o mercado imobiliário da região. Em função disso, engenheiros e arquitetos que fornecerem pareceres devem consultar um corretor.

sábado, 25 de maio de 2013

Pinturas e simples melhorias facilitam a venda do imóvel

A aparência ajuda na sedução na hora da compra ou locação. Veja a seguir as dicas para valorizar o patrimônio sem gastar muito

Aquilo que os olhos veem sensibiliza o possível comprador de um imóvel. Esta é a regra de ouro do corretor imobiliário Sérgio Heirich, da Imóvel POA Assessoria Imobiliária, que trabalha compra e venda de imóveis, em Porto Alegre. Segundo ele, para deixar o imóvel com uma aparência sedutora para compra ou locação, não é preciso gastar muito. Veja a seguir as dicas para agregar valor à venda de um apartamento. Pintura valoriza imóveis

Tons pastéis nas paredes e afins
proporcionam a sensação de mais luminosidade

Pintura nova incrementa o preço em
R$ 15 mil, em média, além de facilitar a venda
Como afirma Heinrich, é preciso mostrar. Assim, invista na pintura das paredes e do teto para encantar possíveis compradores. De acordo com o corretor, com R$ 2 mil investidos na pintura é possível obter um incremento de cerca de R$ 15 mil sobre o preço do mesmo imóvel sem melhorias. Por exemplo, um apartamento em um bairro da Zona Norte da capital gaúcha de 90m², avaliado em R$ 270 mil, passa a ser oferecido por até R$ 290 mil com uma nova pintura. “Além de valorizar, isso dá agilidade na venda: o imóvel vende mais rápido”, garante. Pintura valoriza imóveis

Modificar a estrutura do imóvel, na opinião de Heinrich, não é aconselhável. Ele recomenda ponderar bem antes de se decidir por uma reforma pré-venda, pois as suas preferências podem não coincidir com as dos potenciais compradores. Além de arriscado, pode custar caro: “Se o apartamento está muito ruim, tem que baixar o preço; você vai gastar pelo menos R$ 15 mil em uma obra, o que não vale a pena”.

O corretor aconselha ainda a não mexer no encanamento, se possível, pois é o tipo de melhoria que não é interessante porque “não é vista”. Evidentemente, se na cozinha, área de serviço ou banheiros os azulejos apresentarem problemas, é preciso agir, chamar um pedreiro e consertar, para que o imóvel tenha um bom aspecto.

Pisos laminados modernizam ambientes


Outro item que deve ser levado em conta é se o apartamento possui carpete. “É um enorme problema”, alerta Heinrich. “O bom é tirar antes de passar o imóvel adiante, porque é um ponto negativo para a venda”. Carpetes podem ser substituídos por pisos laminados ou, nas áreas úmidas, como cozinha e banheiros, pelo porcelanato. Para o gerente de vendas da Guarida Imóveis, Rafael Taborda Koehler, a troca por este tipo de superfície deixa o imóvel com uma aparência mais moderna, o que torna mais fácil a venda. Ele também sugere laminados nas áreas íntimas, como corredores e quartos.Carpetes devem ser trocados por laminados


Carpetes são um ponto negativo e é
preciso substituí-los por superfícies modernas
Prédios antigos, em que os apartamentos têm um “aspecto caído” por conta da pintura, podem ser renovados com a aplicação de tons brancos e pastéis: “São pequenos detalhes que podem dar grande valorização, pois ‘abrem’ o ambiente, proporcionando uma sensação de mais luminosidade”, diz Koehler. 

No caso dos imóveis antigos, a revitalização é essencial ainda para melhorar a condição dos sistemas elétrico e hidráulico. “Isso vai dar segurança ao cliente de que ele terá um custo menor com água e energia”, explica o gerente. Imóveis antigos precisam de reparos



Revitalização de estruturas antigas
é essencial para agregar valor ao imóvel
Como exemplo, Koehler cita um imóvel de R$ 400 mil, cujos sistemas tenham sido atualizados, o qual pode obter uma valorização de até R$ 15 mil :












 “Reforma é um investimento que sempre vale a pena. Uma casa pode aumentar em cerca de 12% de seu valor ao receber investimentos em melhorias da ordem de 4%”. 

Fonte: Revista Pense Imóveis

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O que é cultura organizacional?

O que significa cultura organizacional? Talvez você não conheça o real sentido do termo, mas, seguramente, é capaz de reconhecê-lo quando está inserido dentro dele. Talvez você o reconheça pelo lado negativo, por meio das suas amargas experiências no ambiente de trabalho ou ainda pelo lado positivo decorrente de uma carreira profissional de sucesso proporcionada pelo seu espírito empreendedor na organização.

Todas as empresas, independentemente do tamanho, do segmento em que atuam e dos bens ou serviços que produzem, possuem cultura organizacional, formalmente instituída ou não. Aliás, as empresas são bem mais do que isso. Elas possuem personalidade própria e podem ser rígidas ou flexíveis, apoiadoras ou hostis, inovadoras ou conservadoras, de cultura fraca ou cultura forte.

Assim, cultura organizacional é um sistema de valores compartilhados pelos seus membros, em todos os níveis, que diferencia uma organização das demais. Em última análise, trata-se de um conjunto de características-chave que a organização valoriza, compartilha e utiliza para atingir seus objetivos e adquirir a imortalidade.

Características

De acordo com pesquisadores do assunto, existem sete características básicas que, em conjunto, capturam a essência da cultura de uma organização: 
Inovação e assunção de riscos: o grau em que os funcionários são estimulados a inovar e assumir riscos.
  • Atenção aos detalhes: o grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes.
  • Orientação para os resultados: o grau em que os dirigentes focam mais os resultados do que as técnicas e os processos empregados para seu alcance.
  • Orientação para as pessoas: o grau em que as decisões dos dirigentes levam em consideração o efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.
  • Orientação para as equipes: o grau em que as atividades de trabalho são mais organizadas em termos de equipes do que de indivíduos.
  • Agressividade: o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas em vez de dóceis e acomodadas.
  • Estabilidade: o grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status quo em contraste com o crescimento.

Com base nesse conjunto, pode-se dizer que a cultura organizacional onde você está inserido é representada pela forma como os colaboradores em geral percebem as características da cultura da empresa. Não importa se eles gostam ou não. Na maioria das empresas, a maioria das pessoas não gosta.

Cultura organizacional

Por que é importante entender a cultura organizacional? Aceitar melhor a sua existência, compreender os seus meandros, entender como ela é criada, sustentada e aprendida, pode melhorar a sua capacidade de sobrevivência na empresa, além de ajudá-lo a explicar e prever o comportamento dos colegas no trabalho.

Se a empresa onde você trabalha possui valores essenciais bem definidos e amplamente compartilhados, maior o impacto positivo das lideranças sobre o comportamento dos funcionários e, portanto, menor a rotatividade. Isso é o que se pode chamar de cultura organizacional forte.

Por outro lado, quando os valores essenciais estão equivocados e se chocam com os valores adotados pela maioria, menor o grau de comprometimento com eles e maior a probabilidade de a empresa sumir do mapa em uma ou duas gerações. Isso é o que se pode chamar de cultura organizacional fraca.

A questão da escolha e da permanência em qualquer uma delas depende exclusivamente de você. De minha parte, penso que você nunca deve trabalhar para uma empresa dotada de valores que não condizem com os seus nem para um patrão espiritualmente fraco. Essa escolha será decisiva para atingir ou reduzir o grau de satisfação que você tanto almeja no trabalho.

Pense nisso e seja feliz!

Jerônimo Mendes 

Administrador, Coach Empreendedor, Escritor e Palestrante. Autor de Manual do Empreendedor (Atlas), Empreendedorismo para Jovens (Atlas), ...


Fonte: O que é cultura organizacional?
Qualidade Brasil - O seu portal brasileiro de Gestão 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Aprovada 2ª isenção do IR na venda de imóvel residencial

Atualmente, o dono fica isento de pagar o IR sobre o ganho obtido com a venda do bem quando utiliza o valor para comprar outra moradia em até 180 dias

Imóveis
Como foi aprovado de forma terminativa, o projeto deve seguir direto para a Câmara dos Deputados caso não haja nenhum recurso pedindo exame no plenário do Senado
Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira projeto que assegura durante cinco anos a segunda isenção do Imposto de Renda na venda de imóvel residencial.
Atualmente, o dono fica isento de pagar o IR sobre o ganho obtido com a venda do bem quando utiliza o valor para comprar outra moradia em até 180 dias. Mas o benefício só pode ser usado uma vez no prazo de cinco anos.
Mas a novidade não isenta totalmente o contribuinte nessa segunda operação. De acordo com o relatório do senador Cyro Miranda (PSDB-GO), aprovado na comissão, haverá redução de 50% no imposto com base no ganho obtido com a venda, desde que aplique o dinheiro da segunda alienação na aquisição de imóvel residencial.
O texto condiciona o abatimento aos casos em que o vendedor aplicar o recurso da venda na aquisição de imóvel residencial novo. A primeira compra com recursos da venda pode ser de imóvel novo ou usado.
Como foi aprovado de forma terminativa, o projeto deve seguir direto para a Câmara dos Deputados caso não haja nenhum recurso pedindo exame no plenário do Senado.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Caixa lança linha de crédito para imóveis acima de R$ 500 mil

A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira (20) uma linha de crédito para a compra de imóveis acima de R$ 500 mil, com juros anuais entre 8,4% e 9,4%, em parceria com a empresa Pan Hipotecária (Brazilian Mortgages), do Grupo Panamericano.
O produto permitirá financiar até 90% do valor de imóveis novos e usados, com prazo de amortização do empréstimo de até 35 anos e valor mínimo do financiamento de R$ 300 mil. 
Por tratar-se de imóveis acima de R$ 500 mil, a linha de crédito não está incluída no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Servidores públicos poderão obter o financiamento com taxas menores, de até 8,3% ao ano.
 "O objetivo é oferecer condições atrativas de crédito imobiliário, em especial entre o público de renda média e alta", afirma o diretor da Pan Hipotecária, Fabio Nogueira. Um imóvel com R$ 450 mil financiados no prazo máximo de 35 anos terá prestações, por exemplo, de R$ 4.228,89.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Leis que um corretor de imóveis precisa saber: parte II

Muitos corretores de imóveis possuem dúvidas a respeito dos seus direitos e deveres. A seguir segue a segunda parte da revisão dos artigos do Código Civil, mais importantes para os corretores. 

Art.726. Iniciando e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma remuneração será devida ao corretor, mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com exclusividade, terá o corretor o direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade. 

Se no contrato de corretagem existir um termo de exclusividade, o corretor tem direito a comissão, mesmo que cliente e proprietário tenham se conhecido sem a intermediação do profissional. O proprietário só se livra do pagamento, caso consiga provar que o corretor não se dedicou ao trabalho. 

Art. 727. Se, por não haver prazo determinado, o dono do negócio, dispensar o corretor, e o negócio, se realizar posteriormente, como fruto da sua mediação, a corretagem lhe será devida; igual solução se adotará se o negócio se realizar após a decorrência do prazo contratual, mas por efeito dos trabalhos do corretor. 

Digamos que o corretor trabalhou meses, falou com muitas pessoas, porém, ninguém fechou o negócio. Encerrado o prazo de corretagem, o profissional foi trabalhar em outra atividade, mas um dos seus possíveis clientes resolveu voltar e fechar o negócio diretamente com o proprietário. Nesses casos, como a negociação aconteceu graças ao trabalho do profissional, ele tem o direito de receber a comissão. 

Art. 728. Se o negócio se concluir com a intermediação de mais de um corretor, a remuneração será paga a todos em partes iguais, salvo ajuste contrário. 

Um corretor conheceu o cliente, outro apresentou o imóvel e um terceiro fechou a venda, quem recebe a comissão? Todos, conforme a lei, o dinheiro deve ser divido em montantes iguais, desde que os valores não tenham sido pré-estipulados no contrato. 

Art. 729. Os preceitos sobre corretagem constantes deste Código não excluem a aplicação de outras normas da legislação especial. 

O último artigo lembra a responsabilidade do Corretor de Imóveis não apenas perante o Código Civil, mas também suas obrigações com o Conselho Federal e com os Conselhos Regionais. Em outras palavras, os corretores devem agir de acordo com as leis expostas nesse artigo, somadas as obrigações impostas pelos conselhos do setor.

Leis que um corretor de imóveis precisa saber: parte I

Muitos corretores de imóveis possuem dúvidas a respeito dos seus direitos e deveres. Existem leis específicas para o setor, lembrando que os cursos preparatórios devem ter uma matéria destinada ao estudo do direito e da legislação. De qualquer forma, vale revisar alguns artigos do Código Civil.

Art. 722Pelo Contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas.

Em um português claro, esse artigo explica a função do trabalho do corretor. O profissional compromete-se a obter negócios para o cliente, conforme instruções passadas com antecedência, mediante o pagamento de comissão. Isso tudo, desde que não haja contrato de mandato*.

Art. 723O corretor é obrigado a executar a mediação com a diligência e prudência que o negócio requer, prestando ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios, deve, ainda, sob pena de responder por perdas e danos, prestar ao cliente todos os esclarecimentos que estiverem ao seu alcance a cerca da segurança ou risco do negócio, das alterações de valores e do mais que possa influir nos resultados da incumbência.

Ou seja, se o corretor vender um imóvel e não avisar anteriormente sobre qualquer possível problema, ele pode arcar com as conseqüências na Justiça. Por exemplo, o profissional vende um imóvel, e uma semana depois uma enchente alaga o local. Se for comprovado que o corretor omitiu a informação para facilitar a venda, ele será penalizado. 

Art. 724A remuneração do corretor, se não estiver fixada em lei, nem ajustada entre as partes, será arbitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais.

O corretor fechou um valor da comissão com o proprietário, porém, o acordo foi apenas de boca, no contrato não consta nada sobre o pagamento. Nesses casos, se for terminar no tribunal, a Justiça vai seguir o valor padrão do mercado, que atualmente gira em torno de 6% do valor do imóvel.

Art. 725A remuneração é devida ao corretor uma vez que tenha conseguido o resultado previsto no contrato de mediação, ou ainda que este não se efetive em virtude de arrependimento das partes.
Na prática, o comprador fechou o negócio com o proprietário, mas uma semana depois se arrependeu por qualquer motivo. Nesses casos, o corretor imobiliário tem o direito de receber a comissão.

* Contrato de mandato: quando uma pessoa recebe poderes de outra para praticar atos jurídicos ou administrar interesses.