segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Veja os conselhos de Warren Buffett para jovens profissionais

O CEO da Berkshire Hathaway respondeu à perguntas e compartilhou suas experiências com jovens

 
Wikipedia/Pete Souza
Em uma sessão de debates no site de carreira Levo League, Warren Buffet ofereceu diversos conselhos para jovens profissionais. Durante a conversa, que aconteceu via live stream, o CEO da Berkshire Hathaway respondeu à perguntas e compartilhou suas experiências com os jovens.
O site Business Insider listou os oito melhores conselhos de Buffet para quem está começando a carreira. Veja abaixo:

1. Encontre sua paixão

"Nunca desista de encontrar um emprego pelo qual você seja apaixonado", afirmou Buffet. "Tente encontrar um emprego que gostaria de ter, mesmo se fosse muito rico. Esqueça o pagamento. Quando você está com as pessoas que ama, fazendo o que ama, nada é melhor".


2. Cuidado com as pessoas que você admira

"Se você me disser quem são os seus heróis, eu vou dizer quem você se tornará. Na vida, é importante ter os heróis certos. Eu sempre tive sorte em relação a isso, me inspirei em meia dúzia de pessoas e nenhuma me decepcionou. Você deve se cercar de pessoas melhores que você. Não se esqueça, você se move na mesma direção das pessoas com quem se associa."


3. Aprenda a se comunicar com eficiência

Enquanto participava do MBA na Universidade de Columbia, Buffet afirmou que tinha "muito medo de falar em público", e então se inscreveu em uma aula ministrada por Dale Carnegie (autor de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas). "Eu me uni a 30 outras pessoas na sala. Eu não conseguia ficar em pé e dizer meu próprio nome. Era patético. Mas essa aula mudou a minha vida".

4. Desenvolva hábitos saudáveis estudando as pessoas

"Escolha uma pessoa com hábitos saudáveis, que seja alegre, generosa e que saiba valorizar os outros pelo que fazem. Observe todas as qualidades que você admira nela e faça uma avaliação: 'quais dessas qualidades eu pesso adquirir?'. Por que você é capaz de ter, todas elas."


5. Aprenda a dizer 'não'

"Você não terá o controle do seu tempo, a não ser que aprenda a dizer 'não'. Nunca deixe outras pessoas cuidarem da sua agenda".


6. Não trabalhe para alguém que remunera mal 

"Eu negocio pouco com as pessoas. E elas negociam pouco comigo. Se eu fosse uma mulher e percebesse que o meu salário era menor que o de outra pessoa na mesma função, eu não trabalharia lá. Se alguém é injusto com você no salário, será injusto em diversos outros momentos". 

7. Se envolva em novos negócios

"Você quer entrar em um trem que vai a 90 km/h, e não naquele que vai a 30 km/h, então aprenda a fazer o transporte andar mais rápido. Algumas empresas possuem mais oportunidade que outras". 

8. Estude muito sobre a sua área de atuação.

Buffet afirma que lê seis horas por dia por que acredita que isso ajudará a melhorar sua capacidade intelectual e ajudar a resolver problemas futuros. "Eu já entendia muito sobre o meu trabalho aos 20. Eu lia bastante, e sempre tive a ambição de saber tudo sobre esse assunto".

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Saiba cuidados para adquirir imóveis retomados pelos bancos

Imóveis retomados pelos bancos podem interessar a quem tem planos de comprar a casa própria com orçamento mais enxuto. Essas propriedades vão à leilão com preços reduzidos quando o mutuário que financiava a moradia se torna inadimplente. Após o término da negociação entre o banco e o cliente, a instituição financeira pode recuperar o valor não pago pelo devedor por meio dos leilões, da concorrência pública ou da venda direta.
Nas duas primeiras opções, a unidade é vendida para quem fizer a melhor oferta em leilão ou em envelope fechado, segundo critérios da instituição. No Banco do Brasil e no Bradesco, a relação de imóveis em leilão fica disponível no site, junto dos contatos e endereço do leiloeiro. Já no Itaú, os pregões são feitos online no portal www.itau.com.br/leiloes-imoveis.
A modalidade de venda direta só ocorre quando a propriedade não recebe propostas nos leilões e na fase de concorrência pública. Então, é arrematada pelo valor da primeira oferta, desde que seja igual ou superior ao preço mínimo fixado no edital.
Até o mês de agosto deste ano, a Caixa Econômica Federal já comercializou 444 propriedades nesses termos, só no Estado do Rio. Na região, ainda há muitas disponíveis, mas só 22 estão desocupadas.
É preciso ter cuidado
O leilão e a concorrência pública de imóveis exigem atenção na avaliação da oferta. A primeira preocupação é constatar se o imóvel avaliado está ocupado ou não. De acordo com o advogado especialista Sérgio Sender, é obrigatório que a informação esteja no edital juntamente com as demais condições de aquisição.
Ainda assim, é recomendável que o futuro proprietário vá até o local e verifique se o ambiente é habitável e se ainda há alguém ocupando. Caso tenha, é preciso estar preparado para eventuais dores de cabeça com discussões na Justiça, alerta o advogado Kléber Zanchim. “Além do montante separado para a compra do imóvel, é necessário fazer reserva para os gastos com eventual representação jurídica”, afirma.
Fonte:  Jornal O Dia – 02/09/2013

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Características do empreendedor de sucesso

O empreendedor é uma pessoa criativa, inovadora, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos. É aquele que desenvolve e realiza visões, usando-as para detectar oportunidades de negócios e tomar decisões moderadamente arriscadas. Ele cria um novo negócio em função do risco e da incerteza, com o propósito de conseguir lucro e crescimento, mediante identificação de oportunidade de mercado.
Antes de se iniciar no mundo empresarial é importante que o empreendedor realize uma autoavaliação, refletindo sobre aspectos de sua personalidade. Qualquer que seja o negócio, ele necessita ter uma força sempre presente: a auto-motivação.
Além de ser motivado, é necessário procurar desenvolver algumas características para ter sucesso como empreendedor. Entre elas:
·         Capacidade de assumir riscos: Os riscos fazem parte de qualquer atividade e é preciso aprender a administrá-los. Arriscar significa ter coragem para enfrentar desafios, ousar a execução de um empreendimento novo e escolher os melhores caminhos conscientemente.
·         Saber aproveitar oportunidades: O empreendedor tem que estar sempre atento e ser capaz de perceber, no momento certo, as oportunidades de negócio que o mercado oferece.
·         Conhecer o ramo do negócio: Quanto mais se dominar o ramo em que pretende atuar, maiores serão as chances de êxito. Se já tem experiência no setor, ótimo. Se não tem, é preciso investir em cursos, treinamentos, livros...
·         Ser organizado: O empreendedor deve ter senso de organização e capacidade de utilizar-se dos recursos de forma lógica e racional. A organização facilita o trabalho e economiza tempo e dinheiro.
·         Capacidade de tomar decisões: O empreendedor deve ser capaz de tomar decisões corretas no momento exato, estar bem informado, analisar friamente a situação e avaliar as alternativas para poder escolher a solução mais adequada. Essa qualidade requer vontade de vencer obstáculos, iniciativa para agir objetivamente, e confiança em si mesmo.
·         Ser líder: O empreendedor deve saber definir objetivos, orientar a realização de tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, incentivar pessoas no rumo das metas definidas e produzir condições de relacionamento equilibrado entre a equipe de trabalho em torno do empreendimento. Bons líderes tendem a ser pessoas que estão sempre somando alguma coisa a uma situação.
·         Ter talento: O empreendedor precisa ter talento e certa dose de inconformismo diante das atividades rotineiras para transformar simples ideias em negócios efetivos.
·         Ser independente: O empreendedor precisa soltar as amarras e, sozinho, determinar seus próprios passos, seus caminhos, decidir o rumo de sua vida enfim, ser seu próprio patrão.
·         Manter otimismo: O empreendedor nunca deixa de ter a esperança de ver seus projetos realizados, porque é bem informado, conhece o chão em que pisa e tem confiança em seu desempenho profissional.
·         Ser competitivo: Para o empreendedor se tornar competitivo em primeiro plano
teremos que estar abertos às mudanças que acontecem ao redor do mundo e rever paradigmas.
·         Ter autoconfiança: A autoconfiança é um elemento importante para os negócios do empreendedor, ela pode fazer a diferença entre o seu sucesso e o fracasso de outro.
·         Possuir capacidade de aprendizagem: Discordâncias e conflitos são necessários e até desejáveis. Sem isso não existirá entendimento, sem entendimentos só se tomam decisões erradas.
·         Ser sensível a outros.
·         Ser assertivo e em agressivo em relação aos negócios, quando necessário.
·         Ter tendência a confiar nas pessoas.
·         Buscar a lucratividade continuamente.
·         E, ser entusiasmado com seu negócio.
As características do comportamento empreendedor envolvem um conjunto de realizações (busca da oportunidade, ter iniciativa, correr riscos calculados, exigir qualidade e eficiência, ter persistência e comprometimento) e um conjunto de planejamento (busca de informações, estabelecimento de metas, planejamento e monitoramento sistemáticos). O empreendedor associa visão (de sonhador, artista, inventor, planejador) com a ação (trabalhador e gerente de linha). 
Não basta ter uma boa formação acadêmica e ficar estagnado. O momento é de aprendizado permanente, de buscar uma capacitação profissional que facilite a realocação ou recolocação e/ ou montagem do próprio negócio.
A capacidade de surpreender o cliente é considerada o diferencial dos empreendedores de sucesso. Por isso, o empreendedor precisa inovar na relação com o seu cliente. Um bom empreendedor sabe que o cliente é a razão de sua empresa existir. Por isso, deve-se exercitar a flexibilidade e deixar a criatividade fluir. Pessoas talentosas são aquelas que vivem seu tempo, são flexíveis, democráticas, curiosas, observadoras, atentas aos detalhes e que se negam a “envelhecer”. A inovação resgata a pessoa no trabalho e na vida.

domingo, 1 de setembro de 2013

Oito dicas para ampliar imóveis pequenos

Morar em espaços reduzidos é uma prática diária de desapego. Não é possível acumular nada e tudo deve ser muito bem planejado. O designer canadense Graham Hill sabe bem disso. Ele mora em um apartamento de 39 m², em Nova York, onde guarda tudo o que precisa, hospeda amigos e ainda faz recepções para até dez pessoas.

Como? Investindo em praticidade e desapego. “As pessoas olham meu armário e ficam espantadas porque tenho apenas seis camisas. Elas sempre querem espaço para livros e sapatos”, afirma.

"Todos nós podemos viver em imóveis pequenos. Adoro ter menos coisas para manter, pagar e limpar. Muita gente acredita que mais é melhor e, por isso, morar em metragens reduzidas se torna tão difícil.”

O imóvel do designer conta com diversas adaptações que garantem o conforto. Armários embutidos, cama e beliches retráteis, móveis multiuso e eletroportáteis são algumas das soluções usadas por Hill. Mas o destaque é o “armário-parede” que otimiza espaço e permite, quando necessário, criar locais individualizados.

“Tudo deve ter um propósito. Não podemos usar mesas enormes em ambientes diminutos e esperar que funcione”, afirma. Tal percepção impulsionou-o a fundar, em 2009, a consultora “ Life Edited ” (Vida Editada, em português) – com o objetivo de atender empresas do segmento imobiliário.

Graham Hill se prepara agora para finalizar a consultoria do empreendimento VN Quatá, da Vitacon, localizado na Vila Olímpia, em São Paulo. O prédio conta com 53 apartamentos – de áreas entre 19 m² e 25 m² –- e tem como público-alvo estudantes e jovens executivos. “Imóveis desta metragem estão em alta e vêm sendo muito procurados por solteiros, jovens e até casais sem filhos.

Nossa proposta é oferecer estúdios práticos, compactos e muito versáteis. O investimento deve variar entre R$ 250 mil e R$ 350 mil”, afirma Alexandre Lafer Frankel, dono da incorporadora e construtora.

Quer saber mais truques do designer canadense e caprichar na montagem do seu imóvel? Confira abaixo.

1 - Deixe visível apenas o que estiver em uso

Ambientes de metragens reduzidas parecerão maiores quanto menos visualmente poluídos estiverem. Assim, a alternativa indicada pelo designer é esconder peças em desuso.

A cama é um dos elementos que pode sumir durante o dia. Para escondê-la e liberar mais espaço, o ideal é apostar em modelos de parede ou até um sofá-cama. “O principal erro ao organizar um imóvel pequeno é tentar viver como se ele fosse grande. Não é adequado ter a mesma quantidade de móveis e equipamentos”, diz Hill.

Assista ao vídeo e entenda como o designer canadense organiza o apartamento em NY: http://youtu.be/BtYxuoj6x9o


2 - Aposte em móveis multiuso

Nada melhor do que abusar de peças versáteis e resolver os problemas de amplitude. O designer canadense investe nesse tipo de mobiliário em seu próprio apartamento –- e garante ser a melhor alternativa em locais reduzidos.

“Uma prateleira bem adaptada consegue, por exemplo, ser usada como mesa, balcão de café ou ainda em local para o jantar. Dessa maneira, é possível conseguir três peças em uma”, afirma.

3 - Aproveite todos os espaços

Outra saída para ganhar amplitude é trabalhar com 100% de aproveitamento. O que significa usar até mesmo os espaços verticais do ambiente.

Hill apostou nesta ideia e incluiu armários embutidos até o teto no apartamento nova-iorquino. “Procuro manter o centro do flat livre de peças decorativas, o que aumenta a sensação de amplitude”, diz. “O forro dos imóveis também pode ser aproveitado e isso permite guardar o dobro de elementos.”

4 - Abuse do mobiliário embutido

Segundo Graham Hill, as peças de imóveis pequenos devem se encaixar para nenhum ambiente perder espaço. A saída mais recomendada, na maioria dos casos, é apostar nos embutidos . “O melhor ainda é combinar estes modelos com peças de tamanho reduzido”, afirma.

5 - Tenha somente o necessário

Nada de acúmulo, afinal não há possibilidade. Elementos com pouco uso – eletrônicos e utensílios de cozinha, por exemplo – podem atrapalhar a circulação e devem ser substituídos ou descartados.

“Viver em espaços pequenos ajuda a descobrir o que realmente importa em nossas vidas. Após a arrumação, todo o restante será de extrema utilidade e terá muito significado”, diz.

6 - Valorize os ambientes importantes

O designer canadense ressalta a importância de adequar a arrumação ao estilo de vida do morador. Pessoas solteiras, na maioria das vezes, não recebem mais do que dez convidados nas refeições.

E, segundo ele, isso permite dispensar a sala de jantar. “Muitas famílias também fogem deste perfil e comem no sofá ou na mesa da cozinha. Logo, não há motivo para haver uma sala de jantar”, afirma Hill.

7 - Atenção ao tamanho do mobiliário

Usar o recurso dos móveis sob medida é mais um trunfo para ganhar espaço. Graham Hill conta que nem sempre as peças de apartamentos grandes são adequadas a metragens reduzidas.

A adaptação, no entanto, apresenta custos elevados. “As pessoas devem entender que todos os elementos são importantes ao decorar um imóvel pequeno. É melhor não ter um móvel do que investir em uma escolha errada”, diz.

8 - Use equipamentos práticos na cozinha

Refeições deliciosas podem surgir de cozinhas pequenas. O importante é haver praticidade. Uma saída interessante é abusar de aparelhos portáteis e de tamanhos diminutos.

Fogões podem ser substituídos, por exemplo, por cooktops e fornos elétricos. “Quem cozinha pouco em casa não precisa de uma cozinha repleta de equipamentos convencionais. Gosto de usar elementos que sejam guardados em gavetas quando desligados”, afirma Hill.

Bruna Bessi/iG São Paulo

terça-feira, 27 de agosto de 2013

18 dicas infalíveis para você ser mais bem humorado no seu dia a dia

Você sabia que o único animal capaz de sorrir é o homem?  Pois é, esse ato de contentamento, felicidade e entusiasmo demonstrado pelo ser humano através de sua fisionomia facial é um privilégio somente nosso.
O estado de humor de uma pessoa influencia grandiosamente suas atitudes, decisões e pensamentos, fazendo com que o mesmo, seja um fator positivo quando usado de maneira estratégica.
Obviamente ninguém consegue estar de bom humor 24 horas por dia, portanto, o importante é criar métodos para que a pessoa trabalhe essa questão, e consequentemente, consiga otimizar o nível de seu humor.
Nessa era em que vivemos, onde o mundo cria cada vez mais, seres estressados e ansiosos e onde a depressão invade as casas das pessoas constantemente (como um visitante inconveniente, que insiste em não se retirar), é quase uma utopia exigir bom humor das pessoas, no entanto, é possível “rachar esse vaso inquebrável” se seguirmos alguns métodos disciplinadamente, quebrarmos alguns paradigmas e principalmente, se tivermos tenacidade.
Vale lembrar que humor é uma questão de escolha, sendo assim, não culpe o mundo por sua incapacidade de admirar o brilho das estrelas do céu, ou, de não apreciar a formosura da aurora boreal, ou, de negligenciar a beleza de uma flor ao desabrochar, ou, de não se alegrar-se com um elogio de uma pessoa querida, enfim, não culpe os outros por suas atitudes negativas que te transformaram em um velho cansado, que sofre de uma espécie de surto de negatividade eterna.
Seguindo o raciocínio dos parágrafos acima, elaborei 18 dicas para que você seja mais alegre em seu dia a dia, contagiando aqueles que fazem parte de seu convívio cotidiano, confira:
1 – Não leve a vida tão a sério: de vez em quando é importante quebrar regras, pois, do contrário, nossa vida se tornará burocrática, monótona e repetitiva, fazendo com que o inferno astral venha até nós, nos tornando seres que valorizam um amontoado de normas que, muitas das vezes, não servem para nada. Sendo assim, erre mais e preocupe-se menos, para que assim, você seja uma pessoa que tem direito de fracassar, pois, no mundo as derrotas são sempre maiores que as vitórias.
2 – Pratique o ato de sorrir: todos nós temos uma marca guardada na mente das pessoas, que faz com que a mesma, se lembre de nós através dessa imagem que passamos para ela. Sendo assim, escolha o sorriso como sua marca, para que assim, as pessoas lembrem-se de você como alguém que transmite alegria e entusiasmo.
3 – Infantilize-se: a vida de uma criança é comparável a uma festa de aniversário perpétua. Sabe porque isso acontece? Porque todas as tarefas são divertidas e contagiantes, ou seja, porque elas (crianças) acreditam que todas as atividades são prazerosas de fazer. Sendo assim, em suas tarefas do trabalho, escola, residência, ou, quaisquer outra atividade que tiver de realizar, ame fazê-la, das mais difíceis as mais fáceis, fazendo com que as atividades penosas, se transformem em atividades regozijantes e entusiasmantes. Digo isso, porque quando nos tornamos adultos perdemos algumas qualidades que tínhamos em nossa infância, e essa (o amor por executar as tarefas) é uma delas.
4 – Viva todos dias de sua vida como se fosse o último: nenhum ser humano possui o poder de saber quanto tempo de vida terá nessa terra, sendo assim, tudo aquilo que um homem possui é o hoje, o agora. Se você entender isso, valorizará os bons momentos com seus amigos, família e até com seus inimigos, pois, são eles que fazem a nossa vida valer a pena.
5 – Observe apenas os pontos positivos e enterre os negativos: o dinheiro deve ser visto apenas como consequência por bons trabalhos executados. Na Bíblia sagrada, aquele que é considerado por muitos como: “o maior líder de todos os tempos”, o famoso Jesus Cristo, externou que: “a felicidade do homem não está nos bens que ele possui”, ou seja, não importa a quantidade material que a pessoa possui, pois, o que garante a felicidade do ser humano não consiste em coisas exteriores e sim interiores, sendo assim, o bem aventurado é aquele que busca ser e não ter.
Em outras palavras, não importa se você possui em sua conta bancária um milhão de reais, ou, um mil reais, pois, não é isso que traz felicidade, pois, felicidade é outra coisa, por conta de estar relacionado com a alma e não com as coisas terrenas. Quer exemplos? Recentemente o exímio cantor Alexandre Magno Abrão, popularmente conhecido como Chorão, da banda Charlie Brown Jr, foi encontrado morto em seu apartamento por conta de uma overdose de cocaína, apontado pelo laudo necroscópico da Polícia Técnico-Científica de São Paulo. Pense comigo: uma pessoa com o mundo inteiro aos seus pés (dinheiro, aviões, mulheres, facilidades, status, paparazzi, etc.), mas, que não estava bem consigo mesmo, sendo assim, eu pergunto?
De que adianta todas essas coisas, se o coração é fraco? Um ser humano jovem, com um dom espetacular para a música e que era adorado e reverenciado por inúmeras pessoas, mas que, como muitos artistas célebres, não encontrou a essência da felicidade, a saber: o seu equilíbrio interior. Quer outros exemplos célebres? Michael Jackson, Heath Ledger, Cory Monteith (pesquise sobre eles e você perceberá a semelhança das mortes), dentre outros tantos. Sendo assim, observe apenas os pontos positivos e se contente com aquilo que o universo proporcionou para você, fazendo da simplicidade a grande qualidade de sua vida e trabalhando para que seu interior seja restaurado (domínio próprio, alegria, mansidão, longanimidade, paz, etc.) fazendo com que o exterior não afete a área física.
6 – Não guarde as coisas para si, mas dissemine: partilhar conhecimentos, objetos e tempo, nos ajuda a sairmos de nosso egocentrismo e de nossa autoadoração, nos transformando em seres humildes e reconhecidamente dotados de uma bondade ímpar. 
7 – Pratique a caridade: existe algo que ocorre dentro de nosso âmago que faz com que tenhamos uma sensação regozijante quando estendemos a mão para o nosso próximo, como se tivéssemos uma certeza absoluta de que conseguimos, pelo menos por um dia, fazer desse mundo um lugar melhor.
8 – Perdoe aqueles que maltratam-te: todas as pessoas mau humoradas que conheço, possuem uma característica muito peculiar em suas personalidades, que é incapacidade de perdoar. Em contrapartida, os bem humorados perdoam antes mesmo do erro ser cometido, fazendo com que o esquecimento seja o combustível de sua motivação.
9 – Ame as adversidades: eu sequer seria um articulista se inexistissem os problemas, pois, sobre o que escreveria se as pessoas não fossem donas de dificuldades e complexidades? Sendo assim, aproveite os momentos de crise para que você possa crescer através deles e principalmente, aproveite esses momentos para aprender a usar o dom da criatividade, pois, é para isso que fomos criados.
10 - Não se importe com os erros do passado: Fique tranquilo, você não terá que comparecer ao tribunal de Osíris (deus da mitologia egípcia e responsável por julgar os mortos na “Sala das Duas Verdades”, onde realizava a pesagem do coração do ser, que sofria as consequências de acordo com essa pesagem) para ser julgado por seus erros. Não se martirize por seus equívocos e não tenha medo de correr riscos, pois, é fazendo grandes apostas que se recebem grandes recompensas.
11 – Não seja uma pessoa sistemática: um ser humano muito rígido, traz para si, uma imagem de alguém que não pode receber brincadeiras, ou seja, é como um general poderoso que se for desacatado, estica as algemas e quer logo prender aquele que o “desrespeitou”. Sendo assim, aja diferente e não se importe com as piadas alheias, mas, use-as positivamente, fazendo com que as pessoas vejam você como alguém aberto e que esbanja alegria e irreverência.
12 - Sempre aja com planejamento e organização: se você planejar e organizar sua vida em prol de seus objetivos, não correrá o risco de se arrepender por não ter tido a responsabilidade de correr atrás de seus sonhos de maneira inteligente.
13 – Não faça acepção de pessoas: trate as pessoas com equidade, afinal de contas, se não fossem elas você sequer estaria aqui, pois, é um ser dependente de todos os outros que vieram antes de você. Quer que eu prove? Você não é autossuficiente, haja vista, que para vir ao mundo precisou de duas pessoas coabitarem entre si, para que você fosse criado, depois, precisou de uma que guardasse e cuidasse de você dentro dela (geralmente por nove meses) até que você ficasse pronto para nascer, depois, precisou de alguém para te alimentar, fazer sua higiene pessoal e cuidar de sua saúde, depois, precisou de alguém que te ensinasse a engatinhar e posteriormente a caminhar, depois, precisou de alguém que te educasse (te ensinasse a falar, ler, usar a lógica, etc.), depois, quando adulto, precisou de alguém que estivesse disposto a apostar em você e te dar uma oportunidade de emprego, enfim, você sempre foi, é, e será ajudado pelos outros, pois, sozinho nada podeis fazer. Sendo assim, eu pergunto: quem é você, para se julgar superior as outras pessoas do mundo?
14 – Fuja das pessoas negativas: não se aproxime das pessoas que amam reclamar de tudo e de todos, pois, eles existem para desmotivá-lo. Sendo assim, participe de um grupo de amigos que seja bem humorado, pois, eles te darão momentos de prazer e júbilo.
15 – Seja grato com as pessoas: a gratidão é algo muito bem valorizado pelas pessoas, sendo assim, cuide disso, para que você não se esqueça de agradecer aqueles que buscam ajudá-lo.
16 – Pratique uma atividade física: movimente seu corpo e o faça transpirar, pois, o exercício físico é um antídoto contra as bagagens negativas que sua mente acumula ao longo de sua vida.
17 - Busque fazer aquilo que você gosta constantemente: se você aprecia estar com seus amigos, esteja com eles, se você aprecia um bom happy hour, seja participante constante do mesmo, ou seja, busque fazer aquilo que satisfaz suas vontades, porque afinal de contas, você tem o direito de se sentir bem.
18 - Comemore sempre: aprenda a comemorar suas vitórias, estourando champagnes e vibrando com as conquistas, pois assim, seu cérebro irá identificar que você é uma pessoa vitoriosa e que possui inúmeros motivos para se sentir feliz.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Logica do Empreendedorismo

Peter Drucker costumava dizer que empreender não é ciência nem arte, apenas uma prática. De fato, ao ler a história de empreendedores de sucesso, descobre-se que uma boa parte deles não tinha a menor ideia de onde queriam chegar. Sua única certeza era o fato de que queriam empreender de qualquer forma.

Se você leu o clássico Feitas para Durar, de James Collins e Jerry Porras, vai lembrar que das 100 empresas pesquisadas no livro, somente três iniciaram com uma ideia grandiosa: Ford, General Electric (GE) e Johnson [_e_] Johnson.

As demais empresas, portanto, 97% delas, segundo os autores, foram iniciadas por muitos empreendedores rotulados como péssimos líderes e desprovidos de qualquer senso de planejamento e gestão. Alguns eram “fora da casinha”.

Era o caso de Soichiro Honda, por exemplo, um obstinado, porém um líder de difícil relacionamento, e deBill Hewlett e Dave Packard, fundadores da HP que iniciaram a empresa sem saber o que ela faria. 

A despeito de todas as dificuldades existentes ao longo do caminho, a maioria prosperou, diferente de muitos outros que iniciaram com uma boa ideia, de maneira planejada e os quais, num primeiro momento, sabiam onde queriam chegar.

Era o caso da Texas Instruments, cujas raízes eram fundamentadas num conceito muito bem-sucedido, formada para explorar uma oportunidade tecnológica e mercadológica específica na época, portanto, uma excelente ideia na época.

Com exceção das três primeiras empresas citadas, as demais empresas foram construídas por empreendedores com uma característica imprescindível para quem deseja prosperar no mundo dos negócios: disciplina.

Por experiência, posso afirmar que a maioria dos empreendedores, salvo casos raros como Steve Jobs (Apple) ou Dean Kamen (Segway), não nascem com nada especial ou diferente das demais pessoas. O fato é que, além da disciplina, a maioria deles é dotada de uma capacidade inquestionável de pensar em produtos e serviços que mudam a vida das pessoas ao redor do mundo.

Quantos empreendedores bem-sucedidos você conhece? Selecione e tente avaliar a sua trajetória de sucesso. A maioria começou sem capital, sem projeto, sem produto ou serviço bem definido, a ponto de a gente se perguntar: como é esse cara conseguiu chegar aonde chegou?

Por tudo isso, não há como discordar de Peter Drucker. Tem muito a ver com disciplina, força de vontade e persistência.  O empreendedorismo não segue as regras tradicionais de ensino. Tem a ver com a prática.

A lógica de empreender é que não há lógica a ser seguida. A lógica fica por conta do “se”, ou seja, se você planejar, se você persistir, se você estudar, se você tiver foco, se você tiver sorte e assim por diante. Como diria Jeffrey Timmons, estudioso do assunto, o segredo é que não há segredos.

Dessa forma, o empreendedorismo deve ser visto e pensado como uma disciplina. Pode até ser ensinado nas escolas, mas nunca será bem-sucedido se não houver aprendizado de fato, por meio de erros e acertos, escolhas e consequências. Nesse caso, não existe garantia de sucesso.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Deveres e direitos do inquilino e do proprietário: você sabe quais são?


Quando você aluga um imóvel não deve preocupar-se apenas com a localização, conseguir um fiador e conferir a infraestrutura do imóvel, deve também prestar muita atenção ao contrato, bem como conhecer seus direitos e deveres como inquilino para não ter problemas futuros.

Algumas questões mais comuns são: quem deve pagar a conta se precisarem pintar o prédio? E se tiver que trocar o encanamento ou a fiação da residência? Para quem encaminhar a cobrança se o condomínio decidiu reformar toda a área de lazer? Essas respostas estão na Lei nº 8.245 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8245.htm), de 1991, conhecida como Lei do Inquilinato ou Lei de Locações. Nela constam todos os direitos e deveres do locador e do locatário.

- Responsabilidades do inquilino

Pagar o valor combinado em contrato, nas devidas formas e prazos estabelecidos, cuidar e zelar pelo imóvel como se fosse próprio, não danificando as instalações e fazendo eventuais reparos provenientes de seu uso.

Não modificar o imóvel sem autorização do proprietário, além de comunicar o aparecimento de qualquer dano ou defeito que caiba ao proprietário executar a reparação.

Caso o proprietário decida vender o imóvel, o inquilino tem preferência para comprá-lo, se não respeitarem este direito o locatário pode entrar com ação judicial de perdas e danos ou reclamar a transferência de propriedade do comprador, desde que deposite o valor da compra e das despesas jurídicas relacionadas. Sendo respeitado este direito e o imóvel for vendido, o locatário tem um prazo de 90 dias para a desocupação, ou, se no contrato de locação houver a chamada “Cláusula de Vigência” é necessário esperar pelo final do mesmo.

Se o imóvel for alienado ou o proprietário não cumprir com seus deveres, o inquilino tem o direito de procurar a administração do condomínio ou a imobiliária, e não resolvendo a questão é possível entrar com ação de despejo, solicitação de transferência do domínio pleno ou até lucros cessantes.

- Responsabilidades do proprietário

Não poderá reaver o imóvel sem motivo justo durante o tempo de contrato, garantindo a utilização do imóvel ao inquilino. Ficam sob suas responsabilidades consertar vícios ou defeitos que antecedam o contrato de locação, além de pagar taxas tributárias e impostos. Deve ainda pagar taxas administrativas imobiliárias, valores referentes às certidões do fiador e despesas extraordinárias de condomínio como fundo de reserva e reformas no prédio.

É extremamente importante elaborar um relatório de vistoria detalhado antes da locação, para garantir o estado em que o imóvel é entregue e exigir a devolução no mesmo estado.

Fornecer os recibos de pagamento do aluguel com os valores devidamente discriminados. Se houver problemas com o inquilino, como a falta de pagamento do aluguel, pode entrar com uma ação de despejo.

Escrito por Bruno Peccerini, assistente de marketing do Guia Imóvel e Cia, um portal de imóveis no ABC

Câmara aprova licença a imóvel sem Habite-se

A Câmara Municipal aprovou ontem, em segunda votação, um projeto de lei que concede alvará de funcionamento definitivo a imóveis de até 1,5 mil m² mesmo sem a obtenção de licenças municipais, como o Habite-se e o auto de regularização de obra. Para conseguir o benefício, bastará a entrega de um atestado, assinado por técnico particular, que assegure as condições de segurança, acessibilidade e habitabilidade.
 
Essa "anistia" deve favorecer mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais e residenciais de São Paulo - muitos deles em situação irregular. Da lista constam lojas, bares, restaurantes, casas noturnas, mercados, prédios e, especialmente, galerias comerciais do centro, como a Nova Barão e a Ouro Fino, por exemplo, que funcionam em imóveis construídos antes de 1970, quando a legislação era outra.
 
A proposta de lei tem o aval da gestão Fernando Haddad (PT), que defende a desburocratização do processo de aprovação de empreendimentos na capital. O texto do substitutivo ao projeto original, de autoria do vereador Ricardo Nunes (PMDB), chegou à Casa ontem, com o aval da secretária municipal de Licenciamentos, Paula Motta. Ao fim da votação, ela parabenizou o parlamentar pelo telefone e deu sinais de que Haddad vai sancionar.
 
Segundo Nunes, a nova lei vai favorecer os comerciantes e corrigir os equívocos das regras atuais. "Esse projeto traz para a realidade a cidade de São Paulo. Temos hoje cerca de 90% dos estabelecimentos em situação irregular. Isso ocorre porque a lei é muito rígida. Agora, o cenário vai mudar", disse.
 
Com a mudança, imóveis mais antigos e centenas de pequenos estabelecimentos localizados na periferia, normalmente sem condições de acessibilidade e rotas de fuga, devem receber o alvará definitivo. "Vamos tirar do limbo todos esses comerciantes que muitas vezes ficam reféns da fiscalização", argumentou Rubens Calvo (PMDB), que também assina a proposta, ao lado dos demais parlamentares da bancada, Nelo Rodolfo e George Hato.
 
Dos 55 vereadores, só José Police Neto (PSD) posicionou-se de forma contrária durante a votação. De acordo com ele, o projeto tira da Prefeitura o poder de fiscalização.
 
Técnico. "Como os laudos para a obtenção do alvará poderão ser assinados por engenheiros, e não mais por fiscais municipais, será necessário que as entidades que representam esses profissionais tenham capacidade técnica para garantir a segurança dos locais regularizados." A proposta cita que, conforme o caso, os bombeiros podem ser acionados.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

TJMS: Cessionário de direito hereditário responde por dívida do inventário

Em decisão unânime, a 5ª Câmara Cível deu provimento ao recurso de apelação interposto pelo Estado de Mato Grosso do Sul em desfavor de M.C.C. e outro, reformando sentença que havia julgado procedente embargos de terceiro, para excluir da penhora bem imóvel adquirido por cessão de direitos hereditários, cujo bem havia sido penhorado em execução fiscal que visava cobrar justamente o imposto causa mortis do inventário de onde deverá se expedir a carta de adjudicação do imóvel adquirido, na Comarca de Naviraí.

De acordo com os autos, os embargantes adquiriram um imóvel, via cessão de direitos hereditários, porém não se habilitaram no inventário e, por consequência, não obtiveram a carta de adjudicação. Mesmo antes da aquisição do imóvel, os herdeiros celebraram acordo com o Estado de Mato Grosso do Sul para o pagamento parcelado do ITCD causa mortis. Como não ocorreu o pagamento desse imposto, a dívida foi lançada em dívida ativa, tendo o Estado ajuizado a execução fiscal contra o espólio. Por ocasião do cumprimento do mandado, houve a penhora do imóvel que havia sido adquirido pelos cessionários embargantes. Após a penhora, os embargantes ingressaram com embargos de terceiro, alegando que tinham a posse justa sobre o imóvel e que o bem deveria ser excluído da penhora porque não pertencia mais ao espólio.

O juiz de primeiro grau julgou procedentes os embargos de terceiro, determinando a exclusão do bem imóvel da penhora, argumentando que, quando da penhora, o bem não mais poderia garantir a execução fiscal, já que havia sido adquirido por terceiros, numa oportunidade que não havia nenhum ônus para a aquisição. Da sentença o Estado apelou.

O recurso do Estado foi provido por unanimidade, nos termos do voto do Des. Luiz Tadeu Barbosa Silva. Segundo o voto do relator, quando os embargantes adquiriram o imóvel por cessão de direitos hereditários, também assumiram o ônus de eventuais impostos do inventário. Trata-se, pois, de posse viciada, que não recebe a proteção dos embargos de terceiro.

Ressaltando a boa fé objetiva e a prevalência da livre manifestação de vontade, ressaltou o Des. Luiz Tadeu Barbosa Silva que “aquele que adquire direitos hereditários passa a ocupar o lugar do herdeiro e, consequentemente, responsável pelo imposto de transmissão do bem, seja o ITCD inter vivos, seja o ITCD causa mortis. É claro que os embargantes apelados se encontram na posse do bem imóvel adquirido. No entanto, trata-se de posse viciada, inviabilizando o recebimento da proteção dos embargos de terceiro, já que a execução fiscal, no caso, é originária dos impostos do próprio imóvel adquirido. Trata-se, pois, de posse viciada, que não recebe a proteção dos embargos de terceiro. O pagamento desse imposto, aliás, será até necessário para, dentro do inventário, expedir-se a adjudicação em favor do cessionário”, concluiu o relator, que determinou a permanência do bem em penhora, para garantir, pelo Estado, o recebimento do ITCD causa mortis.

Processo nº 0001939-35.2011.8.12.0029

Fonte: Site do TJMS

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Compra de imóvel deve levar apenas 30 dias

O processo de compra de um imóvel no Brasil pode cair dos cerca de quatro meses para menos de 30 dias com a aprovação de um projeto em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. O texto concentra todos os atos jurídicos envolvendo um imóvel na sua matrícula de registro. De autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), a proposta tem o apoio do governo federal e deverá ser aprovada em breve.

A proposta transfere a responsabilidade do comprador para o proprietário do imóvel, que passará a ser obrigado a registrar na matrícula todos os dados envolvendo aquela residência. A responsabilidade também recairá sobre um terceiro que tenha algum litígio com repercussão financeira contra o imóvel.
 
Assim, em vez de o comprador ser obrigado a fazer um verdadeiro périplo pelos cartórios para verificar se o imóvel está bloqueado pela Justiça, consta como espólio ou foi usado como garantia em empréstimo, por exemplo, os dados serão unificados na matrícula do imóvel no Serviço de Registro de Imóveis.
A atualização e veracidade dos dados na matrícula ficam a cargo do vendedor e não mais do comprador, que antes precisava percorrer várias cartórios. Em São Paulo, por exemplo, o comprador deve levantar de 40 a 50 certidões para se proteger no futuro e, mesmo assim, não há garantias de que a compra não será questionada na Justiça.
 
Na prática, além de reduzir os custos e a burocracia, a proposta, conhecida no mercado como concentração do ônus na matrícula, desestimula os chamados "contratos de gaveta". Com a concentração de todos ao atos do imóvel na matrícula, ficam valendo somente aqueles ônus que estiveram averbados no registro na hora da assinatura do contrato.
 
"O objetivo é desburocratizar o mercado imobiliário brasileiro, que em função da insegurança jurídica não tem o tamanho que poderia ter", afirmou Teixeira. Para ele, o mercado brasileiro se desenvolveu de forma "torta". "Cabe a um terceiro, no caso, o adquirente do imóvel, levantar todas as informações que comprovem que aquele bem não tem nenhum problema envolvendo o seu dono original e outra parte, como instituição financeira ou a Justiça."
 
O secretário adjunto de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, Pablo Fonseca, avaliou que a aprovação do projeto tem potencial para melhorar "enormemente" a segurança jurídica na compra de imóveis, mercado em expansão no País nos últimos anos.

Segundo ele, a SPE acompanha com grande interesse a tramitação do projeto. "O credor, ou alguém que tem algum interesse sobre a pessoa que é dona do imóvel, será obrigado a registrar na matrícula que move uma ação contra o proprietário", explicou Fonseca. "Se não estiver anotado matrícula, o imóvel não seria mais passível de questionamento e o comprador não corre o risco de perder o imóvel."
 
Para o presidente da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octavio de Lazari, os registradores de imóvel e o mercado financeiro são favoráveis à aprovação do projeto. Na avaliação dele, o projeto privilegia a todos compradores, inclusive aqueles beneficiados no programa Minha Casa, Minha Vida.

Mercado Imobiliário - Os imóveis que podem ser ciladas

Oito investimentos imobiliários que podem gerar dor de cabeça para o comprador desavisado

Tanto para quem compra um imóvel para morar, quanto para investir ou especular, alguns imóveis podem constituir uma verdadeira cilada. As situações incluem desde pendências judiciais geradoras de dores de cabeça e altos custos até investimentos feitos sem o cuidado e a informação necessários ao sucesso do negócio. Veja abaixo oito investimentos imobiliários que podem ser armadilhas para o comprador, segundo especialistas:

Salas comerciais

Na opinião do professor João da Rocha Lima Jr., do núcleo de Real Estate da Poli-USP, as salinhas comerciais não são recomendadas para o pequeno investidor. “O investidor precisa ser passivo, tanto para alugar quanto para manter a qualidade do imóvel. Não é possível ser proativo para buscar mercado, e a qualidade do imóvel é direcionada por uma assembleia de condomínio confusa”, diz o professor.

Para os pequenos investidores que quiserem investir em imóveis comerciais, Rocha Lima recomenda aplicações em fundos imobiliários, notadamente os de shopping centers, desde que o preço da cota seja justo e comporte valorização. “É um investimento de maior liquidez, no qual você pode entrar com 100.000 reais e, dali a um tempo, tirar apenas 10.000 reais, o que não é possível fazer com o imóvel físico”, diz o professor.

Imóvel na planta

O imóvel na planta tanto pode ser um bom negócio, pela possibilidade de comprá-lo por um preço mais em conta e customizá-lo, quanto pode gerar uma grande dor de cabeça. Embora as construtoras já estejam fazendo um esforço para solucionar a onda de atrasos em obras que assolou o mercado brasileiro em 2011, os atrasos fazem parte do risco do negócio, e chegam a ser previstos em contrato.

Quando o imóvel atrasa, vários fatores costumam pesar contra o comprador. Primeiro que a previsão de um atraso de 180 dias no contrato já não tem sustentação legal, pois deixa o comprador em clara desvantagem. Segundo que, ao atrasar, a obra acaba onerando financeiramente o comprador. Este não consegue migrar seu financiamento da construtora para o banco enquanto o imóvel não estiver pronto, e é obrigado a pagar parcelas reajustadas pelo INCC, um índice de inflação que costuma subir acima do IPCA.

Terminada a obra, o hiato entre a expedição do Habite-se e a da matrícula do imóvel pode se tornar mais uma dor de cabeça. A burocracia envolvida no processo atrasa a migração do financiamento para o banco, e como o imóvel já está pronto, o comprador fica obrigado a pagar juros mais INCC sobre suas parcelas. Além disso, o Habite-se pode ser expedido antes que o imóvel esteja de fato habitável, o que atrasa a mudança do proprietário para a nova casa.

É claro que para todas essas situações, os direitos do comprador estão resguardados. Mas se a construtora não aceitar um acordo, a questão terá que ser levada à Justiça. “Quem compra um imóvel na planta para morar e ainda vive de aluguel deve se preparar para atrasos de no mínimo seis meses e para os reajustes pelo INCC. E também já reservar a ‘parcela das chaves’, para não se assustar”, diz o economista Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) e autor do livro “Imóveis – seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”.

Imóvel ainda na planta, originalmente comprado por outra pessoa

É relativamente comum que uma pessoa que comprou um imóvel na planta o revenda ainda em construção e sem ter quitado o financiamento. O problema é que isso não pode ser feito por meio de um contrato de compra e venda, como muita gente faz. “É vender algo que não é seu. Esse instrumento é nulo. Mais para frente, o comprador não vai conseguir fazer a escritura”, explica Alex Strotbek, consultor imobiliário da Areal Pires Advogados.

Ele explica que nesses casos ocorre uma cessão de direitos e obrigações, não uma venda. Portanto, deve ser confeccionado um contrato específico para este fim, inclusive com anuência da construtora.

Imóvel em leilão

Fazer um bom negócio por meio da compra de um imóvel em leilão não é simples. Há que se tomar uma série de cuidados para não acabar comprando um imóvel cheio de pendências judiciais que vão levar anos – e muito dinheiro – para serem resolvidas. O investimento pode ficar mais caro do que se fosse comprado um imóvel sem pendências e a preço de mercado na mesma região. Fora que, enquanto as pendências existirem, o imóvel não poderá ser vendido, o que pode prejudicar o planejamento de quem especula com imóveis.

Leilões de imóveis, alerta Alex Strotbek, não são para leigos. “Os imóveis foram a leilão porque têm problemas relacionados a dívidas”, lembra o consultor. O comprador até pode arrematar por um bom preço, mas descobrir que o imóvel tem inúmeras penhoras em varas de Justiça diferentes, dívida de IPTU, condomínio e custos cartorários e tributários que vão tornar o imóvel mais caro do que a média na região onde ele está localizado.

“Tive um cliente que arrematou um imóvel com sete penhoras, em sete varas diferentes, e levou dois anos para baixar todas elas. Era para investimento, mas durante esse período ele não pôde fazer nada com o bem”, conta Strotbek. O problema é que as dívidas relacionadas ao imóvel são coligadas ao bem. Assim, são passadas para frente na hora da venda, se o comprador não exigir as certidões negativas.

Sendo assim, o comprador precisa tomar uma série de cuidados: ler todo o material fornecido pelo banco, pedir a matrícula do imóvel em um cartório de registro de imóveis, checar o cadastro de IPTU junto à prefeitura, verificar outras penhoras e quais as suas origens, e verificar junto à administração do condomínio se há dívidas. Com o volume de dívida em mãos, deve somá-lo aos custos de cartório e ao Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), além de calcular o custo de oportunidade, em função do tempo para sanar todos os débitos.

A partir do custo total, o comprador pode verificar se o lance inicial vale ou não a pena. Por isso é bom desconfiar dos lances baixos demais – em geral eles indicam imóveis bastante problemáticos.

Imóvel em inventário

Outro tiro que pode sair pela culatra. Imóveis em inventário costumam ser vendidos por preços inferiores aos de mercado quando os herdeiros têm pressa em se desfazer do bem, o que pode ser um bom negócio. Muitas vezes, o dinheiro da venda é usado para pagar as custas judiciais e os honorários dos advogados durante o processo. Mas o risco é alto, então é preciso ter uma série de cuidados.

A maior cilada em que o comprador pode entrar é comprar um imóvel por meio de um contrato de gaveta, sem que o bem tenha autorização judicial para ser vendido. Não importa se todos os herdeiros estão de acordo – sem um alvará do juiz, o bem não vai pertencer de fato ao comprador. Pode aparecer um novo herdeiro ou até um credor desconhecido e desfazer o negócio. Também é preciso que todos os herdeiros assinem a promessa de compra e venda, e que o comprador tenha em mãos todas as certidões negativas do falecido.

Imóveis de casais em separação ou divórcio


Esse caso é parecido com o do imóvel em inventário, embora seja um pouco mais simples. Novamente, comprar um imóvel que esteja sendo partilhado por um casal que se divorcia pode ser um ótimo negócio, pois eles podem ter pressa de se desfazer do bem para partilhar o dinheiro e concluir o processo. Porém, é fundamental que ambos os proprietários assinem a promessa de compra e venda e não tenham dívidas, o que fica comprovado pelas certidões negativas.

Se um dos dois não estiver de acordo com a venda, o comprador vai pagar, mas não vai se tornar, de fato, dono do bem. Alex Strotbek conta o caso de um cliente que comprou um imóvel de uma mulher que estava apenas separada do marido, e não divorciada. O imóvel, portanto, ainda era dele. “Uma pessoa não pode vender algo que não é inteiramente dela. A outra parte também precisa vender. Esse tipo de coisa é impeditivo”, diz Strotbek.

Proprietário com pendências judiciais

Assim como nos três casos anteriores, pode haver outros casos de pendências judiciais que inviabilizem o negócio ou deixem uma dor de cabeça para o comprador. “O vendedor estará impedido de vender um imóvel em execução fiscal ou de algum título particular ou mercantil. Se for seu único imóvel e ele não tiver patrimônio para cobrir a dívida, essa venda configura fraude”, diz o consultor imobiliário Alex Strotbek.

Por isso é fundamental pedir as certidões negativas do vendedor. “Se ele vende um imóvel em uma cidade, mas reside em outra, é preciso checar seu nome pelo menos nas duas cidades. Saber se ele já teve empresa, se já foi casado, esse tipo de coisa. Se houver uma dívida junto à União, por exemplo, o imóvel pode ser retomado mesmo que já esteja em seu nome”, diz o economista Luiz Calado.

Imóveis em regiões que ainda podem se desenvolver

Outra armadilha é se lançar em um mercado de lançamentos, baseando-se nas esperanças de que uma nova microrregião se desenvolva. Este é um caminho arriscado, que embora possa ser lucrativo, também depende de conhecimento do mercado. “O investidor deve visitar a região e só investir se já houver algo de fato acontecendo, se houver empreendimentos de construtoras de renome”, diz Strotbek.

Por: Julia Wiltgen
Fonte: Exame

Entenda o que é meação e suas implicações no imóvel

Em um casamento ou união estável, instrumento protege a parte que cabe a cada um dos cônjuges

Meação é a parte que cabe a cada cônjuge sobre os bens que integram o patrimônio do casal. Corresponde à metade dos bens idealmente considerados, e somente existe no regime da comunhão de bens, total ou parcial, seja no casamento ou na união estável. No regime da comunhão de bens, a meação abrange os bens integrantes do patrimônio do casal, anteriores ou posteriores ao casamento, exceto daqueles gravados com cláusula de incomunicabilidade.

Com o divórcio, a meação de cada cônjuge será constituída pela metade dos bens do casal, considerados como bens comuns. No caso do regime da comunhão parcial de bens, a meação é formada pela metade dos bens adquiridos após o casamento, em caráter oneroso, pelo casal, com o fruto de seu trabalho e de seus rendimentos. Nesta hipótese, os bens havidos a título de herança ou doação não são computados no cálculo da meação. É importante ressaltar, todavia, que a meação abrange não apenas os bens, o patrimônio ativo, mas também as dívidas do casal.

Assim, durante o casamento, se um dos cônjuges for executado por dívidas, o outro cônjuge, que não contraiu a obrigação, tem o direito de defender a sua meação, conforme expresso pela Súmula 134 do Superior Tribunal de Justiça: “Embora intimado da penhora em imóvel do casal, o cônjuge do executado pode opor embargos de terceiro para defesa de sua meação”. O cônjuge tem, portanto, o direito de proteger a sua meação contra a execução da dívida por credores, especialmente na execução fiscal, mas desde que prove que o enriquecimento resultante não aproveitou o casal (STJ, Súmula 251).

Reiteradas decisões do mesmo STJ consideram que “a mulher casada responde com sua meação, pela dívida contraída exclusivamente pelo marido, desde que em benefício da família. Compete ao cônjuge do executado, para excluir da penhora a meação, provar que a dívida não foi contraída em benefício da família” (AG 594.642/MG, Relator Min. Humberto Gomes de Barros, DJU 08/05/2006).

No falecimento de um dos cônjuges, a meação é deferida naturalmente ao cônjuge sobrevivente, porque jamais deixou de integrar o patrimônio do cônjuge sobrevivente. Por essa razão, de acordo com a jurisprudência do STJ, “em processo de inventário, a meação do cônjuge supérstite não é abarcada pelo serviço público prestado, destinado essencialmente a partilhar a herança deixada pelo de cujus. Tampouco pode ser considerada proveito econômico, porquanto pertencente, por direito próprio e não sucessório, ao cônjuge viúvo.

Por: Ivanildo Figueiredo

Ivanildo Figueiredo é professor da Faculdade de Direito do Recife/UFPE e Tabelião do 8º Ofício de Notas da Capital

Fonte: Jornal do Comércio