quinta-feira, 21 de maio de 2015

Veja como organizar a casa em 30 minutos

Estudar, trabalhar, praticar exercícios físicos, sair com os amigos… Com um dia a dia tão cheio de tarefas, nem sempre é possível dar conta de tudo da forma como gostaríamos – manter o lar em ordem, por exemplo, muitas vezes acaba ficando de lado na lista de prioridades.
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Veja dicas para fazer a organização da casa em 30 minutos (Fotos: Shutterstock)

Para evitar que você se perca em meio à bagunça, a personal organizer Simone Serrano ensina a organizar a casa em apenas 30 minutos.
Seguindo as dicas, você estará arrumando os cinco cantinhos mais propícios ao acúmulo de objetos. E o programa deve ser mantido até que se torne um hábito: “Programe a atividade para alguns dias da semana até que se torne um método automático e, com isso, a organização passe a ser um processo consistente”, indica a profissional.


Veja como organizar a casa em meia hora

Pia
Escolha qualquer pia da sua casa, pois se existem armários embaixo ou em cima dela, provavelmente, terá desordem. No banheiro, faça uma faxina nos produtos de higiene e beleza que já estão vencidos ou vazios.
Na cozinha, por sua vez, descarte esponjas velhas e frascos vazios, encaminhe óleos usados para reciclagem, revise os utensílios e panelas e veja se algum item já não serve mais.
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Evite acúmulo de sujeira e de produtos na pia da cozinha
Depois disso, reveja o que sobrou e planeje a melhor forma de organizar os elementos. Isso vai facilitar a sua rotina e evitar a compra de produtos em duplicidade. Invista, ainda, em algumas caixas ou cestos organizadores para manter tudo no lugar e facilitar o uso diário.

Gavetas do escritório e mesa de trabalho
A sua mesa é um “buraco negro” de papelada e material de escritório? Então, puxe a cadeira, pegue um cesto de lixo e faça a faxina. Jogue fora papéis sem valor e tudo o que não serve mais. E o que sobrou, separe, classifique e guarde em pastas, caixas ou divisórias identificadas. No futuro, quando você precisar de algo, terá mais facilidade em encontrar.
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Não deixe documentos acumulados na mesa. Guarde tudo em gavetas e pastas organizadoras

Livros
Se você tem uma estante cheia de livros, como uma biblioteca, sabe que o local costuma acumular poeira e, normalmente, acaba desorganizado. Para manter a ordem, separe em caixas aqueles livros que já foram lidos e ou que não quer mais e doe. Esse ato vai deixar sua vida mais leve, desocupar espaço e, ainda, contribuir com a leitura de outras pessoas.
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Os amantes dos livros devem aproveitar as estantes para deixar as obras que mais utilizam no dia-a-dia
Com os exemplares restantes, faça uma divisão por títulos, temas ou categorias (romance, ficção, infantis etc). Mantenha-os em ordem alfabética em sua prateleira ou estante. E, conforme novos livros forem chegando, insira-os em suas respectivas seções e aproveite para rever a limpeza e a organização.

Lavanderia
Normalmente, é onde acumulamos coisas que não têm relação com o ambiente, gerando uma grande desordem. Faça o seguinte: pegue caixas e sacos de lixo para fazer a faxina, separando itens que vão para doação daqueles que vão direto para o lixo ou objetos esquecidos que necessitam de conserto. Jogue fora frascos vazios e materiais de limpeza vencidos, por exemplo. Verifique a situação das vassouras, dos panos e baldes (se estão velhos ou quebrados, faça uma substituição).
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Cestos e armários também foram feitos para a lavanderia
Mantenha no local cestos ou caixas para separar roupas que são para lavar, estão limpas ou precisam ser passadas. Além disso, tenha uma caixa para colocar aqueles itens que ainda não sabe qual destino dar. Quando estiver cheia, é hora de pensar em doar os objetos.

Quarto das crianças ou sala de brinquedos
Esse é um espaço que, naturalmente, abriga uma certa bagunça. Dependendo da idade dos seus filhos, a decisão é sua em envolvê-los ou não nos 30 minutos de organização.
Separe os brinquedos que já não utilizam, destinando-os para a doação, e jogue no lixo aqueles já quebrados. Depois da faxina, classifique o que ficaram para guardá-los agrupados em caixas com identificação clara e lúdica. Assim, as crianças podem fazer a própria organização por tipo de brinquedo (carrinhos , bonecas, brinquedos de montar, jogos e assim por diante).
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Tenha uma caixa destinada para guardar os brinquedos com facilidade
Aproveite a oportunidade para criar um jogo que envolva toda a família. Sempre que precisar, use o momento para ensiná-los a pegar um item e guardá-lo no mesmo lugar depois do uso. Assim, a organização será facilmente mantida com uma brincadeira diária.

Documentos
Não tem filhos? A personal organizer sugere, então, focar nos documentos que guardamos. Muitos deles, como contratos, certidões, declarações de Imposto de Renda, devem ser mantidos por um determinado período. Mantenha-os, portanto em ordem, categorizados e sempre identificados.
Assim, em cada um dos períodos de 30 minutos de organização, foque na limpeza dos papéis de uma categoria: contas, contratos ou documentos pessoais. Descarte aqueles que não necessitam mais de guarda. Uma vez feito isso, a revisão da organização pode ser realizada por semestre ou na virada de ano.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Alugar ou financiar um imóvel? Confira dicas

As facilidades proporcionadas pelo governo na compra pela casa própria têm aumentado cada vez mais. Porém, é preciso ficar atento antes de optar em dar o primeiro passo em um financiamento.
Embora muitos classifiquem o investimento em um aluguel como ‘dinheiro jogado fora’, ele também tem suas vantagens e pode ser mais vantajoso em algumas ocasiões.
Embora muitos classifiquem o investimento em um aluguel como ‘dinheiro jogado fora’, ele também pode ser mais vantajoso em algumas ocasiões (Fotos: Banco de Imagens / Think Stock)
O gerente de estratégia da APSA, que atua gestão de condomínios e negócios imobiliários, Rogério Quintanilha, aponta que cada pessoa faça uma análise pessoal do seu estilo de vida e veja qual o melhor modelo de moradia para cada caso.
“É uma escolha entre ser inquilino do banco [pessoa jurídica] ou de um proprietário [pessoa física]”, afirma.
Quintanilha ainda simulou uma situação para mostrar quando o aluguel é mais vantajoso. Segundo ele, em um imóvel de R$ 400 mil, o valor de aluguel é de, em média, 0,5% do total (R$ 1,9 mil). Em 360 meses (prazo mais comum entre os financiamentos), isso geraria um gasto de R$ 702 mil.
Já no financiamento, um bem com o mesmo valor, teria uma prestação de R$ 4,5 mil e, assim, no mesmo período o gasto chegaria a R$ 928 mil a mais do que o aluguel.
“No entanto, o cenário de juros é muito favorável atualmente no Brasil. Em média, paga-se cerca de 9% de juros sobre o valor financiado. Em compensação, os imóveis têm tido uma valorização de 15% ao ano. Então, compensa comprar financiado”, analisa Marcelo Prata, fundador e CEO do Canal do Crédito.
Outro fator que pesa a favor dos financiamentos é em relação ao comprometimento das parcelas na renda mensal do consumidor. Isso porque, em alguns casos, o valor do aluguel pode superar o do financiamento, sendo que o imóvel alugado não será propriedade do inquilino.
“Isso vai depender do valor da entrada que a pessoa der no financiamento. Nesta modalidade, as prestações são corrigidas pela TR [taxa referencial], com uma variação muito pequena, e os valores caem com o passar do tempo. Já os aluguéis são reajustados pelo IGP-M [Índice Geral de Preços – Mercado] e ficam mais caras com o decorrer dos meses. Pensando assim, o financiamento é melhor”, completa Prata.
Os custos extras de cada modalidade também devem ser considerados no momento de se fazer uma opção. Com o financiamento, é preciso desembolsar mais dinheiro para arcar com escritura (ITBI), taxas administrativas (vistoria, contratos) e impostos, que podem representar 4% do valor do imóvel.
Segundo especialistas, o atual cenário de juros é muito favorável no Brasil, o que contribui com quem optar pelos financiamentos
No aluguel, os trâmites administrativos, como certidões, significam o equivalente a um mês de locação a mais, o que o torna mais atraente financeiramente.
Em geral, na opinião dos especialistas, as duas modalidades exigem atenção. Comprar ou alugar um imóvel requer planejamento e metas para não gerar problemas financeiros.
“Alugar um imóvel e guardar o dinheiro para comprar à vista ou ainda viver num imóvel alugado o resto da vida e ter dinheiro para viajar, passear, ou dar outro destino a ele também é uma boa opção. Habitação é ter onde morar e como pagar. Seja alugado ou próprio”, finaliza Quintanilha.
Veja os prós e contras de alugar ou financiar um imóvel:
Aluguel
Prós
– É possível morar em um imóvel com localizações e padrões que seriam inacessíveis caso optasse pela compra;
– Caso precise se mudar, é mais fácil encerrar o contrato de aluguel do que colocar a casa à venda;
– O dinheiro usado para pagar as altas taxas de financiamento pode ser investido em opções que agradem o morador e lhe deem mais qualidade de vida;
– O inquilino tem, garantido por lei, o privilégio de ficar com a casa no caso o proprietário decida vendê-la;
Contras
– Reformas – é preciso da autorização do proprietário para fazer qualquer tipo de alteração no imóvel;
– Não há garantia de estada permanente no imóvel. Caso precise utilizá-lo, o locador pode pedir a saída do inquilino;
– Todo o ano a taxa de aluguel sofre reajuste, o que pode pesar no bolso do morador;
– Não há prazo para deixar de pagar o aluguel. O imóvel não é do inquilino;
– Para alugar uma casa é necessário encontrar um fiador ou pagar caras taxas de seguro-fiança;
Financiamento
Prós
– No fim do contrato, o morador se torna proprietário do imóvel;
– Caso passe por problemas financeiros, o proprietário pode vender o seu imóvel para conseguir mais dinheiro. O imóvel se torna uma garantia;
– Os gastos fixos na parcela facilitam o orçamento mensal;
Contras
– Os juros podem dificultar o orçamento mensal e tornam o imóvel mais caro do que ele realmente é;
– Ao financiar, o proprietário ainda tem que arcar com custos de escritura, RGI e outras taxas;
– Para financiar com boas mensalidades, é preciso economizar bastante para dar uma boa entrada;
– Se a pessoa muda o local de trabalho, fica mais difícil para mudar para perto, como faz quem mora de aluguel.

Veja qual a melhor opção para financiar um imóvel

Devido aos altos preços dos imóveis, o financiamento em longo prazo tornou-se a grande válvula de escape para as pessoas conquistaram o grande sonho da casa própria.
No entanto, dependendo do caso, o tipo de financiamento escolhido para a amortização da dívida pode evitar ou contribuir para um maior gasto financeiro ao término da compra do imóvel.
Isso porque, com o aumento da Selic, a taxa básica de juros da economia nacional, as parcelas de financiamentos em até 35 anos, os mais utilizados no país atualmente, sofreram um impacto e qualquer decisão errada pode fazer com que o consumidor pague um valor a mais pelo mesmo bem no fim do prazo.
Hoje em dia, os consumidores têm algumas alternativas que são as mais praticadas pelos bancos privados e estatais. O SAC (Sistema de Amortização Constante) e a Tabela Price são as duas principais formas de amortização de dívida em financiamentos imobiliários no Brasil.
O primeiro modelo consiste na opção de se pagar um preço total menor, com as primeiras parcelas mais caras, porém decrescentes (ficam mais baratas com o decorrer do tempo). Já pela segunda maneira, paga-se um valor total maior, mas, com parcelas menores e constantes ao longo do prazo financiado.
“Geralmente, as pessoas escolhem a tabela SAC porque querem ver no seu orçamento mensal as prestações reduzindo ao longo do tempo. Mas, como as primeiras parcelas pelo SAC são maiores que na Price, pode ser que o comprador opte pela Price por precisar de fôlego no momento da compra do imóvel”, comparou Xênia Andrade, sócia-diretora da OBC Negócios e Consultoria, em entrevista ao ZAP Imóveis.
No SAC, as primeiras parcelas são mais caras, porém decrescentes ao longo do prazo (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
Segundo a especialista, existe um efeito “psicológico” sobre a tabela SAC, onde as pessoas acreditam que vão pagar menos porque a prestação vai diminuindo, mas em ambas, Price e SAC, a dívida é amortizada continuamente. Além disso, a taxa de juros e a correção da TR (Taxa Referencial) serão as mesmas para ambas as modalidades.
Há ainda um terceiro modelo de financiamento: o Sacre (Sistema de Amortização Crescente), usado basicamente apenas pela Caixa Econômica Federal (CEF) nos últimos anos.
Neste modo, a quitação do dinheiro emprestado é crescente ao longo do prazo, com as parcelas fixas (porém, mais altas do que os demais) e os juros decrescentes. Além disso, a prestação inicial pode comprometer até 30% da renda familiar e o prazo máximo de financiamento é somente de 25 anos.
“Considerando o limite de comprometimento da renda familiar em 30%, o comprador com menor poder aquisitivo consegue maior valor de financiamento pela Tabela Price já que as primeiras prestações são menores que da tabela SAC. Já um comprador que consegue o valor de financiamento desejado em ambos os sistemas, irá escolher se quer fôlego no momento da compra ou se prefere se apertar um pouco neste momento, mas ter suas prestações reduzidas ao longo do financiamento”, finalizou.

Conheça os perigos da compra de imóvel sem escritura

Adquirir um imóvel sem escritura é uma decisão arriscada, que pode gerar diversos riscos ao futuro do bem e de seu comprador. Isso porque se o vendedor não apresenta a documentação correta pode ser que ele nem seja, de fato, o dono da casa o apartamento em questão.
Quem compra um imóvel desse tipo fica sem qualquer garantia quanto à procedência do bem (se foi invadido pelo vendedor, penhorado ou transferido para outra pessoa). “Por estes motivos, esta é a situação com os maiores riscos para o comprador, que poderá perder o imóvel adquirido”, alerta o advogado Heitor Miguel.
Comprar um imóvel com escritura irregular é uma decisão arriscada (Foto: Shutterstock)
Existem  ainda casos em que o imóvel possui a matrícula, mas o comprador não lavra a escritura, bem como não a apresenta no cartório de registro de imóveis para atualização. “Normalmente, os imóveis sem escritura são decorrentes de proprietários que deixam de registrá-la por falta de dinheiro para pagamento do ITBI, que costuma ser de 2% do valor do imóvel, variando de acordo com o município”, explica Miguel.
Neste caso, os maiores problemas surgem anos após a aquisição do imóvel, quando o comprador pretende vendê-lo ou transferi-lo e precisa do vendedor para assinar e lavrar a escritura.
Outro problema comum é quando o comprador, que não lavrou a escritura e a registrou na matrícula do imóvel, morre e o imóvel precisa ser transferido para os herdeiros. “Em ambas as hipóteses uma das saídas legais é o reconhecimento da propriedade via usucapião, processo judicial que normalmente precisa de muito tempo para ser finalizado”, adverte o advogado André Pinguer Kalonki.
Sem a atualização da matrícula do imóvel, o vendedor poderá agir como atual proprietário, hipotecando-o, dando-o em garantia ou até mesmo vendendo-o para outra pessoa, mesmo já tendo assinado o contrato de compra e venda.
Nesta hipótese um advogado deverá ser consultado imediatamente para verificar a melhor estratégia a ser adotada para cada caso específico.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Veja os cuidados necessários para comprar um imóvel em leilão

No mercado de compra de imóveis, muita gente investe nos leilões para encontrar propriedades com preços mais baixos que o valor de mercado. Mas o comprador precisa tomar cuidado para não comprar uma dívida.
Esses leilões geralmente estão cheios de pechinchas, mas também de riscos. Até compradores experientes tem problemas. Antes de dar um lance, é preciso checar toda a documentação do imóvel.
Terrenos, sítios, fazendas e até uma sala comercial podem ser arrematados em um leilão.
Proprietário de uma imobiliária, Carlos Berzoti fez patrimônio de leilão em leilão. Há três anos arrematou oito imóveis, mas um ainda está dando dor de cabeça. “Descobri dois anos depois que havia outro processo arquivado de cobrança de condomínio ainda de saldo devedor desta unidade”, conta o proprietário. A dívida de R$ 40 mil está em discussão na Justiça.
O leilão é um meio de adquirir imóveis por um valor abaixo do preço de mercado. Mas essa vantagem está atrelada a riscos. Dívidas de condomínio e IPTU também são transferidas e passam a ser responsabilidade do novo proprietário.
Na maioria, os leilões hoje são digitais. Os imóveis aparecem listados na internet, o que facilita e agiliza a operação. Antes de dar o lance é importante pedir a certidão do imóvel, a certidão negativa de débitos condominiais e a certidão com o histórico de pagamentos do IPTU na prefeitura.
“Se a pessoa arrematar um bem e não tiver ciência de que existe a dívida, está arrematando inclusive a dívida. É um ótimo negócio, consegue arrematar imóveis por valores baixos e depois dá uma reformada e revender por bons valores”, afirma o advogado Fernando Zito.
Além de requisitar as certidões dos imóveis, é preciso também prestar atenção aos editais dos leilões, que já dão detalhes importantes para os candidatos a compradores.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Saiba quais são as 7 vantagens em morar em um imóvel pequeno

Morar em uma casa pequena pode ter muito mais vantagens do que pode parecer. Com o espaço reduzido, diminui-se também o valor do imposto, conta de luz e das horas dedicadas à limpeza da casa.
Com a metragem reduzida, preço do imóvel também diminui (Fotos: Thinkstock)
Imóveis pequenos viraram tendência em capitais como Londres, Nova York, Pequim, Rio de Janeiro e São Paulo. “Morar em uma residência com área reduzida – seja por escolha, conveniência ou necessidade – é uma realidade cada vez mais comum”, diz a arquiteta Adriana Peccin.
Com a ajuda de Adriana, selecionamos algumas vantagens em morar em um imóvel pequeno:
Preço – Com a metragem reduzida, o valor do imóvel também é menor, quando comparado a uma propriedade localizada na mesma região.
Contas – Já que o ambiente é menor, economiza-se também em contas de energia e água, pois a propriedade tem menos cômodos.
Casa pequena não deixa espaço para o que é supérfluo, portanto a decoração ganha mais destaque
Imposto – “Como o imposto de transmissão de bens imóveis (ITBI) e as custas para registrar a escritura de compra e venda ou o contrato de financiamento são calculados proporcionalmente ao tamanho do imóvel, quem mora em uma casa ou apartamento menor acaba economizando também na hora de pagar estas despesas”, diz Laíse Polonio, diretora da Lumina Documentação e Soluções Imobiliárias, empresa especializada em financiamentos imobiliários.
O dinheiro economizado com impostos pode ser destinado a um serviço de alarme ou seguro da casa.
Espaços reduzidos consomem menos tempo para serem limpos
Aconchego – “Uma casa pequena é facilmente transformada em um recanto acolhedor, que convida a momentos intimistas, já que favorece a aproximação das pessoas e o compartilhamento do espaço”, afirma Adriana.
A arquiteta ressalta que o pouco espaço favorece a integração dos moradores da casa. “Eles não ficam dispersos, cada um em seus aposentos. Os membros da casa convivem de forma mais ativa”, diz.
Menos bagunça – O pouco espaço limita o excesso de bugigangas dentro de casa e só abre campo para o que é essencial.
“Com a área reduzida, a pessoa precisa escolher apenas os móveis e utilitários realmente necessários. Sem espaço para acomodar supérfluos, eles ficam de fora na lista de compras”, explica.
Arquiteta afirma que moradores tendem a manter a ordem em ambientes pequenos por uma questão de funcionalidade
Decoração – Já que o ambiente comporta pouca mobília e poucos artigos de decoração, o menos pode se transformar em mais. Cada peça ganha mais destaque e causa maior impacto.
“Aproveitando a economia feita com os móveis, o morador pode se dar ao luxo de investir em peças com mais qualidade, exclusivas ou diferenciadas”, ressalta Adriana.
Praticidade de manutenção – A arquiteta lembra que a limpeza em espaços pequenos consome muito menos tempo e material do que quando feita em mansões.
Além disso, Adriana afirma que as pessoas tendem a manter a ordem em ambientes com tamanho reduzido por uma questão de funcionalidade.

Saiba escolher os móveis certos para uma sala pequena

Sala valoriza circulação das pessoas, sem prejuízos no conforto. (Fotos: ThinkStock)
Sala valoriza circulação das pessoas, sem prejuízos no conforto. (Fotos: Thinkstock)
Com aumento da oferta de residências compactas,  com área útil de até 45 metros quadrados, as dimensões das salas – assim como as dos demais cômodos – estão cada vez menores, ampliando o desafio de mobiliar os aposentos de forma inteligente, sem ter prejuízos no conforto.
Para quem não pretende abrir mão do aconchego do cantinho mais acolhedor da casa, a sugestão da arquiteta Andrea Parreira é evitar móveis com tamanhos exuberantes ou robustos, já que eles podem impedir a circulação do local ou obstruir janelas e portas. “A mobilidade é fundamental em qualquer bom projeto de decoração”, diz a especialista. Por isso, dependendo do caso, a máxima do “menos é mais” pode se aplicar perfeitamente na hora da compra.
Na opinião da arquiteta Claudia Hypolito, é possível ter um item de tamanho maior – uma estante, por exemplo, que pode abrigar os aparelhos eletrônicos e objetos decorativos – e usar a moderação para adquirir ou alocar os demais. Aqui também vale usar a parede como aliada para os embutidos e eletrônicos, como TVs de LCD ou LED.
Reduzir as medidas da mobília não significa abrir mão do bem-estar.  Cláudia lembra que os sofás retráteis são uma prova disto, e os de cores mais vibrantes (como amarelo e vermelho), ajudam a disfarçar a miudeza do cômodo. Outro conselho dela é: “Escolha elementos que possam mudar de lugar, como o puff, que pode servir de apoio para pés e livros, além de ser um objeto de decoração”.
Com base nos depoimentos das profissionais o ZAP Imóveis elaborou um resumo das dicas. É importante lembrar que as orientações podem variar de acordo com cada sala.
Mesa: As de proporções redondas costumam se ajustar melhor a ambientes pequenos, por não oferecerem a necessidade de encaixe;
Mesa redonda para sala: a vantagem é ter exigir o encaixe
Mesa redonda para sala: a vantagem é ter exigir o encaixe
Sofá: O modelo retrátil está em alta, especialmente o de cor vibrante;
Sofá retrátil é sinônimo de conforto, inclusive em salas pequenas
Sofá retrátil é sinônimo de conforto, inclusive em salas pequenas
Estantes e painéis: Se houver a necessidade de guardar objetos e eletrônicos, a estante, disposta em um das paredes da sala, pode ser a melhor opção. Do contrário, dá para apostar nos painéis, que podem acoplar as televisões mais finas e deixar o visual moderno;
Em salas pequenas, a parede pode ser uma grande aliada.
Em salas pequenas, a parede pode ser uma grande aliada.
Luminárias: As embutidas são eficientes na busca de qualquer intensidade de luz artificial e não ocupam espaço;
Abajur: Este elemento deve possuir uma cúpula adequada ao volume da mesa de apoio;
Mesinhas de centro: Se a área disponível for muito restrita, as mesas laterais são ótimas alternativas.
Mesa lateral como suporte para o abajur
Mesa lateral como suporte para o abajur

Acerte na decoração de quarto pequeno

Fazer a decoração de quarto pequeno significa aproveitar todos os cantos do ambiente e caprichar nos detalhes. O primeiro passo é conferir as medidas do espaço e, somente depois, pensar sobre a escolha do mobiliário. É essencial evitar o excesso de móveis e garantir a boa circulação dos moradores, usando peças de tamanho adequado.
decoração de quarto pequeno cama
Deixe a cama encostada na parede para ganhar espaço (Fotos: Shutterstock)
Cuide principalmente de acertar a dimensão da cama. Afinal, modelos king size podem acabar com a sensação de amplitude. O recomendado é ter uma área mínima de 70 cm ao redor do móvel. “Escolher itens grandes é algo que compromete a circulação no ambiente, além do desconforto de poderem causar acidentes e esbarrões”, afirma Marcello Sesso, arquiteto.
decoração de quarto pequeno espaço
O recomendado é deixar uma área mínima de 70 cm ao redor da cama
Invista em peças compactas na decoração e dê preferência aos modelos multiuso. Móveis como pufes, bancos, nichos e baús são boas opções.
Não hesite ainda na retirada de itens que ocupem muito espaço no quarto. Um exemplo é o criado-mudo. O móvel pode ser substituído por prateleiras na parede ou marcar presença somente em um lado da cama.Escrivaninhas, racks e cômodas também podem ser retirados da decoração.
decoração de quarto pequeno com nichos
Nichos dão leveza e funcionalidade ao quarto pequeno
Existe um recurso bastante eficiente na arrumação de quartos pequenos: armário planejado. A medida permite aproveitar cada centímetro do local, incluindo quinas e até mesmo corredores (quando portas de correr estão presentes). Mas fique atento com o uso de armários embutidos. Eles consomem espaço e podem deixar o quarto ainda menor.
A saída na hora ganhar a sensação de amplitude é deixar a cama encostada na parede e investir em camas-box com espaço interno para sapatos, roupas de cama e até livros. Outra opção interessante é usar beliches e improvisar, quando possível, uma pequena escrivaninha embaixo da cama superior.
decoração de quarto pequeno com papel de parede
Em um quarto pequeno com poucos móveis, papel de parede pode ganhar destaque e deixar o ambiente decorado sem esforços

Truques de decoração de quarto pequeno

A composição do quarto pode ainda contar com artimanhas visuais. A instalação de espelhos é um delas, pois o recurso da reflexão traz amplitude ao ambiente. Aposte em móveis e portas de armários espelhados, além de faixas de espelho na própria cabeceira da cama.
decoração de quarto pequeno com espelho
Espelhos ajudam a transmitir uma sensação de amplitude no quarto pequeno
Os famosos papéis de parede listrados também são vantajosos. As listras verticais aumentam o tamanho do pé direito e as horizontais transmitem a sensação de um quarto mais largo.
Abuse de tonalidades neutras e claras (cinza, bege, branco) nos móveis e paredes, deixando o colorido para itens como almofadas e roupa de cama.

Veja dicas para acertar na decoração de banheiro pequeno

Pensar na decoração de banheiro pequeno não é uma tarefa fácil. Afinal, é preciso aproveitar os espaços sem deixar de lado quesitos como praticidade e beleza.
decoração de banheiro pequeno
Espelhos e pastilhas são grandes aliados da decoração de banheiro pequeno (Fotos: Reprodução – Houzz)
Por isso, esqueça o excesso de móveis e invista em recursos que tragam a sensação de amplitude. Uma dica é usar apenas um gabinete no banheiro e, para economizar ainda mais espaço, instalar um cesto aramado (a famosa tulha) em um dos gavetões com porta basculante. Também é vantajoso escolher gabinetes que tenham rodízios, o que permite remover a peça facilmente na hora da limpeza.
Gabinete dá charme ao banheiro e serve para armazenar produtos e objetos do morador
Gabinete dá charme ao banheiro e serve para armazenar produtos e objetos do morador
O ganho de amplitude no banheiro acontece ainda ao instalar o armário longe do chão. A proposta transmite a ideia de um espaço maior, além de facilitar a limpeza e evitar problemas com umidade. Mas saiba que o tamanho do gabinete influencia bastante na decoração. O ideal é não ser muito profundo e ter uma cuba de semi-encaixe no lavatório. A desvantagem das cubas tradicionais (de 30 cm de diâmetro) é exigirem tampos grandes e ocuparem muito espaço no ambiente.
Deixar o banheiro organizado é mais um trunfo. Tenha à mão somente os itens usados com frequência – escova de dente, sabonete e pasta dental, por exemplo – e guarde remédios e itens de maquiagem em outro local.
Nichos e prateleiras são ótimas opções para organizar os utensílios do banheiro
Nichos e prateleiras são ótimas opções para organizar os utensílios do banheiro
“Outra forma de ganhar espaço e praticidade é embutir os nichos nas paredes. Faça isso inclusive na área de banho e tenha um lugar extra para os shampoos e condicionadores”, afirma Natalia Noleto, arquiteta.
A busca por amplitude em banheiros pequenos pode ser resolvida também com o uso de portas de correr. O recurso é ideal para o box e as portas do gabinete. Lembre-se ainda de que a melhor opção na escolha do box é o vidro sem estampas, pois deixa o visual do ambiente mais leve.
Se o chuveiro ficar num canto, opte pelo box em ângulo de 90º com portas de correr (Foto: Divulgação)

Pequenos truques de decoração de banheiro pequeno

Outra atitude que ajuda a deixar o lugar maior é recorrer ao poder dos espelhos. Instale as peças acima do lavatório, mas antes se certifique de que não existam canos de água na parede.
A dica para deixar o local mais charmoso é usar quadros pequeninos na parede. O cuidado é apenas garantir que a moldura seja resistente à umidade intensa.
A decoração pode também contar com tapetes leves, antiderrapantes e, de preferência, impermeabilizados. Além disso, abuse de velas, difusores, sprays e até mesmo de flores secas aromatizadas para trazer mais aconchego à sala de banho. Caixas organizadoras também escondem a bagunça e dão charme à decoração.
Além de organizar, os cestos organizadores dão charme à decoração (Foto: Shutterstock)
Quanto às cores dos móveis e paredes, evite tonalidades fortes (vermelho e laranja, por exemplo), pois existe o risco de os moradores enjoarem facilmente do visual. Invista em cores neutras e pastel – sendo o branco, o cinza e o off-white os tons mais indicados.
Os revestimentos também precisam ser bem escolhidos. O recomendado pelos especialistas é usar pisos antiderrapantes e de tonalidades claras para ganhar espaço. E uma saída que personaliza a decoração é usar pastilhas coloridas nos nichos ou em faixas estreitas nas paredes.
Prefira usar tonalidades claras no revestimento do banheiro e abuse das cores na hora de colocar detalhes, como cortinas e objetos de decoração
Existe a possibilidade de aplicar papéis de parede vinílicos nos lugares fora da área de banho. Mas se preferir recorrer às tintas lembre-se de usar produtos resistentes à umidade (o epóxi é uma boa opção).
Em assunto de iluminação, evite instalar lustres e ter rasgos no teto – pois tais áreas acumulam sujeira e são difíceis de limpar. O melhor é embutir as luminárias no forro de gesso e abusar de luzes difusas.

Veja dicas acertar na decoração de uma sala de jantar pequena

Fazer a decoração de uma sala de jantar pequena é algo que vai além da escolha de cadeiras e mesas. É fundamental pensar sobre o espaço disponível e não exagerar na quantidade de móveis e itens decorativos.
Decoração de sala de jantar pequena
Evite cadeiras volumosas. O indicado é apostar em modelos ergonômicos, cujo encosto forme um ângulo de 90º (Fotos: Shutterstock)
A distância entre a cadeira e a parede deve ser de, no mínimo, 70 centímetros – e de 80 cm caso o móvel esteja em um corredor de circulação. Por isso, evite usar cadeiras volumosas, reclináveis e de estrutura pesada. O mais indicado é apostar em modelos ergonômicos, cujo encosto forme um ângulo de 90º com o assento.
Os móveis devem ainda seguir o estilo decorativo do ambiente. Decorações modernas podem receber peças com linhas retas e pés palito. Já as clássicas ficam melhores com um mobiliário da época vitoriana.
Decoração de sala de jantar pequena
Móveis de madeira são sempre boas apostas para decorar sala de jantar
As salas de jantar contemporâneas aceitam cadeiras de diferentes estilos ao redor da mesa. E se a proposta for mais rústica, o ideal é abusar de móveis repletos de tramas e fibras naturais, além da tradicional estrutura de madeira.

Truques para fazer a decoração de sala de jantar pequena

Outra questão importante é o formato das peças. Lembre-se de que mesas redondas ou ovais são melhores em espaços reduzidos, garantindo mais lugares à mesa.
decoração de sala de jantar pequena com mesa
Mesas redondas são sempre boas apostas para salas de jantar pequenas
O tamanho pequeno da sala de jantar permite ainda que alguns itens sejam retirados ou substituídos da decoração. O bufê é um deles. O móvel dá lugar facilmente a um carrinho de chá ou a uma mesa de canto retrátil, o que confere praticidade ao ambiente. “Mas se quiser ter a peça, o ideal é aproveitar um espaço vazado para instalar uma adega”, afirma Mariana Fedulo, arquiteta e urbanista.
A sala de jantar pequena pode também ser integrada à cozinha e ganhar mais área livre. Instale uma coifa potente, para os odores não se espalharem pela casa, e substitua a mesa tradicional de jantar por uma bancada de apoio da pia.
decoração de sala de jantar na cozinha
A coifa purifica o ar da cozinha e ajuda a aumentar a vida útil do mobiliário
A decoração do ambiente conta com outro recurso na hora de garantir amplitude: os espelhos. Invista em móveis de acabamento espelhado ou instale um espelho retangular na parede atrás da mesa de jantar. Tal posição é ideal porque impede que os convidados fiquem olhando uma área vazia durante as refeições. Mas evite deixar um espelho de frente ao outro e criar o efeito de “profundidade infinita”.
O passo seguinte é definir as cores dos móveis e das paredes da sala. As tonalidades quentes (vermelho e laranja, por exemplo) aumentam a sensação de apetite e devem ser evitadas. Já as frias têm o efeito inverso, sendo também pouco vantajosas no espaço das refeições.
decoração de sala de jantar pequena com espelhos
Truques com espelhos e luminárias pendentes são válidos na sala de jantar pequena
O recomendado pelos especialistas é investir em tons neutros e pastel – branco, bege ou cinza, pois não interferem no apetite dos moradores.
O projeto luminotécnico é mais uma etapa da decoração de uma sala de jantar pequena. É essencial não deixar cantos escuros e mal iluminados. Uma saída possível é instalar spots e um bonito lustre no centro da mesa. “A iluminação embutida ou os rasgos no gesso são utilizados em espaços pequenos, pois evitam a barreira visual que o pendente cria”, diz a arquiteta. E quando o ambiente for integrado, cuide para a linguagem visual estar em harmonia tanto nas luminárias quanto na temperatura de cor das luzes.