sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Governo eleva teto de valor do imóvel pelo Pró-Cotista

Os limites de avaliação de imóveis financiados por meio do Pró-Cotista - linha de crédito destinada a quem tem uma cota do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e, com isso, acesso a juros mais baixos - passou de R$ 500 mil para R$ 750 mil, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal; e para R$ 650 mil, nos demais estados. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, ontem, por meio de uma instrução normativa. A mudança já está valendo.

A alteração acompanha o aumento do teto dos valores dos imóveis financiados pelo FGTS, anunciada em setembro deste ano. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério das Cidades, o limite que poderá ser financiado dependerá da análise de capacidade de pagamento do trabalhador, que é feita pelo agente financeiro. 

Em nenhum caso, entretanto, o montante poderá ultrapassar 80% do valor de avaliação do imóvel. Apenas os financiamentos contratados pelo Sistema de Amortizações Constantes (SAC) poderão chegar a 90% do total avaliado.

Entre as ano e o prazo exigências, o máximo de empregado amortização deve ter, é de 30 anos mínimo, três anos de trabalho sob o regime do FGTS, ter contrato de trabalho ativo ou saldo na conta vinculada de, no mínimo, 10% do valor do bem, na hora da concessão do crédito. Além disso, a pessoa não pode ter outro financiamento pelo Sistema de Financiamento de Habitação (SFH) em qualquer cidade do país. 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Como deixar sua casa com um toque alemão

Saiba mais sobre o design e estilo do país europeu no mês em que é realizada a maior festa alemã do Brasil.

Design alemão possui grande prestígio internacional  (Fotos: Divulgação)
Todo mundo sabe que outubro é o mês em que se realiza a Oktoberfest, uma das festas mais populares do Brasil e que foi inspirada na festa alemã, que teve origem em 1810 em Munique. Que tal aproveitar para dar um toque germânico à decoração da sua casa? O design alemão possui grande prestígio internacional, impondo estilos e determinando tendências, a partir de uma tradição moldada sobre o tripé de inovação, modernidade e funcionalidade.
Na opinião de Mariângela Libertini, proprietária da loja Kare de São Paulo, uma engenheira apaixonada por decoração, quando pensamos em design alemão no Brasil nos reportamos inicialmente ao estilo colonial alemão – Heimatstil ou Bauernstil -, muito difundido no sul do País, cuja origem remonta às regiões da Alta Baviera e Tirol, adaptando estilos clássicos, barrocos e até góticos aos padrões de estética da tradição campestre alemã.
Outra conhecida decoração alemã é a Kitsch
Segundo ela, que morou em Munique durante quatro anos, período em que vivenciou bem de perto a cultura e tradições alemãs, outra conhecida linha de estilo alemão é o kitsch. “Inicialmente, o termo foi empregado para descrever elementos decorativos de menor valor estético, por serem réplicas de objetos artísticos ou por exagerarem de alguma maneira o padrão original”, explica. Com o advento da massificação da Pop Art e o rompimento de costumes e valores na sociedade contemporânea, o kitsch passou a representar uma releitura dos clássicos com certa dose de humor, conquistando seu espaço no mundo das artes.
De acordo com Mariângela, o moderno e mundialmente reconhecido design alemão teve início no lendário movimento Bauhaus, fundado por Walter Gropius em 1919, que se focou em mobília e design industrial, em tudo aquilo que o design e a arquitetura poderiam tornar um prazer, mas que não ocorria usualmente. O arquiteto Gropius dizia: “Criemos uma nova guilda de artesãos, sem as distinções de classe que erguem uma barreira de arrogância entre o artista e o artesão”.
A estilo alemão é prático, belo e de longa durabilidade
A Escola Bauhaus foi a mais importante escola de desenho industrial, arte e arquitetura do culo XX, em uma tentativa de combinar todas as artes em um só ideal. Seu lema era a construção do futuro sob a filosofia de que a forma seguisse a função. Linhas simples e formas retas e poucos materiais definem este estilo, surgido em meio ao conturbado período de intensa urbanização e reestruturação social. Os móveis criados de acordo com o conceito Bauhaus devem seguir algumas diretrizes, como a praticidade, beleza, custo reduzido e longa durabilidade.
“A partir daí, grandes empresas como a Braun e a Porsche passaram a dedicar especial atenção ao design de seus produtos, fazendo florescer em toda a Alemanha um grande número de escritórios de design”, explica Mariângela. Com a globalização, estes berços criativos do design alemão se espalharam pelo mundo, tendo como foco as tendências de Life Style e suas variações culturais.No pós-guerra, a Escola de Ulm se propôs a retomar os preceitos do Bauhaus ampliando o foco sobre o funcionalismo, além de inserir os conceitos de ergonomia, cultura lúdico-popular e semiótica, que hoje caracterizam os cursos de design em todo o mundo.
Linha mais rebuscada que remete à vida no campo
Colonial ou moderno – Segundo Mariângela, não existe um estilo alemão de decoração único, mas estilos diferentes com características próprias. “A escolha vai depender do gosto pessoal de cada um, uma vez que o design alemão oferece desde peças românticas a produtos de linhas extremamente modernas”, avalia.
Indo para a linha mais romântica, há o estilo colonial alemão, muito presente e reconhecido no Sul do Brasil e que está mais relacionado ao modo de vida campestre. “Esse estilo caracteriza-se por uma composição de peças clássicas e barrocas adaptadas à vida no campo, com o predomínio do uso de móveis de madeira em seu estado natural ou pintados artesanalmente, linhas mais rebuscadas, padronagens xadrez e floral nos tecidos, além de acessórios de decoração que remetem à vida no campo, como réplicas de cabeças de animais de caça, chifres, couro e pele sintética”, exemplifica.
Para quem é adepto do estilo moderno, a escolha deve recair sobre móveis de linhas retas e com design mais limpo, livre de excessos e de muitos detalhes, em materiais como aço, vidro e madeira laqueada, além de couros e tecidos de padronagem lisa. “A funcionalidade do mobiliário também é um item essencial. A quantidade de acessórios é mais reduzida, dando-se preferência a peças maiores e de maior impacto estético”, detalha Mariângela. Neste caso, a presença de elementos considerados kitsch pode conferir um toque de ousadia e personalidade ao ambiente.

Deixe a música rolar na decoração da sua casa

Papéis de parede, quadros de cantores e outros objetos que remetem ao universo musical agregam valor à decoração
Para quem vive de música ou, simplesmente, gosta de música, nada melhor do que escolher um ambiente da casa e personalizar a decoração com esse tema. Para conseguir um bom resultado basta deixar a criatividade fluir!
Para conseguir um bom resultado basta deixar a criatividade fluir (Fotos: Divulgação)
A arquiteta Laurimar Coelho sugere a personalização das paredes com adesivos que remetem à música, como um instrumento, por exemplo. O arquiteto Augdan de Oliveira Leite recomenda a compra de partituras originais para colar na parede como se fossem papéis de parede. “Fica mais charmoso”, comenta.
Outra dica é decorar com piano de cauda, que confere sofisticação ao ambiente
Um toque especial com objetos antigos para compor uma decoração retrô também é válido.
“Peças de antiquário, como gramofones ou mesmo toca-discos das décadas de 1960 ou 1970 podem ser encontrados em feirinhas como a da Praça Benedito Calixto, em São Paulo”, comenta Laurimar.
“Elas ajudam a compor o ambiente e dão um charme especial. Se o morador for jovem, por exemplo, almofadas com estampas do tema são ótima opção para o quarto, sala de estudos ou mesmo sala de estar”, diz.
Outra dica é decorar com piano de cauda, que confere sofisticação ao ambiente. Mas, nesse caso, o ideal é compor com uma decoração vintage. Outros instrumentos que podem ser usados são o violino ou o saxofone.
A compra de partituras originais para colar na parede como se fossem papéis de parede é outra opção
Se o morador tem uma coleção de discos ou cds, uma boa ideia é criar uma prateleira para expor tudo de uma forma organizada e colorida.
“Se preferir, pode exibir instrumentos musicais de pequeno porte, como violas, guitarras, flautas, entre outros.
Um toque especial com objetos antigos para compor uma decoração retrô também é válido
O arquiteto Augdan de Oliveira Leite ainda sugere um painel de fotos de cantores ou bandas. As fotos também podem ser emolduradas em quadros.
Para quem quer ir além no processo criativo, há lojas que vendem móveis em formato de instrumento musical, como mesa em formato de violão, cadeira em formato de guitarra e estante em formato de piano.

Veja dicas de como decorar sua casa com seu esporte favorito

Tem sido cada vez mais comum as pessoas utilizarem suas práticas esportivas como tema de decoração nas suas casas.

Se o esporte faz parte do gosto da família, é possível inserir os objetos em várias partes da casa (Fotos: Divulgação)
Estar perto daquilo que lhe traz prazer faz muito bem, ainda mais quando isso pode ser feito dentro de sua própria casa. Por isso, cada vez mais as pessoas têm optado por utilizar a decoração para transpor algumas sensações.
Um exemplo disso são os amantes de práticas esportivas. Tem sido cada vez mais comum as pessoas utilizarem seu esporte favorito como tema para sua decoração. Porém, há alguns cuidados a serem tomados. De acordo com a arquiteta Adriana Victorelli, um projeto harmônico e contemporâneo nunca deve ser muito temático. “Quadros de parede que remetem ao esporte podem ser boas alternativas para expor sua modalidade preferida”, explica.
Prancha de surfe decoram o escritório da casa
Segundo ela, fotos, camisas e equipamentos também podem ser emoldurados e estampar uma parede com informações que poderão ser complementadas ou mesmo substituídas ao longo do tempo, e isso pode ser feito em qualquer ambiente.
A arquiteta Luciana Quadrado lembra que o melhor ambiente para usar e abusar da decoração com o tema é o quarto de quem ama esporte e valoriza os objetos de sua própria coleção. “Se ele possui uma camisa do time autografada, por exemplo, pode enquadrá-la. Se tem uma luva de boxe, pode pendurá-la em um local visível”. Além disso, ela comenta que, nesse ambiente, é possível também utilizar papéis de parede que remetam ao tema, roupa de cama com as cores do time, ou mesmo objetos de decoração, como carrinhos de corrida.
Para toda a família – Agora, se o esporte faz parte do gosto de toda a família, é possível inserir os objetos em várias partes da casa. Além disso, segundo Luciana, se o gosto familiar for por uma determinada modalidade, como xadrez, por exemplo, pode-se inserir uma mesinha em um canto da sala posicionada de forma a integrar-se ao ambiente, mas, ao mesmo tempo, caracterizar o local como espaço para jogos. “Fiz um projeto dessa forma. Colocamos uma mesa pequena no canto da sala para que a família pudesse jogar xadrez e diferenciamos o local do restante da sala com iluminação, usando um lustre pendente mais baixo”, conta.
Outra opção é utilizar móveis camuflados. Adriana conta que hoje há no mercado diversas opções de móveis que possibilitam o uso corriqueiro e também podem ser revertidos para uso em esportes, como bilhar ou carteado, sempre que houver um evento apropriado.
O melhor ambiente para usar e abusar da decoração com o tema é o quarto
“Se o objetivo é praticar o esporte no ambiente, o primeiro ponto a levantar é se o espaço é adequado à prática da modalidade escolhida”, finaliza Adriana.

Veja como decorar o hall do elevador

É preciso consultar o condomínio sobre as regras, mas o ambiente pode ficar charmoso sem muitos gastos
Quem mora em apartamento e pretende dar um toque especial ao hall do elevador precisa, inicialmente, levar em conta se o espaço é privativo ou de uso comum. Segundo a arquiteta Laurimar Coelho, no primeiro caso, é possível personalizar o ambiente com uso de móveis e objetos decorativos pessoais.

O uso de espelho é fundamental devido ao tamanho do hall, indicam especialistas (Fotos: Divulgação)
“Mas se o hall atender a dois ou mais apartamentos é preciso consultar os moradores e verificar se há ou não a possibilidade de realizar um projeto que agrade a todos”, aconselha. Para ela, materiais como papéis de parede, iluminação embutida e espelhos são boas pedidas.
Se o espaço contém muitas interferências, como tampas de quadros de luz e força, por exemplo, é possível ousar mais com a adoção de painéis removíveis para camuflá-los. “Mas deve-se previamente consultar os responsáveis pelo condomínio para verificar se o uso desses recursos é ou não permitido”, orienta.
Laurimar recomenda que seja feita uma reunião entre os moradores para decidir que tipo de decoração será mais conveniente. “O projeto ideal é o que atende ao gosto de todos e principalmente o bolso”, ressalta. Para ela, cores neutras suaves e claras são ideais para deixar o espaço mais elegante, sem interferir na decoração interna de cada apartamento.
Cores neutras suaves e claras são ideais para deixar o espaço mais elegante, sem interferir na decoração interna de cada apartamento
“É importante salientar que equipamentos de segurança, como extintores ou mangueiras de incêndio, não devem ser retirados e quadros de inspeção jamais devem ter o acesso fácil e rápido comprometido por qualquer item decorativo”, adverte Laurimar.
Na opinião da arquiteta Elaine Delegredo, o uso de espelho é fundamental devido ao tamanho do hall, assim como a iluminação com foco para algum objeto, como um vaso sobre um aparador.
“Se não houver verba para um papel de parede, pode-se utilizar uma cor diferenciada para pintar as paredes”, sugere.
Ela lembra que é preciso tomar cuidado para não obstruir a passagem para a escada e o elevador e também não é recomendada a exposição de objetos fáceis de serem levados embora.
É possível personalizar o ambiente com uso de móveis e objetos decorativos (Foto: Spaço Interior)
Para as arquitetas Ana Rozenblit e Sabrina Borges Salles, as pinturas especiais, como o efeito marmorato, dão um toque especial aos ambientes sem gastar muito.
“Além das pinturas especiais, os papéis de parede sempre são bem-vindos. Embora um pouco mais caros, valem o investimento para essa área tão nobre e ao mesmo tempo pequena da casa”, avaliam.
As arquitetas reforçam que é preciso verificar se a área do hall social faz parte ou não da área do apartamento. “Caso faça, o morador pode fazer as alterações desejadas, desde que pré-estabelecidas em assembleia de condomínio. Normalmente é permitida a troca de revestimentos, portas e iluminação, mas há casos de prédios que não permitem qualquer mudança no hall, mesmo que privativo”, explica Ana.

Transforme janelas antigas em objetos de decoração

Saiba como reaproveitar peças que não usa mais em casa ou de demolição
O jornalista Mauricio Bonas tem um hobby especial: criar peças de decoração a partir de janelas e portas de demolição. Ele começou esse trabalho há alguns anos como uma brincadeira para os fins de semana, e continua sendo assim até hoje.
Ele conta que a primeira que fez foi a soma de necessidade e prazer estético. Ele encontrou uma janela gigante, de quase 2 metros de altura, em uma caçamba e, na época, precisava de um espelho para um quarto em casa.

Se for para uso em ambientes internos, é recomendado o uso de cera de carnaúba em barra, pois mantém a coloração da madeira e, ao mesmo tempo, protege contra oxidação (Foto: Mauricio Bonas)
“Ela era perfeita. Peguei da caçamba e fiz. Além de ter sido divertido, amigos e parentes começaram a me pedir coisas semelhantes. Agora, talvez porque não aguentem mais ganhar janelas espelhadas, meus amigos começaram a trazer outras pessoas interessadas nas peças. Então o hobby continua, mas também vendo as peças”, relata.
Bonas tem janelas de demolição de fazenda com 90, 100 anos. Para ele, o desenho delas e a forma como a madeira foi moldada as tornam especiais, assim como o tipo de madeira. “Já tive uma de pinho de riga, o que me parece incrível, e há ainda o toque que elas ganham com o tempo. Com um culo, a madeira é algo macio, aveludado, embora mantenha a estrutura e a força particulares”, explica. Segundo ele, há peças incríveis também mais recentes, em especial de casarões dos anos 1940 e 1950 demolidos em bairros tradicionais como o Brooklin, feitas em madeira de lei.
“Basicamente o que faço é espelhar as janelas, substituindo os vidros por espelhos, ou usá-las como suporte para fotos e, em alguns casos, acrescentar caixas para colocar plantas, por exemplo.”

Outra dica é substituir os vidros por espelhos, ou usá-las como suporte para fotos e, em alguns casos, acrescentar plantas, por exemplo (Fotos: Divulgação)
O jornalista explica que não pinta nem força a criação de um suposto registro ‘antigo’ de tinta. “Busco nela sua história. Normalmente há cinco ou seis camadas de tinta, além de uma extra de poluição, e o bacana é retirar essas deposições do tempo até que a peça se mostre como ela é – com suas imperfeições, sua vivência, as cores que teve, a marca que alguém lá atrás nela fez.”
Passo-a-passo
Normalmente, Bonas começa retirando os vidros e limpando a massa e os preguinhos que os seguram. É um trabalho às vezes chato, mas importante: o local em que os vidros estão encaixados vai ser o berço de espelhos ou fotos e deve estar bem limpo, plano e sem resíduos.
Para essa limpeza, ele usa um alicate de bico arredondado, para os preguinhos, e formão para a massa. Uma chave de fenda larga também serve. É comum alguns vidros se quebrarem, mas não há nada a fazer.
O segundo passo é lixar. A primeira lixada, dependendo da quantidade de tinta sobreposta, pode ser mais rude. Ele usa lixadeira elétrica nessa fase, mas com lixa fina e sem muita pressão. É uma forma de evitar que todas as camadas sejam retiradas. Se a ideia é ter a madeira crua apenas, lixa grossa é o ponto.

Se o uso for externo, ao tempo, é recomendável aplicar verniz náutico transparente, fosco, que normalmente não afeta a coloração da madeira
A lixadeira, que pode ser uma dessas manuais compradas em casas de materiais de construção, só serve para as superfícies planas. Os detalhes e reentrâncias devem ser lixados manualmente. Bonas usa um toquinho de madeira envolvido em lixa para isso.
Em alguns casos, dependendo do efeito que se quer, uma boa ideia é usar os cacos de vidro da própria janela para raspar a tinta. É especialmente bom quando foi usada tinta a óleo muito grossa. Ela sai mais fácil e dá um efeito bom, com falhas, que ficam bonitas. Vale também, para o mesmo efeito, usar um raspador de tinta, que custa menos de R$ 10 em qualquer loja de material de construção.
Lixar é um processo longo e seu limite é o visual que se queira ter. “É um tipo de arqueologia: vá raspando até chegar ao lugar que agrade. No meu caso, gosto de deixar partes de todas as camadas e, claro, da própria madeira”, orienta. Detalhes, como puxadores metálicos, ficam ótimos.
Quando o processo de lixar e raspar está completo, ele limpa com um pano bem molhado ou, no limite, lava a peça. Depois, deve-se deixar secar bem e, se estiver tudo ok, rever os encaixes, colando com cola de madeira se necessário ou repregando, e acabar com carunchos ou cupins – que, aliás, são muito raros.

Esta opção é um contraponto interessante à tendência que boa parte das pessoas tem de optar por janelas de alumínio ou plástico
Para finalizar, se a peça for ter uso interno, ele usa apenas cera de carnaúba em barra. Ela mantém a coloração da madeira e, ao mesmo tempo, protege contra oxidação. Se o uso for externo, ao tempo, é recomendável aplicar verniz náutico transparente, fosco, que normalmente não afeta a coloração da madeira. O verniz às vezes é necessário – um cliente, por exemplo, pediu a ele uma janela espelhada grande, com vários ganchos para pendurar toalhas e coisas assim, e a instalou na parede ao lado de uma banheira de hidromassagem.
Por fim, coloque os espelhos – ou vidros, caso se queira usar para fotos. Melhor levar a peça a uma vidraçaria e pedir que cortem. Essas peças antigas por vezes são irregulares, e eles sabem como trabalhar com isso. A fixação se dá com micropregos e, por cima, massa de vidraceiro. Deixe secar por dez dias pelo menos antes de colocar a peça na vertical. Outra opção de acabamento é usar uma pequena moldura de madeira. Fica bem melhor que a massa, mas é um custo a mais e, no final, ninguém vai ficar olhando atrás da janela.
Decoração interna ou construção
Além de decoração interna, peças de demolição são incríveis para novas construções nas quais se queira dar um toque campestre. Para um consultório, Bonas recuperou um par de portas-balcão, deixando-as com um jeitão bem original, e o resultado é uma entrada deslumbrante no local – ficou com uma pegada provençal.
Outro cliente construiu uma cozinha caipira externa em sua casa e optou por ampla área envidraçada. O jornalista recuperou para ele cinco janelas dos anos 1950 e duas portas-balcão ainda mais antigas, que ficaram ótimas em conjunto com tijolos aparentes.
Esse uso é um contraponto interessante à tendência que boa parte das pessoas tem de optar por janelas de alumínio ou plástico em suas casas, muitas vezes substituindo as antigas.
Há muito que fazer com material de demolição. No fundo, como em tudo, o limite é a imaginação.
Outras dicas
Bonas recomenda que, quem quiser se aventurar pela brincadeira, pense em investir quatro a cinco dias em cada peça caso tenha muito tempo e energia livres, ou 10 a 15 se trabalhar sem pressão.
Espelho custa caro. Não tem mágica a respeito, exceto se usar material plástico ou similar – mas distorce a imagem e não tem vida útil longa – ou se comprar em fábrica, mas então é preciso ser em boa quantidade e ter instrumentos para cortar vidro. As variam entre R$ 250 e R$ 1.000.

Veja qual coifa comprar e como instalar em casa

Peça purifica o ar da cozinha, trazendo mais qualidade de vida e inclusive aumentando a vida útil do mobiliário do ambiente
A escolha da coifa deve ser realizada a partir do projeto da cozinha, levando em consideração o estilo e a cor dos armários, se haverá bancada em ilha ou na parede e se a peça terá sistema de exaustão ou depuração.

Segundo Helio Levcovitz, gerente de comunicação da Falmec do Brasil, a instalação pode ser realizada de duas formas: exaustão ou depuração. No modo exaustão a coifa aspira a fumaça para a área externa da cozinha (com a instalação de dutos).
Não há diferença de coifas para casas ou apartamentos, o que influencia muito é o projeto da cozinha (Fotos: Divulgação)
No modo depuração, a coifa aspira a fumaça, que é filtrada pelos filtros metálicos e pelo filtro de carvão ativado. “Neste caso, o ar retorna para o ambiente filtrado e limpo”, explica.
Levcovitz explica que não há diferença para casas ou apartamentos, o que depende muito do projeto da cozinha. O ideal é que, no projeto de arquitetura, já seja contemplada a instalação da coifa e dos dutos para exaustão (se for o caso), além do ponto elétrico.
De acordo com Levcovitz, as coifas Falmec e Arix estão disponíveis em diversas medidas: 60, 80, 90 ou 120 centímetros. Os produtos podem ser instalados em ilha ou parede sobre os fogões ou cooktops.
“Hoje a coifa é fundamental para manter o ambiente livre de fumaça, vapores e odores do cozimento. A coifa purifica o ar do ambiente da cozinha, trazendo mais qualidade de vida e inclusive aumentando a vida útil do mobiliário da cozinha. Atualmente muitos projetos integram a cozinha e a sala, criando um ambiente de convivência e encontros com a família e com os amigos.”
Os produtos podem ser instalados em ilha ou parede sobre os fogões ou cooktops
Benedito João Miguel, proprietário da Arte Coifas, diz que, para escolher a coifa, é preciso levar em conta a vazão. “A coifa precisa ter, no mínimo, 10% a mais de vazão do que a metragem cúbica do ambiente”, alerta. Além disso, segundo ele, a peça deve ficar a 1,70 m do chão, no eixo do fogão, e a tomada deve estar centralizada a 2,30m do chão.
De acordo com Miguel, os preços variam de R$ 600 a R$ 25.000 (nesse caso, com design bastante diferenciado).
Limpeza
Manter a coifa sempre limpa, com filtros em boas condições, livre de crostas de gordura, é muito importante para que ela tenha uma longa vida.
Manter a coifa sempre limpa, com filtros em boas condições, livre de crostas de gordura, é muito importante para que a coifa tenha uma longa vida
Por ser fabricada em aço inox ou vidro temperado, ela está livre da corrosão natural, mas ainda assim necessita de alguns cuidados especiais.
- Antes de começar a limpeza, desligue o disjuntor.
- Não use, em nenhuma hipótese, produtos abrasivos (palhas de aço, por exemplo) ou produtos de limpeza em pó, pois sua utilização poderá causar danos irrecuperáveis ao aço inox.
- Tenha especial cuidado ao limpar o painel da coifa e as serigrafias com as indicações de funções e velocidades. Utilize somente um pano macio, água e detergente neutro (isso é muito importante) e seque bem. Evite esfregar as serigrafias.
- Não faça movimentos circulares e obedeça ao sentido da escovação (textura) da chapa inox.
O ideal é que, no projeto de arquitetura, já seja contemplada a instalação da coifa e dos dutos para exaustão (se for o caso), além do ponto elétrico
- Para a parte externa da coifa, use sempre um pano macio e limpo, com detergente neutro, e seque muito bem.
- Para manter o brilho do aço inox, recomenda-se o uso de produtos específicos, como o Brilha Inox 3M ou vaselina líquida diluída.
- A parte interna da coifa deve ser limpa com querosene. Após a limpeza, deve-se secar muito bem a peça, que só deverá ser religada depois de completamente seca.
- Os filtros metálicos têm como função reter as partículas de gordura em suspensão e devem ser retirados e lavados pelo menos uma vez por semana.
- Para lavar os filtros metálicos, use somente água quente e detergente neutro. Antes de colocar esses filtros de volta na coifa, verifique se eles estão totalmente secos. É possível limpá-los na lava-louças (não utilizar secante e abrilhantador).
- Os filtros de carvão ativado servem para retirar as partículas com odores mais fortes e resíduos sólidos do ar que passou através dos filtros de alumínio e será novamente lançado no ambiente da cozinha. Os filtros de carvão não podem ser lavados, devendo ser substituídos a cada três ou quatro meses, dependendo da utilização da coifa.
A coifa deve ter perfeito funcionamento em relação à sucção da fumaça, que pode ser feita de forma natural ou forçada por meio de exaustor específico
Churrasqueira
No caso de coifa para a churrasqueira, Marcio Gemignani, diretor-técnico da Largrill, explica que a peça deve ter perfeito funcionamento em relação à sucção da fumaça, que pode ser feita de forma natural ou forçada por meio de exaustor específico e corretamente dimensionado.
“Outros itens, como design, material utilizado e cores, são secundários e escolhidos de acordo com a preferência do comprador”, avalia.
Segundo ele, existem vários modelos e formatos, sendo alguns específicos dependendo do local e situação em que serão instaladas. “Podem ser para churrasqueiras de centro, normalmente com saída de duto superior, ou de canto, com saída de duto lateral, porém sempre há diversas opções de acordo com cada situação”, explica.
Gemignani diz que o preço médio para uma coifa por volta de 1 m de comprimento, completa, com iluminação e exaustor, fabricada em aço inox 304 escovado ou em cores com pintura eletrostática, varia de R$ 2.800 a R$ 3.400.
A instalação é bastante simples, pois as coifas vêm prontas e montadas. Normalmente, são necessários apenas quatro parafusos com buchas específicas, sendo que a instalação ser feita a qualquer momento, não dependendo da construção da churrasqueira.
Assim como a coifa utilizada na cozinha, a limpeza é muito simples e pode ser feita com detergente e esponja quando necessário, normalmente após cada churrasco.
Gemignani ressalta que coifas e exaustores para churrasqueiras são específicos, pois são completamente diferentes de coifas e exaustores para fogões. “Além do calor emitido pelo braseiro, a fumaça gerada por um churrasco é gordurosa e pesada, diferentemente do cozimento em fogões, situação em que a fumaça é produzida por vapores leves e pouco gordurosos”, reforça.

Saiba como escolher a melhor banheira para a sua casa

Conheça vários tipos que estão no mercado e saiba como escolher
Atualmente, há no mercado produtos em formatos, tamanhos e materiais bem variados. Além disso, há soluções que possibilitam formas de instalação mais simples.
Em relação aos estilos, os mais comuns são o contemporâneo, com peças de linhas retas e formas limpas, e o vitoriano, em que as banheiras são apoiadas sobre pés estilizados (Fotos: Divulgação)
O espaço livre, no entanto, continua sendo um pré-requisito fundamental para instalar uma banheira, mesmo que não seja necessariamente tão amplo quanto o exigido antigamente. Mas é essencial que isso seja verificado antes da compra.
Segundo o arquiteto Augdan de Oliveira Leite, cada formato se adéqua ao tamanho do banheiro. De acordo com Gilberto Dantas, proprietário da loja Mundo das Banheiras, há opções para todos os gostos e bolsos.
“A menor banheira, para uma pessoa, tem 0,90 metro de comprimento, 0,70 m de largura e 0,60 m de profundidade. Já o maior spa do Brasil mede 3 m x 3 m e é uma peça para áreas externas, com capacidade para 11 pessoas”, explica.
Os produtos têm vários estilos, materiais, acessórios e a forma de instalação também pode variar. Em relação aos estilos, os mais comuns são o contemporâneo, com peças de linhas retas e formas limpas, e o vitoriano, em que as banheiras são apoiadas sobre pés estilizados. Há também versões mais tecnológicas, que incluem sistemas de hidromassagem e iluminação específica, com cromoterapia, por exemplo.
Quanto aos materiais, há agora modelos com superfícies lisas, que facilitam a limpeza, como o acrílico, a fibra de vidro, as rochas vulcânicas e os compostos que aliam minerais e acrílicos como o Corian
Quanto aos materiais, antes as opções se limitavam à porcelana ou à madeira, ao ferro ou cobre, ao mármore e ao aço esmaltado. Agora também existem compostos mais leves e com superfícies lisas, que facilitam a limpeza, como o acrílico, a fibra de vidro, as rochas vulcânicas e os compostos que aliam minerais e acrílicos como o Corian.
Na opinião de Dantas, o consumidor tem de ficar atento e não pesquisar apenas pelos preços. “O melhor material é o acrílico lucite”, acredita. Ele recomenda que, antes da compra, o cliente pesquise a idoneidade da empresa em sites como o Reclame Aqui.
“As banheiras podem ser colocadas facilmente em casas, apartamentos, chácaras, sítios e coberturas”, diz Dantas. Segundo ele, os preços podem variar de R$ 1.500 até R$ 90.000.
Augdan alerta que não se deve colocar o chuveiro dentro da banheira. “É perigoso escorregar e é preciso lembrar-se de que, se alguém na casa ficar doente e precisar tomar banho nesse banheiro, será mais difícil entrar na banheira para usar o chuveiro.”
O arquiteto considera que o ideal para um casal é ter um banheiro onde caiba a banheira, um box com dois chuveiros, a bacia em espaço separado e uma bancada com duas cubas.
A limpeza deve ser feita, em média, duas vezes por semana, e deve ser feita apenas com água e sabão neutro
Para a instalação, Augdan recomenda que seja contratado um profissional especializado. “Se não for feito um bom assentamento, com o uso frequente, o peso da água e o da pessoa, a banheira pode rachar”, alerta.
Limpeza
Segundo Augdan, a limpeza deve ser feita, em média, duas vezes por semana. “Deve-se lavar bem a banheira e depois passar um pano umedecido com álcool na parte interna para higienizar”, ensina.
Dantas explica que a limpeza do casco dos equipamentos deve ser feita apenas com água e sabão neutro. “Para limpar as tubulações, basta encher a banheira ou spa com água quente, um pouquinho de cândida, um pouquinho de álcool e ligar a hidro por 10 minutos, período em que a sujeira da tubulação se desprenderá”, aconselha.

Saiba como organizar o cantinho dos animais de estimação

Eles precisam de local adequado para comer, dormir e fazer suas necessidades
Você mora em casa ou apartamento e tem um animal de estimação? Então você deve saber que ele precisa ter um espaço só dele, um local adequado para comer, descansar, dormir, fazer necessidades e até mesmo brincar.

O cantinho dedicado aos gatos deve estar sempre limpo e organizado (Fotos: Mon Liu)
Afinal, quando você está triste, ele é o primeiro a consolá-lo, ficando por perto sempre carinhoso e solidário. É ele que dá o alerta quando percebe algo errado ou pressente o perigo…
Na opinião da designer de interiores Mon Liu, os gatos nunca vêm para a sua vida por acaso. “São independentes, delicados e extremamente sensitivos. Adoram tapetes e almofadas aconchegantes. O gato pertence à casa. Gostam de cantinhos apertados, seguem uma rotina, estranham pessoas que não conhecem”, diz.
Segundo Mon, os felinos, que não obedecem a comandos quando não estão com vontade, precisam sempre de água limpa e um pote com areia para as necessidades básicas. O cantinho onde ficam precisa estar limpo, organizado e arrumado. “Eles se irritam com facilidade. Precisam de um arranhador. Os brinquedos são os mais simples possíveis, como novelo de lã e bolinha de papel”, acrescenta.
Os cachorros são mais dependentes que os gatos. Afetivos, protetores, muito amigos dos seres humanos. Gostam de interação e brincadeiras, sentem ciúmes e escolhem um dono na casa. Têm facilidade de serem adestrados, servindo de guia para portadores de necessidades especiais. A fidelidade e a lealdade são características deles e cada raça tem o seu temperamento.
Casinha do cachorro foi adaptada embaixo da escada
O arquiteto Augdan de Oliveira Leite, que tem cachorro no apartamento onde mora, procura deixá-lo na lavanderia. “Eu acho melhor delimitar o espaço do cachorro. Para dormir, ele tem o cestinho ou caminha. Os potes de água e ração têm o lugar certo, longe de onde ele faz as necessidades”, afirma.
Alguns veterinários aconselham que três principais locais de uso do animal devem ser pré-estabelecidos pelo dono: onde irá dormir, onde irá comer e onde será seu banheiro. Esses locais, como estão dentro da casa ou do apartamento, devem ser em áreas distintas. O animal deve se alimentar em local sempre distante da área onde ele fará suas necessidades.
O pote de ração pode ficar na cozinha, na copa ou na área de serviço. As vasilhas de alimento e água devem ser higienizadas depois que o animal comer.
O local onde o animal faz suas necessidades, onde fica seu jornal, tapete higiênico ou caixinha de areia, deve ser mantido sempre limpo. É recomendável que seja um local fácil de limpar, como a lavanderia. Quem mora em casa com quintal ou que tenha área de serviço externa pode colocar o banheiro do animal ali.
O ideal é que o animal tenha como aproveitar as áreas externas
Não é recomendado que o animal durma na cama com seus donos e, se possível, é melhor evitar que ele fique até no mesmo quarto. A caminha pode ser colocada na sala ou em algum quarto extra da casa. O ideal é que o animal tenha uma almofada, colchonete, cesto, manta ou qualquer material que possa protegê-lo do frio, calor ou umidade que possa vir do piso.
Também é importante que o bichinho tenha um espaço para seus brinquedos e, no caso do gato, o arranhador. É bom deixar um ou dois dos brinquedos preferidos do pet dentro de sua casinha ou onde ele passa mais tempo, como na sala. Ao manter o cão entretido, os brinquedos ajudam a evitar que filhotes mordam e estraguem móveis da casa.

Aprenda como fazer um sofá com pallets e fique na moda

Peças de pallets estão em alta para a produção de móveis artesanais, mas é preciso atenção na hora de escolher


Os pallets estão sendo cada vez mais aproveitados na decoração da casa (Fotos: Divulgação)
Utilizar produtos alternativos na decoração da casa pode deixar o ambiente mais agradável e aconchegante. E se há um item que está sendo cada vez mais aproveitado são os pallets. Esses suportes de madeira utilizados em empresas para transportar e armazenar caixas podem ser reaproveitados na confecção de peças que vão dar um toque despojado na sua decoração.
Eles podem ser utilizados na confecção de estantes, mesa ou sofás. O exemplo que mostraremos nesta matéria são os sofás. Pode parecer estranho, mas eles ficam muito bonitos e diferentes, além de serem muito mais baratos do que os modelos comuns. Mas como nem tudo é perfeito, é preciso tomar alguns cuidados, principalmente com a compra da madeira.

O ideal é que o pallet tenha a madeira tratada
Segundo a arquiteta Laurimar Coelho, o ideal é que o pallet tenha a madeira tratada. “Como originalmente eles são peças para transporte de cargas, portanto com madeira de baixa qualidade, significa que pode estar infestada por cupins”, alerta. Peças com cupins geralmente vêm com furinhos de onde sai o pó da madeira pela ação dos insetos, e algumas partes ficam ocas e soltam lascas.
“A dica é contar com a ajuda de um bom marceneiro, que poderá identificar o tipo da madeira e se passou por algum tratamento, como verniz ou outro produto selante”, explica.
Outro alerta refere-se à altura. “Para ter altura ideal para que as pessoas posam sentar-se confortavelmente será preciso empilhar mais de uma peça, mas se o objetivo é fazer uma espécie de tatame, somente uma é suficiente”, afirma Laurimar.

Para dar um charme aos móveis feitos de pallets prefira almofadas com estampas mais alegres
Para complementar o sofá é necessário utilizar almofadas ou futons e, segundo Laurimar, a confecção é simples. “Qualquer bom tapeceiro de estofados está capacitado a fazer”.
Usei e adorei – A administradora de empresas Daniela Chaves queria trocar o sofá, mas não podia gastar muito, foi então que pensou em fazer seu próprio sofá de pallet. “Em vez de ir a uma loja fui a um centro de abastecimento na cidade em que moro e consegui dois pallets de 1 metro x 1,20 m por R$ 20 cada”, lembra.Ela alerta ainda que, como são peças rústicas, devem fazer parte de uma decoração com esta linguagem e o uso de estampas alegres ou florais cai bem. “Os tecidos indicados são os resistentes, como algodão, jeans e até lona de caminhão”, acrescenta.
Depois disso, Daniela aplicou o verniz, reaproveitou dois colchões que estavam sem utilização, escolheu um tecido bem moderno, com listras de branco e preto, e levou para a costureira. “Comprei um rolo de cabeceira, algumas almofadas coloridas para compor a decoração e pronto, estava lá meu sofá novo, prático e barato”, conta.
Loja de pallets – Segundo Luiz de Paula, sócio-diretor da Pallets de Paula, a procura por pallets tem sido bem grande porque, na maioria das vezes, esse tipo de sofá sai até dez vezes mais barato que um comum.
A loja vende pallets novos e usados. O novo de 1 m x 1,20 m sai por R$ 21, e o usado com a mesma medida custa a partir de R$ 7.
Faça o seu sofá – Veja algumas dicas de como construir seu próprio sofá de pallets que a artista plástica Bianca Barreto e a paisagista Sueli Pacci dão no site Madame Criativa.

Investir em uma decoração de pallets é perfeito para quem quer economizar
Passo-a-passo:
1-Em local arejado comece a lixar as superfícies retas dos pallets. Use lixadeira e comece com lixa número 60, que é mais grossa.
2-Perceba onde levantaram farpas e lixe as farpas com uma grosa (ferramenta metálica parecida com uma lima).
3-Lixe e arredonde todas as quinas.
4-Aplique a primeira demão de tinta esmalte sintético com rolo nas partes planas.
Atenção: se a madeira for muito porosa, vai absorver muita tinta e será necessário passar duas ou três demãos. Se, ao lixar, perceber que a madeira é assim, passe selador antes de começar a pintar. O selador faz com que a madeira absorva menos tinta. Vale a pena usar selador se a tinta que você for usar for cara.
5-Com uma trincha, pinte as partes irregulares, as emendas e outras áreas que o rolinho não alcançou. Seja paciente novamente, pois são muitas emendas.
6-Espere secar e, se houver necessidade, passe outra demão.
Pronto! Agora é só escolher o estofado!