sábado, 5 de dezembro de 2009

Escolhendo a cor certa

Se você quer fazer uma transformação na sua casa sem ter que mudar móveis, tapetes, cortinas, é hora de repaginar as paredes.
E para isso não é preciso gastar uma fortuna, com algumas latas de tinta e um pouco de criatividade, sua casa pode sofrer uma transformação radical.
Uma das tarefas mais difíceis é escolher a cor certa da tinta para pintura. Todas as cores são bem-vindas, desde que tragam harmonia ao ambiente. Confira algumas orientações que podem ajudar.

Escolher a tinta apropriada não é complicado, mas existem algumas nuances perigosas. É importante saber qual o tipo de superfície que deseja pintar, o desgaste e o aspecto final que deseja obter. Por isso antes de você sair pintando a sua casa, é bom testar a cor. Compre uma pequena amostra da tinta e pinte um pouco da parede, não confie apenas nas cores dos catálogos, elas são semelhantes ao resultado final, mas tudo varia com a luz que incide sobre a parede pintada. Pintem cerca de um metro quadrado de uma das paredes da divisão e deixe secar, pois a cor tende sempre a ficar mais escura depois de seca. Posteriormente, observe durante o dia, e à noite, com iluminação artificial, para verificar se a cor ficou como o resultado esperado.
Quando falamos em mudar a nossa casa, pensamos logo em iniciar pela sala, realmente e um ponto chave da casa. Sendo este um lugar acolhedor, ideal para reunir toda a família e receber as visitas.Por isso prefira as cores mais vibrantes e alegres. Evite usar cores fortes juntas. Se pintar uma parede usando uma cor forte, compense as outras com uma cor mais clara. Aposte também na composição de tons, utilize apenas uma cor e varie seus tons mais claros com os mais escuros.

Os quartos, são ambientes de descanso e relaxamento, por isso pedem cores mais suaves e tons pastéis. O branco é a opção mais tradicional, mas pode ser misturado a cores leves. As paredes claras facilitam a combinação com outras cores e ressaltam os objetos de decoração.
A pintura da cozinha precisa passar a idéia de limpeza, mas não precisa ser sem graça. Detalhes em cores fortes como vermelho, laranja e amarelo tem efeito estimulante. A cozinha fica ainda mais viva se receber bastante luz natural.
Na pintura de banheiro, fuja das cores escuras. O branco transmite uma sensação de higiene, mas não é a única alternativa.
Os cômodos usados como local de estudo ou trabalho precisam ser bem iluminados, evite cores escuras ou berrantes.
Se você ainda tiver dúvidas, as lojas especializadas já contam com recursos que podem facilitar a escolha. Além dos catálogos de cores, existem simuladores onde o cliente pode criar diferentes combinações de cores para paredes de qualquer cômodo.

Mesmo assim se restar indecisão opte por uma cor simples e calma. O azul ou lilás em tons mais claros é ótimo para criar um local calmo, e nada como uma casa calma para acompanhar uma vida harmoniosa. Mesmo que o azul ou lilás não seja a cor favorita, é quase sempre uma cor segura, e agradável aos olhos de um homem e de uma mulher. Na realidade é a cor mais consensual, considerando que o branco não é verdadeiramente uma cor.
Agora só que pesquisar bem nas lojas de tintas e mudar completamente a cara da sua casa.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

FGTS: como usar o dinheiro na compra da casa própria

O sonho da casa própria é quase uma unanimidade entre os brasileiros. E o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma grande ajuda para realizar esse sonho. Os trabalhadores podem usar o saldo do FGTS para a entrada, abatimento do saldo devedor e quitação do imóvel, reduzindo assim a exigência de recursos próprios que precisam desembolsar.

E é cada vez maior a procura por esses recursos para a aquisição da casa própria. Segundo dados da Caixa divulgados recentemente, o montante de saques do FGTS de mutuários tem crescido nos últimos quatro anos.

Em 2005, R$ 312 milhões saíram das contas do Fundo para amortizar ou quitar a casa própria. Em 2008, o valor foi mais do que duas vezes maior, de R$ 639 milhões. Este ano, apenas até julho, os saques chegaram a R$ 482 milhões. E a projeção é que as retiradas cheguem a cerca de R$ 800 milhões até o fim do ano.

A maior exigência para o trabalhador usar os recursos do FGTS na compra da casa própria é que aquele seja o único imóvel e tenha valor máximo de R$ 500 mil. O valor é determinado por uma avaliação da Caixa (no caso de financiamento pela Caixa) ou de outro agente financeiro (no caso de o trabalhador escolher outro banco para o financiamento imobiliário).

O valor máximo do financiamento é de 90% do valor do imóvel. É necessário ainda que o trabalhador tenha feito pelo menos 36 contribuições mensais ao FGTS, consecutivas ou não.

Os recursos do saldo do FGTS podem ser usados em todas as linhas de crédito enquadradas no Sistema Financiamento de Habitação (SFH). Nas linhas de fora do SFH, como em contratos regidos pelo Sistema Financeiro Imobilário (SFI), a utilização só é permitida para dar entrada. Nos consórcios de imóveis, o saldo do fundo poderá ser usado como lance. Em todos os casos, será necessário cumprir as demais condições previstas nas regras do FGTS, como limite de valor e se tratar do único imóvel da pessoa.

Existem três opções para usar os recursos: à vista (nesse caso, se respeitado o limite de R$ 500 mil, o saldo retirado pode equivaler ao valor total do imóvel), além de financiamento habitacional pela Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, ou por outro banco.

Se a compra do imóvel for à vista, o trabalhador deve procurar a Caixa para fazer a intermediação da operação. O valor cobrado é de R$ 1 mil, sendo R$ 250 na avaliação do negócio e R$ 750 na assinatura da escritura do imóvel.

Caso a operação seja financiada por outro agente financeiro, ele será o responsável por receber a solicitação do saque do FGTS para a casa própria e cumprir as exigências para o uso dos recursos.

Quem optar pelo financiamento na Caixa deve procurar uma agência do banco para fazer a solicitação do crédito. O prazo para a aprovação da operação é de 30 dias, considerando que todos os documentos exigidos tenham sido entregues.

Ajuda também na amortização

Além de ser usado na aquisição do imóvel próprio, o saldo do FGTS também pode ser usado na amortização (redução do saldo devedor), na quitação ou no pagamento de parcelas do financiamento imobiliário.

É preciso respeitar um prazo mínimo de dois anos entre cada amortização de saldo devedor, ou entre a amortização e a quitação, para o uso do recurso do FGTS. Não existe mais, no entanto, um valor mínimo para a amortização.

A outra alternativa de uso dos recursos de FGTS é o pagamento das parcelas do financiamento imobiliário. O mutuário pode fechar um contrato para usar uma parte do saldo para pagar até 80% do valor da parcela por um período de 12 meses. Nesse caso, no entanto, não há amortização do saldo devedor. O dinheiro do FGTS será usado para dar um desconto no valor do compromisso mensal. Esse contrato pode ser renovado a cada 12 meses.

Fonte : O Globo

Dicas para usar bem o 13º Salário

Chegou a hora de decidir o que fazer com o 13º salário, um dinheiro muito bem-vindo numa época tão cheia de despesas… A vontade que se tem é de gastar tudo em um monte de presentes e pequenos luxos, não é mesmo? Mas esta não é a opção mais sábia. Veja, a seguir, algumas dicas para usar bem o seu 13º salário.

Pague as dívidas

Os especialistas em finanças pessoais são unânimes: para quem está endividado, a melhor destinação deste dinheiro é pagar as dívidas. Mesmo que não seja possível quitar todas elas, escolha primeiro as mais caras, como as do cheque especial, de financeiras e dos créditos rotativos de cartões de loja e de crédito.

Lembre-se das despesas de janeiro

Se não tiver dívidas para pagar, ou se sobrou algum dinheiro, antes de sair gastando, é bom lembrar que depois de dezembro vem janeiro, o mês dos “Ih”, na bem-humorada concepção do professor de Finanças Fabio Gallo. “Janeiro é o mês dos Impostos: IPTU e IPVA, de escola (material escolar e uniformes) e do ihhh, não tenho mais dinheiro…” Segundo Miguel Ribeiro de Oliveira, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac), estudos mostram que o salário de janeiro tradicionalmente só consegue pagar metade das despesas do mês. Motivo pelo qual, se a pessoa não quiser começar o ano endividada, ela deve ser previdente e reservar uma parcela do 13º para estas despesas extras.

Adiante prestações

Ainda assim sobrou dinheiro? Então veja se não tem nenhuma prestação pela qual está pagando juros. Se tiver, uma boa providência será adiantar o pagamento destas parcelas, porque, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, neste caso o consumidor terá direito à redução proporcional dos juros e demais acréscimos.

“Normalmente nenhuma aplicação financeira consegue ser maior do que os juros de uma dívida, por isso a pessoa deve preferir quitar dívidas a fazer aplicações que rendam menos”, ensina Ribeiro de Oliveira.

Faça um pé-de- meia

E se, para você, o céu estiver de Brigadeiro – nenhuma dívida e dinheiro sobrando -, não será a hora de começar um pé-de-meia? Segundo Louis Frankenberg, do Instituto Brasileiro de Certificação dos Planejadores Financeiros (IBCPF), 85% de brasileiros não têm nenhuma reserva financeira.

“Mesmo que seja pouco, é importante que a pessoa guarde uma parte do seu salário, para que não comprometa seu patrimônio em um momento de necessidade.”

Para quem vai usar o 13º para começar uma poupança com até R$ 5 mil, é melhor procurar a caderneta a fim fugir das altas taxas cobradas de quem tem pouco capital. Para quantias maiores, já começa a valer a pena pesquisar fundos de investimento que cobrem taxas de administração até 2,5% ao ano.

Mas não deixe de reservar também um pouco do seu 13º salário para as alegrias da vida. Afinal, com as contas em ordem, dá para comemorar muito mais, não é mesmo?

fonte: economia.uol.com.br


Fabio Augusto