terça-feira, 2 de junho de 2015

É possível comprar um imóvel sem habite-se?

Sim, é possível, porém existe diferença entre comprar um imóvel na planta e pronto.
Entenda a segurança jurídica oferecida pelo imóvel na planta (legalizado) e os riscos de aquisição de uma unidade pronta sem habite-se.


Imóvel na planta

Quando o imóvel é adquirido na planta, o empreendimento não possui ainda a certidão de habite-se. Nesse caso, a garantia do comprador da veracidade da promessa de compra e venda é o memorial de incorporação averbado na matrícula do empreendimento.
Entende-se como memorial de incorporação, o documento jurídico que explica o objeto do negócio a ser adquirido, detalhando suas áreas privativas e comuns, utilização, características e dados do empreendimento e de seu projeto, informações e documentos da incorporadora, prazo de entrega, e todos os demais requisitos legais exigidos, conforme artigo 32 da Lei 4.591/64.


Imóvel pronto

Comprar um imóvel pronto sem habite-se é um investimento de altíssimo risco para o adquirente. E nunca recomendado.
Entende-se como habite-se o ato administrativo emanado de autoridade competente que autoriza o início da utilização efetiva de construções ou edificações destinadas à habitação.
A certidão de habite-se comprova que o imóvel foi construído seguindo as exigências e normas, especialmente do código de obras do município.
Um imóvel sem a certidão de habite-se não pode ser vendido através de financiamento bancário por exemplo. Além disso, existe o risco de multa por parte da prefeitura pelo projeto estar em desacordo com as normas municipais.

A diferença entre Instrumento Particular e Público

Ainda é pertinente no mercado imobiliário, comumente por parte do cliente comprador, a arguição sobre a validade ou poder do Instrumento Particular perante ao Público. Entenda seus conceitos e usos:


Instrumento Particular

O contrato particular é feito por qualquer pessoa capaz sem qualquer intervenção do Poder Público, assinados pelas partes e ao menos duas testemunhas. Sugere-se que todas as firmas sejam reconhecidas.
É previsto no Código Civil – Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002, artigo 108 que “Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Em suma, O instrumento particular pode ser utilizado, independentemente do seu valor, viabilizando a formalização do negócio imobiliário, como por exemplo uma promessa de compra e venda, porém, para fins de registro cartorial, recomenda-se o entendimento do Código Civil – Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002, artigo 108 que prevê o uso da escritura pública para negócios acima 30 vezes do valor do salário mínimo vigente no País.


Escritura pública

O instrumento público notarial é todo aquele elaborado pelo notário, investido na função de acordo com a lei, preenchidos todos os requisitos legais, cujo objeto seja lícito, os agentes capazes e a forma esteja prescrita em lei.
Na elaboração de um documento público, o notário age como órgão da administração pública dos interesses privados, e esse é o critério fundamental para classificarmos um documento, ou seja, o seu autor, não a pessoa que materialmente o escreve, mas sim o sujeito a quem poderemos imputar a responsabilidade pelo documento, ou seja, o autor é que o caracteriza como instrumento público.

Conheça a diferença entre condomínio e loteamento fechado

Apesar de serem muito semelhantes, o loteamento fechado e o condomínio possuem muitas diferenças e não são a mesma coisa. Por isso, é necessário prestar atenção no ato da compra em qualquer uma das duas modalidades.

O condomínio é um espaço privativo e urbanizado, com o objetivo de oferecer mais segurança, comodidade e conforto para os moradores. "Os condomínios se tornaram minibairros, com uma infraestrutura própria", explica o gerente comercial da Brasil Brokers, Davi Saramago.

Já o loteamento fechado é formado por uma associação de moradores que instalam uma guarita no local, com o intuito de oferecer mais segurança para os moradores. Essa associação pode conseguir uma autorização da prefeitura para fechar o loteamento, porém, o espaço continua sendo de domínio público e deve ser aberto para qualquer pessoa.

O sócio da Re.Mar Imóveis, Marcelo Branco, esclarece que o loteamento fechado é marcado muitas vezes pelo uso de cancelas. O acesso é livre, porém, a presença de um vigia pode inibir outros frequentadores.

Seja em condomínios ou loteamentos, o certo é que a família brasileira segue na busca pela melhor opção de moradia, dentro da realidade financeira familiar. 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Condições de financiamento de imóveis residenciais

Referência: Maio 2015.
Nova Imagem (43)
*Valores de imóveis e de financiamento para os Estados: DF, MG, RJ e SP. Demais Estados: valor de imóvel R$ 650 mil e de financiamento R$ 520 mil.
** As taxas poderão variar de acordo com o relacionamento do cliente ou alteração por parte da instituição sem aviso prévio.


Condições gerais de imóveis até R$ 750 mil – SFH

  • Linha de crédito: Sistema Financeiro de Habitação (SFH)
  • O imóvel pode ser novo ou usado (exceto Caixa)
  • Permitido o uso do FGTS
  • É possível comprometer no máximo 30% da renda
  • Sistema de Amortização Constante SAC ou Tabela Price. 


Condições gerais de imóveis acima de R$ 750 mil – SFI

  • Linha de crédito: Taxa de mercado – SFI
  • O imóvel pode ser novo ou usado (exceto Caixa)
  • Sem uso do FGTS
  • Sistema de Amortização Constante SAC ou Tabela Price

Caixa reduz teto do financiamento pelo FGTS pró-cotista

Em mais uma atitude que ratifica a identidade “social” da Caixa, o conselho curador do FGTS, decidiu reduzir o valor máximo de avaliação dos imóveis, para uso da linha FGTS pró-cotista, de R$ 750mil para R$ 400mil, com taxa de juros de 8,66% ao ano.
Até 2013, o financiamento pelo Pró-Cotista estava limitado a imóveis de até R$ 500 mil. Uma decisão do governo elevou, à época esse limite para R$ 750 mil em MG, RJ, SP e DF, e até R$ 650 mil nos demais estados.
Na mesma reunião, o conselho também aumentou o crédito disponível para o pró-cotista, neste ano, em R$ 4,9 bilhões. A previsão é que essa linha teria apenas R$ 800 milhões para 2015.
O FGTS pró-cotista destina recursos financeiros para a concessão de financiamentos de imóveis residenciais situados em áreas urbanas, exclusivamente para trabalhador titular de conta vinculada do FGTS, observadas as condições do Sistema Financeiro da Habitação – SFH e de utilização do FGTS para a aquisição de moradia própria.
Para buscar o Pró-Cotista, o trabalhador tem de ter, no mínimo, 3 anos de trabalho sob o regime do FGTS, consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes; além de contrato de trabalho ativo (com conta ativa no FGTS).

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Bancos privados seguem públicos e restringem crédito imobiliário

Os grandes bancos privados restringiram a oferta de crédito imobiliário, acompanhando o movimento iniciado pela Caixa Econômica Federal, que tenta driblar a falta de recursos na poupança. Além de elevar os juros mínimos cobrados no segmento, que já começam a valer no mês de maio, também passaram a exigir um maior valor de entrada para financiar a compra da casa própria.
O espanhol Santander anunciou essa semana que o limite do crédito cobrirá no máximo 70% do valor dos imóveis. O teto anterior, de até de 80%, foi mantido apenas para os clientes de alta renda, os chamados Select. Os juros passaram a ser no mínimo de 10,1% ao ano ante taxa de 9,1% a.a. Ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o Santander explicou que as condições variam conforme o relacionamento com o cliente.
Quem também passou a exigir uma maior entrada foi o Itaú Unibanco, que passou a financiar somente 70% e não mais 80% do valor de avaliação do imóvel residencial, segundo fonte com conhecimento no assunto. A taxa mínima passou de 9,1% a.a. para 10,2% a.a. As novas condições começaram a valer no dia 13 de maio. "Os ajustes são necessários para manter o ritmo da nossa operação, garantindo o atendimento às necessidades dos nossos clientes em um momento de aumento de demanda do produto no mercado", explica o Itaú, em nota ao Broadcast, sem, no entanto, detalhar as novas taxas.
O banco acrescenta ainda que, desde 2012, redirecionou o mix de crédito. Como consequência, destaca o Itaú, a participação do segmento imobiliário na sua carteira passou de 6,1% em março de 2012 para 8,7% em igual mês desse ano. Nesse período, o volume cresceu mais que dobrou, para R$ 30 bilhões.
Já o Bradesco manteve inalterado o limite de entrada exigido, mas elevou os juros. Nas linhas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que abrange imóveis de até R$ 750 mil, a taxa mínima passou de 9,6% a.a. para 9,8% a.a. Financiamentos acima disso terão juros de 10,3% a.a., ante 9,5%. As taxas valem desde o dia 07 de maio. "As condições permanecem inalteradas, inclusive, quanto ao porcentual de 80% do valor de avaliação para financiamento de imóveis novos ou usados", confirma o Bradesco, em nota ao Broadcast.
O endurecimento nas condições de crédito imobiliário, até então visto como um dos motores para o crescimento das carteiras, por parte dos bancos privados reflete o momento de crise que o setor atravessa. A expectativa dos grandes players é que a linha desacelere este ano, impactada pelo forte movimento de saques na poupança em meio ao aumento dos juros, que torna outras opções mais rentáveis, e da inflação que compromete o poder de renda da população.
De janeiro a abril, os saques da caderneta foram de R$ 29 bilhões, segundo o Banco Central. E o montante não deve parar por aí. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) estima que as retiradas alcancem R$ 50 bilhões neste ano. Como consequência, o volume de desembolso com recursos da poupança recuou 4,6% no primeiro trimestre, conforme a Associação. Não bastasse isso, fez ainda a Abecip revisar suas projeções. Na melhor das hipóteses, o segmento vai ficar no zero a zero e no pior cenário ter queda de cerca de 11%, para R$ 100 bilhões, ante R$ 112,9 bilhões do ano passado.
"Desde que fizemos as projeções, as variáveis mudaram totalmente. Tivemos um deslocamento dos juros e uma saída expressiva de depósitos da poupança, de R$ 29 bilhões. No cenário atual, com restrição de recursos, vamos no máximo repetir os desembolsos do ano passado", destacou Octavio de Lazari Júnior, presidente da Abecip, a jornalistas, ponderando que o segundo semestre deve ser melhor.
A situação mais crítica, porém, está na Caixa Econômica Federal, conhecida como o banco da habitação. Além de ter restringido os empréstimos para a compra da casa própria, financiando no máximo metade do valos no caso de imóveis usados, aumentou os juros por duas vezes. Sem recursos da poupança, a Caixa tem o desafio de desembolsar o mesmo montante de 2014, quando foram liberados R$ 129 bilhões. Executivos já falam, porém, em um corte bilionário neste ano.
De janeiro a março, o volume de crédito imobiliário contratado na Caixa ficou estacionado. "No primeiro quadrimestre, o volume de empréstimos financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), do setor bancário como um todo, à exceção da própria Caixa, apresenta queda em relação a 2014. Além disso, a sinalização do mercado de imóveis é de queda na velocidade de vendas em 2015", justifica a Caixa, em nota ao Broadcast.
Além da Caixa, o Banco do Brasil e o Banrisul, que também passou a exigir uma maior entrada, já haviam elevado os juros do crédito imobiliário. Um ponto fora da curva por ter entrado mais tardiamente neste setor, o BB anunciou mudanças, mas para facilitar a contratação. O banco, que financia até 80% do valor do imóvel, ampliou o prazo de 360 para 420 meses, aumentou as possibilidades de escolha dos sistemas de financiamento e ainda implantou uma metodologia de flexibilização de taxas.
"A poupança é um ponto de atenção, não de restrição no caso do Banco do Brasil. Temos demanda reprimida na base de clientes, pois não trabalhávamos com imobiliário", explicou Raul Moreira, vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, em coletiva de imprensa, na semana passada.
Para evitar uma deterioração ainda mais intensa, bancos e construtoras apelam ao governo por medidas de estímulo ao setor como, por exemplo, a liberação de parte do compulsório e ainda dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos bancos que ainda não têm acesso. O momento de ajuste que vive a economia brasileira, com o Banco Central seguindo com uma política monetária restritiva para controlar a inflação, pode fazer com que as propostas não sejam atendidas.

sábado, 23 de maio de 2015

Economize ao pagar o ITBI

Muitos compradores de imóveis na planta podem economizar até 75% do valor do ITBI, mas acabam pagando esse imposto mais alto ao realizarem a transferência da propriedade para seu nome em momento posterior à conclusão da obra. A Prefeitura de Belo Horizonte aceita que seja quitado o ITBI com base apenas na fração ideal do lote desde que o adquirente prove que a construção foi realizada a preço de custo, ou seja, por administração. Nesse sistema, o dono do empreendimento são os condôminos, podendo estes ou o incorporador contratarem a construtora que realizará a obra, sendo que esta receberá um percentual sobre tudo que for gasto.
 
Tendo em vista que passou o período de euforia, no qual vimos empreendimentos serem vendidos em apenas um mês, e, diante do desaquecimento da economia e do aumento dos juros, ocorrerá o crescimento das incorporações a preço de custo, pois nesse caso o risco é assumido pelos condôminos. Na obra a preço fechado, caso sejam vendidos apenas dez apartamentos, tendo o edifício 16 unidades, a construtora terá que assumir sozinha o custo das seis unidades não negociadas. E no cenário atual, com a falta de capital e a insegurança sobre o que ocorrerá na economia, muitos construtores preferem trabalhar no regime de administração/preço de custo.
 
PREJUÍZO POR FALTA DE ATITUDE NO MOMENTO CERTO
Atendi uma consulta de um comprador que ficou perplexo ao comparecer ao cartório de notas para passar para seu nome a escritura e ver que a prefeitura avaliou o apartamento em R$1,2 milhão, tendo o edifício 40 unidades, só pendente a Baixa de Construção. Nesse caso, o valor do ITBI será de R$ 36 mil, mas o comprador entende que deveria ser de R$ 9.000, já que adquiriu a fração ideal por R$ 300 mil. 
 
Realmente, o comprador pagará apenas R$ 9.000 de ITBI, desde que prove que assumiu por conta própria o custeio da obra, pois nesse caso a construtora atuou como prestadora de serviços para os 40 coproprietários, sendo estes os donos do empreendimento. 
 
A Lei 4.591/1964 visa proteger os adquirentes na obra a preço fechado ou a preço de custo, sendo importante que eles registrem o contrato de promessa de compra e venda de imediato. Assim terão maior garantia de que sua unidade não será hipotecada ou vendida em duplicidade e ainda economizarão nos valores de ITBI e emolumentos de cartórios de notas e de registro. 
 
Nesse caso, o prejuízo pode chegar a R$ 1,08 milhão caso os 40 proprietários paguem a mais R$ 27 mil, pois, se não provarem que eles arcaram com os custos da obra, acabarão pagando R$ 36 mil de ITBI em vez de apenas R$ 9.000 por unidade. 
 
É importante que os compradores saibam que a lei prevê o registro de imediato do contrato de compra dos imóveis negociados na planta justamente para protegê-los. Quanto mais cedo quitar o ITBI, maior será a economia, mas estranhamente isso é ignorado.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Avaliação de imóveis da Caixa sobe 175%

Após o aumento dos juros da casa própria e da redução do limite de financiamento de imóveis usados acima de R$ 190 mil para apenas 50%, a Caixa Econômica Federal elevou a tarifa de avaliação de imóveis financiados com recursos das cadernetas de poupança em 175%. Com a correção, feita na quarta-feira da semana passada, o valor passou de R$ 800 para R$ 2.200.

Com esse aumento, o montante não fica tão distante das taxas cobradas por outras instituições financeiras, nas quais a tarifa de avaliação varia entre R$ 2.490 e R$ 2.550 . Apesar disso, a cobrança do banco estatal chega a ser 13,7% mais em conta do que o que se paga nas demais.

Em nota, a Caixa alegou que os valores "estavam muito defasados e em grande falta de sintonia com o mercado, que já estava praticando tarifas na ordem de R$ 2.500". No Bradesco, também houve aumento da taxa, mas o banco privado não informou o valor anteriormente cobrado. Desde janeiro deste ano, o cliente paga R$ 2.500.

As tarifas de avaliação cobradas para imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e para moradias do programa habitacional "Minha casa, minha vida" não sofreram alterações no banco estatal: permanecem equivalentes a 1,5% do valor do financiamento. Ontem, a instituição voltou a afirmar que, para este ano, "a principal fonte de recursos para crédito imobiliário será o FGTS e as operações do programa".

Em abril, a Caixa aumentou em até 3,5% os juros do crédito imobiliário. Dias depois, reduziu o teto de financiamento para os imóveis usados - de 80% para 50% -, nos casos de moradias financiadas por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), cujos valores variam entre R$ 190 mil e R$ 750 mil.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Saiba o que é mito ou verdade sobre o uso da geladeira

É verdade que abrir e fechar a porta da geladeira por diversas vezes, num curto intervalo de tempo, aumenta o consumo de energia? E alimento quente – pode ou não ser armazenado na geladeira?
Ficar com a porta da geladeira aberta
Quanto mais tempo a porta da geladeira ficar aberta, maior será a troca de calor e, mais energia será consumida (Fotos: Shutterstock)
1. Abrir e fechar a porta da geladeira várias vezes, num curto intervalo de tempo, aumenta o consumo de energia
VERDADE! Quando abrimos a porta, o ar frio sai. Ao fechar, a geladeira começa o processo para gelar e manter a temperatura ideal. Quanto mais tempo a porta ficar aberta, maior será a troca de calor e mais energia será consumida.

2. Devemos deixar o refrigerador desligado por algum tempo depois que o mudamos ele de lugar

VERDADE! Quando tombamos o refrigerador de lado acontece um rebuliço lá dentro. Imagine que há um conjunto de canos que carregam o gás e o óleo. Quando mexemos muito com esse conjunto, que passa a vida lá parado, ele precisa de um descanso para tudo “assentar”. O indicado são pelo menos 2 horas.

3. Todas as geladeiras devem ser desligadas de vez em quando para descongelar

MITO! As geladeiras frost free não precisam ser descongeladas nunca. Em caso de viagens longas, recomenda-se limpar e desligar antes para economizar energia. Alguns modelos possuem a Função Férias, que programam a geladeira para funcionar com baixo consumo de energia.

4. As geladeiras antigas eram melhores que as novas, gelavam mais e duravam mais

MITO! As antigas gastavam mais energia, o compressor era mais barulhento e o gás era prejudicial ao meio ambiente. A tecnologia faz com que os modelos mais recentes sejam melhores e mais eficientes.

5. Não é bom colocar o micro-ondas ao lado ou em cima da geladeira

VERDADE! E o mesmo vale para o fogão. Manter o refrigerador exposto a qualquer fonte de calor prejudica seu funcionamento. Faz com que a geladeira trabalhe mais, gaste mais energia e diminua seu tempo de vida.

6. É bom evitar que os alimentos ainda quentes sejam colocados no refrigerador

VERDADE! Colocar comida ainda quente na geladeira ou no congelador prejudica tanto o refrigerador quanto o alimento, que demora a resfriar e fica mais tempo exposto ao ataque de micro-organismos. Além disso, a comida quente esquenta as outras e pode estragar tudo.

7. Colocar roupa úmida para secar atrás da geladeira prejudica o aparelho

VERDADE! A grade localizada na parte de trás da geladeira é o condensador, que faz a troca de calor do sistema de refrigeração. Quando colocamos roupas, toalhas ou panos lá atrapalhamos esse sistema e prejudicamos o funcionamento.

8. Faz mal acelerar o degelo do refrigerador usando um secador de cabelos, água quente ou uma faca para raspar o gelo

VERDADE! Nunca faça isso, você pode furar o congelador e estragar sua geladeira pra sempre. Acelerar com água quente e secador também é prejudicial, pois pode deformar as partes plásticas. O jeito certo é deixar ela aberta e desligada e ter paciência!

9. Pó de café e carvão podem evitar cheiro ruim dentro da geladeira

VERDADE! O carvão vegetal e o pó de café atraem umidade e mau cheiro. Por outro lado, há o risco de que o refrigerador fique permanentemente contaminado pelo cheiro do café e do carvão.

19 formas de usar o bicarbonato de sódio como aliado na faxina

Ele é conhecido como ingrediente que deixa o bolo mais fofinho. Mas o bicarbonato de sódio também pode ser um forte aliado na faxina. Serve para limpar o fogão, tirar odores da geladeiras e comida do fundo da panela. São 19 utilidades que este pó branco milagroso tem.
O Organize a sua vida (OZ!) preparou uma lista de dicas de uso doméstico do bicarbonato. Confira a seguir:
O bicarbonato pode ser um bom removedor de gordura (Foto: Shutterstock)
1 – Remoção de odores da geladeira ou freezer: utilize uma colher de sopa de bicarbonato de sódio para meio litro de água morna. Utilizando um pano, limpe as paredes e prateleiras. Em geladeiras sem frost-free, espere o degelo para fazer a limpeza. Depois, passe outro pano para secar. O mesmo processo pode ser feito com embalagens de plástico.
2 – Limpador de uso geral: Este preparado caseiro pode substituir a maioria dos limpadores comerciais
1 colher de sopa de bórax
1 colher de sopa de bicarbonato de sódio
2 colheres de sopa de vinagre ou suco de limão
1 colher de sopa de detergente lava-louças
2 xícaras de água quente
Misture e guarde em uma bisnaga ou frasco pulverizador
Cuidado: não deixe de usar luvas de borracha quando trabalhar com esta mistura.
3 – Limpeza de potes, panelas e utensílios de cozinha: Limpe graxa e alimentos incrustados em assadeiras umedecendo-as com água quente e borrifando bicarbonato de sódio. Deixe descansar por uma hora e esfregue com uma esponja. Para soltar alimentos assados ou ressecados de panelas, ferva água e bicarbonato de sódio em fogo baixo nas panelas. Quando o alimento se soltar, deixe a panela esfriar e limpe-a.
4 – Remoção de manchas de panela antiaderente: Ferva 1 xícara de água, 2 colheres de sopa de bicarbonato de sódio e 1/2 xícara de alvejante na panela por vários minutos. Lave a panela como de costume.
5 – Remoção de manchas de queimado: Cubra as manchas em assadeiras de biscoitos com bicarbonato de sódio ou com água quente e deixe por 10 minutos. Em seguida, limpe a assadeira com bicarbonato de sódio e uma esponja dupla face.
6 – Limpeza de utensílios de aço inox: Eles podem ser limpos com bicarbonato dissolvido em água ou borrifado diretamente em uma esponja ou pano de limpeza. Basta esfregar a superfície. Depois enxágue-a e esfregue-a suavemente com camurça para secar.
7 – Limpeza de pisos: Limpe pisos cerâmicos com 1/2 xícara de bicarbonato de sódio em um balde de água morna. Use um esfregão com a solução e depois enxágue o piso. Remova marcas pretas de salto de sapato sobre pisos de linóleo ou vinil com uma esponja dupla face umedecida e mergulhada em bicarbonato de sódio.
8 – Limpeza de forno: Para uma limpeza completa, deixe 1 xícara de amoníaco em um forno frio e fechado durante a noite para soltar a sujeira. Pela manhã, limpe o amoníaco. Depois, limpe as superfícies com bicarbonato de sódio.
9 – Manchas de café e chá: Para limpar chaleiras e filtros de cafeteiras, encha com água, adicione 2 ou 3 colheres de sopa de bicarbonato de sódio e ferva por um período de 10 a 15 minutos. Depois que o utensílio esfriar, esfregue e enxágue-o completamente. Mergulhe uma esponja umedecida em bicarbonato de sódio e esfregue as manchas de café e chá das xícaras. Manchas difíceis podem requerer também um pouco de sal.
Para remover manchas de ferrugem em chaleiras, encha a chaleira de água e adicione 2 colheres (de sopa) de bicarbonato de sódio e suco de meio limão. Ferva a solução em fogo baixo por 15 minutos e depois enxágue a chaleira.
10 – Removedor de gordura: Use esta solução caseira para eliminar depósitos de gordura de fornos, painéis traseiros de pias ou superfícies esmaltadas polidas.
1/4 de xícara de bicarbonato de sódio
1/2 xícara de vinagre branco
1 xícara de amoníaco
3,5 litros de água quente.
Cuidado: sempre use luvas de borracha e trabalhe em uma área bem ventilada.
11 – Prevenção e eliminação de entupimentos: Para evitar entupimentos, despeje periodicamente 1/2 xícara de bicarbonato de sódio no ralo de sua pia, seguido de água quente. O bicarbonato de sódio e o vinagre formarão uma espuma que limpará o dreno e ajudará a evitar entupimentos. Use 1/2 xícara de bicarbonato de sódio, seguido de 1 xícara de vinagre. Quando a espuma diminuir, enxágue o dreno com água quente.
12 – Refrigeradores e freezers: Uma caixa aberta de bicarbonato de sódio no refrigerador absorve odores por até três meses. O mesmo é válido para freezers.
13 – Esfregue a tábua de carne de madeira com bicarbonato de sódio para remover odores. Reduza o odor de latas de lixo borrifando bicarbonato cada vez que adicionar lixo. Lave e desodorize periodicamente as latas de lixo com uma solução de 1 xícara de bicarbonato de sódio para cada 3,5 litros de água.
14 – Carpetes: para retirar o mau cheiro de carpetes e tapetes, basta pulverizar bicarbonato e aspirar em seguida.
15 – Retirar mofo: utilize solução de água e bicarbonato para limpar superfícies mofadas. Quanto mais frágil for a superfície, utilize menos bicarbonato na mistura.
16 – Lavar roupa: adicione uma colher de sopa de bicarbonato de sódio com o sabão em pó na hora de lavar roupas brancas. O produto ajuda a tirar as manchas.
17 – Latas de lixo: para retirar a sujeira de latas de lixo, basta deixar a solução de água com bicarbonato por alguns minutos.
18 – Limpeza de esponjas e panos de limpeza: deixe panos de limpeza e esponjas mergulhados em solução de água com bicarbonato de sódio durante a noite.
19 – Outros truques práticos: Borrife bicarbonato de sódio em uma esponja umedecida e esfregue frutas e vegetais para remover sujeira, cera ou resíduos de pesticida. Enxágue a comida muito bem.

Saiba como limpar diferentes tipos de piso

Escolher o material que irá revestir o chão da casa não é nada fácil. Além de beleza, aconchego e durabilidade, há outras características que precisam ser avaliadas para decidir qual o piso ideal para cada ambiente. Um fator muito importante, por exemplo, é verificar se o piso é fácil de limpar.
Nem sempre na primeira aplicação o resultado será 100% bom (Fotos: Thinkstock)
A empresária Andrea Palomino, da Proclean Store, loja especializada em produtos, equipamentos e acessórios para limpeza e tratamento de pisos, dá algumas dicas para cada tipo de piso.
“Para o porcelanato é indicado um produto específico para não agredi-lo. Hoje temos várias opções de limpa-porcelanato que possuem em sua fórmula componentes capazes de retirar dos poros do piso todo tipo de sujeira, desde uma incrustação mais leve a uma mais pesada”, informa. No entanto, segundo ela, é importante lembrar que, no caso das incrustações mais pesadas, nem sempre na primeira aplicação o resultado será 100% bom. Ela explica que, em muitos casos, é necessária a reaplicação do produto. “É importante lembrar que o hábito deverá ser constante para termos uma superfície 100% limpa”, reforça.
Limpador específico para cerâmica ajuda mais
Cerâmica – Para pisos cerâmicos, existe a opção de utilizar um limpador geral de piso. “Vale a pena direcionar cada detalhe a ser limpo a um produto específico para ele. No caso do limpador geral de piso, ele possui em sua fórmula componentes que retiram resíduos de sujeira e gordura,” diz Andrea. Ela enfatiza que o sabão ajuda, mas aliado a um limpador específico o resultado será melhor.
A empresária orienta que todo produto tem um tempo de ação, até mesmo o popular cloro. “Temos primeiro que aplicar e deixar agir por, no mínimo, 5 minutos enquanto fazemos qualquer outra tarefa. Dessa forma o processo ficará mais fácil e rápido.”
Outro ponto importante é a atenção na diluição de produtos, pois muitos deles dependem do componente água para a reação química.
Depois do tempo de espera, use um esfregão ou escova para a finalização da limpeza. Enxágue com bastante água e tome cuidado para não deixar resíduos no piso.
Prefira os limpadores com componentes ‘sequestradores’ de sujeiras
Como retirar manchas e encardidos do piso – Quando falamos de manchas é importante observar o grau de absorção que elas tiveram na superfície do piso. O piso possui microfuros, que chamamos de poros. Dependendo do piso, como o porcelanato, há limpadores que possuem um componente que chamamos de “sequestradores” de sujeira, ou seja, eles têm como função entrar nesses poros e retirar a sujeira.
Para pisos muito porosos, como mármores ou pedras, é importante verificar o nível de absorção com pequenas aplicações de produtos como testes para avaliar se a mancha será passível de remoção.
Para pisos com incrustações leves e alta sujidade sempre devemos aplicar o produto e deixar agir. Temos que usar também um acessório de acordo com o tipo de piso para evitar danos.
Melhor maneira de manter pisos e carpetes de madeira sempre limpos é usando aspirador de pó
Madeira – Produtos químicos como álcool, querosene ou outros solventes jamais devem ser usados porque afetam a madeira e o verniz do acabamento. A água é uma das maiores inimigas do material, pois pode deixar o piso com aparência desgastada com o tempo.
A melhor maneira de manter pisos e carpetes de madeira sempre limpos é usando aspirador de pó, vassoura de pelos ou um pano seco. Outra opção é passar um pano úmido bem torcido embebido em água com duas gotas de detergente neutro ou produtos à base de amoníaco, sempre na medida de três colheres para cada litro de água.
Em granito use apenas pano úmido
Granito – Os pisos de granito são de fácil manutenção. Nada de produtos oleosos, ácidos, água sanitária, detergente ou quaisquer substâncias corrosivas ou produtos químicos. Por ser uma pedra muito sensível e que pode manchar facilmente, até com produtos que possuem corantes, o melhor é usar um pano úmido.

Caixas organizadoras escondem a bagunça e dão charme à decoração

cesto organizador
Além de organizar, os cestos organizadores dão charme à decoração (Foto: Shutterstock)
As caixas organizadoras são ótimas para deixar a casa arrumada. Mas você pode utilizar os cestos para dar um charme também na decoração. São versáteis, uteis para diferentes situações e tem característica de decoração rústica.
A sala costuma ser um ambiente que acumula muitos objetos como CD de música, DVD, livros e chaves. Os cestos de palha são ótimos para limpar a bagunça e deixar tudo organizado.
Outra ideia é utilizá-los no hall do apartamento. Pode ser um apoio para guarda-chuvas ou então para flores, por exemplo.
flores no cesto
Cestos podem servir como vaso de flores (Foto: Shutterstock)
O banheiro é outro local que necessita de uma organização maior. São muitos acessórios juntos. Os cestos podem ser uteis para guardar toalhas, algodão e rolos de papel higiênico.
E na cozinha, também fica bonito? Com são versáteis, se encaixam em qualquer ambiente e podem servir como organizadores para frutas, verduras e panos de prato.
Os cestos se encaixam facilmente, também, como peças de decoração. Podem ser presos na parede para servir de suporte para vasos ou até mesmo como enfeite.
cesto no banheiro
No banheiro, podem servir como porta-toalhas (Foto: Shutterstock)

cesto na sala
Na sala, os cestos servem como decoração e também para organizar a bagunça (Foto: Shutterstock)

Aprenda a tirar manchas de estofados, tapetes e roupas

Manter a mobília, os tapetes e as roupas livres de manchas não é uma tarefa fácil para a dona de casa, principalmente quando se tem crianças no lar. Para tirar as temidas marcas de suco de uva, vinho ou sangue, muitos recorrem às dicas antigas e usam produtos que nem sempre são os mais adequados.
como tirar mancha de vinho
Sal e suco de limão podem eliminar manchas de vinho das roupas (Foto: Shutterstock)
Com o objetivo de facilitar a vida dos moradores, Ana Paula Barcena, sócia da Rede Natureza & Limpeza, empresa especializada em serviços de limpeza ecológica, lista alguns truques ou “primeiros socorros” para evitar que as manchas sejam pigmentadas nas fibras dos tecidos ou carpetes e não saiam nunca mais do local. Confira:
1- Café no sofá: Muitas pessoas recorrem ao primeiro produto que encontram na frente para retirar a mancha e quase sempre utilizam limpa carpetes ou até mesmo álcool em gel, que podem danificar o tecido. O ideal é aplicar no sofá uma pedra de gelo em cima da mancha até ela clarear;
2- Mancha de sangue: A dica é derramar água oxigenada no local e não vinagre, como muitas pessoas fazem. Deixe agir por 15 minutos e passe um pano seco;
3- Chicletes no tapete: A goma pode ser retirada com o uso de um secador de cabelo, na temperatura máxima, sobre o chiclete. Com a outra mão, retire o chiclete com um filme plástico. Os resíduos podem ser retirados com uma escovinha de cerdas macias, detergente e pano seco;
4- Urina de cachorro e gato: Existe um produto solidificador no mercado, que pode ser aplicado sobre a urina. Cinco minutos após a utilização, passe o aspirador sobre a área;
Produto solidificador ajuda a eliminar a urina de cães do tapete
5- Vinho na roupa: Assim que o líquido for derramado na roupa, coloque em cima da mancha sal e suco de limão. Deixe a mistura agir por cerca de 30 minutos. Em seguida, esfregue e lave normalmente. É sempre bom ler atentamente a etiqueta da peça para verificar contra indicações. Fora de casa, se não for possível seguir as recomendações acima, coloque gelo sobre o tecido para evitar que o vinho seja absorvido. Quando chegar em casa, siga um dos procedimentos citados para remover definitivamente a mancha;
6- Manteiga em cadeiras: Elimine os resíduos de gordura com talco e se a mancha não for removida, utilize um pano umedecido com água e sabão. Lave as cadeiras e impermeabilize para evitar acidentes futuros;
7– Marcas de sapato no carpete: Essa situação acontece em carpetes com mais de cinco anos que nunca foram lavados profissionalmente para tirar a poluição do dia-a-dia, ácaros e bactérias. O ideal é contratar uma empresa especializada para executar uma limpeza profunda e acabar com todo o pó e os germes no carpete. Este processo é recomendado a cada seis meses para quem sofre de alergia e uma vez por ano para quem não tem problemas alérgicos.
É importante aspirar semanalmente e evitar o uso de produtos domésticos que acumulam resíduos e podem manchar o carpete;
8- Manchas em peças de couro: Cadeiras, sofás, jaquetas e pufes precisam de cuidados redobrados, pois muitas pessoas limpam o couro com água, vinagre e condicionador de cabelo, o que pode danificar o tecido e contribui para formar rachaduras. O ideal é fazer a limpeza profunda e hidratar com uma empresa especializada que trabalhe com produtos específicos para couro, pois isso trará a cor de volta sem rachaduras. Outro ponto importante é usar um hidratante corporal para manter a hidratação do couro a cada 6 meses.