quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Assaltos a residências no fim do ano. Como se proteger?

Soluções tecnológicas em segurança para imóveis e seguros residenciais são duas opções acessíveis e práticas para proteger o patrimônio e evitar prejuízos. Consultores das área de seguro e monitoramento eletrônico dão dicas sobre como se precaver, especialmente nos períodos de férias, quando as ocorrências aumentam 

O fim de ano se aproxima e com ele os feriados prolongados e as férias escolares. Com os dias livres, famílias aproveitam para viajar, deixando os imóveis vazios, sendo este é um dos fatores que impulsiona o aumento dos roubos em residências nesta época. “Pequenos detalhes são suficientes para alertar bandidos sobre a ausência de pessoas em casa: acúmulo de correspondências na caixa do correio, quintais sujos de folhas, garagens sem veículos, luzes sempre apagadas, entre outros indicativos”, comenta o franqueado da Protezioneem São Paulo, Rafael Maranezzi. Para coibir a entrada de invasores, consultores sugerem a instalação de equipamentos e contratação de serviços profissionais de monitoramento.

As câmeras de vigilância continuam sendo os artigos mais comuns, porém, os avanços tecnológicos permitiram incrementar as soluções. “Por meio de um smartphone ou computador é possível assistir em tempo real o que a câmera de casa está filmando e agir rapidamente diante de uma ocorrência. O aparelho ainda avisa quando percebe a presença de pessoas no local”, explica Maranezzi . Outra opção – desta vez em serviço – é o monitoramento realizado por uma central de segurança. “O dono do imóvel pode viajar tranquilo sabendo que existem pessoas cuidando de sua casa. Os sensores instalados detectam a presença de invasores, enviam um sinal para a central e em poucos minutos é enviada uma equipe de averiguação. É um processo bastante eficiente”, complementa.

Seguros residenciais são sempre necessários

A procura por seguros também cresce no fim do ano. De acordo com a Seguralta Franchising, as adesões nesta época são maiores se comparadas, por exemplo, com os meses do outono e inverno. “O perigo de assaltos influencia bastante, outro fator porém são os acidentes naturais, que também são mais comuns nesta época, como enchentes e tempestades”, comenta.

Cabe no bolso

Engana-se quem pensa que tais serviços são exclusivos das classes A e B. Foi-se o tempo em que apenas bairros de alto padrão contavam com aparatos de segurança. Com menos de R$ 70 ao mês é possível pagar pelo monitoramento 24 horas. Um kit alarme custa menos de R$ 1.400 e pode ser parcelado, assim como o valor do kit de câmeras. No que diz respeito a seguros residenciais, o custo é de, no máximo, 0,7% do valor do imóvel.

Fonte: Atitude Press Assessoria em Comunicação

Reformar ou não um imóvel antes de vendê-lo?

É notório que um imóvel se torna mais atraente quando está reformado, bem projetado ou minuciosamente planejado, como são os casos dos imóveis utilizados pelas construtoras, os conhecidos decorados, com objetivo de conquistar os compradores, fazendo-os imaginar como poderá ser a futura moradia. Porém, o mesmo não é uma regra quando tratamos de venda de imóveis usados. 

A pergunta que muitos clientes me fazem: "Rodrigo, fazer ou não uma reforma no imóvel antes de vendê-lo?". Essa é uma pergunta muito interessante. Obviamente que um imóvel bem decorado e conservado chama mais a atenção dos interessados do que os imóveis sem nenhuma reforma. Contudo, o que pode agradar a um pode não agradar a outros. A reforma é algo muito pessoal, mas vou apontar, neste artigo, o melhor direcionamento. 

A reforma deve ser feita no imóvel para uso pessoal. Mantê-lo conservado fará com que o imóvel não seja depreciado no caso de uma transação imobiliária. E o proprietário terá usufruído das benfeitorias durante o período em que residiu na moradia. 

Não aconselho os meus clientes a fazerem reforma antes de vender a propriedade. Por outro lado, indico que tentem manter o imóvel sempre limpo e organizado e com o mínimo de detalhes pessoais. Renovar pintura e reparar pequenos problemas e defeitos também é importante. 

Um imóvel com 15, 20 anos ou mais, desde a sua construção, estando na sua forma original, pode agradar a alguns clientes, pelo preço e pela possibilidade do comprador poder fazer a reforma ao seu gosto particular. Então, neste caso específico, o proprietário pode fazer pequenos reparos e, de preferência, deixar o imóvel bem arejado e com o mínimo de mobília possível. 

A reforma requer certa dose de investimento, maiores cuidados e decisões que podem não trazer o resultado financeiro esperado no momento da comercialização do bem imóvel. O alto custo de uma reforma pode não ser recuperado na hora da venda. Isso não é uma regra, mas o risco dessa empreitada pode não compensar.


Rodrigo Barreto - Colunista do Portal Marketing e Publicidade Imobiliária

Diretor Comercial da Baroli Imóveis, Administrador de Empresas, habilitado em Marketing (nível superior), Corretor de Imóveis e Membro: NAR of Realtors® USA (Corretor de Imóveis Internacional).

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Metro quadrado da construção no Rio subiu abaixo da média em outubro

Metro quadrado da construção no Rio subiu abaixo da média em outubro Foto: Hudson Pontes / Agência O Globo
Metro quadrado da construção no Rio subiu abaixo da média em outubro Hudson Pontes / Agência O Globo
RIO — O preço do metro quadrado anunciado para venda no Rio de Janeiro teve alta de 0,9% em outubro. Apesar da variação ter sido um pouco acima do registrado em setembro (0,83%), é a segunda menor desde dezembro do ano passado (0,89%), segundo dados do Índice FipeZap. Já para locação, depois de uma sequência de duas quedas - em agosto (0,07%) e em setembro (0,35%)-, os preços se mantiveram praticamente estáveis em outubro, com variação de -0,06%. No acumulado do ano, o Rio registra 12,5% e, nos últimos 12 meses, 14,7%.
— Este outubro está mais tímido. Entre os motivos dos resultado no Rio, estão as condições no mercado de trabalho e no crédito imobiliário que, embora estejam boas, não estão mais no mesmo ritmo de anos anteriores. Já estiveram melhores — afirma o coordenador da pesquisa, Eduardo Zylberstajn.
Na média nacional ampliada, que avalia 16 cidades, a variação do preço do metro quadrado anunciado foi de 1,3% em outubro, uma leve aceleração em relação aos meses anteriores (agosto e setembro tiveram alta de 1,2%). Nos últimos 12 meses, taxa é de 13,4% e, no acumulado do ano, 11,3% — o valor significa alta de 6,6% acima da inflação do período, um percentual que já vem sendo observado nos meses anteriores, segundo Zylberstajn. Em setembro, as variações foram de 9,8% e 12,7%, respectivamente. Para o coordenador da pesquisa, as altas mostram que o mercado continua com fôlego e aquecido.
Curitiba que teve a maior variação em setembro (3,8%), este mês registrou 3,5% e foi passada por Belo Horizonte, cuja alta foi de 3,7%. Vitória e Salvador tiveram as menores variações, com 0,1% e 0,5%, respectivamente, seguidas por Niterói e Brasília, com 0,5%.
Valores por metro quadrado
O Rio continua a ter o metro quadrado mais caro do país, com média de R$ 9.700. Brasília aparece em segundo lugar, com média de R$ 8.595, e São Paulo em terceiro, com R$ 7.631. O valor da média nacional é R$ 7.143.
Na capital fluminense, os bairros com os preços de metro quadrado mais caros são: Leblon (R$ 21.886), Ipanema (R$ 19.295) e Lagoa (R$ 16.556). Apesar de ainda ter a metragem mais cara, o preço no Leblon está caindo. Em agosto, foi de R$ 22.208 e, em setembro, de R$ 22.084. Na outra ponta, estão Pavuna (R$ 2.110) e Guadalupe (R$ 2.626). Os valores no Leblon, bairro mais caro do país, sofreram retração pelo segundo mês consecutivo.
O índice FipeZap é calculado pela Fipe e acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em 16 municípios brasileiros com base em anúncios da internet.

Vai comprar um imóvel? Saiba como ver o saldo do FGTS online

São Paulo - Se você está planejando usar o dinheiro do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para comprar um imóvel, há uma forma simples de verificar quanto você tem no fundo. A consulta ao saldo, aos depósitos feitos pelo empregador e até a atualização de endereço para receber os extratos do FGTS em casa pode ser feita online e gratuitamente no site da Caixa.
Basta entrar no site do banco, opção Você>Serviços Sociais>FGTS. Ao clicar em "Extrato do FGTS", aparecerá uma tela em que você deverá informar o número do PIS/PASEP que consta na sua carteira de trabalho e uma senha, que pode ser cadastrada rapidamente na hora. Depois, basta informar o código de confirmação. Você verá então uma tela com todas as informações referentes ao seu fundo de garantia.
Você poderá então visualizar seu extrato, para verificar o saldo contido no fundo e também os depósitos do empregador. Dessa forma, é possível, por exemplo, verificar se o empregador não está faltando com os pagamentos, o que costuma ser motivo de inúmeras ações trabalhistas.
Você também pode optar por receber o extrato do seu FGTS regularmente por e-mail ou ainda atualizar seu endereço para recebê-lo em casa.
O ambiente do site da Caixa onde se pode ver as informações sobre o FGTS é o mesmo onde o trabalhador pode verificar informações acerca de um eventual seguro-desemprego que deva receber. Qualquer trabalhador com carteira assinada pode ter acesso a esse ambiente online, mesmo que não seja cliente Caixa. Basta cadastrar a senha.
Recentemente, o valor do imóvel que pode ser financiado com recurso do FGTS foi elevado para 650 mil reais, sendo 750 mil reais para os estados de São Paulo e Minas Gerais, do Rio de Janeiro e o Distrito Federal. Outras regras também devem ser cumpridas, como ter no mínimo três anos sob o regime do FGTS e não possuir imóvel próprio na cidade onde reside ou trabalha.

Imóveis à venda sobem 6,6% acima da inflação em 2013

São Paulo – O Índice FipeZap Ampliado, indicador que acompanha a variação dos preços dos imóveis anunciados para venda em 16 cidades brasileiras, registrou um aumento no preço médio do metro quadrado anunciado de 1,3% em outubro, um pouco acima da alta de 1,2% de setembro. No acumulado do ano, a elevação do preço do metro quadrado anunciado para venda já chega a 11,3%, ou 6,6% acima da inflação do período medida pelo IPCA, índice oficial do governo.
As maiores altas do mês ficaram com os imóveis à venda em Belo Horizonte (+3,70%) e Curitiba (+3,50%). Já Vitória (+0,1%), Salvador (+0,2%), Niterói (+0,5%) e Distrito Federal (+0,5%) tiveram os menores aumentos no preço médio do metro quadrado anunciado, abaixo inclusive da inflação que o mercado projeta para outubro, de 0,6%, segundo o Boletim Focus do Banco Central.
A capital paulista teve uma alta forte em outubro, de 1,2%. No Rio, a valorização foi um pouco mais modesta, de 0,9%, porém maior que a alta do mês anterior. De acordo com o relatório do Índice FipeZap Ampliado de outubro, o Leblon, bairro mais caro do país, viu retração no preço do seu metro quadrado anunciado pelo segundo mês consecutivo, de 22.084 reais para 21.886 reais.
Em outubro novamente nenhuma cidade viu retração nos preços pedidos pelos donos de imóveis. Curitiba continua sendo a cidade que mais puxa o Índice FipeZap Ampliado para cima, com uma alta de 38,4% em 12 meses.
Veja na tabela o desempenho de cada cidade no Índice FipeZap de outubro. Todas as 16 cidades compõem o Índice FipeZap Ampliado, lançado no início deste ano. Sete dessas cidades, em negrito, já compunham o Índice FipeZap Composto, existente desde 2010.
RegiãoVariação mensal Outubro/13Variação mensal Setembro/13Em 12 mesesNo ano
Belo Horizonte3,70%1,40%9,10%6,80%
Curitiba3,50%3,80%38,40%33,20%
Florianópolis1,90%1,50%15,20%13,10%
Porto Alegre1,50%1,40%14,90%12,30%
Fortaleza1,40%1,60%10,60%11,00%
Recife1,40%1,30%12,20%11,30%
São Caetano do Sul1,30%1,80%10,70%9,40%
Índice FipeZap Ampliado (16 cidades)1,30%1,20%13,40%11,30%
São Paulo1,20%1,20%13,40%11,20%
Índice FipeZap Composto (7 cidades)1,20%1,10%12,40%10,30%
São Bernardo do Campo1,10%1,00%9,10%8,10%
Santo André0,90%1,30%11,50%9,90%
Rio de Janeiro0,90%0,80%14,70%12,50%
IGP-M0,81%*1,50%5,22%*4,54%*
Vila Velha0,70%1,10%11,90%10,60%
IPCA0,57%*0,35%5,84%*4,38%*
Distrito Federal0,50%0,80%4,70%3,30%
Niterói0,50%0,20%9,00%7,00%
Salvador0,20%0,80%13,60%9,90%
Vitória0,10%1,50%14,50%12,70%
Fontes: Índice FipeZap e Banco Central
(*) Estimativa

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Saiba como deixar a decoração da sua casa high tech

Além de objetos tecnológicos, vale investir na automação para facilitar a vida dos moradores

Na opinião do arquiteto Leo Di Caprio, devemos pensar em ambientes high tech não só como espaços que possuam objetos ou aparelhos tecnológicos, mas também em como a tecnologia pode nos auxiliar a viver no mundo atual, ou seja, rápido, com uma avalanche constante de informações e rotinas estressantes e intensas.
“Precisamos ter em mente que a tecnologia pode nos ajudar a ter conforto e a poupar tempo para que possamos trabalhar, criar, além de administrar a casa e a família”, acredita.
Segundo especialista, a automação possibilita também maior organização de informações de interesse dos donos da casa, como música e vídeo (Foto: Olegário de Sá e Gilberto Cioni)
Por conta disso, Di Caprio acha importante planejar a automação para a casa. “Ela não tem somente o objetivo de operacionalizar iluminação, som e vídeo (ou ainda outras funções), mas também a de poupar tempo e facilitar a vida de quem a opera, permitindo que essa pessoa viva dentro de suas expectativas e necessidades mais facilmente”, analisa.
Segundo o designer de interiores, a automação possibilita também maior organização de informações de interesse dos donos da casa, como música e vídeo.
“Em empresas, permite que os funcionários foquem em objetivos reais, pois facilita o dia a dia. Em atividades criativas, isso garante maior liberação da mente para a criação”, salienta.
A escolha das cores depende da finalidade do espaço ou projeto (Fotos: Divulgação)
Ambientes
Para Di Caprio, os ambientes devem ter área para circulação fácil e rápida. A integração não se impõe só pela constante diminuição de espaço nos centros urbanos, mas também pela necessidade de realizar tarefas mais rapidamente e concomitantemente.
“A divisão clássica de casas compartimentadas não faz mais sentido atualmente, uma vez que dificulta a mobilidade e a conexão entre os espaços e, portanto, entre as pessoas e tarefas diárias. O mesmo vale para as empresas.”
Os ambientes devem ter área para circulação fácil e rápida
Cores
A escolha das cores depende da finalidade do espaço ou projeto. “Um ambiente projetado para uma empresa de criação pode ter cores, texturas e criações específicas que estimulem o pensamento, a reflexão de quem está ali.

Di Caprio gosta dos contrastes, das composições que geram reflexão. “Ao mesmo tempo, as composições devem estar harmônicas”, conclui.Já em uma casa, creio que cores claras e calmas facilitam o dia a dia ao não se colocarem como uma informação intensa, ou seja, deixam que o ritmo da casa flua ao mesmo tempo em que geram uma sensação de maior amplitude nos espaços”, avalia.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mercado tenta se equilibrar


O Globo, Karine Tavares, 15/set

Pela primeira vez, em três anos, o Índice FipeZap não registrou alta no valor do aluguel no Rio: o indicador teve uma variação negativa de 0,07% em agosto. Taxa que, embora pequena, mostra como o mercado imobiliário está em busca de equilíbrio, depois de três anos de forte valorização.

Com os preços dos imóveis no teto, e as vendas praticamente paralisadas - já que muitos proprietários ainda esperam obter retorno do alto investimento feito com a compra do imóvel -, crescem as ofertas para locação. Nos últimos 12 meses, o aumento no número de moradias oferecidas para aluguel foi de 5,1%, segundo dados coletados pelo Sindicato da Habitação (Secovi-Rio): em setembro do ano passado, eram 3.838 unidades; em agosto deste ano, foram 4.035. E, consideradas as ofertas de janeiro de 2012, quando o mercado começou a se estabilizar, o crescimento atinge 85%. Naquele mês, havia apenas 2.181 imóveis para locação na cidade.

- É a primeira lei do mundo: com as ofertas em alta, os preços caem. E muita gente está migrando para a locação por não conseguir vender o imóvel - diz Edison Parente, vice-presidente comercial da Renascença Imobiliária, que atua no mercado de locação.

Para o vice-presidente do Secovi-Rio, Leonardo Schneider, essa entrada de novos imóveis no aluguel é saudável pois ajuda o mercado a se autorregular.

- É interessante que isso ocorra até para o mercado se ajustar, encontrar equilíbrio - diz Schneider, lembrando, contudo, que para unidades de um quarto a relação é bem diferente. - Como não se constrói imóveis de um quarto no Rio, isso acaba gerando demanda reprimida na cidade.

De fato, enquanto em setembro de 2012 as ofertas de apartamento de um quarto chegaram a 2.672 unidades, em setembro deste ano, elas não passaram de 2.501, numa queda de 6,40%. Ou seja, o aumento de moradias para aluguel poderia ter sido ainda maior.

Em desaceleração desde abril

Apesar desse cenário, analistas do mercado mantêm a cautela quando o assunto é queda de preços. E preferem não afirmar se esta é uma tendência que permanece nos próximos meses. Fato é que o movimento de desaceleração acontece desde março, quando os aluguéis subiram 1,78%, caindo para uma taxa positiva de 0,04% em julho e chegando agora a queda de 0,07% .

- Ainda é cedo para afirmar que isso vai continuar - diz Eduardo Schaeffer, diretor do Zap Imóveis, que têm seus anúncios usados como base para o cálculo do FipeZap. - Quando o preço de venda extrapola, o aluguel acaba não acompanhando, porque há um aumento especulativo. A gente viu isso acontecer em Brasília, por exemplo. Mas, não é o que está acontecendo no Rio de Janeiro, onde os preços dos imóveis se mantêm em alta e devem continuar acompanhando a inflação.

Segundo o FipeZap, houve aumento no valor de venda de 1,2% em agosto no Rio. Em 12 meses, a valorização chega a 15,3%, ainda bem acima da inflação do período que, pelo IGP-M, da Fundação Getulio Vargas, ficou em 3,85%.

Não à toa, quem procura imóvel para comprar está mais cauteloso. Além de negociar muito, os compradores já não têm a mesma pressa de fechar negócio como se via no auge do boom imobiliário em 2011, quando os imóveis ficavam no mercado, em média, por dois meses e meio, um tempo considerado baixo para a venda. Em julho último, a velocidade de venda dos imóveis anunciados no Zap estava em torno dos quatro meses. Mais próximo dos seis meses que os imóveis costumavam ficar no mercado em 2008, antes do período de euforia dos últimos anos.

- Acho que estamos perto de um ponto de equilíbrio. Quando se está num período de valorização muito forte, as pessoas fecham negócio mais rapidamente, porque temem que o preço do imóvel suba além do que podem pagar - explica Schaeffer.
Rentabilidade também caiu em agosto

O resultado desse deslocamento de preços de venda e aluguel é que a rentabilidade dos imóveis alugados também diminuiu no Rio, atingindo o nível mais baixo desde a criação do Índice FipeZap, em 2008: 0,38%. Uma taxa ainda considerada boa, já que historicamente, um bom aluguel gira em torno de 0,4% a 0,6% do valor do imóvel.

- A relação entre o aluguel e a venda se reduz porque o preço do imóvel continua subindo. Mas se o aluguel cair nos próximos meses, a tendência é que os preços dos imóveis também comecem a diminuir - explica o economista Roberto Zentgraf, professor do Ibmec, dando como exemplo um investidor que tenha R$ 1 milhão para comprar um imóvel. - Pagar esse preço para ter uma renda de R$ 3.800 é pouco. 

Ele vai esperar o preço cair ou ainda negociar para pagar R$ 900 mil, porque aí o investimento valerá mais a pena.

Para Zentgraf, o que se vê atualmente é um ajuste de valores, impulsionado pela lei da oferta e da procura:

- Os preços chegaram num patamar que ficaram inacessíveis para muita gente. Não dá para prever o que vai acontecer nos próximos meses, mas acredito que os preços se tornem mais razoáveis. Até porque, apesar da renda ter crescido e a taxa de desemprego continuar baixa, ainda há uma diferença grande entre a renda média das pessoas e o valor dos imóveis.

Diretor-geral do Zap Imóveis, Eduardo Schaeffer pondera que não há qualquer indicativo de que os preços dos imóveis possam cair a curto prazo. Segundo ele, enquanto houver estabilidade de emprego e renda, o cenário do mercado não deve mudar.

- Não tem nada que mostre mudança do cenário atual pelo menos até meados do ano que vem. Os bancos continuam facilitando linhas de crédito para todos os níveis de renda e apesar do avanço da inflação, o país mantém um bom nível de emprego e renda - avalia Schaeffer, lembrando ainda que nos últimos 14 meses a valorização média dos imóveis foi de 1% ao mês, superior à maioria dos investimentos.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Veja os conselhos de Warren Buffett para jovens profissionais

O CEO da Berkshire Hathaway respondeu à perguntas e compartilhou suas experiências com jovens

 
Wikipedia/Pete Souza
Em uma sessão de debates no site de carreira Levo League, Warren Buffet ofereceu diversos conselhos para jovens profissionais. Durante a conversa, que aconteceu via live stream, o CEO da Berkshire Hathaway respondeu à perguntas e compartilhou suas experiências com os jovens.
O site Business Insider listou os oito melhores conselhos de Buffet para quem está começando a carreira. Veja abaixo:

1. Encontre sua paixão

"Nunca desista de encontrar um emprego pelo qual você seja apaixonado", afirmou Buffet. "Tente encontrar um emprego que gostaria de ter, mesmo se fosse muito rico. Esqueça o pagamento. Quando você está com as pessoas que ama, fazendo o que ama, nada é melhor".


2. Cuidado com as pessoas que você admira

"Se você me disser quem são os seus heróis, eu vou dizer quem você se tornará. Na vida, é importante ter os heróis certos. Eu sempre tive sorte em relação a isso, me inspirei em meia dúzia de pessoas e nenhuma me decepcionou. Você deve se cercar de pessoas melhores que você. Não se esqueça, você se move na mesma direção das pessoas com quem se associa."


3. Aprenda a se comunicar com eficiência

Enquanto participava do MBA na Universidade de Columbia, Buffet afirmou que tinha "muito medo de falar em público", e então se inscreveu em uma aula ministrada por Dale Carnegie (autor de Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas). "Eu me uni a 30 outras pessoas na sala. Eu não conseguia ficar em pé e dizer meu próprio nome. Era patético. Mas essa aula mudou a minha vida".

4. Desenvolva hábitos saudáveis estudando as pessoas

"Escolha uma pessoa com hábitos saudáveis, que seja alegre, generosa e que saiba valorizar os outros pelo que fazem. Observe todas as qualidades que você admira nela e faça uma avaliação: 'quais dessas qualidades eu pesso adquirir?'. Por que você é capaz de ter, todas elas."


5. Aprenda a dizer 'não'

"Você não terá o controle do seu tempo, a não ser que aprenda a dizer 'não'. Nunca deixe outras pessoas cuidarem da sua agenda".


6. Não trabalhe para alguém que remunera mal 

"Eu negocio pouco com as pessoas. E elas negociam pouco comigo. Se eu fosse uma mulher e percebesse que o meu salário era menor que o de outra pessoa na mesma função, eu não trabalharia lá. Se alguém é injusto com você no salário, será injusto em diversos outros momentos". 

7. Se envolva em novos negócios

"Você quer entrar em um trem que vai a 90 km/h, e não naquele que vai a 30 km/h, então aprenda a fazer o transporte andar mais rápido. Algumas empresas possuem mais oportunidade que outras". 

8. Estude muito sobre a sua área de atuação.

Buffet afirma que lê seis horas por dia por que acredita que isso ajudará a melhorar sua capacidade intelectual e ajudar a resolver problemas futuros. "Eu já entendia muito sobre o meu trabalho aos 20. Eu lia bastante, e sempre tive a ambição de saber tudo sobre esse assunto".

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Saiba cuidados para adquirir imóveis retomados pelos bancos

Imóveis retomados pelos bancos podem interessar a quem tem planos de comprar a casa própria com orçamento mais enxuto. Essas propriedades vão à leilão com preços reduzidos quando o mutuário que financiava a moradia se torna inadimplente. Após o término da negociação entre o banco e o cliente, a instituição financeira pode recuperar o valor não pago pelo devedor por meio dos leilões, da concorrência pública ou da venda direta.
Nas duas primeiras opções, a unidade é vendida para quem fizer a melhor oferta em leilão ou em envelope fechado, segundo critérios da instituição. No Banco do Brasil e no Bradesco, a relação de imóveis em leilão fica disponível no site, junto dos contatos e endereço do leiloeiro. Já no Itaú, os pregões são feitos online no portal www.itau.com.br/leiloes-imoveis.
A modalidade de venda direta só ocorre quando a propriedade não recebe propostas nos leilões e na fase de concorrência pública. Então, é arrematada pelo valor da primeira oferta, desde que seja igual ou superior ao preço mínimo fixado no edital.
Até o mês de agosto deste ano, a Caixa Econômica Federal já comercializou 444 propriedades nesses termos, só no Estado do Rio. Na região, ainda há muitas disponíveis, mas só 22 estão desocupadas.
É preciso ter cuidado
O leilão e a concorrência pública de imóveis exigem atenção na avaliação da oferta. A primeira preocupação é constatar se o imóvel avaliado está ocupado ou não. De acordo com o advogado especialista Sérgio Sender, é obrigatório que a informação esteja no edital juntamente com as demais condições de aquisição.
Ainda assim, é recomendável que o futuro proprietário vá até o local e verifique se o ambiente é habitável e se ainda há alguém ocupando. Caso tenha, é preciso estar preparado para eventuais dores de cabeça com discussões na Justiça, alerta o advogado Kléber Zanchim. “Além do montante separado para a compra do imóvel, é necessário fazer reserva para os gastos com eventual representação jurídica”, afirma.
Fonte:  Jornal O Dia – 02/09/2013

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Características do empreendedor de sucesso

O empreendedor é uma pessoa criativa, inovadora, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos. É aquele que desenvolve e realiza visões, usando-as para detectar oportunidades de negócios e tomar decisões moderadamente arriscadas. Ele cria um novo negócio em função do risco e da incerteza, com o propósito de conseguir lucro e crescimento, mediante identificação de oportunidade de mercado.
Antes de se iniciar no mundo empresarial é importante que o empreendedor realize uma autoavaliação, refletindo sobre aspectos de sua personalidade. Qualquer que seja o negócio, ele necessita ter uma força sempre presente: a auto-motivação.
Além de ser motivado, é necessário procurar desenvolver algumas características para ter sucesso como empreendedor. Entre elas:
·         Capacidade de assumir riscos: Os riscos fazem parte de qualquer atividade e é preciso aprender a administrá-los. Arriscar significa ter coragem para enfrentar desafios, ousar a execução de um empreendimento novo e escolher os melhores caminhos conscientemente.
·         Saber aproveitar oportunidades: O empreendedor tem que estar sempre atento e ser capaz de perceber, no momento certo, as oportunidades de negócio que o mercado oferece.
·         Conhecer o ramo do negócio: Quanto mais se dominar o ramo em que pretende atuar, maiores serão as chances de êxito. Se já tem experiência no setor, ótimo. Se não tem, é preciso investir em cursos, treinamentos, livros...
·         Ser organizado: O empreendedor deve ter senso de organização e capacidade de utilizar-se dos recursos de forma lógica e racional. A organização facilita o trabalho e economiza tempo e dinheiro.
·         Capacidade de tomar decisões: O empreendedor deve ser capaz de tomar decisões corretas no momento exato, estar bem informado, analisar friamente a situação e avaliar as alternativas para poder escolher a solução mais adequada. Essa qualidade requer vontade de vencer obstáculos, iniciativa para agir objetivamente, e confiança em si mesmo.
·         Ser líder: O empreendedor deve saber definir objetivos, orientar a realização de tarefas, combinar métodos e procedimentos práticos, incentivar pessoas no rumo das metas definidas e produzir condições de relacionamento equilibrado entre a equipe de trabalho em torno do empreendimento. Bons líderes tendem a ser pessoas que estão sempre somando alguma coisa a uma situação.
·         Ter talento: O empreendedor precisa ter talento e certa dose de inconformismo diante das atividades rotineiras para transformar simples ideias em negócios efetivos.
·         Ser independente: O empreendedor precisa soltar as amarras e, sozinho, determinar seus próprios passos, seus caminhos, decidir o rumo de sua vida enfim, ser seu próprio patrão.
·         Manter otimismo: O empreendedor nunca deixa de ter a esperança de ver seus projetos realizados, porque é bem informado, conhece o chão em que pisa e tem confiança em seu desempenho profissional.
·         Ser competitivo: Para o empreendedor se tornar competitivo em primeiro plano
teremos que estar abertos às mudanças que acontecem ao redor do mundo e rever paradigmas.
·         Ter autoconfiança: A autoconfiança é um elemento importante para os negócios do empreendedor, ela pode fazer a diferença entre o seu sucesso e o fracasso de outro.
·         Possuir capacidade de aprendizagem: Discordâncias e conflitos são necessários e até desejáveis. Sem isso não existirá entendimento, sem entendimentos só se tomam decisões erradas.
·         Ser sensível a outros.
·         Ser assertivo e em agressivo em relação aos negócios, quando necessário.
·         Ter tendência a confiar nas pessoas.
·         Buscar a lucratividade continuamente.
·         E, ser entusiasmado com seu negócio.
As características do comportamento empreendedor envolvem um conjunto de realizações (busca da oportunidade, ter iniciativa, correr riscos calculados, exigir qualidade e eficiência, ter persistência e comprometimento) e um conjunto de planejamento (busca de informações, estabelecimento de metas, planejamento e monitoramento sistemáticos). O empreendedor associa visão (de sonhador, artista, inventor, planejador) com a ação (trabalhador e gerente de linha). 
Não basta ter uma boa formação acadêmica e ficar estagnado. O momento é de aprendizado permanente, de buscar uma capacitação profissional que facilite a realocação ou recolocação e/ ou montagem do próprio negócio.
A capacidade de surpreender o cliente é considerada o diferencial dos empreendedores de sucesso. Por isso, o empreendedor precisa inovar na relação com o seu cliente. Um bom empreendedor sabe que o cliente é a razão de sua empresa existir. Por isso, deve-se exercitar a flexibilidade e deixar a criatividade fluir. Pessoas talentosas são aquelas que vivem seu tempo, são flexíveis, democráticas, curiosas, observadoras, atentas aos detalhes e que se negam a “envelhecer”. A inovação resgata a pessoa no trabalho e na vida.

domingo, 1 de setembro de 2013

Oito dicas para ampliar imóveis pequenos

Morar em espaços reduzidos é uma prática diária de desapego. Não é possível acumular nada e tudo deve ser muito bem planejado. O designer canadense Graham Hill sabe bem disso. Ele mora em um apartamento de 39 m², em Nova York, onde guarda tudo o que precisa, hospeda amigos e ainda faz recepções para até dez pessoas.

Como? Investindo em praticidade e desapego. “As pessoas olham meu armário e ficam espantadas porque tenho apenas seis camisas. Elas sempre querem espaço para livros e sapatos”, afirma.

"Todos nós podemos viver em imóveis pequenos. Adoro ter menos coisas para manter, pagar e limpar. Muita gente acredita que mais é melhor e, por isso, morar em metragens reduzidas se torna tão difícil.”

O imóvel do designer conta com diversas adaptações que garantem o conforto. Armários embutidos, cama e beliches retráteis, móveis multiuso e eletroportáteis são algumas das soluções usadas por Hill. Mas o destaque é o “armário-parede” que otimiza espaço e permite, quando necessário, criar locais individualizados.

“Tudo deve ter um propósito. Não podemos usar mesas enormes em ambientes diminutos e esperar que funcione”, afirma. Tal percepção impulsionou-o a fundar, em 2009, a consultora “ Life Edited ” (Vida Editada, em português) – com o objetivo de atender empresas do segmento imobiliário.

Graham Hill se prepara agora para finalizar a consultoria do empreendimento VN Quatá, da Vitacon, localizado na Vila Olímpia, em São Paulo. O prédio conta com 53 apartamentos – de áreas entre 19 m² e 25 m² –- e tem como público-alvo estudantes e jovens executivos. “Imóveis desta metragem estão em alta e vêm sendo muito procurados por solteiros, jovens e até casais sem filhos.

Nossa proposta é oferecer estúdios práticos, compactos e muito versáteis. O investimento deve variar entre R$ 250 mil e R$ 350 mil”, afirma Alexandre Lafer Frankel, dono da incorporadora e construtora.

Quer saber mais truques do designer canadense e caprichar na montagem do seu imóvel? Confira abaixo.

1 - Deixe visível apenas o que estiver em uso

Ambientes de metragens reduzidas parecerão maiores quanto menos visualmente poluídos estiverem. Assim, a alternativa indicada pelo designer é esconder peças em desuso.

A cama é um dos elementos que pode sumir durante o dia. Para escondê-la e liberar mais espaço, o ideal é apostar em modelos de parede ou até um sofá-cama. “O principal erro ao organizar um imóvel pequeno é tentar viver como se ele fosse grande. Não é adequado ter a mesma quantidade de móveis e equipamentos”, diz Hill.

Assista ao vídeo e entenda como o designer canadense organiza o apartamento em NY: http://youtu.be/BtYxuoj6x9o


2 - Aposte em móveis multiuso

Nada melhor do que abusar de peças versáteis e resolver os problemas de amplitude. O designer canadense investe nesse tipo de mobiliário em seu próprio apartamento –- e garante ser a melhor alternativa em locais reduzidos.

“Uma prateleira bem adaptada consegue, por exemplo, ser usada como mesa, balcão de café ou ainda em local para o jantar. Dessa maneira, é possível conseguir três peças em uma”, afirma.

3 - Aproveite todos os espaços

Outra saída para ganhar amplitude é trabalhar com 100% de aproveitamento. O que significa usar até mesmo os espaços verticais do ambiente.

Hill apostou nesta ideia e incluiu armários embutidos até o teto no apartamento nova-iorquino. “Procuro manter o centro do flat livre de peças decorativas, o que aumenta a sensação de amplitude”, diz. “O forro dos imóveis também pode ser aproveitado e isso permite guardar o dobro de elementos.”

4 - Abuse do mobiliário embutido

Segundo Graham Hill, as peças de imóveis pequenos devem se encaixar para nenhum ambiente perder espaço. A saída mais recomendada, na maioria dos casos, é apostar nos embutidos . “O melhor ainda é combinar estes modelos com peças de tamanho reduzido”, afirma.

5 - Tenha somente o necessário

Nada de acúmulo, afinal não há possibilidade. Elementos com pouco uso – eletrônicos e utensílios de cozinha, por exemplo – podem atrapalhar a circulação e devem ser substituídos ou descartados.

“Viver em espaços pequenos ajuda a descobrir o que realmente importa em nossas vidas. Após a arrumação, todo o restante será de extrema utilidade e terá muito significado”, diz.

6 - Valorize os ambientes importantes

O designer canadense ressalta a importância de adequar a arrumação ao estilo de vida do morador. Pessoas solteiras, na maioria das vezes, não recebem mais do que dez convidados nas refeições.

E, segundo ele, isso permite dispensar a sala de jantar. “Muitas famílias também fogem deste perfil e comem no sofá ou na mesa da cozinha. Logo, não há motivo para haver uma sala de jantar”, afirma Hill.

7 - Atenção ao tamanho do mobiliário

Usar o recurso dos móveis sob medida é mais um trunfo para ganhar espaço. Graham Hill conta que nem sempre as peças de apartamentos grandes são adequadas a metragens reduzidas.

A adaptação, no entanto, apresenta custos elevados. “As pessoas devem entender que todos os elementos são importantes ao decorar um imóvel pequeno. É melhor não ter um móvel do que investir em uma escolha errada”, diz.

8 - Use equipamentos práticos na cozinha

Refeições deliciosas podem surgir de cozinhas pequenas. O importante é haver praticidade. Uma saída interessante é abusar de aparelhos portáteis e de tamanhos diminutos.

Fogões podem ser substituídos, por exemplo, por cooktops e fornos elétricos. “Quem cozinha pouco em casa não precisa de uma cozinha repleta de equipamentos convencionais. Gosto de usar elementos que sejam guardados em gavetas quando desligados”, afirma Hill.

Bruna Bessi/iG São Paulo