domingo, 20 de abril de 2014

Novas regras para reformas: confira o que muda e qual a importância

ABNT cria novas regras para evitar acidentes em obras. Condômino tem que apresentar plano de obra
Nesta sexta-feira, 18, entra em vigor a nova norma com regras para reformas. Publicada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o documento apresenta um roteiro de procedimentos que devem ser seguidos nas obras dentro e fora dos imóveis. O objetivo desta decisão é oferecer mais segurança às reformas realizadas em edifícios.
Toda reforma deverá ser autorizada (Foto: Thinkstock)
Os moradores de prédios, por exemplo, deverão enviar ao síndico um planejamento detalhado com o nome da empresa contratada e a duração. Além disso, o síndico terá o poder de autorizar ou proibir procedimentos que forem considerados de risco a edificação ou aos vizinhos. Porém, isso só ocorre com a validação de um engenheiro ou de um arquiteto, que deverá assinar o plano de obra.
“Teremos um maior profissionalismo na execução de reformas. O próprio público começa a enxergar com outros olhos a importância e necessidade de trazer profissionais qualificados de uma empresa especializada que garante a qualidade do serviço, conta René Conter, engenheiro civil e diretor da rede Rei da Reforma.
A norma 16280 da ABNT vale como recomendação e o cumprimento obrigatório ainda depende de análises políticas locais. De toda forma, a instituição da regra, segundo os especialistas, vai amparar legalmente moradores, síndicos e funcionários dos edifícios no caso de problemas com as pequenas reformas.

domingo, 13 de abril de 2014

Veja dicas para não errar na hora de reformar sua casa

Obra mal planejada pode desvalorizar o imóvel
É importante contratar empresa especializada em obras e não ter muitos fornecedores (Foto: Thinkstock)
É importante contratar empresa especializada em obras e não ter muitos fornecedores (Foto: Thinkstock)
O momento de reformar a casa ou apartamento requer paciência e planejamento. As necessidades da obra precisam ser bem pensadas, mas a falta de tempo e dinheiro podem fazer com que as coisas não saiam da melhor maneira.
De acordo com a designer de interiores, Marilia Veiga, o mais correto é pensar de uma forma mais ampla, do começo da reforma até a decoração final. Muitas pessoas acabam contratando um pedreiro e tomam decisões de forma aleatória no decorrer da obra.
O ideal é fazer um projeto com preço fechado incluindo mão de obra, material e prazo de entrega determinado. É recomendado que tenha um contrato de prestação de serviços com descrição. Muitas vezes a última parcela de pagamento está atrelada a entrega final.A primeira dica importante é contratar um profissional especializado. “Contrate empresa especializada em reformas, que ao menos tenha um engenheiro e que assine a responsabilidade técnica de execução para ter garantias”, alerta Marilia.
Já os arquitetos Érika Linardi e Luiz Marcon dizem que o maior problema para realizar uma obra em apartamento é quando se encontra um pé direito baixo. Por isso, a instalação de gesso rebaixado fica inviável, pois diminui a amplitude do ambiente.
“A quantidade de revestimentos precisa ser calculada com uma folga para recortes e sobras. Muitas vezes quando não respeitamos a margem de 15%, faltam peças”, afirmam os arquitetos.
O gesso deixa o ambiente mais bonito, mas precisa ser bem estudado para não diminuir a amplitude do espaço (Foto: Marilia Veiga)
O gesso deixa o ambiente mais bonito, mas precisa ser bem estudado para não diminuir a amplitude do espaço (Foto: Marilia Veiga)
Hoje as empresas costumam construir prédios com apartamentos menores. Com isso, a ideia de quebrar paredes surge na cabeça das famílias. E isso pode ser uma boa alternativa para ter uma qualidade de vida melhor.
“Na minha opinião, as pessoas tem que moldar o imóvel a sua forma de viver. Se for o caso, refaça a parede na hora de vender, mas não passe três anos vivendo num imóvel limitado por essa situação. O nosso dia a dia é a coisa mais importante que temos. Nossa casa tem que ser aproveitada ao máximo”, sugere Marília.
Outro erro comum é a falta de reparos no imóvel. “A manutenção do apartamento precisa ser feita a cada três anos. O ideal na hora de vender um imóvel é deixa-lo com uma boa aparência e bom funcionamento. Andares mais altos sofrem com rachaduras devido a movimentação e acomodação do edifício”, diz Luiz.
Decoração – A parte decorativa do imóvel também entra em questão durante uma obra. Na opinião de Marilia, a falta de proporção entre os móveis se torna um problema grave. “Tem muita gente que compra o mobiliário apenas pelo preço, mas o móvel acaba ficando grande ou pequeno no ambiente”, alerta a designer de interiores.
Uma obra precisa ser pensada desde o início da reforma até a fase final de decoração (Foto: Marilia Veiga)
Uma obra precisa ser pensada desde o início da reforma até a fase final de decoração (Foto: Marilia Veiga)
Outro erro que pode comprometer o visual da casa é a iluminação, que é importante para dar vida ao espaço. A decoração precisa estar em harmonia com a casa e tudo deve ser pensado em conjunto, que inclui o revestimento, cor da parede, tecidos, papel de parede e objetos decorativos.
“A iluminação, por exemplo, tem que estar de acordo com a disposição do mobiliário. Então, não adianta fazer os pontos de luz sem saber que tipo de móvel vai ocupar o espaço”, afirma Marilia.
As cores dificilmente desvalorizam o apartamento, mas pode ser um ponto negativo na hora da venda, caso o futuro comprador prefira cores neutras. “Se você planeja alugar ou vender o imóvel, pinte as paredes com cores claras. Além de ampliar os espaços, a pessoa visualiza melhor o ambiente”, completa Érika.
A cor não influencia no valor do apartamento, mas pode impactar na hora de vender (Foto: Thinkstock)
A cor não influencia no valor do apartamento, mas pode impactar na hora de vender (Foto: Thinkstock)

Insira esteiras de praia na decoração

Confira as dicas de dois arquitetos sobre onde e como usar
Para os amantes de praia, nada como trazer um pouco deste clima para a decoração. As esteiras são modernas e versáteis e podem ser utilizadas na cor natural ou tingidas.
Esteira nas cortinas e no tapete (Fotos: Divulgação)
Na opinião do arquiteto Augdan de Oliveira Leite, há esteiras muito bonitas que ele usaria até para revestir uma parede. “É possível descolorir a esteira para que fique com tom de barbante, o que fica bem natural. Fica bom para uma casa mais rústica ou de praia”, explica.
“Nas paredes, a cada emenda de esteira você pode colocar uma ripa de madeira. Fica bonito”, aconselha.
No entanto, ele alerta que é preciso fazer limpeza constante na esteira por causa de insetos. A arquiteta Thais Lacialamella recomenda limpar com um espanador, um aspirador ou uma flanela seca.
“Já vi esteiras até no teto. Foram colocadas as vigas principais, forrou-se o teto com a esteira e foi feito o fechamento com as ripas e depois o telhado”, diz Augdan. Outra sugestão do arquiteto é fazer um painel para a parede ou usar a esteira para fazer o fechamento de um ambiente, como cortina.


A esteira pode ser usada na cor natural para deixar o ambiente rústico. Para criar um clima mais arrojado, pode-se pintá-la de branco. “No fundo deve ser feita impermeabilização e depois se passa a tinta. Dura uns 12 anos, desde que não tenha umidade na parede”, alerta o arquiteto.
Esteira usada para reformar móvel antigo
Além da esteira de praia, Thais explica que há empresas que utilizam a palha como matéria-prima de seus revestimentos. Ela pode ser natural ou sintética. “O efeito é o mesmo, mas com mais opções”, avisa.
Painel de palha dá charme ao quarto
Segundo Thais, a palha pode ser utilizada para revestimentos em geral, como papel de parede, muros, piso de varanda, teto, abaixo de cobertura de vidro, móveis e vasos. “Ou também como cortina, suporte para vasos de parede, cabeceiras de camas, tapetes ou caminhos de mesa”, diz. Segundo ela, qualquer destas formas de uso dará maior integração do ambiente com a natureza.

Renove a decoração da sua casa gastando pouco dinheiro

Confira dicas simples e fáceis para deixar a casa mais acolhedora e charmosa

A correria do dia-a-dia e as contas para pagar geram, por vezes, falta tempo e dinheiro para se pensar na decoração da casa. Porém, com algumas dicas simples e rápidas, qualquer pessoa pode deixar o lar mais aconchegante e alegre, e o melhor: gastando pouco dinheiro.
Uma das formas mais fáceis e rápidas para dar um toque de requinte na casa é usar flores. Vasos transparentes pedem espécies vibrantes, mesmo em um local mais sóbrio. Para ambientes com mais cor, é bom utilizar apenas um tipo de flor. Já nos mais “cleans”  é possível utilizar diversos tipos e de várias cores.
Flores são bem-vindas em quase todos os cômodos. O importante é limpar o recipiente e trocar a água com frequência (Fotos: ThinkStock)
Flores são bem-vindas em quase todos os cômodos. O importante é limpar o recipiente e trocar a água com frequência (Fotos: ThinkStock)
Outra dica é a compra de almofadas e prateleiras.  Almofadas coloridas, estampadas ou com mistura de tons, dão um ar requintado ao ambiente, deixando-o acolhedor e diferenciado. E as prateleiras levam geometria ao local, tornando-o mais chique, além de ser um objeto útil.
Almofadas dão um ar requintado ao ambiente
Almofadas dão um ar requintado ao ambiente
Ainda na linha de objetos geométricos, os quadros de foto são artigos de decoração baratos e bonitos. Bem utilizados, eles podem transformar um ambiente em uma mostra de momentos pessoais, se tornando ainda mais receptivo. Pequenos espelhos também ajudam nestas questões.
Porta retratos tornam os ambientes mais receptivos
O arquiteto André Bove, da empresa Raduan Arquitetura, dá algumas outras dicas para mudar um cômodo da casa. “Reformar o ambiente com cores ousadas dá uma nova vida ao espaço. Pequenos detalhes fazem total diferença, como uma cor diferente ou algum adesivo decorativo, fácil de instalar e útil. Lojas de objetos usados ou ‘família vende tudo’ são opções acessíveis. Reformar mobiliário, como sofás e cadeira, apenas o tecido ao invés da peça toda, é uma alternativa a se pensar. Madeiras antigas, rústicas por exemplo, com um simples tratamento, como a patina, estão sendo muito usados e dão um toque a mais ao ambiente”, completa.
Madeiras rústicas dão um toque a mais ao ambiente (Foto: Divulgação)
André também oferece sugestões para a compra de plantas. “Para ambientes internos, algumas plantas não são muito recomendadas (espécies que precisam de luz do sol, por exemplo). Dependendo da planta, e do ambiente, no caso de locais mais clean e com tons claros, recomendados peças que deem contraste nesse. Para ambientes externos, como varandas, recomendamos mais cores, pois dá outra cara ao local. Nesse caso, pode-se usar uma vegetação mais imponente”, afirma.
Flores com toque de romantismo para o quarto do casal
*Revista Icasei.

Deixe sua casa mais charmosa com telefones antigos

Dia do telefone é celebrado no dia 10 de março
Quem nunca ouviu falar em Graham Bell? Nesta segunda-feira, dia 10 de março, é celebrado o dia do telefone, meio de comunicação que trouxe facilidades para as pessoas de diferentes regiões a partir do ano de 1876.
Aparelhos antigos oferecem requinte à decoração (Thinkstock)
Graham Bell foi o grande inventor do telefone, que muitos anos depois se desdobrou em diversos tipos de aparelhos, fixos e móveis. Com a invenção, a troca de informação ficou mais ágil e aproximou as pessoas.
Além disso, os aparelhos antigos se tornaram também uma forma de decoração para casa. Os mais antigos guardam com carinho aqueles telefones no estilo castiçal, imperador e nelphone. É fácil encontrá-los em antiquários e os preços podem variar de acordo com o modelo.
Confira abaixo:
Barão de coluna: telefone artesanal feito em madeira com peças de metal e campainha mecânica. O discador é embutido e o cordão pode ser em espiral ou tecido. O produto, do site de vendas Telefone Antigo, custa R$ 499. (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Barão de coluna: telefone artesanal feito em madeira com peças de metal e campainha mecânica. O discador é embutido e o cordão pode ser em espiral ou tecido. O produto, do site de vendas Telefone Antigo, custa R$ 499. (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Telefone do Conde: aparelho também feito em madeira com peças de metal e campainha mecânica. Pode ser adquirido nas cores preto envelhecido, imbuia e mogno. O telefone custa R$ 329,99 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Telefone do Conde: aparelho também feito em madeira com peças de metal e campainha mecânica. Pode ser adquirido nas cores preto envelhecido, imbuia e mogno. O telefone custa R$ 329,99 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Imperador: telefone de madeira com peças de metal e o discador fica embutido neste modelo. O aparelho custa R$ 349,99 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Imperador: telefone de madeira com peças de metal e o discador fica embutido neste modelo. O aparelho custa R$ 349,99 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Orelhão: este telefone lembra os antigos orelhões e pode ser instalado na parede ou em mesas. É ideal para jardins e áreas de lazer e funciona como um telefone normal, sem a necessidade de inserir ficha. Este orelhão custa R$ 499 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Orelhão: este telefone lembra os antigos orelhões e pode ser instalado na parede ou em mesas. É ideal para jardins e áreas de lazer e funciona como um telefone normal, sem a necessidade de inserir ficha. Este orelhão custa R$ 499 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Pitoco digital: aparelho feito em madeira com peças de metal e com teclado digital. A manivela é decorativa e serve apenas como enfeite. O bocal é móvel e pode ser ajustado de acordo com a altura do usuário. Vendido apenas na cor preto envelhecido, custa R$ 199 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)
Pitoco digital: aparelho feito em madeira com peças de metal e com teclado digital. A manivela é decorativa e serve apenas como enfeite. O bocal é móvel e pode ser ajustado de acordo com a altura do usuário. Vendido apenas na cor preto envelhecido, custa R$ 199 (Foto: Reprodução/Telefone Antigo)

Usar energia solar em casa vale a pena?

Saiba o que é preciso e quanto custa para transformar o calor do sol em energia elétrica
Embora seja um país tropical, o Brasil ainda não aproveita como poderia um de seus principais recursos naturais: o calor do sol. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) lista apenas 27 mini ou micro-estações geradoras de energia solar no País. Três delas são pontos comerciais e 24 são residências.
O tempo médio para retorno do investimento é de 16 anos (Foto: Shutterstock)
Na opinião da engenheira Lourdes Printes, diretora técnica da LCP Engenharia & Construções, uma das pioneiras na construção sustentável residencial no Brasil, em primeiro lugar é preciso que todos tenham a consciência de que a utilização correta e racional, tanto de energia elétrica como de água, é fundamental.
“Nestes últimos dias, com a enorme seca e o nível baixo de nossos reservatórios, percebemos o quão importante é a maior conscientização de toda a população para que cuidemos de nossos recursos”, avalia.
“Quando recebemos uma solicitação de projeto, imediatamente comunicamos ao cliente a importância da incorporação de metodologias que promovam o uso eficiente da energia e da água no projeto”, afirma. Ela cita algumas das opções que podem ser implementadas na fase de concepção do projeto:
- Projeto arquitetônico adequado às nossas condições climáticas, se possível com grandes aberturas para a entrada deluz. Porém, com proteção de brises ou aplicação de películas nos vidros, pois, da mesma forma que entra luz para os ambientes, também entra muito calor. O motivo é o fato de o vidro não possuir condição para ser usado como isolamento térmico entre os ambientes;
- Ventilação cruzada no projeto arquitetônico;
- Utilização de materiais construtivos eficientes, como o painel de argamassa armada com miolo de EPS para formar as paredes estruturais, que substituirão as alvenarias tradicionais (tijolo ou bloco). Isto proporciona isolamento térmico e acústico aos ambientes internos. Como consequência, há redução do uso de energia com equipamentos de refrigeração e ventiladores;
- Utilização de lâmpadas eficientes. São mais caras na compra, contudo, possuem custo pago em menos de um ano;
- Utilização de eletrodomésticos com selo Procel;

- Construir seguindo as boas técnicas da construção sustentável e os manuais e referenciais para o segmento residencial;
- Instalação de sistema de painéis solares para o aquecimento de água para os banhos. Isto é muito importante porque a energia gasta em chuveiros elétricos é um custo que pode ser evitado e reduzido nas residências;
- Instalação de painéis fotovoltaicos para a produção de energia, que é sempre feita de forma contínua, pois o sol sempre brilha e, por isso, temos claridade durante o dia. Portanto, essa energia gerada pode ser direcionada no projeto elétrico da residência para ambientes específicos, onde há muitos eletrodomésticos, como as cozinhas, por exemplo. Pode também ser direcionada para a iluminação de áreas externas.
A utilização de lâmpadas eficientes favorece muito o bolso (Foto: Thinkstock)
Custo e vantagens - Segundo a engenheira, em uma instalação do porte de 5,0 Kwp, o custo total de projeto, equipamento, instalação e contrato com a concessionária local é de aproximadamente R$ 60.000. “Não existem desvantagens, apenas a necessidade de inspeções preventivas periódicas e conservação. A principal vantagem é ter um sistema sustentável. O tempo médio para retorno do investimento é de 16 anos, independentemente do porte da instalação”, explica.
De acordo com Lourdes, em algumas das obras realizadas pela empresa em imóveis com cerca de 300 a 400 metros quadrados de área construída, a economia de energia foi de 73.106,80 MWh ao ano.
Para utilizar o sistema em uma casa já construída, é preciso que haja espaço disponível para a instalação da bateria de placas, que devem ficar voltadas para o norte, e que o local tenha ótima incidência solar todo o ano. “A energia fotovoltaica gerada não precisa estar voltada para pontos de consumo determinados, pois interage com o sistema da concessionária, gerando créditos que poderão ser consumidos em até noventa dias, não havendo necessidade de baterias”, detalha Lourdes.
Segundo Lourdes, uma maior capacidade instalada gera economia mensal maior. “A portaria 482 da Aneel permite que qualquer cidadão gere energia e conecte-se à rede pública de energia pagando a diferença entre a gerada e a consumida, se esta última for maior”, explica.

Transforme sua geladeira com adesivos ou pintura

Esses recursos podem deixar o eletrodoméstico com o seu estilo
Eles já foram muito usados alguns anos atrás e agora estão voltando. Os adesivos de geladeira podem trazer estilo e dar um toque pessoal à decoração da cozinha.
Os preços não são altos (Fotos: Divulgação)
Eles são vendidos em diversos tamanhos, cores e com variados estilos. Os que têm tema de natureza estão entre os mais usados atualmente. São apliques com desenhos de pássaros, flores, plantas e animais de estimação.
Outros modelos usados são adesivos com frases de escritores famosos, como Fernando Pessoa, Machado de Assis, Vinícius de Moraes, entre outros. Também há opções com motivos futuristas, que agradam às pessoas mais modernas.
Há diversas desenhos e frases para agradar todo tipo de gente
Os preços não são altos. É possível encontrar adesivos com 46 cm x 65 cm por R$ 35 na Color e Decore, com temas que vão dos tradicionais pinguins a outros animais, como vacas e galinhas, ou frutas.
Aplicação deve ser feita de baixo para cima
Cuidados – Embora seja prático de aplicar, é necessário ter alguns cuidados e atenção na hora colocar o adesivo. O visual pode ser prejudicado se eles forem enrugados ou se criarem bolhas de ar. Lembre-se, caso o adesivo de geladeira estrague, não há como reaproveitá-lo. A solução é comprar outro.
Antes de colocar o adesivo, defina a posição correta em que deseja que ele fique colado na geladeira. Se der, faça marcações na porta da geladeira para que o adesivo não fique torto ou com bolhas de ar. A aplicação deve ser feita de baixo para cima.
Descole uma pequena parte do adesivo de geladeira e cole em sua superfície utilizando um pano úmido por cima da parte fixada. Isto dá maior aderência e evita que o adesivo enrugue ou que entre ar, criando bolhas.
Para limpar a porta da geladeira, use um pano bem úmido, evitando sempre o uso de produtos químicos.
Caso você queira remover o adesivo da geladeira, retire-o cuidadosamente. Se restar um pouco de resíduo de cola, passe um pano com álcool ou com algum produto que não danifique a pintura da geladeira.

Pintura
 – Outra opção para personalizar sua geladeira é contratar um artista plástico para pintá-la. A artista plástica Thamy Carvalho já fez esse trabalho. “Usei caneta Posca, indicada para esse tipo de pintura, e criei um desenho abstrato, minha especialidade, em toda a geladeira”, explica. Segundo ela, é um trabalho mais demorado do que adesivar, mas fica mais personalizado. Pelo trabalho, a artista cobrou R$ 1.500.

Saiba como adaptar um jardim para portadores de necessidades especiais

É preciso ter cuidados com o piso, móveis e plantas para que o deficiente circule com segurança
Jardim para cadeirantes deve ser trabalhado de maneira especial (Foto: Thinkstock)
Jardim para cadeirantes deve ser trabalhado de maneira especial (Foto: Thinkstock)
Para fazer um jardim que seja 100% acessível aos portadores de necessidades especiais, como cadeirantes, primeiramente deve-se seguir à risca a NBR9050, segundo o arquiteto Eduardo Ronchetti.
Um dos cuidados diz respeito aos revestimentos, pois os pisos devem ser antiderrapantes. Hoje em dia existe uma gama de opções muito vasta no mercado. Ronchetti cita como um revestimento nobre e belo o piso de pedra natural travertino com acabamento flameado. “É como se a pedra não recebesse o polimento, ficando com porosidades que o ajudam a ser antiderrapante”, explica.
Piso antiderrapante é a melhor opção para locomoção dos cadeirantes (Foto: Thinkstock)
Piso antiderrapante é a melhor opção para locomoção dos cadeirantes (Foto: Thinkstock)
Outra opção é o piso fulgê, bastante poroso e antiderrapante, mas é preciso ter o cuidado de especificar que o material seja executado com certo limite de irregularidade, pois a trepidação deve ser muito leve para não prejudicar a circulação do cadeirante.
Para mobiliário não existe uma linha específica, tudo poderá ser utilizado, contanto que sejam seguidas as dimensões ideais estabelecidas na NBR9050. Os móveis devem estar dispostos no ambiente de forma que não atrapalhem a circulação. Caso o cadeirante queira se transferir para uma cadeira, por exemplo, o móvel deve ter a altura de 46 cm.
Cadeiras devem estar na altura ideal para que o cadeirante tenha mais facilidade (Foto: Thinkstock)
Cadeiras devem estar na altura ideal para que o cadeirante tenha mais facilidade (Foto: Thinkstock)
Para as plantas também não existe algo específico, segundo Ronchetti. “Mas sempre procuramos buscar com nossos fornecedores materiais mais texturizados, a fim de aguçar as sensações de uma pessoa com deficiência visual, por exemplo”, orienta. Além disso, é necessário procurar plantas que não atrapalhem a circulação, que não se transformem em obstáculos suspensos ou com raiz muito grande.
A arquiteta Laurimar Coelho complementa que o piso não pode ter interferências, deve ser plano para a cadeira circular livremente. O espaço deve ser largo para a manobra da cadeira. “Algo de, no mínimo, 1,5 metro quadrado para o cadeirante poder fazer curvas”, aconselha.
“As plantas escolhidas devem ser arbustos que tenham altura média na fase adulta para que o indivíduo possa apreciá-la e tê-las ao alcance das mãos. Pode-se fazer um jardim sensorial, com plantas das mais variadas texturas cores e aromas”, recomenda Laurimar.
Jardim deve ser livre de plantas que atrapalhem o caminho de deficientes visuais (Foto: Thinkstock)
Jardim deve ser livre de plantas que atrapalhem o caminho de deficientes visuais (Foto: Thinkstock)
Ela lembra ainda que plantas de folhas pontiagudas e com espinhos, de copas baixas e largas devem ser evitadas para não machucar o cadeirante.
“Para quem gosta de lidar com a terra, a dica é investir em jardineiras suspensas. Dessa forma, a base das plantas fica mais ao alcance das mãos.”
Horta deve ser suspensa para o manuseio do cadeirante (Foto: Shutterstock)
Horta deve ser suspensa para o manuseio do cadeirante (Foto: Shutterstock)
Quanto aos móveis, Laurimar lembra que algumas espreguiçadeiras são baixas e desconfortáveis para fazer a transferência da cadeira para o assento. “Opte por cadeiras do tipo padrão, mas que sejam apropriadas para jardins, mais resistentes à chuva e ao sol”, ensina. Segundo a arquiteta, há vários fabricantes especializados em mobília para áreas externas, com jardins e piscinas. “São móveis leves e há ainda as camas de jardim, que são muito confortáveis”, diz.

Prepare o seu jardim para o outono

Saiba quais são os cuidados a tomar para que suas plantas fiquem bonitas e saudáveis

O outono começa no dia 20 de março. Durante o verão, quando os termômetros registraram altos índices de temperatura, além das pessoas, que sofreram com o calor, quem mais sofreu foi o seu jardim.
Aposte em espécies que suportem o frio (Fotos: Thinkstock)
Com a chegada do outono surgem dias mais frios. Com as baixas temperaturas, é possível apostar em espécies que suportem o frio, como a azaléia, a sálvia e a quaresmeira.
Segundo Anselmo Augusto de Castro, professor do curso técnico em Paisagismo do Senac Santa Cecília, algumas plantas precisam ficar protegidas do vento e do frio.
“Crie barreiras contra o vento para as espécies recentemente plantadas”, orienta. Castro também explica que essa é a época limite para fazer o transplante de árvores e arbustos grandes.
Período é ótimo para realizar a limpeza e adubação no jardim
O momento também é ótimo para realizar a limpeza e adubação no jardim. Elimine insetos e ervas daninhas que possam ter invadido os canteiros e vasos. Folhas e galhos secos devem ser retirados. Uma boa poda é bem-vinda, inclusive a de manutenção de cercas vivas. É recomendável também dividir e replantar as touceiras muito grandes.

Castro recomenda retirar plantas de verão de ciclo curto, como petúnia e zínia. Folhas caídas devem ser recolhidas para preparar adubo verde (composto orgânico).
Limpe sempre a superfície de lagos ornamentais pois levam muita matéria orgânica à água
“Limpe sempre a superfície de lagos ornamentais. Retire o excesso de folhas, pois podem trazer muita matéria orgânica à água, propiciando o aparecimento de algas”, adverte. Ralos e calhas também devem ser limpos.
É preciso fazer a adubação de plantas perenes que florescem na estação
O professor explica que o final da estação é a melhor época para o plantio da maioria das plantas de bulbo que florescem no final do inverno e começo da primavera, como o narciso. Também deve ser feita a adubação de plantas perenes que florescem na estação, caso da flor-de-maio, e no inverno, como áster, azulzinha, boca-de-leão e calêndula.