domingo, 17 de março de 2013

Decisão Judicial - Vínculo Empregatício entre Corretores e Imobiliárias


Algumas decisões judiciais, no que se refere a vínculo empregatício no ramo imobiliário, deixam os empresários do setor em alerta. Pois muitos são os casos em que há cobranças no cumprimento de horário, de metas, de plantões fora do expediente convencional e os plantões de finais de semana. Não que isso seja ruim. Na verdade essa cobrança, em meu entendimento, deve ser pessoal, e não imposta, já que os corretores são identificados como autônomos.

Como próprio do termo “autônomo”, o corretor deve ter autonomia, liberdade para decidir quando, como e onde irá trabalhar. Certamente que nos casos específicos de prestar serviço para uma imobiliária, o corretor deve ter comprometimento e lisura de acordo com os conceitos praticados pela mesma. Isso é e deve ser a pratica comum esperada de qualquer profissional, independente da área de atuação.

As empresas imobiliárias, por outro lado, devem se atentar para aquilo que podem ou não cobrar, identificando os pontos que possivelmente lhe gerarão vínculo de emprego com o profissional que lhe presta serviço.

Abro espaço para relatar, em sequência, um acontecimento verídico. Não citarei o nome da imobiliária para não gerar maiores transtornos, pois não é esse o objetivo do presente artigo. Mas, na referida imobiliária, o corretor era obrigado a assinar um contrato de prestação de serviços imobiliários como profissional liberal, porém, mesmo não estando expresso no acordo, o corretor tinha a obrigação de estar presente no escritório das 8:00 às 20:00, de segunda a sexta-feira; sábados das 8:00 às 18:00; no domingo era mais tranquilo, das 8:00 às 14:00. Contudo, o corretor deveria pagar um valor adiantado e mensal para utilizar um aparelho celular. A alegação do proprietário desta imobiliária era: “o corretor que quer ganhar dinheiro tem que trabalhar muito, e só assim conseguirá vencer na vida”. Possivelmente sim, e junto a isso o acumulo de stress e outros problemas, além de abdicar de momentos prazerosos com a família.

Ganhar dinheiro, muito ou pouco, deve ser uma decisão individual. E, por outro lado, percebo que falta, neste caso, senso de justiça e princípio moral. Explorar e se beneficiar com baixo custo (ou quase zero) por meio do suor do “autônomo” é prática inaceitável, já que o corretor por vezes tem que se sujeitar a este tipo de conduta por vários motivos particulares.

Certamente que o corretor ao perceber que está sendo sugado ao extremo pede para sair. Assim, a rotatividade de profissionais é muito grande, ou seja, profissional desmotivado, empresa com baixo retorno ou, no mínimo, gera descrédito perante seus clientes, em função do mau atendimento prestado pelo corretor insatisfeito.

Profissionais qualificados certamente não se sujeitarão a serem tratados como autônomo e, ao mesmo tempo, serem cobrados como empregados. Como, da mesma maneira, as imobiliárias não querem ser lesadas por qualquer tipo de conduta praticada pelo profissional que lhe serve.

Enfim, para concluir este artigo compartilho aos interessados a jurisprudência do TST – Tribunal Superior do Trabalho – onde consta decisão recente, publicada em 19 de outubro de 2012, que condena imobiliária a pagar obrigações trabalhistas no valor de R$300 mil.

Segue link: http://www.coad.com.br/home/noticias-detalhe/46719/corretora-de-imoveis-consegue-vinculo-com-imobiliaria Fonte: TST.

sábado, 16 de março de 2013

Imóvel é sempre um investimento

Posted: 15 Mar 2013 06:28 AM PDT
Independentemente se a compra do imovel é para morar ou alugar não deixa de ser sempre um investimento. Como um casamento, a maioria das pessoas não compra o imóvel pensando em separar ou se desfazer dele. Ao contrário. Mas de qualquer forma é preciso pensar no futuro e tomar cuidado para adquirir um bem, que, além de atender às suas necessidades, precisa ter liquidez.
É prudente considerar que a compra do imóvel também é um investimento, e, diferente de outros, o acesso ao valor investido pode não ser tão rápido se precisar. Nesta hora, um imóvel localizado, por exemplo, numa região com muita procura faz toda a diferença no ato da venda, que será rápida e por um bom preço. Isso significa que o imóvel tem liquidez.
Claro que nem todos podem adquirir um imóvel em uma região valorizada, pois o custo é proporcionalmente maior em relação ao valor do metro quadrado. Nesse aspecto pode não ser um bom negócio adquirir um imóvel numa localização muito valorizada, pois o preço elevado do metro quadrado limita seu mercado. Sendo assim, pense também na possibilidade de adquirir seu imóvel em áreas de crescimento e até aposte na revitalização de bairros que antes não entrariam em sua lista de interesse.
A revitalização de bairros, em algumas cidades no Brasil, pode ser uma boa oportunidade de investimento e moradia, pois segue uma tendência que já ocorreu em Buenos Aires, Nova York e Londres. Esse processo de recuperação urbana muitas vezes ocorre em regiões centrais, por causa da facilidade de acesso e até da proximidade com o local de trabalho; sendo assim avalie essa possibilidade e fique atento aos lançamentos de imóveis nesses bairros.
Outra meio é adquirir um imóvel usado e até bem localizado que precise de reforma; como normalmente é desconhecido o valor dessa obra, o imóvel pode ter um “desconto” maior do que o custo real para executar a restauração. Acaba sendo uma excelente oportunidade de investimento. Para fazer esse tipo de negócio é necessário da avaliação e do laudo técnico de um engenheiro ou arquiteto competentes.
Há também a opção de arriscar a compra de imóveis em leilões e até construir sua casa. Embora a possibilidade de lucro seja alta, os riscos também são; portanto não é a melhor saída para quem tem pouca experiência no assunto.
Mas se você não para de sonhar com o seu imóvel novo e não quer pensar em todos os aspectos que envolvem a compra, a dica é ficar atento ao seguinte:
Existe a possibilidade de você mudar de cidade a qualquer momento, por motivos profissionais ou outros?
Pensa ou deseja futuramente em adquirir um imóvel maior que acompanhe o crescimento da família?
Você é solteiro e está comprando o imóvel, mas pensa em casar ou constituir família?
Se você respondeu sim a qualquer uma das perguntas acima, por mais que deseje o imóvel dos sonhos, avalie bem como fazer esse investimento e se é o momento, afinal é um passo importante.
Foto: Vinicius Geraldes
Redação: Sergio Amaral, do Imóvel e Dicas.

domingo, 10 de março de 2013

A influência da Decoração na saúde

Orientação de uma Personal Design de Interiores - Arquiteta
 
 
Esse final de semana, foi agitado no corre.corre bem gostoso e dinâmico. E tive a oportunidade de auxiliar pessoas distintas quanto à melhor decoração relacionada para diferentes doenças. Percebendo isso, penso na importância de divulgar esse estudo: do quanto a decoração é capaz de influenciar na sua saúde. Antes, preciso ressaltar a importância do acompanhamento médico e terapêutico. A decoração de sua casa influencia, mas jamais deve ser considerada como troca de tratamento.
Obesidade: Organizar a casa, principalmente seu armário, e eliminar objetos sem uso. Guardar roupas para quando emagrecer não incentiva a perder peso, visto que usará roupa velha e guardada há anos. Elimine tudo o que não utiliza há mais de 1ano. Se sentirá mais verdadeira, mais leve, mais dinâmica. Evite cor laranja e vermelho. Utilize mais o verde.vivo
Ansiedade: Prefira armários com porta de vidro fosco, do que os de madeira. Facilita no pensamento e na agilidade de ações. Decore sua sala com porta.retrato digital, se possível. E ponha as fotos de momentos mais felizes de sua vida! Não importa o quanto o tempo passou, o importante é reviver o que é ser feliz. Usufrua da cor azul clara ou violeta-hortênsia no seu quarto ou no ambiente que permanece maior tempo do dia. Ajudará a organizar e acalmar o pensamento. Evite cor amarelo e laranja.
Pressão alta: As lembranças não precisam ser guardadas em objetos. Elimine bibelôs, e objetos sem praticidade e função. Se solte do passado e dê espaço ao novo. Coma menos farinha, açúcar e sal. Instale espelho para corpo inteiro atrás da porta do banheiro, prefira objetos decorativos de cor viva com paredes brancas. Troque o vermelho pelo verde.folha. Organize seu dia, seus objetivos, e verá que fazer tudo o que deseja é possível. Caminhe a noite, converse com a lua, faça tudo o que te dá prazer. Sinta-se leve e feliz. Ame.se!
Pensamento repetitivo: A cor azul, verde e lilas pode não ser muito adequada a momentos como esse. Prefira o laranja, amarelo, que irá impulsionar em atitude. Quadro de lousa branco próximo ao seu escritório ou no quarto, facilita a listar os objetivos, a escrever as ideias, ou seja, a organizar o pensamento “para que não dê voltas sem sair do lugar”. Anexar uma esteira ou bicicleta ergométrica na decoração da casa pode ser uma boa opção, inicio de uma atitude! Deixe tudo mais à mão, facilite suas ações.
Sindrome do pânico: Fugir da cor vermelho e preto não é necessário. Nem muito, nem tão pouco. Podemos trabalhar com essas cores só nos detalhes da decoração, em harmonia com o branco. Evite o branco em demasia, assim como o cinza e marrom. Prefira espelhos pequenos e circulares na decoração, do que os grandes e quadrados. Coloque vidro transparente no armário da cozinha, organize o pensamento sem mistérios e esconderijos de você mesma. Prefira closet sem porta do que guarda.roupa fechado. Não “guarde tão bem as coisas a ponto de esquecer onde guardou”. Prefira espaços amplos e arejados. Abra bem as janelas, evite cortinas grossas. Evidencie o rádio, mais que a tv. Coloque sua foto em porta.retrato espalhado pela casa, sinta-se em casa!
Ser saudável não é não ter doença. Ser saudável e sentir-se bem onde você está: no aqui e no agora.

terça-feira, 5 de março de 2013

Estagiário terá que comprovar frequência em curso para atuar na área imobiliária

Visando garantir a formação dos corretores de imóveis e a prestação de serviço de qualidade à sociedade, o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 14ª Região (CRECI/MS) definiu novas regras que vão permitir o controle de frequência escolar dos estagiários.

O Ato Normativo 003/2013 foi aprovado em Plenária no dia 26 de fevereiro e já está em vigor. “Nossa intenção é garantir que estes futuros profissionais não abandonaram o curso depois de conseguirem autorização de estágio junto ao Conselho”, explica o presidente do CRECI/MS, Delso José de Souza.

De acordo com o Ato, além dos documentos e taxas previstos na Resolução Cofeci 1.127/2009, que trata do estágio, o candidato só poderá pleitear a concessão de estágio depois de três meses do início de curso Técnico de Transação Imobiliária ou Gestão em Negócios Imobiliários, na modalidade presencial ou a distância, devendo apresentar no momento do pedido a declaração de matrícula e frequência.

Além disso, o estagiário terá de apresentar a cada 3 meses a declaração de frequência às aulas emitida pela instituição de ensino durante a vigência do estágio.

Fonte: CRECIMS

domingo, 3 de março de 2013

Saiba quando não é preciso recolher Imposto de Renda na venda de Imóveis

Boa parte das pessoas não sabe que ao vender um bem, ou direito, pode estar sujeito ao pagamento de Imposto de Renda, que deve ser recolhido não na época da declaração anual do IR, em abril de cada ano, mas no mês subseqüente à alienação (ou venda) do bem.

Aqui, é importante esclarecer que o IR, na verdade, só é devido quando existe o que chamamos de ganho de capital. Em outras palavras, você só precisa pagar Imposto de Renda se conseguir vender o bem por um valor maior do que o valor que pagou por esse mesmo bem.

Assim, vale a pena discutir os principais casos em que a Receita Federal não tributa o ganho de capital auferido com a venda de um bem ou direito. Por se tratar de um assunto bastante extenso, é importante se concentrar nos pontos mais relevantes, deixando de lado a discussão de casos específicos, que devem ser analisados em separado.

Isenção é concedida em alguns casos

Ainda que a definição do preço de venda seja fácil, o mesmo não vale para a definição de preço de compra. O custo de aquisição do bem é equivalente ao total desembolsado para a sua compra, o que no caso de financiamentos, por exemplo, equivale à soma da entrada e das prestações.

Como quanto menor o valor de aquisição maior o ganho de capital e, conseqüentemente o imposto a ser recolhido, de maneira geral, a Receita não permite o reajuste dos valores de compra dos bens. A Instrução Normativa da Receita Federal nº. 84/2001 definiu os termos de reajuste do valor de compra de bens até 31/12/1995, quando a correção deixou de ser aplicada.

Entretanto, nem sempre é preciso recolher imposto sobre o ganho de capital auferido, já que existem situações em que a Receita isenta o contribuinte desse pagamento. Perante a legislação tributária, por exemplo, as indenizações são rendimentos isentos, nesse contexto, a Receita isenta do pagamento de imposto sobre ganho de capital obtido devido à indenização por terra desapropriada para reforma agrária, e indenização no caso de sinistro, furto ou roubo de objeto segurado.

Imóveis geram maior parte das dúvidas

A maior parte das dúvidas e, conseqüentemente, dos erros no que refere à necessidade de recolhimento do imposto sobre ganho de capital está relacionada aos bens imóveis.

Isenção

A primeira coisa a se saber é que todos os contribuintes que venderam imóvel único por um valor inferior a R$ 440 mil estão isentos do pagamento de imposto sobre o ganho de capital, desde que não tenham efetuado, nos cinco anos anteriores, alienação de outro imóvel a qualquer título, tributada ou não.
Também está isenta do pagamento de imposto sobre ganho de capital a venda dos imóveis que foram adquiridos até 1969. O ganho de capital auferido nos casos de permuta de unidades imobiliárias em que não é feito pagamento de diferença em dinheiro também está isento de IR.

Com a edição da MP do Bem, em 2005, o ganho de capital obtido com a venda de um imóvel que for utilizado para a compra de outro imóvel residencial, desde que essa compra aconteça em até 180 dias da venda, também está isento do recolhimento de Imposto de Renda.

Fator redutor

A MP do Bem também alterou o fator redutor, que é aplicado no cálculo do ganho de capital auferido com a venda de imóveis. Vale notar que o fator já era adotado na venda de imóveis adquiridos entre o período de 1969 e 1988. Nesses casos, o fator varia de 100% para imóveis adquiridos em 1969 até 5% para imóveis comprados em 1988.

Como funciona o fator?

Por exemplo, se na venda de um imóvel comprado em 1988 o ganho de capital auferido foi de R$ 50.000,00, o que o fator redutor faz é diminuir esse montante em 5%, de forma que o ganho de capital reduz para R$ 47,5 mil. Vale lembrar que esse percentual de redução é automaticamente calculado pelo programa suporte de ganho de capital, e não precisa ser preenchido pelo contribuinte.

O que mudou com a MP?

Com a edição da MP do Bem, o fator redutor passou a ser aplicado também sobre imóveis mais novos. Sob as novas o fator aplicado será de 0,35% por cada mês, ou 4,20% por ano, em que o bem permaneceu sob propriedade do vendedor, desde que este cálculo não ultrapasse a data de janeiro de 1996.

Assim, por exemplo, um imóvel adquirido em junho de 2000 por R$ 100mil e que foi vendido em junho de 2005 por R$ 175 mil não recolhe imposto sobre R$ 75 mil. É sobre a diferença entre o valor corrigido (R$ 123 mil) e o valor de venda (R$ 175mil) que o imposto é calculado. Na prática isso permite reduzir o imposto inicialmente devido de R$ 11.250,00 (ou 15% de R$ 75 mil) para R$ 7.800,00 (ou 15% de R$ 52 mil).

Bens de pequeno valor

Outra dúvida comum está relacionada à venda de bens de pequeno valor. Como declarar, por exemplo, o ganho obtido com a venda de eletrodomésticos, computadores, etc. Esses ganhos são passíveis de tributação?

Nesse caso, a isenção vai depender do montante apurado com a venda. A MP do Bem elevou o limite de isenção, que era de R$ 20 mil, para R$ 35 mil, de forma que nesses casos a Receita também isenta o contribuinte do pagamento de imposto sobre esse ganho. Mas, é preciso atenção, pois o teto de R$ 20 mil continua válido para vendas ocorridas até 15 de junho de 2005.

Também é concedida isenção aos sócios que recebem restituição da sua participação acionária em uma determinada empresa não em dinheiro, mas em bens e direitos.

Posse conjunta

Uma situação bastante comum ocorre nos casos em que o bem ou direito não pertence a uma única pessoa, mas sim a um grupo de pessoas. Como calcular, por exemplo, o ganho com a venda de um imóvel que pertence a mais de uma pessoa. Nesse caso, o tratamento tributário vai depender de como a posse do bem é compartilhada.

Em condomínio

No caso de bens possuídos em condomínio, o que inclui os casos de união estável, o valor da venda é calculado de acordo com a parcela pertencente a cada condômino ou co-proprietário. No caso de união estável, essa parcela é fixada em 50%. Assim, no caso de imóvel possuído em condomínio, cada um dos condôminos está isento do recolhimento do imposto, desde que a sua parte não supere o teto de R$ 440 mil.

Em comunhão

O mesmo já não acontece nos casos em que os bens são possuídos em comunhão. Esse é o caso, por exemplo, das sociedades conjugais, que são estabelecidas entre casais e cujos termos variam de acordo com o regime de casamento. Nesses casos, o teto de isenção não é baseado na parte que pertence a cada um dos cônjuges, mas sim ao valor do bem como um todo.

Por último, os casos em que o bem foi recebido em doação, ainda que o recebimento desse bem esteja isento do pagamento de imposto. Caso ele seja vendido, e não se encaixe nos casos de isenção discutidos acima, então o contribuinte terá que recolher o imposto de renda sobre o ganho de capital auferido com essa venda. Nesse caso, o ganho será calculado assumindo que o custo de aquisição do bem foi zero.

sábado, 2 de março de 2013

Imóvel é sempre um Investimento!

comprar um imovelIndependente se a compra do imóvel for para morar ou alugar, este é sempre um investimento.

 
Como um casamento, a maioria das pessoas não compra o imóvel pensando em separar ou desfazer deste, mas é preciso pensar no futuro e ter cuidado para comprar um bem, que além de atender você, tenha liquidez:
 
Considerando a compra do imóvel também como investimento, e diferente de outros, o acesso ao valor investido pode não ser tão rápido, caso precise! E nesta hora um imóvel localizado, por exemplo, em uma região com muita procura faz toda a diferença na velocidade de venda.
 
Isso significa que a venda do imóvel será rápida e por um bom valor, ou seja, seu imóvel tem liquidez. E claro que nem todos podem adquirir um imóvel em uma região valorizada, pois o custo para obter um bem imóvel nestas regiões é proporcionalmente maior em relação ao valor do metro quadrado.
 
E neste aspecto nem sempre adquirir um imóvel em uma região muito valorizada é um bom negocio, pois um valor alto de metro quadrado pode limitar seu mercado. Sendo assim, pense também na possibilidade de adquirir seu imóvel em regiões de crescimento, e até aposte na revitalização de bairros que antes não entrariam em sua lista de interesse.
 
A revitalização de bairros que esta acontecendo em algumas cidades no Brasil pode ser uma boa oportunidade de investimento e moradia!
comprar um imovel



Estas seguem uma tendência que já ocorreu em Buenos Aires, Nova York e Londres.

Como este processo de recuperação urbana muitas vezes ocorre em regiões centrais, isso significa facilidade de acesso e até proximidade com o local de trabalho, sendo assim avalie esta possibilidade e fique atento aos lançamentos de imóveis nestes bairros.
 
Outra possibilidade é adquirir um imóvel usado e até bem localizado que precise de reforma, como normalmente é desconhecido o valor desta obra, o imóvel pode estar com um "desconto" maior do que o custo real para executar a restauração, sendo uma excelente oportunidade de investimento.
 
Porém, para fazer este tipo de negocio é necessário a avaliação e o laudo técnico de um engenheiro ou arquiteto competentes.
 
Você também pode arriscar a compra de imóveis em leilões e até construir sua casa, mas embora a possibilidade de lucro seja alta, os riscos também, não sendo esta a melhor opção, para quem tem pouca experiência no assunto.
 
Mas para você que esta sonhando com seu imóvel novo, e não quer pensar em todos os aspectos que envolvem esta compra, a dica é ficar atento ao seguinte:
  • Existe a possibilidade de mudar de cidade a qualquer momento, por motivos profissionais ou outros?
  • Pensa ou deseja futuramente adquirir um imóvel maior, e que acompanhe o crescimento da família?
  • Você esta comprando o imóvel solteiro, mas esta prestes ou pensa em constituir família?
Se você respondeu a sim a qualquer uma das perguntas acima, por mais que deseje o imóvel dos sonhos, avalie bem este importante investimento.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dia Mundial do combate à LER: saiba como prevenir o problema

Força excessiva, repetição, postura incorreta dos membros superiores, compressão mecânica, pela força excessiva e posturas incorretas de membros superiores estão entre as causas da doença.

Se você costuma fazer movimentos repetidos, não tem o hábito de sentar com uma postura adequada ou passa muito tempo em uma mesma posição, a LER (Lesão por Esforço Repetitivo) pode estar batendo à sua porta. O problema tem atingido cada vez mais pessoas e está relacionado, principalmente, a atividades no ambiente de trabalho. Por causa disso, o dia 28 de fevereiro foi escolhido para ser a data de referência de ações no mundo para conscientizar as populações sobre os riscos desse tipo de lesão.
Você sabe como identificar a LER? Quais as principais causas do problema? Como prevenir? O educador físico Márcio Aldecoa, diretor da Life PQV, empresa especializada em prestar serviços de saúde para empresas, responde a essas questões.

Causas

“Força excessiva, repetição, postura incorreta dos membros superiores, compressão mecânica, pela força excessiva e posturas incorretas de membros superiores. Além disso, a LER é geradora de problema como tenossinovite, tendinite e a bursite, principalmente nos membros superiores, bem como lombalgias (dores nas costas), devido às más posturas nos postos de trabalho e nos vícios posturais”, explica Márcio.

Sintomas

“Seus sintomas são dor, fadiga localizada, perda de força, dormência do membro atingido, edema (inchaço) de extremidades, sensação de peso no membro e redução ou perda da sensibilidade”, explica o educador físico.

Como prevenir?

“A ginástica laboral é um dos programas mais eficazes no combate à LER. Ela proporciona sensação de bem-estar e disposição no trabalho, diminuição do absentismo. Atrelado a isso, aumenta a flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e resistência. Juntando-a com um comitê de ergonomia e um processo bem elaborado de conscientização, os riscos do problema ficam bem reduzidos”.

6 características do profissional do futuro

Ao pensarmos qual profissão será destaque nos próximos anos, pensamos nas áreas que pagarão melhor, as com escassez de mão de obra qualificada, as com maior ascensão, entre outros aspectos.
Além das habilidades técnicas, conhecimentos aprofundados na área e constantes aperfeiçoamento através de especializações, o profissional de hoje, e dos próximos anos, requer mais que isso. Pois, independente de qual profissão seguir, além dos conhecimentos técnicos, as habilidades comportamentais também contam, e esse já é o novo diferencial no mercado e continuará sendo.

Veja algumas habilidades que todo profissional deve ter, independente da área escolhida para atuar:

- Saber lidar com imprevistos: desafios e imprevistos são normais no dia-a-dia das organizações, esteja sempre pronto, tenha jogo de cintura, e torne essas situações como desafios e o conduza de forma positiva;

- Ter boa comunicação: saiba transmitir sua mensagem e, sobretudo, saiba ouvir;

- Tomar iniciativa: seja proativo, dê sugestões, ideias e contribuições para melhorar a performance da organização;

- Seja flexível: tenha habilidade de lidar de maneira assertiva em determinadas situações;

- Atualização: aprenda coisas novas sempre. Faça especializações e invista também nos cursos de desenvolvimento humano;

- Seja criativo e inovador: profissionais criativos, e que inovam para melhorar a performance no trabalho, são altamente valorizados nas organizações.
As características citadas acima são algumas que os profissionais devem ter para atender ao mercado hoje e futuramente. É muito importante realizar aperfeiçoamento técnico e ampliar conhecimentos na área de atuação. Porém, esses devem estar alinhados com seu aprimoramento, como através de treinamentos de desenvolvimento humano.

www.administradores.com.br

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sete coisas que os maus corretores de imóveis não contam

No estande de vendas, tudo parece perfeito: o vendedor é simpático, sua renda parece atender aos requisitos de compra e o apartamento é lindamente decorado por um arquiteto renomado. Antes de fechar negócio, no entanto, é preciso atentar a alguns detalhes. A seguir, os especialistas em direito imobiliário Marcelo Tapai, Leandro Pacífico (ABMH) e João Bosco Brito (AMSPA) dizem o que os maus corretores de imóveis nem sempre contam para o consumidor.


A OBRA PODE ATRASAR

Apesar de muitas incorporadoras usarem o prazo de entrega como chamariz, nem sempre ele é cumprido. Assim, não se deixe levar por placas com frases do tipo "Mude em dois anos" ou "Mude em abril de 2012". Faça uma pesquisa prévia sobre a construtora nos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, para saber se ela costuma atrasar a entrega.


A EMPRESA DEVE PAGAR MULTA PELO ATRASO

Um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado em 2011 pelo Ministério Público de SP e pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo) prevê que, se o atraso for superior a 180 dias, a construtora terá de pagar multa equivalente a 2% do valor até então desembolsado pelo consumidor, além de 0,5% ao mês. A supervisora da área de habitação do Procon-SP, Renata Reis, diz que o ideal, no entanto, é que essa previsão seja colocada no contrato.


PAGAR PELAS CHAVES NÃO SIGNIFICA RECEBÊ-LAS

O vendedor geralmente apresenta, ao potencial comprador, uma planilha detalhando os custos do imóvel: entrada, parcelas mensais, anuais e das chaves. Pagar pelas chaves, no entanto, não significa necessariamente que você as terá nas mãos. O pagamento da parcela está, na verdade, vinculado ao prazo previsto de entrega -se houver atraso, o que é muito comum, vão cobrar naquela data do mesmo jeito.


O SALDO DEVEDOR VAI AUMENTAR

O vendedor sempre alerta o comprador sobre o fato de que as parcelas terão "uma pequena correção", calculada com base na variação do INCC (Índice Nacional da Construção Civil). O que ele não diz é que o saldo devedor também será corrigido mensalmente. Uma correção de 0,42% (INCC de fevereiro) sobre uma parcela de R$ 1.500 pode não pesar no bolso (R$ 6,30); mas, sobre um saldo devedor de R$ 300 mil, por exemplo, dá R$ 1.260.


A VAGA DA GARAGEM PODE SER RUIM

Não basta apenas conferir o apartamento decorado e ser informado sobre as facilidades da área de lazer. A vaga de garagem está embutida no preço do imóvel. Por isso é importante saber onde exatamente ela está localizada, se é muito apertada, se o carro poderá ficar fechado pelo veículo de outro morador, se ela é vinculada ao apartamento e se é numerada ou livre.


A REGIÃO PODE SER BARULHENTA

No estande de vendas, tudo parece perfeito: o apartamento é decorado por um profissional renomado, as facilidades de pagamento são inúmeras e eles servem até petiscos de um restaurante famoso. No dia a dia, no entanto, as coisas podem não ser tão boas assim. O Procon-SP orienta que, antes de comprar o imóvel, o consumidor procure conhecer as condições da vizinhança de dia e de noite -verificando barulho, trânsito ou existência de feira-livre.


A CORRETAGEM NÃO DEVE SER PAGA PELO COMPRADOR

Durante a negociação de um imóvel novo, o consumidor pode ser cobrado de uma taxa de corretagem à parte (muitas vezes por meio de um cheque separado). Os especialistas em direito imobiliário afirmam, porém, que essa taxa deve ser paga pela incorporadora, e não pelo comprador.

Fonte: UOL

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Confira 10 dicas para não errar na compra da sua casa

As 10 dicas mais importantes para não errar na compra do seu imóvel estão aqui. Escolher seu lar é uma decisão muito importante e requer alguns cuidados para que não haja frustrações ao assinar o negócio. Não basta somente se encantar pelo primeiro apartamento ou casa que visitar. É preciso pesquisar, comparar e preparar o bolso para os pagamentos (entrada, financiamento e taxas com documentação).

1) Avalie qual é o seu orçamento e o valor que poderá pagar no imóvel.

2) Decida qual tipo de imóvel pretende adquirir: usado ou novo. Tenha em mente qual a metragem apropriada para a sua família, quantas vagas de garagem precisa, se quer casa ou apartamento. Caso tenha que pagar condomínio, estabeleça qual o valor que está dentro do seu orçamento;

3) Faça suas contas e analise se vai pagar à vista, parcelado para a construtora durante as obras ou financiar com o banco. Você pode utilizar recursos do FGTS ou, se tiver um bem que possa ser vendido (como um carro), pode utilizar o dinheiro da venda como entrada;

4) Analise bem a infraestrutura disponível na região que estiver interesse. É importante visitar o empreendimento durante o dia e à noite;

5) Caso opte por um imóvel usado, seja firme com o corretor em relação ao que espera do imóvel e peça informações a respeito antes de marcar a visita, para evitar perder tempo. Dê preferência ao profissional que realmente conhece o imóvel;

6) Se o empreendimento for novo ou na planta, o valor da comissão é cobrado separadamente. Se for usado, quem paga é o vendedor, mas você terá que pagar a comissão proporcional ao valor do seu imóvel, dado como parte do pagamento. Deixe que o corretor negocie e não se envolva emocionalmente com o dono;

7) Evite fazer propostas absurdas. Se o vendedor aceitar descontos elevados, pode ser sinal de que há algo errado. Certifique-se do que está e do que não está incluído no valor e converse abertamente. Leve os documentos do imóvel e do proprietário para seu advogado de confiança;

8) Pesquise sobre a construtora/incorporadora antes de comprar um imóvel na planta. Visite uma obra já entregue por ela e peça cópia do registro da incorporação ao corretor antes de assinar o contrato. Acompanhe o andamento das obras;

9) As prestações podem ter valores diferentes. Até a entrega das chaves, o saldo devedor é corrigido mensalmente pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ou Custo Unitário Básico da Construção Civil (CUB). Após a entrega, você pode quitar a dívida, usar os recursos do FGTS para amortizar parte do valor (caso seja seu primeiro imóvel) e financiar o restante com o banco. O mercado oferece taxas atrativas e prazos longos. Programe-se para que a parcela caiba no seu bolso;

10) Faça uma reserva financeira, pois é preciso pagar o Imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI) à Prefeitura e as taxas de registro cartorárias, que somam aproximadamente 4% do valor do imóvel. Mesmo que não tenha contratado financiamento, não deixe de registrar sua escritura no Registro de Imóveis.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O fundo de garantia realiza o sonho da casa própria

O que é o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
O FGTS é recolhido mensalmente para cada funcionário registrado no regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O empregador deposita 8% do salário pago ao trabalhador mais a atualização monetária (Correção Monetária) e aplicação de juros. O FGTS é a maior fonte de recursos para financiar a habitação.

Quem tem direito a usar o FGTS para comprar imóvel
Têm direito ao FGTS trabalhadores rurais, temporários, avulsos, safreiros (trabalha durante as safras), atletas profissionais e quem possui contrato de trabalho formal, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A inclusão do diretor não empregado e do empregado doméstico fica a critério do empregador. Para financiar imóvel não precisa necessariamente ser cotista do FGTS.

Utilização do FGTS para habitação
O trabalhador pode usar o FGTS para comprar uma casa nova, usada e em construção e pagar à vista ou fazer um financiamento. O imóvel deve ser sempre urbano residencial e utilizado para morar. Com o FGTS, não dá para pagar taxas, impostos e demais despesas relativas ao contrato da compra.
Mas os recursos do FGTS podem ajudar para pagar parte do valor das prestações; amortizar ou liquidar o saldo devedor de financiamento habitacional feito pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e pelo sistema habitacional de consórcio, de acordo com o regulamento.
Veja as condições de uso do FGTS para amortizar, liquidar ou pagar parte do saldo devedor de quem financiou com os recursos dos seguintes sistemas:
Sistema Financeiro de Habitação (SFH), FGTS, Governos Municipais, Estaduais e Federais, autofinanciamento com as Cooperativas Habitacionais e o Sistema de Consórcio (SCONS) e Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Com o FGTS ainda dá para complementar parte ou valor total dos recursos próprios para adquirir um imóvel vinculado a um financiamento ou a um programa de autofinanciamento contratado com construtora, cooperativa habitacional ou construtor pessoa física.

Em que condições dá para usar o FGTS
Para comprar o imóvel residencial, concluído ou em construção, o interessado tem que somar três anos de trabalho sob o regime do FGTS na mesma ou em empresas diferentes, em períodos consecutivos ou não.
Mas para isso, não pode já ser titular de financiamento ativo no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), localizado em qualquer parte do país.
Também não pode ser proprietário, promitente comprador (aquele que pretende comprar de alguém), usufrutuário (aquele que detém usufruto, a posse, mas não é proprietário), ou cessionário (aquele que se beneficia ou adquire certa cessão) de outro imóvel residencial, concluído ou em construção, localizado no mesmo município onde exerce a sua ocupação e onde está localizada a atual residência, incluindo os municípios limítrofes ou os municípios integrantes da mesma região metropolitana.
O comprador precisa ser brasileiro nato ou naturalizado; e se for estrangeiro, deve ter visto permanente no país.
A pessoa deve ser maior de 18 anos ou emancipado, possuir capacidade civil, idoneidade cadastral e capacidade de pagamento.
Não pode ter recebido, a partir de 2/5/2005, desconto do FGTS na concessão de financiamento habitacional.
Pode ainda usar o FGTS quem possui fração ideal igual ou inferior a 40% de um único imóvel e quem é proprietário de imóvel rural.
O Nu-proprietário (não detém usufruto do imóvel) também pode usar o fundo somente para compra de outro imóvel, desde ele tenha sido registrado com a cláusula de usufruto recebido por doação ou herança.
Para comprar com o FGTS, o imóvel não pode ter sido adquirido com recursos do próprio fundo há menos de 3 (três) anos, contando a partir da data do registro do contrato do financiamento. Por exemplo: um imóvel que já foi adquirido com uso do FGTS, em 31 de agosto de 2007, só poderia ser comprado novamente com o fundo após 31 de agosto de 2010.
No caso de amortização ou liquidação do saldo, o intervalo mínimo para usar o FGTS é de 2 (dois) anos, contados desde a data da última amortização/liquidação realizada pelo mesmo trabalhador.

O imóvel que será comprado
O FGTS pode ser usado para comprar o imóvel avaliado até R$ 500 mil, na data da contratação da sua utilização.
Na data da avaliação pelo agente financeiro, o imóvel deve estar totalmente habitável, sem problemas de construção.
O imóvel deve estar matriculado no registro de imóveis competente e sem qualquer indicação grave que impeça a sua comercialização.

A localização do imóvel que será comprado
O imóvel residencial deve estar situado onde é exercida a principal ocupação do solicitante ou em município limítrofe ou integrante da mesma região metropolitana.
A pessoa que estiver fazendo a solicitação do FGTS precisa comprovar que já reside há pelo menos um ano no município e também nos municípios limítrofes ou integrantes da mesma região metropolitana.

Apresentação de documentos e atendimento às necessidades
É necessário apresentar uma documentação específica para provar algumas exigências como: local de ocupação do trabalhador, não ser proprietário de um imóvel, alienação, renúncia de usufruto, perda de direito de residência por força de separação extrajudicial, por sinistro no imóvel e nua-propriedade (não usufrui da propriedade).
Além disso, o tipo de documento varia a cada tipo de modalidade do FGTS. O contato para solicitar e liberar os recursos do FGTS é direto com a Caixa Econômica Federal; basta procurar o banco para conhecer os procedimentos, dar entrada para resgatar o seu saldo e realizar o sonho da casa própria.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Você mesmo pode verificar se há vazamentos de água em casa

IDENTIFICAÇÃO: ao perceber umidade espalhada nas paredes ou aumento de consumo de água repentinamente, é importante identificar o local exato do vazamento. Faça alguns testes. Veja como:
Comece pelo hidrômetro
  • Deixe o registro da casa aberto.
  • Feche todas as torneiras e desligue os aparelhos que utilizam água.
  • Durante o teste, não use os sanitários.
  • Marque a posição do ponteiro maior do hidrômetro e depois de uma hora verifique se a marcação se mantém. Se o ponteiro movimentar, há vazamento.
Verifique a torneira
  • É o vazamento mais fácil de identificar e pode ser corrigido com a troca do “courinho” da torneira para que fique mais firme no momento de fechar.
É a vez do vaso sanitário
  • Jogue um pouco de cinza de cigarro no vaso sanitário, caso fique depositado no fundo, não há sinal de vazamento. Se houver movimentação de cinza, o vazamento pode estar na caixa de descarga ou na válvula.
Agora é a caixa d’água
  • Após desligar todos os aparelhos que utilizam água, feche todas as torneiras, inclusive, a da boia da caixa, para impedir a entrada da água.
  • Marque o nível da água na própria caixa e após uma hora, verifique se o nível abaixou. Em caso positivo, o vazamento está nos sanitários ou na canalização.
  • Depois dos testes acima, conte se você conseguiu identificar o vazamento de água ou se tem outra dica para resolver esse problema. O desperdiço de água prejudica todo mundo, não apenas a sua casa ou condomínio. Por isso, deixe o seu comentário, conte a sua experiência. Boas ideias precisam ser compartilhadas.
Confira outras dicas para economizar em até 40% sua conta de água. Fonte: Jornal Nacional

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Vantagens ao contratar uma imobiliária e o corretor de imóveis para intermediar a venda ou a compra do seu imóvel

Quando as partes, COMPRADORES e VENDEDORES contratam uma Imobiliária / Corretor de Imóveis, desde que legalmente habilitados e credenciados junto ao CRECI - Conselho Regional de Corretores de Imóveis terão as vantagens e segurança que realizarão um bom negócio e que ambos ficarão satisfeitos.


Em São Paulo / Capital, informações sobre a idoneidade da Imobiliária e do Corretor de Imóveis que esta lhe atendendo, pode ser obtido junto ao CRECI, o nosso Conselho Regional na Rua Pamplona, 1200 - Jardim Paulista ou através do telefone: 3836-4900 ou do Site: www.crecisp.gov.br, e ao abrir, do lado esquerdo em busca, clicar em imobiliárias ou corretores.

Aqueles PROPRIETÁRIOS que por falta de informação NÃO buscar uma Assessoria de Imobiliária / Corretor de Imóveis e tentar negociar o seu imóvel por conta própria, sem a participação efetiva de um profissional da área, estarão sujeitos a terem dificuldades operacionais, administrativas, jurídicas e financeiras, entre outros, no inicio, durante, na conclusão e pós-processo da Venda e Compra, correndo o risco de fazer um mau negócio ou até mesmo cair em algum golpe.

Durante o processo de uma venda e compra, felizmente, é uma minoria de proprietário que NÃO buscam a presença destes profissionais habilitados / credenciados, mas percebo no dia a dia que a tendência é de melhora deste índice, pois eles acabam tomando conhecimento que, conhecidos, amigos e familiares já tiveram algum dissabor “dores de cabeça” quando ocorreu alguma negociação sem a participação de uma Imobiliária / Corretor de Imóveis.

Certamente muitas pessoas desconhecem as vantagens da participação da Imobiliária e do Corretor, e entendo ser pertinente chamar a atenção para que uma transação imobiliária não venha ser uma “grande dor de cabeça” e às vezes com amargos prejuízos financeiros, PORTANTO, relaciono abaixo, alguns motivos para que PROPRIETÁRIOS busquem uma Imobiliária e Corretor de Imóveis da sua confiança e credenciados pelo CRECI para ajudá-los e dar a devida tranquilidade e segurança nas várias etapas e que são diversas, até a finalização do processo de venda ou compra do seu imóvel (patrimônio), ou seja:


PROPRIETÁRIOS VENDEDORES

Fases e procedimentos necessários a serem analisados e observados no caso de VENDA DE IMÓVEIS, ou seja:

AVALIAÇÃO DO IMÓVEL: Os proprietários necessitam obter uma noção clara e isenta do que realmente vale o seu bem, e sendo o profissional do ramo imobiliário que conhece a realidade do mercado na região e detém o conhecimento das transações realizadas e em andamento naquele mercado, ao aplicar o método que julgo ser o mais eficaz, ou seja, (Método da Comparação de Dados de Mercado), por comparação com imóveis semelhantes transacionados ou a venda onde se situa o imóvel avaliado, o dono terá uma AVALIAÇÃO JUSTA de sua propriedade.

DOCUMENTAÇÃO DO IMÓVEL: é importantíssimo estar legalmente em ordem, pois influencia no valor de mercado e facilidade ou não da venda, e a Imobiliária e Corretor de Imóveis é que detém a expertise para poder examinar, aconselhar, sugerir medidas para a devida regularização, a fim de agregar valor e facilitar a venda à vista / financiamento e/ou liberação de FGTS.

PROPRAGANDA EM MÍDIAS: Todos sabem do jargão popular que a propaganda é a “alma do negócio”, e sendo assim, a Imobiliária providencia publicações e divulgação do seu imóvel em seus Sites e Portais sem nenhum custo ao proprietário, assim, as chances de vender o seu imóvel aumentam.

TEMPO E VISITAÇÃO: O Corretor de Imóveis elabora um plano de atendimento aos interessados com relação ao “perfil” do imóvel o que demanda muito tempo do profissional via telefone e presencial na Imobiliária, poupando os proprietários deste precioso tempo e dos custos decorrentes, bem como, a conciliação das visitas considerando a disponibilidade da família vendedora (dias e horários).

APROXIMAÇÃO DAS PARTES: As Imobiliárias e Corretores de Imóveis já mantém um diálogo interativo e centrado nas necessidades dos clientes e muitas vezes já tem alguns cadastrados interessados em imóveis com o “perfil” e dentro do valor ou próximo do colocado à venda pelos Vendedores, e assim, facilita eventual negócio com mais rapidez.

PROPOSTAS, NEGOCIAÇÃO E FECHAMENTO DO NEGÓCIO: Para que seja mais produtiva e eficiente, as reuniões devem ocorrer preferencialmente em local neutro, ou seja, em um ambiente que não tenha ligação com nenhuma das partes, e via de regra ocorre nas dependências da Imobiliária, onde os COMPRADORES ficarão mais a vontade e seguro com o respaldo da Administradora, a qual sempre buscará o equilíbrio, através de uma “negociação contributiva”, ou seja, também denominada de “Ganha - Ganha”, onde os envolvidos na negociação fiquem satisfeitos com o acordo obtido, bem como, no longo prazo, com o resultado do negócio realizado.

RESPALDO JURÍDICO: A Imobiliária tem a responsabilidade de elaborar um “Instrumento Particular de Venda e Compra”, onde serão consignados de forma clara e detalhada os valores de venda e todas as condições e formas de pagamento acordadas entre as partes, bem como, demais cláusulas legais a fim de manter o contrato juridicamente “perfeito” e permitir as garantias para ambas às partes.

FINANCIAMENTO E / OU LIBERAÇÃO DE FGTS: A grande maioria dos negócios que são realizados o pagamento não é à vista e sim através de recursos emprestados junto aos agentes financeiros e às vezes utilização de FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de serviço a fim de complementar o valor do imóvel, é não adianta o COMPRADOR informar os VENDEDORES que mantém conta por X anos no Banco A ou B e que o seu Gerente já lhe garantiu uma “Carta de Crédito”, pois, se a VENDA não esta sendo conduzida por uma Imobiliária / corretor ou um profissional com experiência em financiamento habitacional para analisar toda a documentação dos (vendedores / compradores e do imóvel) para preparar e acompanhar todo o processo até o recebimento dos recursos, CUIDADO, pois a probabilidade de alguma coisa dar errado e não sair o financiamento é potencialmente grande e aí, como provavelmente já existe um Instrumento Particular de Venda e Compra assinado entre as partes, e dependendo das cláusulas previstas, os VENDEDORES estarão “amarrados” sobre a possibilidade de não poder assinar um distrato do contrato, e assim, amargar prejuízos e não poder negociar o imóvel, aguardar decisão judicial, etc..

RECEBIMENTO TOTAL DOS VALORES / PÓS VENDA: A Imobiliária e Corretor de Imóveis tem a responsabilidade junto aos VENDEDORES de conduzir todo processo até a liberação e recebimento de todos os valores devidos pelos COMPRADORES, e os honorários só deverão ser pagos nesta oportunidade.


Portanto, CUIDADO, evite aborrecimentos, stress e prejuízos financeiros, procurando sempre comprar ou vender o seu imóvel através de uma Imobiliária e Corretor de Imóveis habilitados e credenciados junto ao CRECI - Conselho Regional de Corretores de Imóveis.

Em outra edição, comentaremos sobre as VANTAGENS e os cuidados a serem observados pelos COMPRADORES.

Autor:
Gerson Antoniel

Gestor de Negócios Imobiliários

www.ga-imoveisonline.com.br

sábado, 4 de agosto de 2012

Brasil é 2º em ranking mundial de valorização imobiliária


Fonte: Exame – João Sandrini

O preço dos imóveis subiu 27,82% em 2011 e só não superou a alta registrada na Índia, mostra pesquisa

São Paulo – Os imóveis no Brasil tiveram uma valorização nominal de 27,82% em 2011, a segunda maior do mundo. Segundo pesquisa realizada pelo site Global Property Guide, que auxilia investidores na busca de imóveis ao redor do mundo, o Brasil ficou atrás apenas da Índia no ranking da variação dos preços dos imóveis, que incluiu 35 países (veja abaixo):

País     Valorização imobilária em 2011     Alta em 2010

Índia     35,77%     ND

Brasil     27,82%     23,49%

Estônia     12,79%     13,40%

Hong Kong     11,36%     22,13%

Noruega     7,97%     6,60%

Turquia     7,30%     2,27%

Islândia     7,18%     -1,49%

Coreia do Sul     7,02%     1,70%

Singapura     5,85%     17,56%

Ucrânia     5,29%     -9,47%

Indonésia     5,05%     2,91%

Letônia     4,81%     10,31%

Suíça     4,42%     1,12%

Alemanha     3,89%     3,06%

África do Sul     2,80%     3,16%

Nova Zelândia     1,84%     -0,74%

China     1,28%     2,65%

Reino Unido     1,15%     57,00%

Finlândia     1,04%     5,23%

Lituânia     -0,36%     -4,01%

Croácia     -0,92%     -5,24%

Israel     -1,21%     17,04%

Estados Unidos     -2,43%     -4,21%

Eslováquia     -2,68%     -2,08%

Suécia     -2,76%     5,23%

Holanda     -3,38%     -1,00%

Japão     -3,98%     5,82%

Portugal     -4,15%     -2,21%

Austrália     -4,84%     4,64%

Bulgária     -6,16%     -5,58%

Polônia     -6,60%     0,64%

Espanha     -6,78%     -3,53%

Taiwan     -7,44%     10,91%

Grécia     -7,94     -5,83%

Irlanda     -15,82%     -11,04%


O ranking revela que a alta dos imóveis no Brasil e na Índia não tem qualquer paralelo com o que está acontecendo nos demais mercados ao redor do mundo. Descontando a inflação da variação do preço dos imóveis, houve desvalorização em 22 dos 35 países pesquisados. Além disso, em 21 países o desempenho do mercado imobiliário foi pior do que no ano anterior. Os números do quarto trimestre foram ainda piores. Houve alta real de preços em apenas 10 dos 35 países.

O site Global Property Guide atribui a desvalorizações dos imóveis na maioria dos mercados pesquisados ao fraco crescimento econômico mundial, às preocupações com o elevado endividamento dos países ricos, à baixa confiança do consumidor e ao alto desemprego em diversas nações.

Já a situação no Brasil seria oposta porque a economia vai bem. O Banco Central está em meio a um ciclo de redução das taxas de juros – o que sempre é positivo para o mercado imobiliário. As incorporadoras também costumam explicar as altas de preços com o aumento dos custos de construção, já que mão de obra, terrenos e materiais de construção são hoje muito mais caros do que eram há alguns anos.

Por último, especialistas do mercado imobiliário também costumam apontar a desinformação de muitos compradores como fator de pressão sobre os preços. Os imóveis nas principais cidades brasileiras mais do que dobraram de preço nos últimos cinco anos. No imaginário de alguns investidores, os imóveis se transformaram em sinônimo de bom negócio.

O que muita gente se esquece em épocas de euforia é que, da mesma forma que os preços sobem, também podem descer. A Ásia é um bom exemplo disso. Segundo a pesquisa da Global Property Guide, com exceção da Índia, os preços estão acomodados ou até mesmo em queda na região, que foi a queridinha dos investidores globais na década passada.

As valorizações em Hong Kong, Cingapura e China foram bem menores em 2011 do que no ano anterior. Já em Tóquio e Taiwan, houve recuo de preços. As desvalorizações ocorreram mesmo com a região ainda em um momento econômico favorável, o que levou o Global Property Guide a afirmar que o “boom imobiliário na Ásia acabou”.

A Europa é outra região que prova que os preços podem cair – em alguns casos, de forma acentuada. Espanha, Grécia e Irlanda apresentaram péssimos resultados neste ano. O alto endividamento e a falta de confiança dos investidores reforçam a percepção de que a Europa entrará em nova recessão em breve – o que sempre tende a enfraquecer o mercado imobiliário ainda mais do que outros setores da economia.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

20 de Julho - Seu Dia...

NINGUÉM É SUBSTITUÍVEL !!!

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente, um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:

- Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Olhou à sua a volta e reparou que o Diretor olhava para baixo, pensativo. E voltou a dizer nesses termos:

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.

Conclusão:

NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

É bom para refletir e se valorizar! Mas não se esqueça: Independente de quem te valoriza ou não aqui na Terra, tem Alguém lá de cima que muito te dá valor: DEUS!!! Você sempre é Especial para Ele!!!

BOM DIA, AMIGOS!!!! INSUBSTITUÍVEIS!!!! HOJE É O SEU DIA!!!! 20 de Julho, Dia do Amigo.

Atenciosamente,

Corretor Wanderson

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Analistas rebatem o BIS e dizem que não há risco de bolha imobiliária

Banco de Compensações Internacionais avalia que existe um boom de imóveis no País, com o risco de repetir um estouro com repercussões muito negativas sobre a economia


O Brasil não corre nenhum risco de registrar uma bolha do setor imobiliário no curto e médio prazos, ponderaram economistas ouvidos pela Agência Estado. A análise é um contraponto crítico em relação à avaliação do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), divulgada neste fim de semana na Basileia (Suíça), de que existe um boom de imóveis no País com o risco de repetir um estouro com repercussões muito negativas sobre a economia, como ocorreu nos Estados Unidos, Espanha e Irlanda. Segundo esses especialistas, o alto déficit habitacional nacional, as regulações que reduzem os riscos para a concessão de crédito e o robusto sistema financeiro, com fiscalização centralizada pelo Banco Central (BC), são os principais fatores que dão tranquilidade para apontar que o Brasil não tem esse problema no horizonte.

De acordo com Amarylis Romano, sócia da Tendências, o que caracteriza uma bolha imobiliária é a "valorização excessiva de propriedades motivada por compra especulativa". Segundo ela, esse não é o caso do Brasil. "Há um déficit no número de residências no País muito grande, que varia de 4,5 milhões a 7,5 milhões de residências. Portanto, há uma demanda vigorosa de imóveis para moradia, o que não significa especulação", destacou.

Amarylis aponta também que no Brasil o volume de crédito concedido para o setor habitacional, como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), é muito baixo, pois está em 5%, enquanto chega a 11% no México, 19% no Chile, 81% nos EUA e 106% na Holanda. "Há um espaço grande para expansão de financiamentos para esse segmento produtivo sem provocar nenhuma dificuldade para o sistema financeiro nacional", afirmou.

Para Rafael Bistafa, economista da Rosenberg, a vigorosa expansão dos preços dos imóveis ocorrida nos últimos anos nas principais capitais do País, como São Paulo e Rio de Janeiro, faz parte de um processo de melhora das condições macroeconômicas do País propiciada por crescimento do PIB, inflação sob controle, baixo desemprego e aumento substancial da renda da população.

"Contudo, tudo isso ocorre porque há uma carência por imóveis muito grande no Brasil. Pode até haver algum movimento pontual de especulação por algumas pessoas, que compram imóveis como forma de investimento ou proteção de patrimônio, mas isso não chega a indicar que há uma bolha de imóveis no Brasil", afirmou.

Na avaliação de Bistafa, mudanças microeconômicas no País que ocorreram a partir de 2003, como a adoção do patrimônio de afetação, ajudaram a elevar as garantias para os agentes financiadores de que não serão afetados por um movimento grande de inadimplência de compradores de imóveis. Além disso, ele aponta que os bancos no Brasil são muito sólidos e bem cautelosos na liberação de crédito.

"Um outro fator importante é que no País a supervisão e a fiscalização do Banco Central sobre toda a atividade dos bancos, inclusive a relativa à área habitacional, diminuem muito os riscos de ocorrer qualquer movimento de bolha nesse segmento no País", disse Bistafa.

Em alguns países que enfrentaram problemas no setor não havia este tipo de análise vigorosa de órgãos regulatórios. Na Espanha, o sistema financeiro precisou de pacote de socorro emergencial de 100 bilhões de euros para evitar o surgimento de risco sistêmico, dado que a forte exposição daquelas instituições a ativos de recuperação difícil na área imobiliária chegaria a cerca de 180 bilhões de euros, apontam analistas internacionais.

"No caso do Brasil, as condições dos bancos são muito favoráveis e o BC tem controle absoluto sobre a supervisão de suas ações", ressaltou Bistafa.

Por: Ricardo Leopoldo

Fonte: Agência Estado

sábado, 7 de abril de 2012

Imóveis - Alugar ou Financiar???

Moradores e especialistas dão dicas e avaliam as melhores opções para realizar o sonho da casa própria


Comprar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Mas nem todos têm condições financeiras de iniciar o financiamento do imóvel, ou a estabilidade necessária para dar esse passo tão importante.

Por isso, o aluguel pode surgir como a opção mais vantajosa em alguns casos, como no de jovens em início de carreira ou casais que não precisem de um apartamento tão amplo, afirmam especialistas.

O analista de sistemas Rafael Oliveira, de 28 anos, se encaixa em uma dessas situações. Morador do Rio de Janeiro, ele conta que optou pelo aluguel porque queria ficar mais próximo do local onde trabalha, no Centro da cidade.

“Como não dispunha de capital suficiente para adquirir um imóvel na região desejada, achei mais interessante recorrer ao aluguel do que a um financiamento imobiliário”, conta o jovem, que mora no Flamengo.

Para ele, longe de jogar dinheiro fora, o aluguel é a melhor forma de economizar para comprar um imóvel próprio no futuro.

“Dizem que, ao final do financiamento, pelo menos teremos uma casa em nosso nome. Mas o que as pessoas ignoram é o fato de que, com os exorbitantes juros brasileiros, ao final de um financiamento de 30 anos teremos jogado mais dinheiro fora com o pagamento de juros do que com o pagamento de aluguel durante o mesmo período”, afirma Rafael.

Todos os meses, Oliveira investe 10% da renda para adquirir o imóvel. Pelas suas contas, ele deve conseguir comprar a casa própria, à vista, dentro de cinco anos. Mas o jovem admite que é difícil ter a disciplina necessária para aplicar parte do salário.

“Nem sempre é fácil abrir mão de outros sonhos de consumo em troca de um objetivo que só será alcançado após alguns anos de economia”, diz.


Risco

Para o professor Jurandir Macedo, do Instituto de Educação Financeira, a escolha do analista de sistemas, de combinar o pagamento do aluguel ao investimento de parte da renda, foi acertada.

“Comprar imóvel representa um risco. Os preços subiram muito, e os imóveis sofrem muita depreciação. Quanto mais caro o imóvel, maior o custo do dinheiro e menos vantajoso é comprar, pois o aluguel é mais barato”, explica.


Aluguel e financiamento

Outra opção é a combinação do pagamento do aluguel e das parcelas do financiamento do novo imóvel. Essa é a situação da bancária e analista de projetos Karina Mendes Barbosa, de 21 anos. Ela e o marido decidiram morar de aluguel em um bairro de Santo André (SP) enquanto não encontravam o imóvel de seus sonhos.

“Esse ano encontramos a casa que queríamos, na Vila Prudente (bairro de São Paulo). Porém, ela está terminando de ser construída. Então, até ficar pronta, continuamos com o aluguel”, explica.

A situação é parecida com a de Oliveira. A diferença é que ele investe uma parte dos ganhos para comprar o imóvel à vista no futuro (ou reduzir a parcela a ser financiada). Karina, por sua vez, se comprometeu com a dívida do financiamento. Para adequar o orçamento aos dois pagamentos, ela e o marido pararam de viajar e reduziram a ida para bares, mas sem cortar totalmente o lazer.

“É importante você ter uma vida ‘social’, pois senão acaba tendo a sensação de que você é ‘escravo’ do seu trabalho e de suas dívidas”, afirma.

Mas, para algumas pessoas, o sonho de se mudar logo para a casa própria é forte demais para ser ignorado. Apesar de imóveis prontos para morar, em geral, serem mais caros do que os vendidos na planta – como é o caso de Karina – essa opção tem a vantagem de eliminar o pagamento do aluguel.

O securitário Thiago Guedes Rocha, de 30 anos, é um exemplo desta situação. Funcionário do Bradesco, ele foi transferido do Rio de Janeiro para Manaus.

No início, pagava um aluguel de R$ 1 mil por um apartamento de dois quartos em um bairro valorizado. No entanto, na renovação o valor subiu um pouco, e ele e a esposa decidiram financiar a casa própria.

Depois de pesar as duas possibilidades, Rocha decidiu comprar o apartamento. “Hoje pago a mesma coisa que pagava no aluguel”, diz o securitário, que só precisou dar 20% de entrada no apartamento de R$ 170 mil.

Antes de tomar a decisão, ele chegou a cogitar comprar um apartamento no Rio de Janeiro, alugar e aplicar o dinheiro. No entanto, preferiu adquirir casa própria. “É o sonho de todo brasileiro. Pelo menos estou pagando por uma coisa que é nossa”, afirma. O securitário decidiu parcelar a compra em 30 anos, mas calcula que em seis já conseguirá quitá-lo.


A decisão

Antes de decidir pelo financiamento ou pelo aluguel (que pode ser casado ao financiamento do imóvel na planta ou acompanhado do investimento de uma parte da renda), o ideal é que os compradores pensem em seu plano de vida, afirmam especialistas.

A família deve avaliar bem qual seu principal objetivo e quais esforços pretende fazer para alcança-lo, diz Ricardo Almeida, professor de finanças do Ínsper. “Cada caso é um caso, e antes de fazer uma escolha entre financiamento ou investimentos, é preciso avaliar alguns aspectos.”

Entre os principais aspectos a serem discutidos em família, a professora Ana Castelo, coordenadora dos estudos de construção civil na PUC-SP, destaca as condições do aluguel.

Se o contrato for antigo, e a renovação for interessante, pode ser vantagem continuar morando como inquilino mais um tempo, afirma.

Durante esse período, o valor poupado ajuda a reduzir a parcela a ser financiada posteriormente.

Ao mesmo tempo, é preciso também avaliar a perspectiva de aumento do valor do aluguel, diz Almeida. Quem pretende seguir o exemplo de Oliveira, que mora de aluguel e investe uma parte da renda, precisa estar atento a isso, destaca do professor. “Se o imóvel valorizar muito, fica mais difícil para o inquilino conseguir manter o aluguel no mesmo valor,” diz.

Para o especialista do Ínsper, caso a família goste muito do novo apartamento, pode ser melhor entrar no financiamento. Ele afirma que a taxa de financiamento imobiliária brasileira, de cerca de 10% mais a taxa referencial (TR) ao ano, não é alta para a pessoa física.

“É um juro bom e o comprador terá um ativo que pode se valorizar muito nos próximos anos”, afirma.

Para conseguir se dar bem com a estratégia de combinar o aluguel com o investimento é preciso conhecer muito bem o mercado financeiro para saber como funcionam as aplicações e conseguir boas condições, diz o professor. Para negociar uma boa taxa com produtos bancários, por exemplo, muitas vezes é preciso já ter muito dinheiro.

“Quem optou por investir o dinheiro nos últimos cinco anos, desde 2006, ao invés de fazer o financiamento, se deu mal,” afirma. De lá para cá, os imóveis encareceram bastante em diversas regiões do país e poucos investimentos acessíveis à população de renda mais baixa superaram essa valorização.

Pior ainda do que a desvantagem financeira, diz Almeida, é a sensação de frustração de juntar dinheiro por anos e não conseguir chegar ao valor do apartamento desejado. “Muitas vezes a frustração é enorme, a perda é terrível e a tensão para guardar o dinheiro é enorme.”


Perspectivas

Outro aspecto a ser avaliado pelo comprador do imóvel são as perspectivas para os preços. Na opinião de Almeida, não é possível prever que os preços dos imóveis não vão continuar subindo no Brasil. “Os investimentos no Brasil vão continuar crescendo e a classe C vai continuar pressionando os preços dos imóveis para cima,” diz.

Ana Castelo também não acredita na queda dos preços no mercado imobiliário brasileiro.” A demanda das famílias está sendo sustentada pelo crédito e pelo crescimento da renda. Não há a perspectiva no curto prazo de isso mudar,” diz.

Ainda assim, quem preferir continuar no imóvel alugado, enquanto aplica uma parte da renda, pode investir em títulos públicos, poupança, fundos de DI, CDB ou até mesmo ações, para o caso de um investidor com gosto maior pelo risco, sugere Jurandir.


Fazendo as contas

Uma conta que pode ajudar a tomar a decisão entre o aluguel e a casa própria é a projeção de quanto dinheiro é possível acumular pagando o aluguel e, ao mesmo tempo, aplicando uma parte da renda. O professor de finanças da FGV, Samy Dana, avalia um exemplo:

Uma pessoa paga R$ 1.500 de aluguel e pretende comprar um imóvel de R$ 450 mil, mas tem apenas R$ 180 mil. Ela tem duas opções:

A primeira é aplicar os R$ 180 mil no Tesouro Direto e fazer aplicações mensais de R$ 1 mil durante todo o período. Após os 30 anos, ela terá R$ 2,008 milhões.

A outra opção teria sido dar a entrada de R$ 180 mil e financiar os R$ 270 mil restantes. Durante 30 anos, essa pessoa terá que pagar R$ 2.500 ao mês para ter o imóvel. Ao final do período, o imóvel será seu.

"Caso este imóvel valorize para mais de R$ 2 milhões, a segunda opção foi um melhor negócio. Do contrário, a primeira opção teria sido mais vantajosa," diz Dana. Na opinião dele, a primeira opção provavelmente é melhor, pois ele acredita que um imóvel de 30 anos de uso tende a depreciar.

Para fazer as contas, ele levou em conta o rendimento líquido da aplicação do dinheiro e a taxa de financiamento imobiliário.

Reportagem de Olivia Alonso e Danielle Brant, do iG

Fonte: O Dia Online

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Lei de 2008 garante assistência técnica gratuita em obras para quem recebe até três salários

Raiane Nogueira
Os programas de habitação de interesse social, criados para assegurar o direito à moradia a famílias carentes, não se restringem à construção de casas populares. Há uma lei federal criada para garantir orientação gratuita para projetos de construção e de melhorias de imóveis já existentes. Mas, na prática, ela ainda é pouco conhecida, deixando de beneficiar milhares de pessoas.

Em vigor desde 24 de junho de 2009, a Lei federal de Assistência Técnica para Construção de Moradia (11.888/2008) estabelece que famílias com renda mensal de até três salários mínimos, que vivem em áreas urbanas ou rurais, podem contar com a ajuda de engenheiros ou arquitetos para a criação de projetos e o acompanhamento de obras de construção, reforma ou ampliação, além de regularização fundiária.

— A construção de habitações populares com supervisão reduz os custos para os moradores e aumenta a qualidade de suas casas. Hoje, a assistência técnica se dá, principalmente, entre as classes mais abastadas, mas buscamos mudar essa cultura — explica o autor do texto, deputado federal Zezéu Ribeiro (PT/BA), licenciado do cargo para assumir a Secretaria de Planejamento da Bahia.

De acordo com o secretário, as intervenções ainda são pontuais. No Estado do Rio, a Secretaria municipal de Urbanismo de Niterói informou que desenvolve projetos de regularização fundiária, alinhados à lei. Na mesma cidade, uma ONG faz uma ação paralela de reforma no bairro Vital Brasil, com base na lei.


Verbas nem chegam

Apesar de estar em vigor desde 2009, a Lei 11.888 ainda é pouco acessível à população, em parte devido à falta de conhecimento do poder público sobre o texto, que prevê que a União destine recursos para estados e municípios investirem nesses projetos. Com isso, prefeitos e governadores nem chegam a solicitá-los.

— A implantação da lei está muito lenta. Buscamos mobilizar os arquitetos, mas é preciso verba — opina o diretor do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Rio, Paulo Saad.

Procurada pelo EXTRA, a Secretaria estadual de Habitação informou que tem conhecimento sobre a lei, mas não foi instruída sobre como recorrer ao apoio da União para colocá-la em prática.


Garantias

Assistência técnica gratuita de profissionais de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia para a criação de projetos, acompanhamento e execução de obras.


Beneficiados

Famílias com renda mensal de até três salários mínimos, de áreas urbanas ou rurais. A assistência técnica pode ser oferecida diretamente pelo poder público ou a cooperativas, associações de moradores ou outros grupos organizados que as representem.


Recursos

Estados e municípios devem receber apoio financeiro da União para a execução dos serviços. A lei prevê recursos do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS).

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Corrida pela Carta de Crédito - Previ-Rio 2012

Inscrições para o programa imobiliário do Previ-Rio começam na próxima terça-feira

POR Alessandra Horto

Rio - Os servidores da Prefeitura do Rio interessados em comprar a casa própria devem ficar atentos aos prazos e procedimentos para se inscrever no programa de crédito imobiliário do Previ-Rio. As inscrições começam na próxima terça-feira e terminam em 14 de agosto. O cadastro pode ser feito pelo www.rio.rj.gov.br/web/previrio.

O programa deste ano apresenta algumas novidades, entre as principais, a inclusão dos servidores da Guarda Municipal com pelo menos dois anos de serviço. O limite para pagamento e o valor da carta foram também foram ampliados.

As faixas de financiamento subiram de R$ 60 mil, R$140 mil e R$ 350 mil para R$ 80 mil, R$ 200 mil e R$450 mil, respectivamente. Os juros não foram alterados e, com isso, permanecem em 3%, 6% e 8% ao ano, de acordo com as três faixas apresentadas. O pagamento poderá ser feito em até 30 anos em cada escala de parcelamento.

Os servidores ativos têm direito de comprar somente o primeiro imóvel, desde que esteja localizado na Região Metropolitana — Rio, Niterói, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Queimados, Seropédica, Itaguaí, São Gonçalo, Itaboraí, Magé, Guapimirim e Mesquita. As propriedades podem ser novas ou usadas. Já os servidores aposentados vão financiar o segundo imóvel em qualquer município do Estado do Rio.

As parcelas serão debitadas diretamente na folha de pagamento. A soma da idade do segurado com o prazo inicial do financiamento, na data da assinatura da escritura de compra e venda, não poderá ultrapassar o limite de 80 anos de idade.


Regras obrigatórias

Quem pode participar - Servidores estatutários ativos ou inativos, da administração direta, autárquica ou fundacional, da Câmara dos Vereadores ou do Tribunal de Contas do Município do Rio.

Contribuição - Os servidores devem ter efetuado 24 contribuições para o Funprevi. Também não pode constar débito de qualquer natureza junto ao Previ-Rio. E os servidores não podem responder a inquérito administrativo por conduta sujeita a pena de demissão.

Composição de renda - Os servidores que sejam casados, companheiros ou parentes (ascendentes e descendentes) e irmãos podem compor renda para adquirir um único imóvel. A regra é permitida desde que cada um, isoladamente, satisfaça às condições previstas na portaria divulgada na última sexta-feira, no Diário Oficial.

Apresentação - O segurado deverá comparecer ao Previ-Rio para apresentar o imóvel pretendido até 28 de agosto com as documentações.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Imóveis do Rio valeriam 15% menos sem UPPs

Estudo realizado por um consultor brasileiro e por um economista americano avaliou mais de 54 mil ofertas em 153 bairros da cidade

A ocupação de favelas por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) respondeu sozinha por 15% da valorização recente do mercado imobiliário do Rio e por quase metade da redução das disparidades entre os preços dos imóveis nos bairros beneficiados pela expulsão de quadrilhas armadas.

A conclusão consta de estudo realizado pelo consultor brasileiro Claudio Frischtak e pelo economista americano Benjamin Mandel, integrante do grupo de pesquisa econômica do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, em Nova York.

Nos últimos três anos, o valor dos imóveis em bairros disputados como os da zona sul do Rio chegou a subir mais de 150%. Embora parte desse movimento seja atribuído à redução da criminalidade pelas UPPs, o estudo é o primeiro a isolar essa influência entre outros fatores que impulsionam o mercado imobiliário carioca, como o aumento da renda e do crédito e a recuperação econômica do Rio com a atração de investimentos e eventos.

Frischtak e Mandel, que apresentam hoje o estudo na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio, construíram essa métrica com base no banco de dados do portal de classificados Zap. Uma equipe liderada por eles avaliou mais de 54 mil ofertas de imóveis à venda em 153 bairros do Rio registradas no site entre março de 2007 e agosto de 2008. Em entrevista ao Estado, os economistas explicaram que compararam a trajetória de alta nos preços do Zap do entorno das favelas ocupadas com a de bairros que não sofreram essa influência direta.

Eles ainda construíram uma espécie de índice de Gini (indicador de desigualdade social) dos imóveis entre 2008 e 2011. A medida da desigualdade entre os preços de casas e apartamentos num raio de 2 quilômetros das UPPs caiu de 0,290 para 0,265 no período, indicando valorização maior dos imóveis que tinham as cotações mais baixas antes das ocupações. O estudo aponta que 45% desse efeito se deve às UPPs, que beneficiaram mais os imóveis perto de favelas.

"Isso mostra que as UPPs são eficazes não só na redução do crime, mas na restauração do valor dos imóveis. A base de dados nos permitiu calcular que os imóveis da cidade teriam se valorizado 15% menos sem elas, o que indica um efeito muito significativo da violência na destruição do valor imobiliário", diz Frischtak, ex-economista do Banco Mundial.

"A redução da disparidade dos preços mostra que a segurança é um fator de redistribuição de riqueza, já que a casa é o principal patrimônio das pessoas." Mandel lembra que a pesquisa avaliou apenas o impacto no asfalto, no mercado imobiliário formal. "Se pudéssemos avaliar os valores dos imóveis informais, no interior das favelas, provavelmente esse efeito de distribuição de riqueza seria ainda maior", diz.


Ideia

Visitante recorrente do Rio, Mandel integra um grupo do Fed em Nova York que estuda métodos de precificação de ativos. Autor de um conhecido trabalho sobre a valoração de obras de arte no mercado de galerias e leilões, ele conta que a ideia de estudar os imóveis do Rio surgiu de uma conversa com Frischtak sobre a imprecisão das estimativas de valorização de imóveis no Rio que costumam acompanhar os anúncios de cada nova UPP.

"Não há estudos similares no mundo sobre essa relação entre segurança e valor imobiliário, mas mostramos que há forte influência da segurança no ambiente econômico. Além de gerar mais impostos com a valorização imobiliária, a cidade mais segura atrai mais facilmente negócios e serviços."

Para Frischtak, os efeitos da atual política de segurança do Rio na valorização dos imóveis podem ser potencializados se o critério para a expansão das UPPs passar a seguir os índices de criminalidade.

Atualmente, características geográficas das comunidades e a localização no corredor turístico da zona sul e dos locais em que serão realizados jogos da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016 parecem definir a escolha das comunidades beneficiadas.

O estudo pode ser encontrado, a partir de hoje, na versão em inglês, no site de estudos do Fed de Nova York (http://newyorkfed.org/research)e deverá ser publicado numa revista acadêmica econômica americana.



Fonte: O Estado de São Paulo, Alexandre Rodrigues, 01/02/2012

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Certidões necessárias e cuidados iniciais para compra de um imóvel

A aquisição de um bem imóvel requer precauções para não sermos surpreendidos no futuro com a perda de nosso patrimônio.
É necessário e de essência primordial a checagem total da vida decorrida anteriormente do bem e também de seu proprietário ou antigos adquirentes(conforme a data de aquisição). As certidões são um dos requisitos para a lavratura da escritura de venda e compra, todavia, a verificação de certidões pessoais do alienante e de outras que tratam exclusivamente do bem asseguram a realização de um negócio seguro e tranqüilo.

A seguir relaciono estas certidões, e a sua importância:

CERTIDÃO DE ÔNUS E ALIENAÇÕES: Será obtida junto ao Cartório de Registros de Imóveis competente pela região onde localiza-se o imóvel. Tal certidão consiste na matrícula do imóvel (caso este tenha sido registrado após 1976) ou na Transcrição (referente a registros anteriores a 1976). Estas são certificadas pelo Oficial ou pelo Escrevente do cartório e mencionam a existência ou não de ônus, alienações, citações e ações reipersecutórias que tenham sido apresentadas para registro.

CERTIDÃO DO DISTRIBUIDOR CIVEL: É obtida no Distribuidor Cível e apresentará quaisquer ações cíveis que o vendedor possa estar respondendo no Fórum local. Caso o vendedor resida em outra cidade, faz- se necessário que seja apresentada também a certidão da comarca de sua residência.

CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS MUNICIPAIS: Serve para apurar se o proprietário encontra-se quite com os impostos municipais. Ex. IPTU, Taxa de Sinistro, etc.

CERTIDÃO DA JUSTIÇA FEDERAL: Cumpre a mesma finalidade da certidão extraída no distribuidor cível, só que abrange as ações na esfera federal.

JUSTIÇA DO TRABALHO: Visa aferir se o vendedor, figura como Réu em ações trabalhistas e deve ser extraída também na comarca da residência do vendedor.

CERTIDÃO DE PROTESTO: Tem o cunho de demonstrar se o alienante possui títulos protestados em seu nome (cheque, nota promissória, etc.), artigo 585 Código de Processo Civil “São Títulos executivos extrajudiciais (...) notas promissórias (...) cheques (...)’’.

CERTIDÃO DO DISTRIBUIDOR CRIMINAL: Para aferir se o alienante, figura como Réu em ações criminais. Dispõe o artigo 90, inc. I do código Penal Brasileiro que: São efeitos da condenação: I -Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime e artigo 584, II Código de Processo Civil: São títulos executivos Judiciais: II – a sentença penal condenatória transitada em julgado”.

CERTIDÃO DA RECEITA FEDERAL: Pode ser obtida na internet, através do site www.receita.gov.br e serve para verificarmos se ao proprietário encontra-se em dia com suas obrigações para com a Receita Federal.

DECLARAÇÃO DE QUITAÇÃO CONDOMINIAL: Pode ser obtida junto à administradora do prédio caso o imóvel seja parte integrante de um condomínio. Têm o característica especial de demonstrar a existência de dívidas resultante do não pagamento de obrigações condominiais.

CERTIDÕES DO INSS (caso o vendedor seja pessoa jurídica): Deve ser extraída junto a Secretaria do INSS local, e tem por finalidade demonstrar a aferição de possíveis débitos em relação a este órgão.

CERTIDÃO DE LAUDÊMIO (se o imóvel que se pretende adquirir está localizado em área de Marinha), esta certidão deve ser extraída junto ao Serviço de Patrimônio da União.

A melhor opção na hora de comprar um imóvel é consultar um corretor devidamente credenciado junto ao CRECI através do site www.creci-rj.org.br.

Se existirem duvidas na hora da compra de um imóvel, o interessado deve procurar um advogado de sua confiança.

As certidões extraídas, ou uma cópia autenticada destas. Devem permanecer sempre em poder do comprador mesmo que este venha a revender o bem, para futuramente poder alegar a sua boa fé, por exemplo, em uma possível ação contra proprietários anteriores.

Ao não se certificar nas hipóteses acima, o alienante pode não saber que corre o risco de perder o imóvel.

Além disso, após a Lavratura da Escritura, registre-a o mais rápido possível, pois, esta só lhe garante um direito pessoal (entre as partes), e não real (que recai sobre o bem), que só é conferido após o registro. E lembre-se: Quem não registra não é dono! (Dr. Fábio Pórpora)

sábado, 29 de outubro de 2011

Leitura atenta e na íntegra de contratos de compra e venda de imóveis evita problemas futuros com taxas

RIO - Contratos devem ser lidos, certo? Porém, os textos longos e as letras miúdas nem sempre são convidativos. Ao comprar uma casa, entretanto, a atenção deve ser redobrada com esse documento, já que algumas taxas, muitas delas consideradas abusivas, são incluídas em meio às informações de costume.

- Na compra de um imóvel não há taxas a se cobrar. O comprador se compromete apenas com o preço da residência, após o registro da escritura; com a própria escritura; e com o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI). As certidões negativas, por exemplo, são de responsabilidade do vendedor, mas caso esteja previsto em contrato o pagamento das mesmas, elas serão cobradas do comprador - explica Manoel Maia, vice-presidente do Secovi Rio.

Já o advogado Armando Miceli Filho, apresenta uma posição um pouco diferente de Maia:

- Defendo, sim, a legalidade de algumas taxas consideradas controvertidas, entre elas: comissão/corretagem; taxa de condomínio antes da entrega das chaves; taxa para empresa que faz serviço de despachante, que é opcional; e a taxa de interveniência, que é a transferência do financiamento para outra instituição financeira que não seja aquela com a qual a construtora tem contrato.

Maia, porém, faz ressalvas quanto a essas questões:

- Taxas referentes ao condomínio e obras são despesas do comprador, mas apenas a partir do momento que adquirir o imóvel. Caso venha cobrada por dívida anterior à aquisição, essa não deve ser paga pelo comprador. E, caso isso ocorra, a pessoa poderá cobrar regressivamente de quem lhe vendeu o imóvel. No caso da corretagem também, é uma despesa do vendedor, e se for transferida para o comprador deverá ser descontado do preço do imóvel.

Miceli afirma que a polêmica sobre a legalidade do pagamento das taxas não consegue chegar a uma posição única nem mesmo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que, segundo ele, também diverge quanto ao assunto em suas decisões, exceto em relação a taxa de interveniência.

Maia defende uma posição simples e que deveria ser assimilada por qualquer um que esteja envolvido com contratos:

- A leitura atenta do documento é essencial. Isso evita qualquer dor de cabeça mais pra frente. Afinal, se estiver assinado, você terá que pagar.