sexta-feira, 22 de maio de 2015

Avaliação de imóveis da Caixa sobe 175%

Após o aumento dos juros da casa própria e da redução do limite de financiamento de imóveis usados acima de R$ 190 mil para apenas 50%, a Caixa Econômica Federal elevou a tarifa de avaliação de imóveis financiados com recursos das cadernetas de poupança em 175%. Com a correção, feita na quarta-feira da semana passada, o valor passou de R$ 800 para R$ 2.200.

Com esse aumento, o montante não fica tão distante das taxas cobradas por outras instituições financeiras, nas quais a tarifa de avaliação varia entre R$ 2.490 e R$ 2.550 . Apesar disso, a cobrança do banco estatal chega a ser 13,7% mais em conta do que o que se paga nas demais.

Em nota, a Caixa alegou que os valores "estavam muito defasados e em grande falta de sintonia com o mercado, que já estava praticando tarifas na ordem de R$ 2.500". No Bradesco, também houve aumento da taxa, mas o banco privado não informou o valor anteriormente cobrado. Desde janeiro deste ano, o cliente paga R$ 2.500.

As tarifas de avaliação cobradas para imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e para moradias do programa habitacional "Minha casa, minha vida" não sofreram alterações no banco estatal: permanecem equivalentes a 1,5% do valor do financiamento. Ontem, a instituição voltou a afirmar que, para este ano, "a principal fonte de recursos para crédito imobiliário será o FGTS e as operações do programa".

Em abril, a Caixa aumentou em até 3,5% os juros do crédito imobiliário. Dias depois, reduziu o teto de financiamento para os imóveis usados - de 80% para 50% -, nos casos de moradias financiadas por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), cujos valores variam entre R$ 190 mil e R$ 750 mil.

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